Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

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Mago
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Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por Mago » 28 Set 2016 00:06

Achei interessante essa coluna que li hoje, acho que não se resume só aos jogos, mas também aos filmes. Adicionando o fato de que como a Sony e a Microsoft já estão pensando em novos consoles quando os atuais não tem jogos, apenas remakes.
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É difícil iniciar um texto cujo tema se mostra tão delicado. Ocorre que, em tempos de mais imitação do que de criação, uma necessidade gritante de escrever algo assim deve estar urgindo em todos nós. Aposto que vocês também se viram refletindo sobre este tema paradoxal, não é mesmo?

É um assunto que bota, na balança, aqueles dois pesos que nem sempre se entendem: quantidade e qualidade. A atual geração de video games é uma fartura na primeira opção, já na segunda... Bem, há controvérsias. As experiências memoráveis de outrora estão deixando de existir. No entanto, existem duas interpretações para isso, ou melhor, os dois lados da moeda: a indústria mudou e NÓS também mudamos.

Os jogadores “rançosos” de hoje, isto é, os calejados de plantão, conviveram com as melhores pérolas do final de 1980 e por toda a década noventista, se estendendo até este milênio. A infância acompanhada de Donkey Kong Country, Act Raiser, Super Metroid, Chrono Trigger, The Legend of Zelda: A Link to the Past e Ocarina of Time, Super Mario World, Flashback, Blackthorne e, avançando um pouco, Crash Bandicoot, Resident Evil, Parasite Eve, Vagrant Story, mais além ainda, Half-Life, Half-Life 2, Ico, Metroid Prime, e olha aí o Kingdom Hearts, God of War, Shadow of the Colossus...

Essa infância é hoje massificada por Call of Duty, Battlefield, Assassin’s Creed e milhões de outros mundos abertos transformados, em sua maioria, pelo gênero ação. Tudo vira ação hoje. Jogos de corrida têm ação. Simuladores têm ação. Até mesmo minigames dão um jeito de envolver mecânicas de ação. Descerebradas, na maioria das vezes.

Este não é mais um texto reclamão sobre a “geração remaster” ou a “molecada Call of Duty”. É apenas uma reflexão sobre como os jogos não provocam mais o mesmo impacto de outrora – fato acentuado, sobretudo, pela ausência dos pilares que serviram de alicerce para os grandes jogos do passado. E quais são esses pilares?
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Shadow of the Colossus: emblemático
A mudança inconsciente e a massificação dos games
Nós mudamos. A indústria mudou. Os costumes são outros, a rotina é outra, os games estão massificados mundialmente, dentro dos hábitos de toda a população. Portanto, se antes havia uma preocupação em atingir um nicho, hoje há uma mobilização de equipes enormes que buscam entregar experiências à família inteira.
Isso é ótimo. Não somos apenas seres que vivem enfurnados em quartos atopetados de coisas nerds; temos preferências e direitos exclusivos e iguais aos de todo mundo. Pessoas que antes não “ligavam” para games hoje têm um PS4 ou um Xbox One na sala – e quem sabe um 3DS ou PS Vita para levar no bolso, além do celular (que hoje é uma plataforma crucial de jogos).
É preciso atingir um público maior. E, daí, bifurcam-se dois focos:
Agradar a galera hardcore, old-school, que está na busca eterna por experiências tão marcantes quanto as que tiveram no passado;
Agradar os novatos, também hardcore, que anseiam por coisas novas e empilham shooters e mundos abertos em suas prateleiras.

"Qualidade e quantidade. Quantidade está ganhando disparada. E é engraçado como isso muda quem nós somos"

Infelizmente, um lado eventualmente entra em conflito com o outro, o que fica evidente nos comentários (inclusive das matérias que postamos aqui, sim), nas discussões em fóruns e afins, nas postagens cheias de alfinetadas, no Twitter e por aí vai. É triste, mas nem todos querem se ver navegando no mesmo barco: o da diversão.

