"Serei pai, o bebê nascerá no início do ano que vem", disse, arrancando aplausos dos jornalistas presentes. "É para maio, por aí. Estou com muito medo, para falar a verdade. Não sei o que fazer, pois não quero trazer meu filho ao mundo no meio disso tudo. Não quero que o nascimento do meu filho vire um desses reality shows de celebridade. Quero que esse bebê seja muito feliz, por isso vou tirar um tempo e ver como vai ser", acrescentou o lutador de 28 anos.
A notícia foi dada por McGregor logo depois de se tornar o primeiro atleta do Ultimate a ser dono de dois cinturões simultaneamente, dos penas e dos leves - o último foi conquistado na madrugada deste domingo, ao nocautear Eddie Alvarez no segundo round.
E o fato de realizar algo inédito no UFC, somado à condição de futuro pai, fez McGregor cobrar maior valorização dentro da organização. "Quero fazer parte da sociedade que administra o UFC. Quero minha parte, eu conquistei isso. Quem são os novos donos do UFC? As celebridades têm fatias do UFC. Eu quero a minha parcela, mereço o meu pedaço", argumentou.
Ele prosseguiu: "Tem uma família no jogo agora, há uma criança a caminho. Estou querendo o que é meu, se querem que eu lute. Veja, eu superei o meu contrato. Sei que eu sou o mais bem pago aqui, mas, se quiserem que eu continue, que me coloquem a bordo realmente. Não assim como estamos. Eu preciso estar preparado para a vida toda".
McGregor foi a grande estrela do card do histórico UFC NY, que voltou ao estado norte-americano depois de duas décadas de batalhas jurídicas e políticas. E não decepcionou: em lutador sobrou no octógono contra Alvarez - conseguiu dois knockdowns no primeiro round e nocauteou no assalto seguinte.