Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

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Tenente Murphy
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Re: RE: Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por Tenente Murphy » 07 Mai 2016 13:02

bicolor escreveu:Ok, não sei de nada e vc é fodão.
Perdão. Não tive a intenção de ofender. Falei "sabe de nada" mais na brincadeira mesmo. Só quis dizer que o fato da Sharia só existir em países pobres e atrasados, ou nas periferias de países europeus, e que os países mais desenvolvidos do Oriente Médio, nenhum ter Sharia, não quer dizer que eles não apoiam a mesma. A base teórica do Daesh é a mesma da Arábia Saudita, o wahhabismo. Arábia Saudita e Turquia são apoiadores financeiros do Daesh, por motivos políticos e táticos, apesar deles mesmos não seguirem a Sharia em sua totalidade.

Ademais aí está o novo prefeito muçulmano de Londres que não me deixa mentir. Chegaram a liderança de uma das principais cidades européias, e, apesar de ser considerado liberal, isso faz parte da estratégia. É um gramcismo muçulmano, :)

Reitero aqui, no final minhas sinceras desculpas ao colega forista por ter me expressado mal.

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Snickt
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Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por Snickt » 07 Mai 2016 13:03

Só um adendo:

O último cara que propôs o extermínio de todas as pessoas de uma determinada religião se chamou Adolf Hitler.

Bom sujeito ele e belo exemplo a ser seguido!

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bicolor
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Re: RE: Re: RE: Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por bicolor » 07 Mai 2016 13:33

Tenente Murphy escreveu:
Perdão. Não tive a intenção de ofender. Falei "sabe de nada" mais na brincadeira mesmo. Só quis dizer que o fato da Sharia só existir em países pobres e atrasados, ou nas periferias de países europeus, e que os países mais desenvolvidos do Oriente Médio, nenhum ter Sharia, não quer dizer que eles não apoiam a mesma. A base teórica do Daesh é a mesma da Arábia Saudita, o wahhabismo. Arábia Saudita e Turquia são apoiadores financeiros do Daesh, por motivos políticos e táticos, apesar deles mesmos não seguirem a Sharia em sua totalidade.

Ademais aí está o novo prefeito muçulmano de Londres que não me deixa mentir. Chegaram a liderança de uma das principais cidades européias, e, apesar de ser considerado liberal, isso faz parte da estratégia. É um gramcismo muçulmano, :)

Reitero aqui, no final minhas sinceras desculpas ao colega forista por ter me expressado mal.
Beleza, tá de desculpado.

Vamos ver como vai se comportar esse novo prefeito de Londres.

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malicia
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Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por malicia » 07 Mai 2016 19:50

Tenente Murphy escreveu:



Sabe de nada também. Eles são desobrigados a segui-la em países onde são minoria. Basta crescerem e passam a influenciar na política, e o objetivo final é a conversão compulsória, se necessário de toda a população. Bairros há onde a Sharia impera e os kafirs são hostilizados.

Eu também conheço alguns no meu bairro e convivo com eles tranquilamente. Agora, comparar com católicos, realmente parece a primeira vista. No Brasil até gostam de converter e casar com cristãs de linha mais tradicional devido exatamente a semelhança em costumes. A mente delas é mais fácil de amoldar. E falo isso com propriedade, de dentro das duas correntes.

Enfim, islamofobia é burrice, mas burrice também é achar que conceito formado é preconceito e/ou islamofobia. O Islã, além de religião é um sistema político, e foi a ele que me referi ao publicar o tópico. Daí podem me dizer: Ah, tira o elemento político e já deixa de ser Islã em sua totalidade. Pois é, é bem por aí mesmo o caminho.




Com todo o respeito, mas seu post está eivado de pressuposições errôneas. Não com relação ao Urso, mas a todos que se posicionam contra a islamização ocidental. Eu, por exemplo olhei mais no coração de um islamico, conversei com ele, entendi mais sobre a cultura deles, estudei com eles e formei opinião a partir daí. Conceito formado é diferente de preconceito. A maioria do povo islamico é bom e quer o bem de todos, o problema é que a definição de bem é a conversão ou submissão a sua religião. Claro que existem os muçulmanos culturais, mas esses se não se engajam, pelo menos não condenam. Colocado contra a parede ele mesmo jamais negará a fé, jamais apostatará, sempre apoiará a Sharia em sua totalidade. Pena a mentira ser liberada ao tratar com os kafirs. E esse meu posicionamento não é desrespeito. Se o Islã político me afeta, eu me posiciono politicamente contra ele. Se o Islã político está entranhado na religião, então é a religião que rejeito. Não por ela primordialmente, mas pela política. Ela vem na bagagem, apenas.