A indústria sabe disso. Ela sabe que, diante da necessidade de entregar uma proposta a milhões de jogadores, inúmeros outros estúdios estão fazendo o mesmo trabalho, com a mesma preocupação e o mesmíssimo intuito: agradar as massas. Que anseiam por lançamentos de peso, mesmo que tenham 20 ou 30 jogos intactos na prateleira. No caso do Steam, sabemos que menos da metade dos jogadores consomem tudo o que têm.
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Parasite Eve: pérola do PS1
Portanto, há uma massificação dos games. Não obstante, eles buscam unir aqueles dois pesos quase que opostos, a qualidade e a quantidade. Mas é difícil. A quantidade está ganhando. Disparada. Causando o desequilíbrio da balança. Provocando o cambaleio da força. E é engraçado que isso muda até o nosso vocabulário, muda quem nós somos. Felizmente, os games (ainda) têm essa capacidade.

As palavras que incorporamos e nem percebemos

Engraçado que, nesse processo, alguns estrangeirismos vão sendo incorporados ao nosso vocabulário. Downgrade, upgrade, hype, hypar, upar, farmar, grindar, rushar, ganhar XP... Olha quanta coisa nova? No passado não era assim não.
O termo “hype”, por exemplo, tem algumas acepções do inglês para o português: “promoção”, “exagero”, “bombardeio publicitário”, “publicidade exagerada”. Ou seja, quando dizemos que estamos com “hype” por alguma coisa, é porque estamos “explodindo de ansiedade” por ela ou algo assim. Coisas modernas que nós, hoje, aprendemos a olhar friamente. Adianta ter hype para quebrar a cara lá na frente?

"Se alguém me pergunta: “Qual é o grande jogo que faz valer esta geração?”, eu só consigo me lembrar de UM nome: The Witcher 3"

Vocês devem estar se perguntando a mesma coisa, não é mesmo? Se alguém me pergunta: “Qual é o grande jogo que faz valer esta geração?”, eu só consigo me lembrar de UM nome: The Witcher 3. Assim, de primeira. Sem pensar muito, sem buscar lá no fundo. É importante frisar que não estamos no início desta geração; estamos na metade dela, três anos após o lançamento das novas plataformas. Ainda tem chão por vir, mas, a essa altura do campeonato, a geração passada já enriquecia nossas corações. Aguardemos.

The Witcher 3 é, definitivamente, o título que tem cara de atual geração. Robusto, completo e acima de tudo: correspondeu ao tão barulhento “hype”! Não só cumpriu todas as promessas como superou as expectativas. O que mais... Metal Gear Solid 5: The Phantom Pain? Capado, não é exclusivo da nova geração. E convenhamos: trouxe um mundo aberto com gameplay impecável, mas mostrou um monte de desgastes e furos de roteiro não vistos nos anteriores, hein? Bem, ao menos é a minha opinião.
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Fallout 3 vs. Fallout 4: impactos muito diferentes
Que mais... Fallout 4, ok, longe de oferecer aquele impacto do 3, entediante, mas está aí. Bloodborne, esse sim, talvez tenha mais força para justificar a atual geração no lado azul da força. No lado verde, temos Halo 5: Guardians, o recém-lançado Forza Horizon 3, um lampejo com Sunset Overdrive.

É preciso tomar cuidado com o efeito “esquecimento”. Se ele existir, e isso é algo controlado pelo inconsciente de todos nós, a geração na qual estamos é, definitivamente, a geração “fail”. Ninguém nunca mais ouviu falar de Sunset Overdrive. Halo é igual a sanduíche de carne louca: só aparece nas festas. Forza, apesar da doçura, é um jogo de corrida. Mas todos se lembram e falam de The Witcher 3 como se o game tivesse sido lançado na semana passada.

Até mesmo Uncharted 4: A Thief’s End, o suposto suprassumo da Naughty Dog, foi tão rápido quanto as balas que Nathan Drake dispara na aventura. Aderência, meus irmãos e minhas irmãs. É preciso ter aderência. Resiliência, resistência ao tempo. É necessário ser à prova do hype e usar um colete que repele o efeito enjoativo. Nesta geração, nenhum outro jogo conseguiu fazer isso com mais maestria do que The Witcher 3.
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Sunset Overdrive: ótimo, mas esquecido
Enquanto isso, na geração passada...

Vamos relembrar um pouco da geração passada só como exemplo, e porque ela é a mais recente. De cara, me surgem uns 12 nomes na cabeça: The Last of Us, BioShock, BioShock Infinite, Tomb Raider, God of War 3, Gears of War, Red Dead Redemption, GTA 5, Skyrim, Fallout 3, Ni No Kuni, Alan Wake.

