Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
- ricardo SPFC
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Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
Conheça a oficina de desprincesamento que está chegando ao Brasil
Em contraponto à Escola de Princesas, essa oficina pretende mostrar que as garotas podem ser o que quiserem.
Quando souberam que a Escola de Princesas estava chegando a São Paulo, a jornalista Mariana Desimone e a filósofa Larissa Gandolfo ficaram muito incomodadas. A tal escola já existe em Uberlândia/MG há três anos, mas o lançamento da filial paulista voltou a reacender a polêmica em torno do assunto. Em pleno Século XXI, ainda faz sentido ensinar às meninas que elas precisam ser belas, recatadas e do lar?
Mariana, Larissa e milhares de outras mulheres acreditam que não. E dessa indignação – como define Mariana – surgiu a ideia de trazer para o Brasil o conceito da oficina de desprincesamento, que surgiu no Chile. “Ficamos bem incomodadas quando soubemos que a Escola de Princesas estava vindo pra São Paulo. Esse foi o nosso ponto de partida, pois a gente pensou ‘meu, precisamos fazer alguma coisa'”, conta Mariana.
Logo depois, ambas ficaram sabendo da ideia chilena e resolveram participar de uma capacitação online, ministrada pelas criadoras desse conceito de desprincesamento. E as amigas entraram de cabeça na empreitada! A primeira edição brasileira da oficina acontece no mês de dezembro, em São Caetano do Sul/SP, e é voltada a meninas de 9 a 15 anos.
Para Mariana, há dois grandes problemas no conceito difundido pela Escola de Princesas: 1) acreditar que as meninas escolhem ser princesas; 2) ensinar que rituais de feminilidade e obediência são inerentes à natureza da mulher. “Quais outros modelos foram apresentados a essas meninas? Se elas só conhecem um modelo como sendo o correto, é lógico que elas vão tomar aquilo como verdade. E, num ambiente como a Escola de Princesas, você está mostrando a essas meninas que ser mulher é isso: saber se maquiar, saber arrumar o cabelo. Nosso país é o pior da América Latina para se nascer mulher e é esse tipo de coisa que queremos passar às nossas meninas? A gente ensina as meninas a serem frágeis e os meninos a serem violentos, aí depois as pessoas não entendem por que a nossa sociedade está do jeito que está”.
la frisa que o objetivo do desprincesamento é oferecer outras alternativas e expandir a visão dessas jovens garotas. Para isso, serão estudadas figuras femininas como Malala Yousafzai e Clarice Lispector, por exemplo. Outro ponto de atenção da oficina é a desmistificação da ideia de que “ser menino é mais legal”.
Ao final, a base de todo o conceito é muito simples: mostrar às meninas que elas não são inferiores aos garotos, que rituais de feminilidade não conferem maior valor a uma mulher e que todos temos os mesmos direitos – independente de gênero. Enfim, de que meninas podem tudo! Além dos debates ministrados por Mariana e Larissa, a oficina também irá contar com a participação de uma arte-educadora e de uma professora de artes marciais – que irá ensinar defesa pessoal.
Diferentemente da oficina chilena, essa que será realizada em São Paulo também terá um momento de conversa com os responsáveis pelas meninas (a quem Mariana e Larissa chamam de cuidadores). “A nossa ideia é conscientizar os cuidadores de que as meninas são capazes de fazer o que elas quiserem; de que não é legal deixar todos os cuidados da casa para a filha, enquanto o filho da mesma idade não tem que se preocupar com isso; e também vamos falar com eles sobre a desconstrução do amor romântico, pois na infância as meninas não têm que se preocupar com isso”, explica Mariana.
A primeira edição da oficina acontece nos dias 4, 10 e 11 de dezembro, em São Caetano do Sul/SP e todas as 15 vagas já foram preenchidas, mas Mariana garante que novas datas serão agendadas em 2017. Ela também revela que, na última semana de janeiro, será realizada uma roda de conversa sobre o tema em São Paulo/SP, ainda sem local definido. Outra informação que Mariana adianta é que ela e Larissa planejam levar o desprincesamento a outros estados e que, ao que tudo indica, Salvador/BA contará com uma oficina em breve.
Moderação se quiser encaminhar para assuntos polemicos sem problemas
minha opinião : Tenho uma filha de tres anos que assiste desenhos de princesa , e brinca como tal , não vou ficar ensinando preceitos feminazis p ela...
Em contraponto à Escola de Princesas, essa oficina pretende mostrar que as garotas podem ser o que quiserem.