Por fim, ao se dizer agnóstico e afirmar que temos que respeitar e amar o proximo de verdade, falta-lhe uma base para a moralidade que não seja subjetiva. Acredito que o deísmo cairia bem. Sem uma base objetiva para a moralidade sem que seja um ser transcendental cada qual tem a sua moral, baseada no que quiser. E assim, o relativismo moral impera. Em um mundo desses matar o dissidente para haver prosperidade e paz é válido, até mesmo louvável. E isso porque religiões baseadas em ideologias produzem deuses a imagem e semelhança dos homens. Apenas a filosofia analítica e o empirismo científico e histórico podem dizer se existe ou não razoabilidade nalguma religião. E, com todo o respeito, não vejo que seja o caso dessa religião especificamente.

Como você afirma ao dizer "o seu profeta ensinou que temos que amar ao proximo como se fosse um irmão", duas coisas: primeiro uma correção - o seu profeta ensinou que temos que amar ao proximo como se fosse si mesmo e não um irmão. Segundo, seu outro profeta não ensinou isso. Assim sendo, o profeta do amor ensina mais sobre inferno, juízo e o grande dia da ira do Senhor, em que ele mesmo, tão amoroso irá guerrear do que sobre o amor em si. Até porque entendemos o amor com lentes culturais. A conclusão é que quem ama o outro com a si esmo irá fazer de tudo para que a verdade prevaleça. E aqui entram os conceitos éticos cristãos: ética deontológica, absolutismo graduado, seletivismo com relação a guerra e guerra preemptiva. Não para converter o não-cristão, mas para defender a liberdade do não-cristão continuar sendo, o ateu, agnóstico, deísta, judeu, muçulmano, espírita, budista, confucionista, satanista, hinduísta e o que for continuarem sendo, com total liberdade de ação e expressão.

Portanto, digo tudo isso como alguém que conhece os três lados: o cristão, o muçulmano e o ateísta. Não necessariamente alguém com preconceito.
Tenente Murphy, eu não sou idiota de negar a força teo-politica do Islã, mas isso não é caracteristica unica deles, esse é meu ponto, o que eu não entendo dos cristãos é essa cara de pau de se isentar e apontar o dedo pros Islamicos como se eles fossem os primeiros a fazer merda em nome de Deus...
Hoje msm no Brasil a bancada Evangelica já é uma força teo-politica nociva e vai saber até onde eles vão chegar...

Não temos como e nem motivos pra perseguir os islamicos, é um erro que a historia já mostrou que não funciona,
Se eu for entrar nessa guerra minha unica arma vai ser o amor e a tolerancia e se perdermos será com dignidade usando o melhor que tinhamos dentro de nós...
Eu acredito no coração do Islamico, no coração do Judeu, no coração do Cristão, e acho que a maior parte da população é boa e a liberdade vai vencer, nesses ultimos 6 mil anos de historia escrita que temos, só evoluimos como sociedade e nas nossas liberdades, nascemos em um periodo conturbado porém estamos vencendo e vamos continuar vencendo, pois o amor e liberdade sempre vão falar mais alto...


E Tentente vc tb não sabe de nada, ninguem sabe de nada... ;)

ps. Assisti todos os videos que vc postou e já tinha lido sobre a Sharia, é muito interessante e eu concordo que o perigo é real e se confunde entre as coisas boas... porém que opção temos a não ser abrirmos nosso coração e perdoarmos nossos irmãos ? ( by Jesus Cristo de Nazaré )

Abraços!
veni, vidi, vici

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galo
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Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por galo » 08 Mai 2016 11:51

Poxa, meu contato com os mulçumanos aqui nos EUA é similar ao relatado pelo Malicia.
Trabalho com 3 egipcios, 1 saudita e 1 turco.
Extremamente educados, alegres e de uma simplicidade impar. Todos amam futebol e brasileiros. O saudita terminou as atividades aqui e esta regressando, ja me convidou mais de uma vez pra visita-lo na Arabia. Fiquei doente esses dias e tive que faltar a uma reuniao, todos me ligaram. Um dos egipcios virou meu melhor amigo.
E pra citar, nesse ultimo atentado na Belgica, todos eles sentiram-se extremamente envergonhados. Enfim, prefiro extrapolar e achar que 90% deles sao iguais aos que conheco, do que achar que sao minoria.

