Epidemias - Tópico Oficial
Epidemias - Tópico Oficial
Com o medo da epidemia de Ebola eu dei uma pesquisada no assunto.
Conforme for achando artigos legais vamos colocando aqui.
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como o ocidente descobriu o Ebola
Você sabia? Vírus do ebola chegou à Europa em garrafa térmica em 1976
Há cerca de 40 anos, um jovem cientista belga viajou para um parte remota da floresta do Congo com a tarefa de descobrir por que tantas pessoas estavam morrendo de uma doença misteriosa e aterrorizante.
Em setembro de 1976, um pacote com uma garrafa térmica azul havia chegado ao Instituto de Medicina Tropical em Antuérpia, na Bélgica.
Peter Piot tinha 27 anos e, com formação em medicina, atuava como microbiologista clínico.
"Era um frasco normal, como os que usamos para manter o café quente", lembra Piot, hoje diretor da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.
Mas essa garrafa não continha café. Em meio a cubos de gelo derretidos estavam frascos de sangue, com um bilhete.
Vinham de um médico belga que estava no então Zaire, hoje República Popular do Congo. Sua mensagem explicava que o sangue era de uma freira, também belga, contaminada por uma doença misteriosa.
A encomenda incomum tinha viajado da capital do Zaire, Kinshasa, em um voo comercial, na bagagem de mão de um dos passageiros.
"Quando abrimos a garrafa térmica, vimos que um dos frascos havia quebrado e o sangue havia se misturado com a água do gelo derretido", disse Piot.
Ele e seus colegas não sabiam o quão perigoso aquilo era - à medida em que o sangue vazava na água gelada, um vírus mortal e desconhecido também escapava.
Os cientistas colocaram algumas das células sob um microscópio eletrônico e se surpreenderam. Era uma estrutura que lembrava a de um "verme gigantesco para os padrões virais", diz Piot, semelhante a apenas um outro vírus, o Marburg.
O Marburg havia sido descoberto em 1967, quando 31 pessoas tiveram febre hemorrágica na Alemanha e na Iugoslávia. O surto ocorrera entre pessoas que trabalhavam em laboratórios com macacos infectados de Uganda. Sete pessoas haviam morrido.
Piot entendia a gravidade do Marburg mas, depois de consultar especialistas, concluiu que o que estava vendo não era Marburg - era algo diferente, algo nunca visto.
"É difícil de descrever, mas eu senti uma empolgação incrível", diz Piot. "Me senti privilegiado, era um momento de descoberta."
'Adeus'
Os pesquisadores foram informados de que a freira no Zaire havia morrido. A equipe também soube que muitos estavam doentes em uma área remota no norte do país. Os sintomas incluíam febre, diarreia, vômito seguido de sangramento e, por fim, morte.
Duas semanas depois, Piot, que nunca tinha ido à África, pegou um voo para Kinshasa. A equipe viajou para o centro do surto, uma aldeia na floresta equatorial.
Quando o avião pousou em um porto fluvial no rio Congo, o medo da doença misteriosa era visível. Nem os pilotos queriam ficar por muito tempo - eles deixaram os motores do avião ligados enquanto a equipe descarregava seus equipamentos.
"Ao saírem eles gritaram 'Adeus'", conta Piot. "Em francês, as pessoas dizem 'au revoir' para 'até logo', mas quando eles dizem 'adieu' é como dizer 'nunca vamos nos ver novamente'."
"Mas eu não estava com medo. A excitação da descoberta e de querer parar a epidemia guiava tudo."
O destino final da equipe era a aldeia de Yambuku, sede de uma antiga missão católica. Nela, havia um hospital e uma escola dirigida por um padre e freiras, todos da Bélgica.
As freiras e o padre haviam estabelecido eles próprios um cordão sanitário para prevenir a propagação da doença.
Um aviso no idioma local, lingala, dizia: "Por favor, pare. Qualquer um que ultrapassar pode morrer".
"Eles já tinham perdido quatro colegas. Estavam rezando e esperando a morte."
A prioridade era conter a epidemia, mas primeiro a equipe precisava descobrir como esse vírus se propagava - pelo ar, nos alimentos, por contato direto ou transmitida por insetos. "Era uma história de detetive", diz Piot.
Contaminação
A equipe descobriu que o surto estava ligado a áreas atendidas pelo hospital local e que muitos dos doentes eram mulheres grávidas na faixa de 18 a 30 anos. Em seguida, perceberam que as mulheres que passavam por consulta pré-natal recebiam uma injeção de rotina.
Todas as manhãs, apenas cinco seringas eram distribuídas e as agulhas eram reutilizadas. Assim, o vírus se espalhava entre os pacientes.
A equipe também notou que os pacientes ficavam enfermos depois de ir a funerais. Quando alguém morre de ebola, o corpo está cheio de vírus - qualquer contato direto, como lavagem ou preparação do corpo sem proteção, apresenta um risco grave.
O passo seguinte foi interromper a transmissão do vírus. As pessoas foram colocadas em quarentena e os pesquisadores ensinaram como enterrar corretamente aqueles que faleciam por causa do vírus.
O fechamento do hospital, a quarentena e as informações para a comunidade levaram ao fim da epidemia. Mas cerca de 300 pessoas já tinham morrido.
Piot e seus colegas decidiram dar ao vírus o nome de um rio, o Ebola.
"Nós não queríamos batizá-lo com o nome da aldeia, Yambuku, porque é tão estigmatizante. Ninguém quer ser associado a isso", diz Piot.
Em fevereiro de 2014, o pesquisador foi a Yambuku pela segunda vez desde 1976, por ocasião de seu 65º aniversário. Ele encontrou Sukato Mandzomba, um dos poucos que pegou o vírus em 1976 e sobreviveu. "Foi fantástico, muito emocionante", contou.
Naquela época, Mandzomba era enfermeiro no hospital local. "Ele agora está coordenando o laboratório lá, e é impecável. Fiquei impressionado", disse Piot.
'Doença da pobreza'
Passaram-se 38 anos desde o surto inicial e o mundo está vivendo a pior epidemia de ebola que já ocorreu. Mais de 600 pessoas morreram nos países africanos da Guiné, Libéria e Serra Leoa.
Na ausência de vacina ou tratamento, o conselho para este surto é quase o mesmo da década de 1970. "Sabão, luvas, isolar pacientes, não reutilizar agulhas e deixar em quarentena os que tiveram contato com as pessoas que estão doentes. Em teoria, deveria ser muito fácil para conter o ebola", avalia Piot.
