Aldo vai a Vegas por recisão

[Eh_ nois]

http://sportv.globo.com/site/combate/no ... vento.html
Brasileiro deve viajar a Las Vegas na próxima semana; presidente do Ultimate justifica postura da organização com relação a McGregor: "Ninguém faz o que ele faz"

Em entrevista ao "UFC Tonight" (programa oficial de TV do Ultimate nos EUA) desta quarta-feira, o chefão afirmou que vai se reunir com o brasileiro na próxima semana, em Las Vegas, para uma conversa.
- Ouça, eu não posso obrigar uma pessoa a enfrentar outra. Eu posso fazer o meu melhor para casar uma luta e para que essa luta aconteça, mas vou me reunir com o José Aldo, provavelmente na semana que vem, e vamos conversar sobre isso. Acho que ele tem sido um pouco ridículo nesse caso, mas eu consigo uma luta pra ele. Consigo várias lutas, olhe para essa categoria… O Anthony Pettis está nessa divisão agora, há muitos caras talentosos nessa categoria, mas eu não posso obrigar o Conor McGregor a enfrentar ninguém. Claro, daqui a pouco até a Joanna Jedrzejczyk vai me ligar pedindo para enfrentá-lo. Todo mundo quer o Conor - declarou.
...

Todo mundo pode ficar chateado, pode chorar, mas quando você encara isso e luta da forma como esse cara luta…


Selecionei as partes, quem quiser que leia tudo.
Daí o DW diz que o Aldo tá sendo ridículo, chega na reunião e vai querer cobrar alguma coisa dele.
Se o objetivo do Aldo realmente é aposentar, eu mandava tomar no cu na reunião e na imprensa.
Fora o fato de babar o Connor, já que ele apanhou do Nate, mas quem só ler o que ele falou parece que ele passou o carro geral.


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[Lee Jun-Fan]

http://sportv.globo.com/site/combate/no ... vento.html
Brasileiro deve viajar a Las Vegas na próxima semana; presidente do Ultimate justifica postura da organização com relação a McGregor: "Ninguém faz o que ele faz"

Em entrevista ao "UFC Tonight" (programa oficial de TV do Ultimate nos EUA) desta quarta-feira, o chefão afirmou que vai se reunir com o brasileiro na próxima semana, em Las Vegas, para uma conversa.
- Ouça, eu não posso obrigar uma pessoa a enfrentar outra. Eu posso fazer o meu melhor para casar uma luta e para que essa luta aconteça, mas vou me reunir com o José Aldo, provavelmente na semana que vem, e vamos conversar sobre isso. Acho que ele tem sido um pouco ridículo nesse caso, mas eu consigo uma luta pra ele. Consigo várias lutas, olhe para essa categoria… O Anthony Pettis está nessa divisão agora, há muitos caras talentosos nessa categoria, mas eu não posso obrigar o Conor McGregor a enfrentar ninguém. Claro, daqui a pouco até a Joanna Jedrzejczyk vai me ligar pedindo para enfrentá-lo. Todo mundo quer o Conor - declarou.
...

Todo mundo pode ficar chateado, pode chorar, mas quando você encara isso e luta da forma como esse cara luta…


Selecionei as partes, quem quiser que leia tudo.
Daí o DW diz que o Aldo tá sendo ridículo, chega na reunião e vai querer cobrar alguma coisa dele.
Se o objetivo do Aldo realmente é aposentar, eu mandava tomar no cu na reunião e na imprensa.
Fora o fato de babar o Connor, já que ele apanhou do Nate, mas quem só ler o que ele falou parece que ele passou o carro geral.


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Essa parte dá câncer nos olhos. Admitiu que o Conor faz o que quiser naquele circo.

[Andreh]

Espero que o Aldo cumpra com a palavra, que dê um basta no UFC. Se voltar atrás vai passar imagem de moleque, tem que ir até o fim.

[BigNose]

Legal isso, admiro mais ainda o José Aldo.

Quanto ao que a galera tá falando dele ser OBRIGADO a lutar, isso não existe. Podem haver sansões quanto ao uso de imagem e participação dele em outros eventos, mas obrigar ele a lutar é viagem, tão incorporando o "gladiadores do terceiro milênio" ao pé da letra, hahah.

Como disseram, não é todo mundo que tem vocação pra puta e ator, Aldo é puramente um lutador, sujeito homem.