O que mudou em nós? Ou na indústria? Há uma quantidade muito maior agora do que antes! É inegável constatar que elementos como gameplay e gráficos, ora xingados por alguns e ora venerados por outros, são, atualmente, parâmetros importantíssimos. Os quais, em muitos casos, sobrepõem a tão almejada “história”, hoje colocada num plano muito mais secundário entre os desenvolvedores.

Afinal de contas, multiplayers genéricos e microtransações vingam com mais rapidez do que elos de emoção, financeiramente falando. É bem possível que The Last Guardian consiga resgatar esse sentimento, mas... Todos notaram as críticas que o jogo tem recebido, certo? Inclusive de nós aqui do TecMundo Games; a receita emocional de Fumito Ueda está ali, mas todo o resto ficou lá atrás, tecnicamente defasado, preso a mecânicas do passado. E isso PESA hoje em dia, meus caros.

"A maior prova de que esta geração é fail: ter ansiedade por remasters"

Antes de mais nada, deixo aqui meu registro: acredito que as remasterizações sejam, sim, um ótimo caminho para introduzir franquias a jogadores que as desconheçam. Ao mesmo tempo, pode ser interessante revisitar aquela experiência marcante numa versão refinada.
O que pode gerar estranheza é a ansiedade – ou o “hype”, como ficar melhor – em torno do relançamento de um produto já existente no mercado. E vejam, até eu me peguei nesse sentimento! Quando a 2K anunciou a trilogia BioShock remasterizada, confesso que meu coração deu uma balançada.
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Ni No Kuni: belíssima experiência da Level-5 no PS3
E o hype costuma ser assim: tem um início tímido, a partir do qual conferimos um ou outro vídeo, e cresce conforme o tempo passa, à medida que novas imagens e revelações são publicadas. Quando a gente se dá conta, não para de falar sobre o tal remaster – e já separou a suada graninha para adquirir o produto.

Se essa ansiedade por um item já existente está tão gritante, por um título que está apenas sendo relançado numa versão sutilmente refinada, é porque, meu amigo, as coisas não estão fáceis para ninguém – sobretudo para a atual geração de video games. Falta originalidade. Falta ansiedade pelo inédito, pelo novo, pelo original. O duro é quando essa novidade chega e frustra todo mundo porque não apresenta a competência que se esperava após todo o alarde marqueteiro. E tudo é adiado, e tudo vai pra 2017, 2018, 2019. Ou é cancelado. E assim o looping vai.

O ciclo é esse. O mundo é assim. Nossos cérebros produzem as informações com imediatismo, que rapidamente são absorvidas e se dilatam em algum cache perdido da nossa memória curta ou média. Longa? Raramente.

Esqueça logo e troque de jogo, tem outros 914 para você jogar.
Resete e mude o disco.
Releia as duas últimas frases.
Repita o processo.

Fonte: http://games.tecmundo.com.br/noticias/c ... 825731.htm

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Re: Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por Bojack » 28 Set 2016 10:02

Isso é culpa de uma baixa criatividade como um todo que faz a gente ver remakes, continuações, spin-offs e reboots em praticamente tudo seja cinema, televisão ou jogos como o caso do tópico, é mais fácil pegar algo consolidado e tirar lucro disso do que inventar algo novo e arriscar, os 2 últimos grande jogos que eu joguei foram Witcher 3 e GTA V (que não é nem o quinto!!! da franquia e sim sétimo acho).
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Re: Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por Z.R.E.A.M » 28 Set 2016 10:21

Nessa questão de jogo marcante essa geração ta fraca mesmo.
Nao lembro de cabeça os do ps2, mas la por 2009 o ps3 ja tinha um nível melhor que os de hoje
É o que o texto fala, o The Witcher que pra mim é o unico no nível de GTA V, Last of Us, Farcry 3, God of War, Rdr

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Re: Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por kyo_spirit » 28 Set 2016 10:24

Não gostei do texto. Soa como aquele eterno "no meu tempo era melhor".