Na prática, porém, outros fatores dificultam a luta contra um surto. Pessoas que ficam doentes e suas famílias podem ser estigmatizados pela comunidade, resultando em uma relutância para ajudar. As crenças levam alguns a confundir a doença com bruxaria. Pode haver ainda hostilidade para com os trabalhadores de saúde.
"Não devemos esquecer que esta é uma doença da pobreza, dos sistemas de saúde deficientes -e de desconfiança", diz Piot.
Por isso, informação, comunicação e envolvimento de líderes comunitários são tão importantes quanto a abordagem médica clássica, argumenta.
O ebola mudou a vida de Piot: após a descoberta do vírus, ele passou a pesquisar a epidemia de Aids na África e se tornou diretor-executivo fundador da organização Unaids.
"O ebola me levou a fazer coisas que eu pensava que só aconteciam nos livros. Isso me deu uma missão na vida para trabalhar nos países em desenvolvimento", diz. "Não foi só a descoberta de um vírus, mas também de mim mesmo."
http://noticias.uol.com.br/saude/ultima ... m-1976.htm
Há cerca de 40 anos, um jovem cientista belga viajou para um parte remota da floresta do Congo com a tarefa de descobrir por que tantas pessoas estavam morrendo de uma doença misteriosa e aterrorizante.
Em setembro de 1976, um pacote com uma garrafa térmica azul havia chegado ao Instituto de Medicina Tropical em Antuérpia, na Bélgica.
Peter Piot tinha 27 anos e, com formação em medicina, atuava como microbiologista clínico.
"Era um frasco normal, como os que usamos para manter o café quente", lembra Piot, hoje diretor da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.
Mas essa garrafa não continha café. Em meio a cubos de gelo derretidos estavam frascos de sangue, com um bilhete.
Vinham de um médico belga que estava no então Zaire, hoje República Popular do Congo. Sua mensagem explicava que o sangue era de uma freira, também belga, contaminada por uma doença misteriosa.
A encomenda incomum tinha viajado da capital do Zaire, Kinshasa, em um voo comercial, na bagagem de mão de um dos passageiros.
"Quando abrimos a garrafa térmica, vimos que um dos frascos havia quebrado e o sangue havia se misturado com a água do gelo derretido", disse Piot.
Ele e seus colegas não sabiam o quão perigoso aquilo era - à medida em que o sangue vazava na água gelada, um vírus mortal e desconhecido também escapava.
Os cientistas colocaram algumas das células sob um microscópio eletrônico e se surpreenderam. Era uma estrutura que lembrava a de um "verme gigantesco para os padrões virais", diz Piot, semelhante a apenas um outro vírus, o Marburg.
O Marburg havia sido descoberto em 1967, quando 31 pessoas tiveram febre hemorrágica na Alemanha e na Iugoslávia. O surto ocorrera entre pessoas que trabalhavam em laboratórios com macacos infectados de Uganda. Sete pessoas haviam morrido.
Piot entendia a gravidade do Marburg mas, depois de consultar especialistas, concluiu que o que estava vendo não era Marburg - era algo diferente, algo nunca visto.
"É difícil de descrever, mas eu senti uma empolgação incrível", diz Piot. "Me senti privilegiado, era um momento de descoberta."
'Adeus'
Os pesquisadores foram informados de que a freira no Zaire havia morrido. A equipe também soube que muitos estavam doentes em uma área remota no norte do país. Os sintomas incluíam febre, diarreia, vômito seguido de sangramento e, por fim, morte.
Duas semanas depois, Piot, que nunca tinha ido à África, pegou um voo para Kinshasa. A equipe viajou para o centro do surto, uma aldeia na floresta equatorial.
Quando o avião pousou em um porto fluvial no rio Congo, o medo da doença misteriosa era visível. Nem os pilotos queriam ficar por muito tempo - eles deixaram os motores do avião ligados enquanto a equipe descarregava seus equipamentos.
"Ao saírem eles gritaram 'Adeus'", conta Piot. "Em francês, as pessoas dizem 'au revoir' para 'até logo', mas quando eles dizem 'adieu' é como dizer 'nunca vamos nos ver novamente'."
"Mas eu não estava com medo. A excitação da descoberta e de querer parar a epidemia guiava tudo."
O destino final da equipe era a aldeia de Yambuku, sede de uma antiga missão católica. Nela, havia um hospital e uma escola dirigida por um padre e freiras, todos da Bélgica.
As freiras e o padre haviam estabelecido eles próprios um cordão sanitário para prevenir a propagação da doença.
Um aviso no idioma local, lingala, dizia: "Por favor, pare. Qualquer um que ultrapassar pode morrer".
"Eles já tinham perdido quatro colegas. Estavam rezando e esperando a morte."
A prioridade era conter a epidemia, mas primeiro a equipe precisava descobrir como esse vírus se propagava - pelo ar, nos alimentos, por contato direto ou transmitida por insetos. "Era uma história de detetive", diz Piot.
Contaminação
A equipe descobriu que o surto estava ligado a áreas atendidas pelo hospital local e que muitos dos doentes eram mulheres grávidas na faixa de 18 a 30 anos. Em seguida, perceberam que as mulheres que passavam por consulta pré-natal recebiam uma injeção de rotina.
Todas as manhãs, apenas cinco seringas eram distribuídas e as agulhas eram reutilizadas. Assim, o vírus se espalhava entre os pacientes.
A equipe também notou que os pacientes ficavam enfermos depois de ir a funerais. Quando alguém morre de ebola, o corpo está cheio de vírus - qualquer contato direto, como lavagem ou preparação do corpo sem proteção, apresenta um risco grave.
O passo seguinte foi interromper a transmissão do vírus. As pessoas foram colocadas em quarentena e os pesquisadores ensinaram como enterrar corretamente aqueles que faleciam por causa do vírus.
O fechamento do hospital, a quarentena e as informações para a comunidade levaram ao fim da epidemia. Mas cerca de 300 pessoas já tinham morrido.
Piot e seus colegas decidiram dar ao vírus o nome de um rio, o Ebola.
"Nós não queríamos batizá-lo com o nome da aldeia, Yambuku, porque é tão estigmatizante. Ninguém quer ser associado a isso", diz Piot.
Em fevereiro de 2014, o pesquisador foi a Yambuku pela segunda vez desde 1976, por ocasião de seu 65º aniversário. Ele encontrou Sukato Mandzomba, um dos poucos que pegou o vírus em 1976 e sobreviveu. "Foi fantástico, muito emocionante", contou.