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Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por Snickt » 08 Mai 2016 12:51

É legal ver esses depoimentos do pessoal que mora fora e tem contato com muçulmanos, aqui no Brasil eles são bem poucos e quase não temos contato com eles.

Mas acho que é até meio que óbvio que a maioria esmagadora do povo muçulmano não compartilha dessas ideias de morte aos infiéis... querem sim ser respeitados e manter suas tradições/crenças, como qualquer povo, mas dae a querer obrigar o resto do mundo a aceitar suas ideias, tem uma diferença muito grande.

Se a maioria dos muçulmanos fossem belicosos, estaríamos numa grande encrenca. Inúmeras pesquisas mostram que o Islã é a segunda maior religião do mundo, bem próxima em número de fieis do catolicismo. Se essa gente toda quisesse impor suas doutrinas, o mundo todo estaria numa guerra insana!

Mas enfim, cada um ve e acredita no que quer né? Agora que não temos mais a Guerra Fria e o embate capitalismo x comunismo tão acirrado, muitos tem que achar um novo vilão pra odiar.

Só espero que essas pessoas pelo menos pensem um pouco antes de sair pregando a perseguição religiosa, coisa que sempre foi um dos males da sociedade e já levou a muitas atrocidades injustificáveis.

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Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por fellipesl » 08 Mai 2016 15:01

Bom, segundo os especialistas do BJJ Fórum, o Estado Islâmico já pode mudar sua capital para Londres, já q o novo prefeito de lá, Sadiq Khan, é muçulmano.

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Marcial
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Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por Marcial » 08 Mai 2016 15:37

Snickt escreveu:É legal ver esses depoimentos do pessoal que mora fora e tem contato com muçulmanos, aqui no Brasil eles são bem poucos e quase não temos contato com eles.

Mas acho que é até meio que óbvio que a maioria esmagadora do povo muçulmano não compartilha dessas ideias de morte aos infiéis... querem sim ser respeitados e manter suas tradições/crenças, como qualquer povo, mas dae a querer obrigar o resto do mundo a aceitar suas ideias, tem uma diferença muito grande.

Se a maioria dos muçulmanos fossem belicosos, estaríamos numa grande encrenca. Inúmeras pesquisas mostram que o Islã é a segunda maior religião do mundo, bem próxima em número de fieis do catolicismo. Se essa gente toda quisesse impor suas doutrinas, o mundo todo estaria numa guerra insana!

Mas enfim, cada um ve e acredita no que quer né? Agora que não temos mais a Guerra Fria e o embate capitalismo x comunismo tão acirrado, muitos tem que achar um novo vilão pra odiar.

Só espero que essas pessoas pelo menos pensem um pouco antes de sair pregando a perseguição religiosa, coisa que sempre foi um dos males da sociedade e já levou a muitas atrocidades injustificáveis.
De minha parte, Snickt, cabe esclarecer que não prego qualquer 'perseguição religiosa', até porque, como tentei explicar, o assunto Islã ultrapassa essa dimensão. No entanto, penso que há uma evidente assimetria no tratamento que as chamadas democracias ocidentais oferecem aos muçulmanos, em relação à situação inversa nos países islâmicos. E não poderia ser diferente, pelos motivos que apresentei: enquanto partimos de premissas como 'tolerância', 'convivência', 'multiculturalismo', turbinadas pelo conceito do que é 'politicamente correto', acreditando que se trata de mera questão cultural e religiosa, os próceres do Islã sabem que o fundamento é sociopolítico e econômico, da conquista de corações, mentes, mercados e territórios.