Única coisa que sinto falta em jogos modernos é da dificuldade. Gostaria que fossem lançados alguns jogos realmente difíceis de zerar, e não como agora em q vc só "acompanha" o personagem até o fim
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Re: Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por cardonelli » 28 Set 2016 10:39

O que houve foi uma massificação dos jogos online. Onde logico prevalece a ação, hoje jogos "single player" estão em baixa, então natural que não haja os blockbuster como da época offline.

Eu mesmo me divido entre dayz (PC) e raimbow six siege e Fifa no xbox
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Re: Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por KYO » 28 Set 2016 10:50

Acho que é o estilo de jogar, travou

Na geração 16 bits era Beat 'em ups, plataforma, e visão de cima.

Ai na geração 3d, já tinha uns estilos de PC para serem aproveitados, e foram sendo criados outros... Acho que o mais fodastico foi a Nintendo com Mario 64 e Zelda. Mas ficou nisso, variando narrativa, um pouco a jogabilidade, mas mantendo o mesmo padrão

Lógico que ia acabar perdendo a graça, com jogos cada vez mais parecidos

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Re: Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por Zero » 28 Set 2016 11:04

RequintesDePuberdade escreveu: acho que acontece uma coisa que também rola com os filmes...como as produções custam cada vez mais dinheiro os executivos tem cada vez mais medo de arriscar, pois um fracasso de um projeto de grande porte pode falir uma empresa...
Também tenho essa impressão, os filmes e jogos investem muito em efeitos especiais e efeitos sonoros envolventes, enquanto a parte criativa é deixada de lado. Basta ver os blockbusters de hoje em dia: Filmes de super-hérois idiotas e a enxurrada de Call o Duty...

No Nintendinho era justamente o contrário, os desenvolvedores tinham que quebrar a cabeça na parte criativa, pois os gráficos e sons eram bem limitados.

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Re: Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por kyo_spirit » 28 Set 2016 11:07

Z.R.E.A.M escreveu:Nessa questão de jogo marcante essa geração ta fraca mesmo.
Nao lembro de cabeça os do ps2, mas la por 2009 o ps3 ja tinha um nível melhor que os de hoje
É o que o texto fala, o The Witcher que pra mim é o unico no nível de GTA V, Last of Us, Farcry 3, God of War, Rdr
Do PS2 acho q os que são mais lembrados são:

Shadow of the Colossus
Kingdom Hearts
San Andreas
God of War
Guitar Heroes
Okami
Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar (Seu Madruga).

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Re: Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por Careca do Brazzers » 28 Set 2016 11:58

O único jogo que está me dando uma certa ansiedade para jogar é o Mafia 3. BF1 um pouco tbm, mas sei que BF sempre decepciona.

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Re: Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por Bojack » 28 Set 2016 13:50

Final Fantasy 6 e 7, The Legend of Zelda: A link to the past ou Ocarina of Time, Chrono Trigger e Cross, 007 Goldeneye, Unreal Tournament, Mario World/64, Starcraft, Age of Empires, Warcraft 1/2/3, GTA Vice City e San Andreas, todos esses jogos ótimos que eu listei eram os blockbusters da sua época, não eram jogos underground que tu teria que cavar pra achar.

Eu consigo listar um bom número de jogos underground/indie que saíram a menos tempo e são muito bons mesmo como: Zero Escape (daonde vem o meu nick), Bravely Default, Undertale, Hotline Miami, To the Moon, Fire Emblem entre outros, mas entre os jogos realmente populares parece que tu termina e até esquece que jogou.

Como disse o colega acima acho que isso tem muito a ver com o online mesmo, hoje em dia devo ter mais horas jogadas de FIFA do que todos jogos que eu citei acima juntos...
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Re: Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por Mago » 28 Set 2016 13:51

Caras, o que vcs acham da Sony e da MS estarem lançando a "nova geração" (PS Neo e Project Scorpio) mesmo com a atual geração não sendo totalmente explorada. A atual geração não tem jogo, a maioria é remake mesmo e os caras já querem lançar console novo.