Naquela época, Mandzomba era enfermeiro no hospital local. "Ele agora está coordenando o laboratório lá, e é impecável. Fiquei impressionado", disse Piot.
'Doença da pobreza'
Passaram-se 38 anos desde o surto inicial e o mundo está vivendo a pior epidemia de ebola que já ocorreu. Mais de 600 pessoas morreram nos países africanos da Guiné, Libéria e Serra Leoa.
Na ausência de vacina ou tratamento, o conselho para este surto é quase o mesmo da década de 1970. "Sabão, luvas, isolar pacientes, não reutilizar agulhas e deixar em quarentena os que tiveram contato com as pessoas que estão doentes. Em teoria, deveria ser muito fácil para conter o ebola", avalia Piot.
Na prática, porém, outros fatores dificultam a luta contra um surto. Pessoas que ficam doentes e suas famílias podem ser estigmatizados pela comunidade, resultando em uma relutância para ajudar. As crenças levam alguns a confundir a doença com bruxaria. Pode haver ainda hostilidade para com os trabalhadores de saúde.
"Não devemos esquecer que esta é uma doença da pobreza, dos sistemas de saúde deficientes -e de desconfiança", diz Piot.
Por isso, informação, comunicação e envolvimento de líderes comunitários são tão importantes quanto a abordagem médica clássica, argumenta.
O ebola mudou a vida de Piot: após a descoberta do vírus, ele passou a pesquisar a epidemia de Aids na África e se tornou diretor-executivo fundador da organização Unaids.
"O ebola me levou a fazer coisas que eu pensava que só aconteciam nos livros. Isso me deu uma missão na vida para trabalhar nos países em desenvolvimento", diz. "Não foi só a descoberta de um vírus, mas também de mim mesmo."
http://noticias.uol.com.br/saude/ultima ... m-1976.htm

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Re: Epidemias
Sinistro o relato, isso poderia ter gerado uma epidemia na Europa pelo fato do frasco ter quebrado!
Re: Epidemias
Watch Live: Ebola Patient Dr. Kent Brantly Leaves Hospital
http://www.nbcnews.com/watch/live-video ... 0269891813
http://www.nbcnews.com/watch/live-video ... 0269891813

"Talk low, talk slow and don´t talk too much..."
John Wayne
"Onde a força de vontade é grande, as dificuldades não podem sê-lo."
Nicolau Maquiavel
"Nós somos o que fazemos repetidamente."
Aristóteles
Re: Epidemias
Pelo menos, temos algumas boas notícias:
'Hoje é um dia milagroso', diz médico americano que se curou de ebola
Kent Brantly, de 33 anos, e Nancy Writebol, de 59, estão livres do vírus. 'Estou muito feliz por estar vivo', disse médico em coletiva de imprensa. (O video está no link da materia)
21/08/2014 14h32 - Atualizado em 21/08/2014 14h44
Do G1, em São Paulo
Depois de quase três semanas de tratamento, os dois americanos que se infectaram com ebola na Libéria tiveram alta de um hospital em Atlanta, nos Estados Unidos.
A liberação do médico Kent Brantly, de 33 anos, e da missionária Nancy Writebol, de 59, não impõe nenhum risco para a saúde pública, esclareceu o médico Bruce Ribner, do Hospital Universitário de Emory, onde os dois estavam internados. As informações são da agência Associated Press.
Em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (21), Branlty disse, enquanto segurava as mãos de sua mulher: "Hoje é um dia milagroso".
"Estou muito feliz por estar vivo, estar bem, e por ter reencontrado minha família", completou. Ele recebeu alta nesta quinta-feira. Na coletiva, Brantly agradeceu de maneira emocionada a organização humanitária Samaritan's Purse, da qual faz parte, e a equipe do hospital.
Nancy já tinha tido alta na terça-feira (19), mas a informação só foi divulgada nesta quinta. De acordo com o grupo SIM USA, associação de ajuda humanitária para a qual trabalha Nancy, seu marido, David Writebol, afirmou que ela já está livre do vírus, mas ainda com a saúde fragilizada e que, no momento, está se recuperando em um local não revelado. David afirmou ainda que sua mulher estava se sentindo muito encorajada de saber que tantas pessoas ao redor do mundo estavam orando por sua saúde
Nancy e Brantly foram trazidos da Libéria neste mês e foram tratados em uma unidade de isolamento do hospital. Os dois receberam uma droga experimental para tratar ebola chamada ZMapp, produzida por uma pequena empresa californiana, para combater a doença mortal. "Francamente, não sabemos se os ajudou, se não fez diferença ou se teoricamente atrasou sua recuperação", disse o médico Ribner, sobre a droga Zmapp.
O ebola se dissemina pelo contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, o que deixa particularmente vulneráveis a contrair a doença profissionais de saúde e familiares.
Recuperação
Brantly divulgou uma carta na semana passada de seu quarto de hospital, lembrando como ele se isolou quando começou a se sentir mal e como se sentiu vendo tantas pessoas morrerem.
"Eu segurei nas mãos de vários indivíduos enquanto esta doença terrível tirava suas vidas. Eu testemunhei o horror diretamente e ainda sou capaz de lembrar de cada rosto e nome", escreveu
Na terça-feira passada, o filho de Nancy declarou que sua mãe estava melhorando e inclusive sorrindo. "Vimos ela melhorar fisicamente, seus olhos brilham, sorrindo, inclusive brincando", declarou Jeremy Writebol à rede de televisão americana NBC. Ele acrescentou que os médicos lhe disseram que estavam cautelosamente otimistas sobre sua recuperação.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/not ... ebola.html
Aparentemente, ele nao ficou com sequelas.
'Hoje é um dia milagroso', diz médico americano que se curou de ebola
Kent Brantly, de 33 anos, e Nancy Writebol, de 59, estão livres do vírus. 'Estou muito feliz por estar vivo', disse médico em coletiva de imprensa. (O video está no link da materia)
21/08/2014 14h32 - Atualizado em 21/08/2014 14h44
Do G1, em São Paulo
Depois de quase três semanas de tratamento, os dois americanos que se infectaram com ebola na Libéria tiveram alta de um hospital em Atlanta, nos Estados Unidos.
A liberação do médico Kent Brantly, de 33 anos, e da missionária Nancy Writebol, de 59, não impõe nenhum risco para a saúde pública, esclareceu o médico Bruce Ribner, do Hospital Universitário de Emory, onde os dois estavam internados. As informações são da agência Associated Press.