Quando souberam que a Escola de Princesas estava chegando a São Paulo, a jornalista Mariana Desimone e a filósofa Larissa Gandolfo ficaram muito incomodadas. A tal escola já existe em Uberlândia/MG há três anos, mas o lançamento da filial paulista voltou a reacender a polêmica em torno do assunto. Em pleno Século XXI, ainda faz sentido ensinar às meninas que elas precisam ser belas, recatadas e do lar?
Mariana, Larissa e milhares de outras mulheres acreditam que não. E dessa indignação – como define Mariana – surgiu a ideia de trazer para o Brasil o conceito da oficina de desprincesamento, que surgiu no Chile. “Ficamos bem incomodadas quando soubemos que a Escola de Princesas estava vindo pra São Paulo. Esse foi o nosso ponto de partida, pois a gente pensou ‘meu, precisamos fazer alguma coisa'”, conta Mariana.
Logo depois, ambas ficaram sabendo da ideia chilena e resolveram participar de uma capacitação online, ministrada pelas criadoras desse conceito de desprincesamento. E as amigas entraram de cabeça na empreitada! A primeira edição brasileira da oficina acontece no mês de dezembro, em São Caetano do Sul/SP, e é voltada a meninas de 9 a 15 anos.
Para Mariana, há dois grandes problemas no conceito difundido pela Escola de Princesas: 1) acreditar que as meninas escolhem ser princesas; 2) ensinar que rituais de feminilidade e obediência são inerentes à natureza da mulher. “Quais outros modelos foram apresentados a essas meninas? Se elas só conhecem um modelo como sendo o correto, é lógico que elas vão tomar aquilo como verdade. E, num ambiente como a Escola de Princesas, você está mostrando a essas meninas que ser mulher é isso: saber se maquiar, saber arrumar o cabelo. Nosso país é o pior da América Latina para se nascer mulher e é esse tipo de coisa que queremos passar às nossas meninas? A gente ensina as meninas a serem frágeis e os meninos a serem violentos, aí depois as pessoas não entendem por que a nossa sociedade está do jeito que está”.
la frisa que o objetivo do desprincesamento é oferecer outras alternativas e expandir a visão dessas jovens garotas. Para isso, serão estudadas figuras femininas como Malala Yousafzai e Clarice Lispector, por exemplo. Outro ponto de atenção da oficina é a desmistificação da ideia de que “ser menino é mais legal”.
Ao final, a base de todo o conceito é muito simples: mostrar às meninas que elas não são inferiores aos garotos, que rituais de feminilidade não conferem maior valor a uma mulher e que todos temos os mesmos direitos – independente de gênero. Enfim, de que meninas podem tudo! Além dos debates ministrados por Mariana e Larissa, a oficina também irá contar com a participação de uma arte-educadora e de uma professora de artes marciais – que irá ensinar defesa pessoal.
Diferentemente da oficina chilena, essa que será realizada em São Paulo também terá um momento de conversa com os responsáveis pelas meninas (a quem Mariana e Larissa chamam de cuidadores). “A nossa ideia é conscientizar os cuidadores de que as meninas são capazes de fazer o que elas quiserem; de que não é legal deixar todos os cuidados da casa para a filha, enquanto o filho da mesma idade não tem que se preocupar com isso; e também vamos falar com eles sobre a desconstrução do amor romântico, pois na infância as meninas não têm que se preocupar com isso”, explica Mariana.
A primeira edição da oficina acontece nos dias 4, 10 e 11 de dezembro, em São Caetano do Sul/SP e todas as 15 vagas já foram preenchidas, mas Mariana garante que novas datas serão agendadas em 2017. Ela também revela que, na última semana de janeiro, será realizada uma roda de conversa sobre o tema em São Paulo/SP, ainda sem local definido. Outra informação que Mariana adianta é que ela e Larissa planejam levar o desprincesamento a outros estados e que, ao que tudo indica, Salvador/BA contará com uma oficina em breve.
Moderação se quiser encaminhar para assuntos polemicos sem problemas
minha opinião : Tenho uma filha de tres anos que assiste desenhos de princesa , e brinca como tal , não vou ficar ensinando preceitos feminazis p ela...
Anceps fortuna belli- A sorte na guerra é incerta
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Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
Faminazi atacam novamente.
Para eles todas as mulheres precisam ser estilo "bagulhão" e sovaco cabeludo.
Feminismo é baseado em um sistema de inveja, são os canhões tentando estragar as mulheres bonitas que despertam o interesse masculino.
Para eles todas as mulheres precisam ser estilo "bagulhão" e sovaco cabeludo.
