Snickt, o caso é o mesmo. A criança tem 9 anos hoje. O processo começou bem antes. Só na justiça está desde 2012. Dá uma olhada: http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia ... -nome.htmlSnickt escreveu:Perai, acho q vc deve estar citando outro caso... pq nesse do tópico, o menino tem 9 anos e o que foi permitido pela justiça é apenas a troca de nome e genero no documento, não vão fazer tratamento hormonal ou cortar o pau fora.
Celão, pra nós que somos pessoas "normais" e tivemos filhos "normais" é quase inconcebível concordar com os país desse menino, mas tente se colocar no lugar deles.
Não acredito que eles tenham aceitado assim tão de boa essa mudança de gênero que a criança fez para si. Devem ter tentado insistir, falar que ele não era menina, mas sim menino, que deveria jogar bola ao invés de brincar de boneca, usar short ao invés de saia, etc. Não só eles, mas vovô, vovó, titia, titio, primo, prima, amigos, conhecido, etc, devem ter tentado "ensinar" o lado certo pra criança, mas sabe-se lá o porque ela quer fazer o oposto.
E o que fazer se após seguidas tentativas o seu pimpolho insiste em ser pimpolha e notar uma tristeza/depressão profunda no pequeno rebento pq não vem sendo aceito e tendo o suporte dos pais?
Foda cara... até acredito que tenha uns doentes que aceitem isso facilmente dos filhos, mas acho que esse não deve ser o caso de todos que passam por essa situação. Deve ser ruim demais pra um pai/mãe ver que aquela criaturinha que eles geraram e cuidam com tanto amor estar condenada a crescer infeliz pq nasceu "no corpo errado".
Penso que cada caso é um caso que deve ser analisado com muito critério. Vejo que nesse do tópico em questão, o menino passou pela análise de vários profissionais ligados ao assunto e que se eles decidiram que o melhor seria autorizar que esse menino porte um documento/nome de menina isso deve ser o melhor pra ele, pelo menos nesse instante.
Se até completar sua maioridade ele se arrepender, basta trocar de volta pro original, já que só poderá trocar de sexo de fato após completar os 18 anos.
Tem esse outro aqui, também de 5 anos, só que em Salvador: http://guiame.com.br/gospel/noticias/ga ... vador.html
Veja:
"“Tratamento”
Desde o ano passado, o menino passou a ser uma das 32 crianças atendidas pelo Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo, que tem uma equipe especializada para trabalhar com crianças e jovens com disforia de gênero.
Fundado em 2010 pelo psiquiatra Alexandre Saadeh, ainda hoje coordenador do espaço, o ambulatório foi o primeiro no Brasil a receber crianças nessas condições. Além das 32 crianças, o ambulatório atende ainda 80 adolescentes.
Saadeh explicou que o objetivo do ambulatório não é oferecer tratamento, mas acompanhar o desenvolvimento da criança e orientar as famílias. “Pelos pais que chegam aqui, vemos que o preconceito diminuiu bastante nos últimos anos. Mas muitos ainda chegam se sentindo culpados, nosso papel é mostrar que não está nas mãos da família decidir isso. É o que a criança é.”
O serviço também adotou desde 2013 o bloqueio da puberdade através de medicamentos. Eles minimizam a produção de hormônios masculinos e incentivam o desenvolvimento de femininos, estimulando, por exemplo, o nascimento de seios."
Quando te quotei duas vezes, usei o termo "apoio incondicional". É claro que um pai não deve abandonar ou maltratar o filho por causa disso. Nunca!!! Eu daria apoio ao meu filho sim, caso ele apresentasse algum comportamento semelhante, mas nunca apoiaria algo tão radical, como mudança de nome ou uso de tratamento. E se o muleke muda de ideia lá na frente quando estiver mais consciente? Já pensou: pô, pai, por que vc me deu ouvidos quando eu tinha 5 anos? Agora eu quero sair e pegar as menininhas e não posso, porque tenho peitinho de menina e não tenho cabelo no peito rsrsrs