[BigNose]

Contrato vale no mundo todo. Não existe isso de valer em um lugar e em outro não valer. Vai o Aldo lutar no Jungle Fight para ver se não leva uma carcada.

Olha, na maioria dos países que tem boa relação internacional e acordos comerciais, sim.

Edward Snowden é inimido número 1 dos EUA e ao mesmo tempo protegido pelo governo russo. Aldo poderia lutar nesses lugares? Acho improvável pra caralho que ele queira, mas poderia. E provavelmente seria processado pelo UFC? Sim! Hahaha

[Ozz]

bicho, o aldo quer parar de vez. já lutou com os melhores, tem um cartel invejavel, é respeitado por quem entende, encheu a burra de dinheiro e tem uma familia linda (esposa/filha). quer mais o que, oras?

não acho que esteja jogando nenhuma oportunidade fora, a parte dele ele fez... se o gregorio não quer lutar com o aldo, pq ele deve ficar esperando? e outra que a rotina de treinos é muito estressante, o lutador deve ter uma motivação muito forte pra seguir essa rotina todo dia... e a unica motivação que o aldo tinha fizeram o favor de arrancar dele.

libera logo o aldo e deixa o minino brincá, já fez demais pelo esporte

[Buda]

tudo depende de onde e quais as leis foram aplicadas ao contrato
pode ser que ele nao seja obrigado a lutar, mas quem garante que ele nao terá que pagar uma multa por descumprir o contrato?

[Eh_ nois]

Ninguém aqui leu o contrato do Aldo, assim como é necessário ver o foro competente pra julgar qualquer coisa se ele for rompido. Nos EUA até o estado em que for assinado faz diferença.

Quanto ao Aldo, a questão que ele tá deixando claro é que o problema é esportivo, não financeiro. Esportivamente, poucas lutas fazem sentido pensando como ele está pensando. Connor, pela revanche, Pettis ou Holloway se for defesa de cinturão, caso o Connor abandone a cinta ou o Cruz numa super luta entre campeões. Fora isso, ele parece que nem antes tinha muito interesse, quem dirá agora.

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[Eh_ nois]

Tb acho.

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[msfazer]

Ninguém aqui leu o contrato do Aldo, assim como é necessário ver o foro competente pra julgar qualquer coisa se ele for rompido. Nos EUA até o estado em que for assinado faz diferença.

Quanto ao Aldo, a questão que ele tá deixando claro é que o problema é esportivo, não financeiro. Esportivamente, poucas lutas fazem sentido pensando como ele está pensando. Connor, pela revanche, Pettis ou Holloway se for defesa de cinturão, caso o Connor abandone a cinta ou o Cruz numa super luta entre campeões. Fora isso, ele parece que nem antes tinha muito interesse, quem dirá agora.

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Como eu disse, não sou advogado mas não sei se aqui no Brasil, na justiça trabalhista, o Aldo não consegue liberação desse contrato pra trabalhar aqui no Brasil....
Claro que a decisão da justiça brasileira não vai valer em outras partes do mundo... mas tenho quase certeza que a justiça brasileira entende que trabalhar é um direito do trabalhador e que nenhum contrato pode impedir alguém de desempenhar atividades remuneradas.

[Eh_ nois]

Como eu disse, não sou advogado mas não sei se aqui no Brasil, na justiça trabalhista, o Aldo não consegue liberação desse contrato pra trabalhar aqui no Brasil....
Claro que a decisão da justiça brasileira não vai valer em outras partes do mundo... mas tenho quase certeza que a justiça brasileira entende que trabalhar é um direito do trabalhador e que nenhum contrato pode impedir alguém de desempenhar atividades remuneradas.

Se fosse no Brasil sim.
Mas não é. Vale a legislação americana (o UFC certamente concentra todos seus contratos no estado mais favorável a ela, possivelmente Nevada, isso sem falar na GIGANTESCA possibilidade de o contrato prever a arbitragem |(não o Big John) como forma de resolver litígios contratuais). Eles não são loucos de assinar os contratos em vários locais do mundo com diversas legislações diferentes pra analisar.
Então, os EUA estavam com um problema bastante sério quanto a isso pq se escolhiam árbitros no contrato que, obviamente, favoreciam os contratantes, e houve uma mudança relativamente recente nos EUA dando muito poder a esse tipo de decisão.