Falaram que não lembram dos jogos marcantes do PS2 ai, eu nao lembro pq não tive, mas do PS1 que eu joguei e foram fodasticamente fodas:

Vagrant Story
Parasite Eve
Resident Evil 1, 2 e 3
Crash Bandicoot
Final Fantasy 7, 8 e 9
Abe's Oddysee
Dino Crisis 1 e 2
Driver
Legacy of Kain: Soul Reaver
Tenchu 1 e 2
Tiem Crisis
Pandemonium!
Mega Man
Spyro the Drago
Diablo
Vandal Hearts
Tony Hawk's Pro Skater
Castlevania: Symphony of the Night
Syphon Filter
Silent Hill
Tekken 3
Metal Gear Solid
Tomb Raider

N64 eu nao tive, mas joguei muito nas locadoras da vida:

007: Goldeneye
Perfect Dark
Super Smash Bros
Star Fox

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Re: Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por JackmAtAll » 28 Set 2016 14:06

Sobre games não entendo muito, mas de cinema tudo está nivelado no mediano para fazer grana, nada mais e muitas vezes menos.

Mas a culpa é do publico que no geral tem gosto de merda e faz hype em qualquer bosta mediana.

Toda semana algo é considerado foda demais e revolucionário e 95% das pessoas entram no hype dos 5% dentre esses que tem os malandros manipuladores chamados de formadores de opinião e que muitas vezes ganham dinheiro para falar bem.

Lembro até hoje daquele borgo do omelete fez um review mediano de um filme lixo do Lanterna verde e só depois de um tempo de ter saído do cinema que ele criticou.

Tipica opinião "alugada".
Tapirus terrestris

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Re: Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por Mago » 28 Set 2016 14:38

Jackman escreveu:Sobre games não entendo muito, mas de cinema tudo está nivelado no mediano para fazer grana, nada mais e muitas vezes menos.

Mas a culpa é do publico que no geral tem gosto de merda e faz hype em qualquer bosta mediana.

Toda semana algo é considerado foda demais e revolucionário e 95% das pessoas entram no hype dos 5% dentre esses que tem os malandros manipuladores chamados de formadores de opinião e que muitas vezes ganham dinheiro para falar bem.

Lembro até hoje daquele borgo do omelete fez um review mediano de um filme lixo do Lanterna verde e só depois de um tempo de ter saído do cinema que ele criticou.

Tipica opinião "alugada".
Cara hoje em dia vc vai no cinema, sai de lá e no ouro dia nem lembra mais do que assistiu. A uns anos atrás, lembro-me bem quando fui ver o senhor dos aneis no cinema, quando o gandalf chegou com o reforço na batalha das Minas Tirith a galera foi a loucura, nego bateu palma, ficou em pé e os caralhos e aquilo foi assunto por meses.

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Re: Coluna: geração FAIL! Estamos órfãos de jogos marcantes e reféns do hype

Mensagem por Lobo Branco » 28 Set 2016 14:49

Foda cara, diversão no videogame hj se resume apenas a jogar online, raros exemplos como TW3 e Bloodborne.

Tá faltando aqueles jogos robustos, longos e principalmente com uma história que te prende do inicio ao fim... Jogos como Red Dead Redemption, The Last Of Us, Bioshock Infinite, Heavy Rain, Alan Wake, God Of War 3, Spec Ops, Mass Effect 2, Skyrim, GTA V, MGS 4, Assassin's Creed II, Uncharted 2 (o 4 foi ótimo, mas pelo hype esperava muito mais), Halo...

Só que é aquela história né, enquanto jogos porcos como COD BO3 renderem bilhões, não tem o pq os desenvolvedores das grandes empresas levantarem a bunda da cadeira e se esforçar pra fazer algo épico. Aí o que vemos são alguns jogos promissores, com uma história bem elaborada, porém feitos por empresas pequenas que sem o orçamento estratosférico dos gigantes, não conseguem engrenar...

Jogos com The Order 1886, Until Dawn, Homefront, Sherlock Holmes, Batman Arkham Knight, Assassin's Creed Black Flag, Just Cause, Quantum Break, tem histórias boas, promissoras, mas falta aquele "algo a mais"... Sei lá.

Mas eu ainda tenho esperanças. Na 7º geração pelo que eu lembre, a maioria dos jogos que marcaram mesmo só foram lançados uns 4 anos depois do lançamento dos consoles. Só que poucos devem lembrar, já que muitos pegaram os videogames por meados de 2010/2011 (eu mesmo só peguei em 2012).

Ano que vem creio eu que será a "hora da verdade" para os videogames da atual geração... Vamos ver.
Editado pela última vez por Lobo Branco em 28 Set 2016 15:07, em um total de 1 vez.


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