Em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (21), Branlty disse, enquanto segurava as mãos de sua mulher: "Hoje é um dia milagroso".
"Estou muito feliz por estar vivo, estar bem, e por ter reencontrado minha família", completou. Ele recebeu alta nesta quinta-feira. Na coletiva, Brantly agradeceu de maneira emocionada a organização humanitária Samaritan's Purse, da qual faz parte, e a equipe do hospital.
Nancy já tinha tido alta na terça-feira (19), mas a informação só foi divulgada nesta quinta. De acordo com o grupo SIM USA, associação de ajuda humanitária para a qual trabalha Nancy, seu marido, David Writebol, afirmou que ela já está livre do vírus, mas ainda com a saúde fragilizada e que, no momento, está se recuperando em um local não revelado. David afirmou ainda que sua mulher estava se sentindo muito encorajada de saber que tantas pessoas ao redor do mundo estavam orando por sua saúde
Nancy e Brantly foram trazidos da Libéria neste mês e foram tratados em uma unidade de isolamento do hospital. Os dois receberam uma droga experimental para tratar ebola chamada ZMapp, produzida por uma pequena empresa californiana, para combater a doença mortal. "Francamente, não sabemos se os ajudou, se não fez diferença ou se teoricamente atrasou sua recuperação", disse o médico Ribner, sobre a droga Zmapp.
O ebola se dissemina pelo contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, o que deixa particularmente vulneráveis a contrair a doença profissionais de saúde e familiares.
Recuperação
Brantly divulgou uma carta na semana passada de seu quarto de hospital, lembrando como ele se isolou quando começou a se sentir mal e como se sentiu vendo tantas pessoas morrerem.
"Eu segurei nas mãos de vários indivíduos enquanto esta doença terrível tirava suas vidas. Eu testemunhei o horror diretamente e ainda sou capaz de lembrar de cada rosto e nome", escreveu
Na terça-feira passada, o filho de Nancy declarou que sua mãe estava melhorando e inclusive sorrindo. "Vimos ela melhorar fisicamente, seus olhos brilham, sorrindo, inclusive brincando", declarou Jeremy Writebol à rede de televisão americana NBC. Ele acrescentou que os médicos lhe disseram que estavam cautelosamente otimistas sobre sua recuperação.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/not ... ebola.html
Aparentemente, ele nao ficou com sequelas.
"Try and be nice to people, avoid eating fat, read a good book every now and then, get some walking in, and try and live together in peace and harmony with people of all creeds and nations." Monty Python's The Meaning of Life
- Vinicius SC
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- Registrado em: 14 Jun 2014 15:18
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Re: Epidemias
Cara, Ebola é sinistro demais. Imagina só morrer suando e chorando sangue.
A "sorte" é que ele tem transmissão relativamente difícil.
Recomendo o podcast abaixo que fala sobre o vírus:
http://meiobit.com/293456/scicast-39-eb ... bia-peste/
A "sorte" é que ele tem transmissão relativamente difícil.
Recomendo o podcast abaixo que fala sobre o vírus:
http://meiobit.com/293456/scicast-39-eb ... bia-peste/
Re: Epidemias
Se fosse transmitido pelo ar, tava tudo fodido kkTemplo Jiu Jitsu escreveu:Sinistro o relato, isso poderia ter gerado uma epidemia na Europa pelo fato do frasco ter quebrado!

Re: Epidemias
Exatamente!Vinicius SC escreveu:Cara, Ebola é sinistro demais. Imagina só morrer suando e chorando sangue.
A "sorte" é que ele tem transmissão relativamente difícil.
Recomendo o podcast abaixo que fala sobre o vírus:
http://meiobit.com/293456/scicast-39-eb ... bia-peste/
Mas a grande preocupação eh q ele sofra uma mutação em contato com outros virus e vire airborn ai fodeu.
Quanto mais pessoas infectadas maior a chance do virus sofrer uma mutação sinistra e foder a porra toda.

Re: Epidemias
Libéria: Polícia cerca favela para impedir ebola e desata protestos
A polícia na Libéria disparou contra manifestantes de uma favela na capital que estão em quarentena por causa da disseminação do vírus ebola.
Moradores da favela de West Point acusam o governo de ter cercado a comunidade com arame farpado, impedindo que os residentes saiam para trabalhar ou comprar comida. A ordem para o cerco foi dada pela presidente Ellen Johnson Sirleaf, que também impôs um toque de recolher.
Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas nos protestos. Um morador disse à BBC que a polícia usou gás lacrimogêneo para tentar conter a multidão.
No fim de semana passado, os moradores de West Point atacaram um centro de quarentena da doença, destruindo colchões e ajudando suspeitos de contaminação por ebola a escapar – o que aumentou os riscos de disseminação.
A presidente disse que a população não está seguindo as orientações do governo.
"Não temos conseguido controlar a disseminação da doença devido a constantes recusas, práticas culturais variadas, negligência em relação aos conselhos dados por assistentes de saúde e desrespeito aos alertas do governo", disse Sirleaf.
Saiba mais sobre ebola
O que é o ebola?
A doença é causada pelo vírus ebola e pode levar a morte até 90% dos doentes. Tem sintomas como febre, vômito, diarreia e hemorragia.
Como se contrai o vírus?
O ebola é transmitido pelo contato direto com sangue e fluídos corporais (suor, urina, fezes e sêmen) de pessoas contaminadas e de tecidos de animais infectados.
Quais países têm mais casos de ebola?
Guiné, Libéria e Serra Leoa vivem surtos de ebola, e há casos na Nigéria. EUA e Espanha levaram compatriotas infectados para tratamento em seus países.
O ebola pode chegar ao Brasil?
Uma pessoa infectada pode entrar no país, mas só poderá infectar alguém quando estiver com os sintomas; dado isso deve ser levada a um hospital onde será isolada.
O ebola tem cura?
Não. Existem apenas remédios e vacinas experimentais sendo testadas no Canadá e nos Estados Unidos. O tratamento consiste em amenizar os sintomas.
Bruxaria
Algumas pessoas acreditam que o ebola não passa de um boato. Outras dizem não confiar na medicina ocidental, afirmando que a doença é fruto de bruxaria.
Mas há muitos que levam a sério a ameaça e acusam o governo e a comunidade internacional de não fazer o suficiente para protegê-los.
Dolo Town – outra cidade a 40 quilômetros da capital Monróvia – também está em quarentena. Todos os locais de entretenimento precisam fechar as suas portas às seis da tarde, em uma tentativa de fazer com que as pessoas fiquem mais tempo em casa.