Nesse sentido, é irrelevante discutir se a maioria dos muçulmanos é boa gente, se condena ou não o terrorismo, se segue à risca ou apoia a implantação da Sharia etc. Claro que vale como experiência, até para sentir na esfera íntima como pensam os fiéis comuns, a relação complexa com o conjunto de crenças e obrigações, o dilema que boa parte deles vive quando se encontra fora de sua cultura de origem. Mas o que jamais deveria sair de perspectiva é que uma sociedade islamizada de fato é incompatível, ou pelo menos muito cerceadora, com aquilo que chamamos 'diversidade'. É possível citar exemplos históricos de grande 'tolerância' de Impérios islâmicos com seguidores de outras religiões, até mais do que no cristianismo, mas além de representarem notáveis exceções, a predisposição para a síntese cultural ou hibridismo sempre foi zero. O Islã, por natureza, é um 'meme' dominante e estável, no sentido que Dawkins deu ao conceito.

Assim, penso que é simplismo caracterizar qualquer combate filosófico, espiritual e político ao Islã como perseguição, comparando às bandeiras de Hitler, por exemplo. De fato, há opiniões extremadas, na linha brunolobiana, defendendo erradicação, doação de órgãos, essas caricaturas... :) Mas acreditar na possibilidade de integração pacífica, repito, é tolice. Aceitar a implantação da Sharia, mesmo que inicialmente restrita e localizada em guetos, como em alguns países europeus, é incubar um germe cuja missão natural é colonizar o hospedeiro.

Para mim, não se trata de perseguição, mas de retribuição. Penso que é direito dos muçulmanos viver como quiserem em seus locais de origem. Mas quando desejarem se estabelecer em outros lugares, deveriam assimilar os valores locais. E aqui está a questão: essa fórmula é incompatível com o Islã de hoje. Pode surgir outro? Talvez. Não acredito. Em mais de um milênio, nunca houve. Pela questão econômica e demográfica, o conflito é previsível e iminente. É até provável que o futuro de nossa civilização seja ajoelhado em direção à Meca. Se depender de mim, no entanto, isso não seria estimulado ou antecipado em nenhum segundo :)

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bicolor
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Re: RE: Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por bicolor » 08 Mai 2016 15:58

galo escreveu:Poxa, meu contato com os mulçumanos aqui nos EUA é similar ao relatado pelo Malicia.
Trabalho com 3 egipcios, 1 saudita e 1 turco.
Extremamente educados, alegres e de uma simplicidade impar. Todos amam futebol e brasileiros. O saudita terminou as atividades aqui e esta regressando, ja me convidou mais de uma vez pra visita-lo na Arabia. Fiquei doente esses dias e tive que faltar a uma reuniao, todos me ligaram. Um dos egipcios virou meu melhor amigo.
E pra citar, nesse ultimo atentado na Belgica, todos eles sentiram-se extremamente envergonhados. Enfim, prefiro extrapolar e achar que 90% deles sao iguais aos que conheco, do que achar que sao minoria.
Segundo os estudiosos do fórum, isso é só uma capa, e no fundo apóiam os ataques. Ou pior que isso, estão articulando algum ataque aí no seu trampo kkkk

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Tenente Murphy
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Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por Tenente Murphy » 09 Mai 2016 01:44

malicia escreveu:E Tentente vc tb não sabe de nada, ninguem sabe de nada... ;)

ps. Assisti todos os videos que vc postou e já tinha lido sobre a Sharia, é muito interessante e eu concordo que o perigo é real e se confunde entre as coisas boas... porém que opção temos a não ser abrirmos nosso coração e perdoarmos nossos irmãos ? ( by Jesus Cristo de Nazaré )

Abraços!
Entendo seu ponto de vista. Só gostaria de pontuar três coisas:

1. Bancada evangélica não representa os cristãos necessariamente. Não há força política cristã. O evangelho não ensina isso. Idéias representam os cristãos e quem defendê-las terá o voto e apoio deles. E nesse sentido você está correto. Entretanto o evangelho preza pela vida acima de tudo (abaixo e por causa de Deus), pela liberdade, pela igualdade (não no sentido comunista mas no sentido de que todos nascemos e morremos de igual forma, o resto é meritocracia e amor pelos desprivilegiados), e a propriedade, a começar pela auto-propriedade. Isso significa que quando alguém fere a vida, a liberdade, a igualdade nesses direitos e a propriedade, então os cristãos entram na vida política para modelar a sociedade contra isso. Por exemplo: leis contra o aborto (ferem a vida e a autopropriedade da criança), leis a favor da educação no lar, leis a favor de armas, pena de morte para crimes hediondos, leis a favor da isenção tributária (para lavar dinheiro muitas vezes, mas porque a igreja é a maior força de transformação de pessoas no mundo, uma espécie de ong sem contribuição governamental, entende-se que a falta de contribuição do governo, que o faz em outras ongs menores e mais limitadas faz com que a isenção tributária seja a forma de contribuição governamental, muitas vezes até menos onerosa ao Estado. Penso que para corroborar o argumento deveria-se criar leis para igrejas provarem seu trabalho social a fim de manter o benefício e assim diminuir os empresários que exploram a crença alheia) e por fim a mais polêmica, lei que não proiba a livre manifestação de pensamento, liberdade de expressão ao pregar contra aquilo que considera pecado, como por exemplo homossexualidade e que separe casamento civil de casamento religioso, pela qual as igrejas não sejam obrigadas a aceitar casamento civil entre pessoas de mesmo sexo. Perceba que a bancada evangélica não é tão assustadora assim, assim como não é a bancada da bala, e que elas defendem coisas que você também defende: vida, liberdade, propriedade.

