Azarias escreveu:
Não, cara, estamos falando sobre descriminalização. É a lei que pode permitir o aborto, pode proibir a intervenção médica e pode mandar para a cadeia. O entendimento jurídico predominante, lastreado na ciência, é esse da nidação. Se não é o mais correto, ok, a mudança de entendimento pode fundamentar uma nova legislação. A ciência evolui, o Direito terá que evoluir junto.
Mas enquanto isso não ocorrer, é esse entendimento que impede vc de ser preso se der uma pilula do dia seguinte à sua esposa, ou se esta implantar um DIU. O que ocorre é que a ciência não apresentou uma resposta conclusiva para o tema. Eu, particularmente, acho que a vida começa na fecundação, também com fulcro na ciência (que não apresentou conclusão inafastavel, gerando essa multiplicidade de entendimentos). O problema é que os cientistas não são unânimes quanto a isso, e, enquanto não forem, seempre teremos essas discussões.
O que acho é que nosso "glorioso" Supremo Tribunal resolverá o tema com uma canetada, e quem pagará com a própria vida serão os fetos.
ah sim n
é q tive a impressao q vc botou o juridico como relevante moralmente
mas no ambito pratico e executavel da discussao tem q saber mesmo
só me atenho a parte moral e cientifica msmo
brunolobo escreveu:sinceramente, eu acho irrelevante essa discussão de "exatamente quando começa a vida". uniu os gametas PONTO. isso é o que importa. a partir disso, é certo que um indivíduo com vida vai se criar dali. caso ele saia defeituoso, aí sim é motivo para abortar. mas, em condições normais (ou seja, a clara maior possibilidade) vai sair vida dali sim. esse fato por si só já é justificativa pra não eliminar essa união de gametas.
tem potencial de criar um individuo assim como n tem (complicações)
mas gozar dentro tbm tem potencial
e ai, encapar eh aborto?