A Libéria é o país com o maior número de mortes no pior surto de ebola da história, que começou em fevereiro e se espalhou pelo Oeste da África.
Um total de 1.359 pessoas morreram em quatro países até agora – Guiné, Nigéria e Serra Leoa, além da Libéria.
A polícia na Libéria disparou contra manifestantes de uma favela na capital que estão em quarentena por causa da disseminação do vírus ebola.
Moradores da favela de West Point acusam o governo de ter cercado a comunidade com arame farpado, impedindo que os residentes saiam para trabalhar ou comprar comida. A ordem para o cerco foi dada pela presidente Ellen Johnson Sirleaf, que também impôs um toque de recolher.
Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas nos protestos. Um morador disse à BBC que a polícia usou gás lacrimogêneo para tentar conter a multidão.
No fim de semana passado, os moradores de West Point atacaram um centro de quarentena da doença, destruindo colchões e ajudando suspeitos de contaminação por ebola a escapar – o que aumentou os riscos de disseminação.
A presidente disse que a população não está seguindo as orientações do governo.
"Não temos conseguido controlar a disseminação da doença devido a constantes recusas, práticas culturais variadas, negligência em relação aos conselhos dados por assistentes de saúde e desrespeito aos alertas do governo", disse Sirleaf.
Saiba mais sobre ebola
O que é o ebola?
A doença é causada pelo vírus ebola e pode levar a morte até 90% dos doentes. Tem sintomas como febre, vômito, diarreia e hemorragia.
Como se contrai o vírus?
O ebola é transmitido pelo contato direto com sangue e fluídos corporais (suor, urina, fezes e sêmen) de pessoas contaminadas e de tecidos de animais infectados.
Quais países têm mais casos de ebola?
Guiné, Libéria e Serra Leoa vivem surtos de ebola, e há casos na Nigéria. EUA e Espanha levaram compatriotas infectados para tratamento em seus países.
O ebola pode chegar ao Brasil?
Uma pessoa infectada pode entrar no país, mas só poderá infectar alguém quando estiver com os sintomas; dado isso deve ser levada a um hospital onde será isolada.
O ebola tem cura?
Não. Existem apenas remédios e vacinas experimentais sendo testadas no Canadá e nos Estados Unidos. O tratamento consiste em amenizar os sintomas.
Bruxaria
Algumas pessoas acreditam que o ebola não passa de um boato. Outras dizem não confiar na medicina ocidental, afirmando que a doença é fruto de bruxaria.
Mas há muitos que levam a sério a ameaça e acusam o governo e a comunidade internacional de não fazer o suficiente para protegê-los.
Dolo Town – outra cidade a 40 quilômetros da capital Monróvia – também está em quarentena. Todos os locais de entretenimento precisam fechar as suas portas às seis da tarde, em uma tentativa de fazer com que as pessoas fiquem mais tempo em casa.
A Libéria é o país com o maior número de mortes no pior surto de ebola da história, que começou em fevereiro e se espalhou pelo Oeste da África.
Um total de 1.359 pessoas morreram em quatro países até agora – Guiné, Nigéria e Serra Leoa, além da Libéria.

Re: Epidemias
Muito foda essa doença aí.
Alguns meses atrás comecei a receber alguns avisos do Médico Sem Fronteiras mas não dava muuita bola, apesar de ter lido na época.
Agora o caqui pretiou mesmo, ta foda o negócio.
Alguns meses atrás comecei a receber alguns avisos do Médico Sem Fronteiras mas não dava muuita bola, apesar de ter lido na época.
Agora o caqui pretiou mesmo, ta foda o negócio.
I'm just a kid o rapá!!!
NAO ME COMPROMETA COM DETALHES
VSF
NAO ME COMPROMETA COM DETALHES
VSF
Re: Epidemias
isso que ia falar! sabe-se mto pouco ainda sobre esse virusHall escreveu: Exatamente!
Mas a grande preocupação eh q ele sofra uma mutação em contato com outros virus e vire airborn ai fodeu.
Quanto mais pessoas infectadas maior a chance do virus sofrer uma mutação sinistra e foder a porra toda.
"Christmas it's over, No more presents"
Lobov, Artem
Lobov, Artem
República Democrática do Congo anuncia surgimento de nova ce
República Democrática do Congo anuncia surgimento de nova cepa de Ebola
República Democrática do Congo anunciou neste domingo o aparecimento de uma cepa diferente do vírus Ebola em uma de suas províncias, enquanto que, em Serra Leoa, um médico da Organização Mundial de Saúde (OMS) foi contaminado pela primeira vez.
O Ebola surgiu na província congolesa de Equador. Na semana passada, foram anunciados nessa área vários casos de pessoas com febre e outros sintomas.
"Os resultados são positivos. O vírus Ebola está confirmado na RDC", declarou o ministro da Saúde, Félix Kabange Numbi, após as análises de oito amostras de pessoas contaminadas.
Casos da doença não foram notificados no país, mas em 11 de agosto, a Costa do Marfim proibiu voos para países que estão com surto: Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria
Segundo o ministro, trata-se de outra cepa. "Não tem qualquer relação com a (epidemia) que afeta a África Ocidental", afirmou.
É a "sétima epidemia (de Ebola) na RDC" desde que o vírus foi descoberto nesse país (então Zaire), em 1976, lembrou.
Desde 11 de agosto, 13 pessoas morreram na República Democrática do Congo por causa desse novo surto, "que apareceu no setor de Jera (...) mais de 1.200 km ao nordeste de Kinshasa", explicou o ministro.
"A experiência adquirida nas seis epidemias precedentes de Ebola será utilizada para conter essa doença", frisou.
O especialista da Organização Mundial de Saúde (OMS) contagiado em Serra Leoa é o primeiro caso para essa instituição, que conta com 400 pessoas instaladas nos países afetados. Um porta-voz da OMS em Genebra disse à AFP que o doente é um especialista em Epidemiologia.
Uma reunião de ministros africanos organizada pela OMS e prevista para acontecer 1º a 5 de setembro, em Benin, foi adiada por tempo indeterminado, anunciou o governo local.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -ebola.htm
República Democrática do Congo anunciou neste domingo o aparecimento de uma cepa diferente do vírus Ebola em uma de suas províncias, enquanto que, em Serra Leoa, um médico da Organização Mundial de Saúde (OMS) foi contaminado pela primeira vez.
O Ebola surgiu na província congolesa de Equador. Na semana passada, foram anunciados nessa área vários casos de pessoas com febre e outros sintomas.