2. A opção que temos além de abrir o coração (subjetivo o significado disso) e perdoar os irmãos (o correto para o cristão é amar o inimigo como ao irmão, não implica necessariamente em perdoar porque o perdão ensinado por Jesus é condicional; não fosse isso Jesus não falaria tanto em inferno e juizo de Deus, tampouco teria morrido na cruz para substituir os outros seres humanos, isto é, o perdão para Deus teve um preço, tem um preço e é sempre condicional) seria demonstrar que existem leis acima de qualquer outra lei relativo a relação entre humanos: a lei da vida, da liberdade e da propriedade. Qualquer lei ou força política, social, cultural, ideológica, militar ou o que seja que ferir alguma delas deve ser combatida e não pode ser tolerada.

3. Ao dizer que ninguém sabe de nada entramos no relativismo. Acontece que a verdade não é relativa. A frase "E Tenente vc tb não sabe de nada, ninguem sabe de nada" aplicada a ela mesma é autodestrutiva. Se ninguém sabe de nada, então você sabe de nada e o que falou não poderia ser considerado como verdadeiro ou passível de verificação. Obviamente a frase proferida deveria ser desconsiderada por não poder ser verificada. Percebe como isso é autodestrutivo? Assim sendo, existem verdades, existem verdades absolutas, verdades relativas, e todas elas podem ser verificadas pela lógica e pelo empirismo, sempre com graus variados de probabilidade. A probabilidade não anula a certeza, existe a indução perfeita. Para negar isso a pessoa afirma aquilo que nega. É como negar conhecer Língua Portuguesa utilizando a própria língua em questão. Ou negar a confiança nos sentidos como forma de conhecer a realidade mas tendo de usar os sentidos para se comunicar com o mundo exterior ao corpo.

Enfim, mais uma vez preciso alertar que a semântica não muda o discurso politicamente correto de ganhar mentes e corações que por desconhecimento ou por tática você acaba utilizando. E falo isso com todo o respeito, mas também com toda a verdade. Assim sendo, abraços também.

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Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por Tenente Murphy » 09 Mai 2016 01:47

galo escreveu:Poxa, meu contato com os mulçumanos aqui nos EUA é similar ao relatado pelo Malicia.
Trabalho com 3 egipcios, 1 saudita e 1 turco.
Extremamente educados, alegres e de uma simplicidade impar. Todos amam futebol e brasileiros. O saudita terminou as atividades aqui e esta regressando, ja me convidou mais de uma vez pra visita-lo na Arabia. Fiquei doente esses dias e tive que faltar a uma reuniao, todos me ligaram. Um dos egipcios virou meu melhor amigo.
E pra citar, nesse ultimo atentado na Belgica, todos eles sentiram-se extremamente envergonhados. Enfim, prefiro extrapolar e achar que 90% deles sao iguais aos que conheco, do que achar que sao minoria.

Leia sobre o kafir e como deve ser a relação com eles. Claro que existem muçulmanos nominais, culturais e não-engajados. Mas leia o livro que coloquei no link na primeira postagem e questione seus amigos sobre o que os livros deles querem dizer com relação a tudo aquilo. Não pergunte o que eles creem, pois podem mentir. Mas o que o livro sagrado deles quis dizer com certas passagens, conforme orientação do livrete.

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Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por Tenente Murphy » 09 Mai 2016 02:08

Snickt escreveu:É legal ver esses depoimentos do pessoal que mora fora e tem contato com muçulmanos, aqui no Brasil eles são bem poucos e quase não temos contato com eles.