[Eh_ nois]

Cara, depende muito. Não sei o caso concreto, mas vamos dizer que o Aldo possa submeter o caso à jurisdição trabalhista nacional. Irá se aplicar as normas de direito processual do trabalho do Brasil, mas não da para dizer ao certo se se aplicará as normas de direito material do trabalho brasileiro. É um caso muito complexo. Existe uma lei, que me fugiu o número, que trata do caso do trabalhador contrarado no Brasil, mas transferido para o exterior por empresa que tenha sede no Brasil e que ele mantenha vínculo. A lei manda aplicar a norma do país que seja mais benéfica ao trabalhador. Mas isso é caso de contrato de emprego. Aldo tem um contrato de trabalho com o UFC, de prestação de serviços. Na minha opinião, não se aplica a referida lei no caso. Qual norma será aplicada? Tem que olhar a LINDB. Conforme seu artigo nono, aplica-se as leis do país em que a obrigação foi constituída. Quase certeza que a obrigação foi constituída nos EUA, se aplicando as normas de lá.

Sobre a decisão judicial nacional, lógico que tem validade no estrangeiro, basta homologa-la perante autoridade judicial estrangeira competente para tanto (no Brasil, o STJ que é competente para tanto.)

Perfeito.
Se a autoridade do país onde se pretende executar a decisão homologar, ela terá validade. Via de regra, cada país tem suas normas sobre isso.

[Eh_ nois]

Se não me engano, o Luxemburgo está sendo processado aqui no Brasil, já que o domicílio dele é no Brasil e não havia cláusula de eleição de foro (achismo meu, mas me lembro q n havia contrato e tal. Apenas um título de crédito). No caso do Aldo, se o foro de eleição for Nevada, complica, pq carta rogatória não serve para penhorar bens e etc. Aí tem que ver com um processualista civil bom para te responder (o que não sou haha). Mas imagino que deva ter um tratado internacional entre Brasil e EUA tratando do tema, para fazer ser possível a execução em casos como este. Se não tiver cláusula de eleição de foro, aí o Aldo pode ser demandado no Brasil também. Igual falei, tem que ver com um processualista civil bom.

Cara, sou pós graduado em Direito Processual Civil.
Vou te dizer que essa situação depende da Constituição de cada país cujas partes estejam envolvidas, da legislação processual (e nos EUA, por serem uma Federação de verdade, possivelmente tem que ver o estado e se tem normas específicas) e até do direito material.
Por exemplo, se a decisão judicial do país afeta algum direito de uma das partes e no país que será executado isso for vetado, o país não vai homologar a decisão e a execução se torna impossível.

A situação é bem complexa, e obviamente que o UFC tendo representação no Brasil (deve existir uma filial com personalidade jurídica aqui), fica mais fácil de homologar e executar, isso se o Aldo mantém os bens em seu próprio nome. Mas sem ver o contrato e a legislação aplicável eu diria que é quase impossível falar da quantidade de variáveis que podem envolver uma ação entre eles.

[Eh_ nois]

No CPC antigo:
Art. 475-N. São títulos executivos judiciais:
VI – a sentença estrangeira, homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;

No atual:
Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:
VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;


Onde o bicho pega.
Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará:
§ 1o Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática.
§ 2o Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1o para homologação de sentença estrangeira.

Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por objeto:
III - homologação e cumprimento de decisão;
VI - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira.

Essa parte do não proibida me faz pensar sobre a questão trabalhista e se não há aqui alguma forma de alegar que a legislação americana se contrapõe a brasileira, afinal, somos pagos pra achar furos na legislação kkkkkkk. Se o judiciário vai comprar a tese é outra conversa. Como tu disse em outro post, o contrato é de prestação de serviços, mas temos vários exemplos no Brasil de, por exemplo, representantes comerciais que ajuizam ações e ganham o vínculo de trabalho pois há subordinação (lembrando que os lutadores são OBRIGADOS a usar os equipamentos definidos pelo UFC, são remunerados, há pessoalidade, habitualidade, etc). E quanto a parte de tratados internacionais, eu realmente não sei dizer o que o Brasil assinou e foi referendado pelo congresso sobre isso.

Mas no final de tudo, acho e torço pro Aldo repensar e ser desnecessário

[Eh_ nois]

Pois é, pensei nisso também, não são só as lutas, eles tem diversas atividades obrigatórias.