"Os resultados são positivos. O vírus Ebola está confirmado na RDC", declarou o ministro da Saúde, Félix Kabange Numbi, após as análises de oito amostras de pessoas contaminadas.
Casos da doença não foram notificados no país, mas em 11 de agosto, a Costa do Marfim proibiu voos para países que estão com surto: Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria
Segundo o ministro, trata-se de outra cepa. "Não tem qualquer relação com a (epidemia) que afeta a África Ocidental", afirmou.
É a "sétima epidemia (de Ebola) na RDC" desde que o vírus foi descoberto nesse país (então Zaire), em 1976, lembrou.
Desde 11 de agosto, 13 pessoas morreram na República Democrática do Congo por causa desse novo surto, "que apareceu no setor de Jera (...) mais de 1.200 km ao nordeste de Kinshasa", explicou o ministro.
"A experiência adquirida nas seis epidemias precedentes de Ebola será utilizada para conter essa doença", frisou.
O especialista da Organização Mundial de Saúde (OMS) contagiado em Serra Leoa é o primeiro caso para essa instituição, que conta com 400 pessoas instaladas nos países afetados. Um porta-voz da OMS em Genebra disse à AFP que o doente é um especialista em Epidemiologia.
Uma reunião de ministros africanos organizada pela OMS e prevista para acontecer 1º a 5 de setembro, em Benin, foi adiada por tempo indeterminado, anunciou o governo local.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -ebola.htm

Re: Epidemias
segura!
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/ ... elo-brasil
Nova doença transmitida pelo mosquito da dengue pode se espalhar pelo Brasil
A chikungunya é menos grave que a dengue e se caracteriza por febre alta e dores intensas nas articulações das mãos e dos pés
O Ministério da Saúde determinou nesta quarta-feira o aumento das ações de vigilância e prevenção relativas a uma doença que nunca havia sido registrada no Brasil, a chikungunya. Três casos importados da infecção foram identificados no país entre agosto e outubro. Os pacientes, um do Rio de Janeiro e dois de São Paulo, passam bem. Provocada por um vírus, o CHIKV, a doença é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus contaminado.
A preocupação das autoridades é que, como existe grande número de criadouros do Aedes aegypti, haja maior risco de a chikungunya se instalar no país. "Não há perspectivas de aumento da doença no momento. O que as pessoas precisam fazer é reforçar aquilo que já falamos há tempos: ações de combate ao mosquito transmissor", afirmou o coordenador do Programa de Prevenção e Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho.
A chikungunya provoca, em um primeiro estágio, febre alta, mal estar e dores nas articulações. Os sintomas aparecem entre 3 a 7 dias depois de o paciente ser picado pelo mosquito transmissor da doença contaminado. Durante os primeiros cinco dias do aparecimento dos sintomas, se o paciente for picado pelo Aedes aegypti, ele transmite o vírus para o mosquito.
A doença pode ser identificada a partir de sintomas como febre alta, de início repentino, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, dores de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Outro fator importante para a realização do diagnóstico é o histórico de viagens para locais do sudeste asiático e de alguns países da costa leste africana, de onde a doença é originária.
De acordo com o ministério, nas próximas semanas, deverá ser divulgado um guia de vigilância e práticas clínicas a serem adotadas em pacientes com suspeita de chikungunya. A partir desta quarta, a notificação de casos da doença é obrigatória e imediata.
Diagnóstico - O vírus só é detectado a partir de exames de laboratório e não há vacina para prevenção. Segundo o ministério, a “automedicação pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro do paciente”.
Apesar de não haver, até o momento, transmissão dentro do território nacional, o ministério recomenda que é preciso procurar uma unidade de saúde se surgirem os sintomas. Não há possibilidade de transmissão de uma pessoa para a outra, ou seja, a doença só é transmitida pela picada do mosquito infectado.
Segundo o governo, a morte causada por chikungunya é rara. Menos de 1% dos pacientes morre.
(Com Agência Estado)
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/ ... elo-brasil
Nova doença transmitida pelo mosquito da dengue pode se espalhar pelo Brasil
A chikungunya é menos grave que a dengue e se caracteriza por febre alta e dores intensas nas articulações das mãos e dos pés
O Ministério da Saúde determinou nesta quarta-feira o aumento das ações de vigilância e prevenção relativas a uma doença que nunca havia sido registrada no Brasil, a chikungunya. Três casos importados da infecção foram identificados no país entre agosto e outubro. Os pacientes, um do Rio de Janeiro e dois de São Paulo, passam bem. Provocada por um vírus, o CHIKV, a doença é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus contaminado.
A preocupação das autoridades é que, como existe grande número de criadouros do Aedes aegypti, haja maior risco de a chikungunya se instalar no país. "Não há perspectivas de aumento da doença no momento. O que as pessoas precisam fazer é reforçar aquilo que já falamos há tempos: ações de combate ao mosquito transmissor", afirmou o coordenador do Programa de Prevenção e Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho.
A chikungunya provoca, em um primeiro estágio, febre alta, mal estar e dores nas articulações. Os sintomas aparecem entre 3 a 7 dias depois de o paciente ser picado pelo mosquito transmissor da doença contaminado. Durante os primeiros cinco dias do aparecimento dos sintomas, se o paciente for picado pelo Aedes aegypti, ele transmite o vírus para o mosquito.
A doença pode ser identificada a partir de sintomas como febre alta, de início repentino, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, dores de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Outro fator importante para a realização do diagnóstico é o histórico de viagens para locais do sudeste asiático e de alguns países da costa leste africana, de onde a doença é originária.
De acordo com o ministério, nas próximas semanas, deverá ser divulgado um guia de vigilância e práticas clínicas a serem adotadas em pacientes com suspeita de chikungunya. A partir desta quarta, a notificação de casos da doença é obrigatória e imediata.
Diagnóstico - O vírus só é detectado a partir de exames de laboratório e não há vacina para prevenção. Segundo o ministério, a “automedicação pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro do paciente”.
Apesar de não haver, até o momento, transmissão dentro do território nacional, o ministério recomenda que é preciso procurar uma unidade de saúde se surgirem os sintomas. Não há possibilidade de transmissão de uma pessoa para a outra, ou seja, a doença só é transmitida pela picada do mosquito infectado.
Segundo o governo, a morte causada por chikungunya é rara. Menos de 1% dos pacientes morre.
(Com Agência Estado)

"Talk low, talk slow and don´t talk too much..."
