KYO escreveu:Cara, deixo perguntar
Esses brasileiros que aprontam no Japão, são descendentes de japoneses?
Se sim, o negócio tá brabo mesmo kkkkk Aqui no Br tu olha um japones, e geralmente ele é mais educado que a média brasileira Lá no Japão, o sujeito é considerado um típico HueBr

Kyo, no início do movimento dekassegui, anos 80, a maioria dos dekasseguis eram descendentes de 1º e 2º grau. Não havia problemas, pois essas gerações carregavam fortemente os valores aprendidos de seus pais e avós.
No começo de 90, a necessidade de mão de obra estrangeira era cada vez maior, e restrições foram baixadas, permitindo a entrada de mestiços. Os descendentes de 3º grau já começaram a entrar no mercado de trabalho, ou por terem a maioridade, ou por irem morar com os pais no Japão e conseguirem fazer bicos mesmo tendo 16, 17 anos.
Algumas regiões concentravam grande número de brasileiros, e os primeiros problemas com as infrações de trânsito começaram a surgir.
O aumento da população brasileira fez mudar costumes de algumas cidades, e onde há mais pessoas, proporcionalmente surgem mais problemas. Furtos, assassinatos, divergencias culturais (jogar bola dividindo uma equipe com camisa e outra sem, já era motivo de vizinhos dos campinhos chamarem a polícia, pois andar sem camisa fora da praia é algo incomum, e para conservadores, "perigoso").
Pais trabalhando e sem deixar os filhos em escolas.
Grupinhos se formam, começam os acessos a drogas, os conflitos com gangues japonesas também. Há sempre uma parcela de jovens que curtem a adrenalina de uma Vida Loka, em qualquer país.
Aumentam os furtos, as prisões já começam a receber muitos brasileiros.
Em alguns locais, principalmente nas cidades do interior, até a época em que morei, a convivência entre japoneses e brasileiros, descendentes, mestiços, casados com descendentes, portadores de comprovantes de descendência misteriosa

era tranquila e sem problemas.