Feminismo é baseado em um sistema de inveja, são os canhões tentando estragar as mulheres bonitas que despertam o interesse masculino.
Nick no antigo PVT: Aniquilator
Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
Para as "pricesadoras" e para as "desprincesadoras", só uma coisa:


Empenhar-se ativamente para alcançar determinado objetivo dá à vida significado e substância. Quem quiser vencer deve aprender a lutar, perseverar e sofrer! - Bruce Lee
Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
Protestar pq querem servir obrigatoriamente o exercito ou concorrer a vaga de trabalho pra carregar saco de cimento ng quer né.
Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
ricardo SPFC escreveu: Diferentemente da oficina chilena, essa que será realizada em São Paulo também terá um momento de conversa com os responsáveis pelas meninas (a quem Mariana e Larissa chamam de cuidadores). “A nossa ideia é conscientizar os cuidadores de que as meninas são capazes de fazer o que elas quiserem; de que não é legal deixar todos os cuidados da casa para a filha, enquanto o filho da mesma idade não tem que se preocupar com isso; e também vamos falar com eles sobre a desconstrução do amor romântico, pois na infância as meninas não têm que se preocupar com isso”,
Concordo com essa parte.
Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero

Feminazi é o meu ovo!
- King James
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Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
Vai falir em 1 ano...
A galera que curte essa vibe não reproduz (LGBT) ou abortam (feminazis).
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Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
Se a ideia é: "ser o q quiserem", precisa de oficina pra isso?
Vi veri veniversum vivus vici
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Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
Sky escreveu:Agora faz uma oficina de Desviadamento pra ver a reação
- cardonelli
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Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
Essa merda de modinha ainda nao acabou???
Será que vai precisar chamar o marcola Tb pra resolver isso??
Será que vai precisar chamar o marcola Tb pra resolver isso??
America needs Trump.
The World needs Mr. Trump.
Give peace a chance. "THE GREAT WHITE HOPE"
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- Soothsayer
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Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
Sky escreveu:Agora faz uma oficina de Desviadamento pra ver a reação
Não esperem lógica dos "progressistas".Mr.Vicem escreveu:Se a ideia é: "ser o q quiserem", precisa de oficina pra isso?
"O Senhor é a minha força e o meu escudo; Nele o meu coração confia, e Dele recebo ajuda." Sl 28:7
- The Trooper
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Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
Podem ser o que quiserem, menos princesas. Da mesma forma que quando adultas podem ser o que quiserem, menos donas de casa.Mr.Vicem escreveu:Se a ideia é: "ser o q quiserem", precisa de oficina pra isso?
- Victor Silva
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Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
Mineira está grávida e vais ser uma menina tbm.ricardo SPFC escreveu:
Moderação se quiser encaminhar para assuntos polemicos sem problemas
minha opinião : Tenho uma filha de tres anos que assiste desenhos de princesa , e brinca como tal , não vou ficar ensinando preceitos feminazis p ela...
Concordo com vc em relação a criação da sua filha. A menina pode ser uma princesa e praticar esportes, dividir as tarefas de casa, sem ter o suvaco cabeludo. Não tem nada haver uma coisa com a outra. Essas mulheres viajam nessa idéia. Só pq o nome é escola de princesas, elas ficaram doidas...hahahahaha
CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA #FORAEURICO!!
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Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
alguém é obrigado a frequentar a tal oficina?
então qual o problema com a proposta?
melhor que existam visões diferentes sobre as coisas
daí teremos uma sociedade menos padronizada, homogeneizada
e mais legitimidade pra quem não estiver a fim de se adequar aos modelitos dominantes
então qual o problema com a proposta?
melhor que existam visões diferentes sobre as coisas
daí teremos uma sociedade menos padronizada, homogeneizada
e mais legitimidade pra quem não estiver a fim de se adequar aos modelitos dominantes
Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão - Henry David Thoreau
Rust never sleeps (Neil Young)
Dar golpe em democracia pra atingir um suposto inimigo é o mesmo que chutar com toda força a própria bunda - Baden
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- Zé Tempero
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Re: Oficina de Desprincesamento chega a SP e questiona padroes de genero
Eu soube recentemente que havia essa parada de escola de princesas. Achei bizarro demais.
Não acho que a solução seja uma escola que diga o oposto. O importante é deixar a criança à vontade pra escolher o que quiser ser e viver sem depender de ninguém é ter essa escolha respeitada. Sem patrulha de lado algum.
Não acho que a solução seja uma escola que diga o oposto. O importante é deixar a criança à vontade pra escolher o que quiser ser e viver sem depender de ninguém é ter essa escolha respeitada. Sem patrulha de lado algum.
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