boa... a real de quem trabalha mesmo e produz algo... legal ter esse tipo de opiniao aqui ao inves da do pessoal q fica o dia inteiro em ar condicionado e deixa a mae fazer tudo pra elesGaijin escreveu:O buraco é mais embaixo.
Muitas vezes os defensores dos direitos trabalhistas, tais como o MPT, são muito radicais e terminam causando danos piores à sociedade. Por exemplo, quando entram com ações pra rescindir contratos com empresas de assistência médica (como cooperativas, ONGs, cruz vermelha, etc) alegando que são uma burla ao direito do trabalho, sem a mínima preocupação com a solução de continuidade que isso vai causar na prestação de serviços de saúde pra população (isso inclusive no setor público) e sem levar em conta a dificuldade de preencher esse nicho com concursos públicos que pagam mal.
Não há como fugir disso: quando você aumenta demais as garantias do trabalhador, você dificulta a empregabilidade, e quem paga o pato no final é o trabalhador. Porque fica a situação: a empresa tem meios de suprir a mão de obra, demitindo ou simplesmente não empregando, e o poder público pode cagar e andar pro serviço final.
Eu mesmo trabalho no setor privado, muito bem obrigado, e não tenho nenhum empregado, quando poderia estar gerando emprego, mas os encargos tornam isso muito caro e eu não vou arranjar sarna pra me coçar. Muita gente chega pra mim pedindo emprego pra filha, pra marido, etc., fala que qualquer salário tá bom porque a pessoa tá ali fudida, sem trabalho, mas eu não sou idiota de fazer isso, criar cobra pra me morder depois.
Porque na hora do vamo ver, quando a pessoa quiser sair ou eu precisar dispensar, eu não vou ser "o cara que me ajudou quando eu tava precisando, me deu um emprego e assinou minha carteira", vou ser "o filho da puta explorador, que não teve pena de pagar pouco, etc". Contrato meu ovo que eu contrato.
Normal que alguém discorde de mim, mas no meu entender, esse artigo aí é falácia.
abs