John Wayne
"Onde a força de vontade é grande, as dificuldades não podem sê-lo."
Nicolau Maquiavel
"Nós somos o que fazemos repetidamente."
Aristóteles
Re: Epidemias
As grandes epidemias ao longo da históriaBactérias, virus e outros microorganismos já causaram estragos tão grandes à humanidade quanto as mais terriveis guerras, terremotos e erupções de vulcões
PESTE NEGRA
50 milhões de mortos (Europa e Ásia) - 1333 a 1351
História: A peste bubônica ganhou o nome de peste negra por causa da pior epidemia que atingiu a Europa, no século 14. Ela foi sendo combatida à medida que se melhorou a higiene e o saneamento das cidades, diminuindo a população de ratos urbanos
Contaminação: Causada pela bactéria Yersinia pestis, comum em roedores como o rato. É transmitida para o homem pela pulga desses animais contaminados
Sintomas: Inflamação dos gânglios linfáticos, seguida de tremedeiras, dores localizadas, apatia, vertigem e febre alta
Tratamento: À base de antibióticos. Sem tratamento, mata em 60% dos casos
CÓLERA
Centenas de milhares de mortos - 1817 a 1824
História – Conhecida desde a Antigüidade, teve sua primeira epidemia global em 1817. Desde então, o vibrião colérico (Vibrio cholerae) sofreu diversas mutações, causando novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos
Contaminação – Por meio de água ou alimentos contaminados
Sintomas – A bactéria se multiplica no intestino e elimina uma toxina que provoca diarréia intensa
Tratamento – À base de antibióticos. A vacina disponível é de baixa eficácia (50% de imunização)
TUBERCULOSE
1 bilhão de mortos - 1850 a 1950
História – Sinais da doença foram encontrados em esqueletos de 7 000 anos atrás. O combate foi acelerado em 1882, depois da identificação do bacilo de Koch, causador da tuberculose. Nas últimas décadas, ressurgiu com força nos países pobres, incluindo o Brasil, e como doença oportunista nos pacientes de Aids
Contaminação – Altamente contagiosa, transmite-se de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias
Sintomas – Ataca principalmente os pulmões
Tratamento – À base de antibióticos, o paciente é curado em até seis meses
VARÍOLA
300 milhões de mortos - 1896 a 1980
História – A doença atormentou a humanidade por mais de 3 000 anos. Até figurões como o faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bixiga”. A vacina foi descoberta em 1796
Contaminação – O Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa, geralmente por meio das vias respiratórias
Sintomas – Febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Posteriormente, pústulas que podiam deixar cicatrizes no corpo
Tratamento – Erradicada do planeta desde 1980, após campanha de vacinação em massa
GRIPE ESPANHOLA
20 milhões de mortos - 1918 a 1919
História – O vírus Influenza é um dos maiores carrascos da humanidade. A mais grave epidemia foi batizada de gripe espanhola, embora tenha feito vítimas no mundo todo. No Brasil, matou o presidente Rodrigues Alves
Contaminação – Propaga-se pelo ar, por meio de gotículas de saliva e espirros
Sintomas – Fortes dores de cabeça e no corpo, calafrios e inchaço dos pulmões
Tratamento – O vírus está em permanente mutação, por isso o homem nunca está imune. As vacinas antigripais previnem a contaminação com formas já conhecidas do vírus
TIFO
3 milhões de mortos (Europa Oriental e Rússia) - 1918 a 1922
História – A doença é causada pelas bactérias do gênero Rickettsia. Como a miséria apresenta as condições ideais para a proliferação, o tifo está ligado a países do Terceiro Mundo, campos de refugiados e concentração, ou guerras
Contaminação – O tifo exantemático (ou epidêmico) aparece quando a pessoa coça a picada da pulga e mistura as fezes contaminadas do inseto na própria corrente sangüínea. O tifo murino (ou endêmico) é transmitido pela pulga do rato
Sintomas – Dor de cabeça e nas articulações, febre alta, delírios e erupções cutâneas hemorrágicas
Tratamento – À base de antibióticos
FEBRE AMARELA
30 000 mortos (Etiópia) - 1960 a 1962
História – O Flavivírus, que tem uma versão urbana e outra silvestre, já causou grandes epidemias na África e nas Américas
Contaminação – A vítima é picada pelo mosquito transmissor, que picou antes uma pessoa infectada com o vírus
Sintomas – Febre alta, mal-estar, cansaço, calafrios, náuseas, vômitos e diarréia. 85% dos pacientes recupera-se em três ou quatro dias. Os outros podem ter sintomas mais graves, que podem levá-los à morte
Tratamento – Existe vacina, que pode ser aplicada a partir dos 12 meses de idade e renovada a cada dez anos
SARAMPO
6 milhões de mortos por ano - Até 1963
História – Era uma das causas principais de mortalidade infantil até a descoberta da primeira vacina, em 1963. Com o passar dos anos, a vacina foi aperfeiçoada, e a doença foi erradicada em vários países
Contaminação – Altamente contagioso, o sarampo é causado pelo vírus Morbillivirus, propagado por meio das secreções mucosas (como a saliva, por exemplo) de indivíduos doentes
Sintomas – Pequenas erupções avermelhadas na pele, febre alta, dor de cabeça, mal-estar e inflamação das vias respiratórias
Tratamento – Existe vacina, aplicada aos nove meses de idade e reaplicada aos 15 meses
MALÁRIA
3 milhões de mortos por ano - Desde 1980
História – Em 1880, foi descoberto o protozoário Plasmodium, que causa a doença. A OMS considera a malária a pior doença tropical e parasitária da atualidade, perdendo em gravidade apenas para a Aids
Contaminação – Pelo sangue, quando a vítima é picada pelo mosquito Anopheles contaminado com o protozoário da malária
Sintomas – O protozoário destrói as células do fígado e os glóbulos vermelhos e, em alguns casos, as artérias que levam o sangue até o cérebro
Tratamento – Não existe uma vacina eficiente, apenas drogas para tratar e curar os sintomas
AIDS
22 milhões de mortos - Desde 1981
História – A doença foi identificada em 1981, nos Estados Unidos, e desde então foi considerada uma epidemia pela Organização Mundial de Saúde
Contaminação – O vírus HIV é transmitido através do sangue, do esperma, da secreção vaginal e do leite materno
Sintomas – Destrói o sistema imunológico, deixando o organismo frágil a doenças causadas por outros vírus, bactérias, parasitas e células cancerígenas
Tratamento – Não existe cura. Os soropositivos são tratados com coquetéis de drogas que inibem a multiplicação do vírus, mas não o eliminam do organismo
Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS) e Fundação Oswaldo Cruz
http://super.abril.com.br/saude/grandes ... 5155.shtml
PESTE NEGRA
50 milhões de mortos (Europa e Ásia) - 1333 a 1351
História: A peste bubônica ganhou o nome de peste negra por causa da pior epidemia que atingiu a Europa, no século 14. Ela foi sendo combatida à medida que se melhorou a higiene e o saneamento das cidades, diminuindo a população de ratos urbanos
Contaminação: Causada pela bactéria Yersinia pestis, comum em roedores como o rato. É transmitida para o homem pela pulga desses animais contaminados
Sintomas: Inflamação dos gânglios linfáticos, seguida de tremedeiras, dores localizadas, apatia, vertigem e febre alta
Tratamento: À base de antibióticos. Sem tratamento, mata em 60% dos casos
CÓLERA
Centenas de milhares de mortos - 1817 a 1824
História – Conhecida desde a Antigüidade, teve sua primeira epidemia global em 1817. Desde então, o vibrião colérico (Vibrio cholerae) sofreu diversas mutações, causando novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos
Contaminação – Por meio de água ou alimentos contaminados
Sintomas – A bactéria se multiplica no intestino e elimina uma toxina que provoca diarréia intensa
Tratamento – À base de antibióticos. A vacina disponível é de baixa eficácia (50% de imunização)
TUBERCULOSE
1 bilhão de mortos - 1850 a 1950
História – Sinais da doença foram encontrados em esqueletos de 7 000 anos atrás. O combate foi acelerado em 1882, depois da identificação do bacilo de Koch, causador da tuberculose. Nas últimas décadas, ressurgiu com força nos países pobres, incluindo o Brasil, e como doença oportunista nos pacientes de Aids
Contaminação – Altamente contagiosa, transmite-se de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias
Sintomas – Ataca principalmente os pulmões
Tratamento – À base de antibióticos, o paciente é curado em até seis meses
VARÍOLA
300 milhões de mortos - 1896 a 1980
História – A doença atormentou a humanidade por mais de 3 000 anos. Até figurões como o faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bixiga”. A vacina foi descoberta em 1796
Contaminação – O Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa, geralmente por meio das vias respiratórias
Sintomas – Febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Posteriormente, pústulas que podiam deixar cicatrizes no corpo
Tratamento – Erradicada do planeta desde 1980, após campanha de vacinação em massa
GRIPE ESPANHOLA
20 milhões de mortos - 1918 a 1919
História – O vírus Influenza é um dos maiores carrascos da humanidade. A mais grave epidemia foi batizada de gripe espanhola, embora tenha feito vítimas no mundo todo. No Brasil, matou o presidente Rodrigues Alves
Contaminação – Propaga-se pelo ar, por meio de gotículas de saliva e espirros
Sintomas – Fortes dores de cabeça e no corpo, calafrios e inchaço dos pulmões
Tratamento – O vírus está em permanente mutação, por isso o homem nunca está imune. As vacinas antigripais previnem a contaminação com formas já conhecidas do vírus
TIFO
3 milhões de mortos (Europa Oriental e Rússia) - 1918 a 1922
História – A doença é causada pelas bactérias do gênero Rickettsia. Como a miséria apresenta as condições ideais para a proliferação, o tifo está ligado a países do Terceiro Mundo, campos de refugiados e concentração, ou guerras
Contaminação – O tifo exantemático (ou epidêmico) aparece quando a pessoa coça a picada da pulga e mistura as fezes contaminadas do inseto na própria corrente sangüínea. O tifo murino (ou endêmico) é transmitido pela pulga do rato
Sintomas – Dor de cabeça e nas articulações, febre alta, delírios e erupções cutâneas hemorrágicas
Tratamento – À base de antibióticos
FEBRE AMARELA
30 000 mortos (Etiópia) - 1960 a 1962
História – O Flavivírus, que tem uma versão urbana e outra silvestre, já causou grandes epidemias na África e nas Américas
Contaminação – A vítima é picada pelo mosquito transmissor, que picou antes uma pessoa infectada com o vírus
Sintomas – Febre alta, mal-estar, cansaço, calafrios, náuseas, vômitos e diarréia. 85% dos pacientes recupera-se em três ou quatro dias. Os outros podem ter sintomas mais graves, que podem levá-los à morte
Tratamento – Existe vacina, que pode ser aplicada a partir dos 12 meses de idade e renovada a cada dez anos
SARAMPO
6 milhões de mortos por ano - Até 1963
História – Era uma das causas principais de mortalidade infantil até a descoberta da primeira vacina, em 1963. Com o passar dos anos, a vacina foi aperfeiçoada, e a doença foi erradicada em vários países
Contaminação – Altamente contagioso, o sarampo é causado pelo vírus Morbillivirus, propagado por meio das secreções mucosas (como a saliva, por exemplo) de indivíduos doentes
Sintomas – Pequenas erupções avermelhadas na pele, febre alta, dor de cabeça, mal-estar e inflamação das vias respiratórias
Tratamento – Existe vacina, aplicada aos nove meses de idade e reaplicada aos 15 meses
MALÁRIA
3 milhões de mortos por ano - Desde 1980
História – Em 1880, foi descoberto o protozoário Plasmodium, que causa a doença. A OMS considera a malária a pior doença tropical e parasitária da atualidade, perdendo em gravidade apenas para a Aids
Contaminação – Pelo sangue, quando a vítima é picada pelo mosquito Anopheles contaminado com o protozoário da malária
Sintomas – O protozoário destrói as células do fígado e os glóbulos vermelhos e, em alguns casos, as artérias que levam o sangue até o cérebro
Tratamento – Não existe uma vacina eficiente, apenas drogas para tratar e curar os sintomas
AIDS
22 milhões de mortos - Desde 1981
História – A doença foi identificada em 1981, nos Estados Unidos, e desde então foi considerada uma epidemia pela Organização Mundial de Saúde
Contaminação – O vírus HIV é transmitido através do sangue, do esperma, da secreção vaginal e do leite materno
Sintomas – Destrói o sistema imunológico, deixando o organismo frágil a doenças causadas por outros vírus, bactérias, parasitas e células cancerígenas
Tratamento – Não existe cura. Os soropositivos são tratados com coquetéis de drogas que inibem a multiplicação do vírus, mas não o eliminam do organismo
Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS) e Fundação Oswaldo Cruz
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