Mas acho que é até meio que óbvio que a maioria esmagadora do povo muçulmano não compartilha dessas ideias de morte aos infiéis... querem sim ser respeitados e manter suas tradições/crenças, como qualquer povo, mas dae a querer obrigar o resto do mundo a aceitar suas ideias, tem uma diferença muito grande.

Se a maioria dos muçulmanos fossem belicosos, estaríamos numa grande encrenca. Inúmeras pesquisas mostram que o Islã é a segunda maior religião do mundo, bem próxima em número de fieis do catolicismo. Se essa gente toda quisesse impor suas doutrinas, o mundo todo estaria numa guerra insana!

Mas enfim, cada um ve e acredita no que quer né? Agora que não temos mais a Guerra Fria e o embate capitalismo x comunismo tão acirrado, muitos tem que achar um novo vilão pra odiar.

Só espero que essas pessoas pelo menos pensem um pouco antes de sair pregando a perseguição religiosa, coisa que sempre foi um dos males da sociedade e já levou a muitas atrocidades injustificáveis.
Snickt, conheço vários muçulmanos aqui em São Paulo e em Foz do Iguaçu conheci alguns poucos. O dono da academia na qual eu ia foi dar aula de jiu na Arábia e tenho contato com ele até hoje. Conheço quem viveu mais de dez anos no Irã fazendo projeto social e foi expulso de lá por não seguir a mesma religião e hoje está na Inglaterra. O pessoal todo é bacana, educado, com princípios bons em vários sentidos e muito legais de se ter amizade. Não tive a intenção de denegri-los. São boa gente, prezam família e amizades de forma que envergonha a sociedade moderna.

Por outro lado tive a oportunidade de estudar um pouquinho sua fé. E posso dizer que querer mudar o mundo todos querem, mas não necessariamente de forma belicosa. Por que fazer revolução por armas se pode-se fazer revolução cultural? Não existe obrigatoriedade em ser belicoso. Existe em ser fiel a Alah. E nesse sentido a minoria pode viver como nós, mas quando em maioria eles pedem que sejam respeitadas certas leis deles (não condeno, é a democracia, onde a maioria tem sempre razão). O problema é que as leis deles quando em maioria afetam a minoria não-islâmica de forma bastante profunda, em todos os aspectos: políticos, econômicos, sociais, culturais e até mesmo pessoais. Vemos essa realidade em alguns países europeus, em especial França e Grã-Bretanha onde há bairros de maioria islâmica onde a Sharia é aplicada e mesmo a polícia é recebida com hostilidade. Há quem diga que são "lendas urbanas", "comprovadamente falsas", mas há testemunhos em quantidade grande o bastante, e de pessoas idôneas, se não provam o contrário pelo menos são suficientes para se verificar melhor. Eu ainda hei de ver pessoalmente. Enfim, acho ingenuidade dizer que eles querem islamizar o mundo quanto dizer que eles não querem. A realidade é que no afã de viver sua fé num país democrático quando são maioria acabam por inevitavelmente islamizar aquela região, já que o foco do tópico é a relação entre religião e política e não a idoneidade dos fiéis, que realmente são gente bem-intencionada.

Sei que não referiu-se a mim como pregador de perseguição religiosa, porque não o fiz. Mas penso que anotar as consequências políticas de uma maioria islâmica numa região é necessário, já que afeta e muito a vida de quem for minoria não-islâmica naquele local.

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Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por Tenente Murphy » 09 Mai 2016 02:14

fellipesl escreveu:Bom, segundo os especialistas do BJJ Fórum, o Estado Islâmico já pode mudar sua capital para Londres, já q o novo prefeito de lá, Sadiq Khan, é muçulmano.
Consegue provar isso por silogismo? Vou dar um exemplo:

1. Todo muçulmano segue a Sharia.
2. O novo prefeito de Londres é muçulmano.
3. Logo, o novo prefeito irá instaurar a Sharia.

Está correto o silogismo acima?

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Re: RE: Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por Tenente Murphy » 09 Mai 2016 02:21

bicolor escreveu:Segundo os estudiosos do fórum, isso é só uma capa, e no fundo apóiam os ataques. Ou pior que isso, estão articulando algum ataque aí no seu trampo kkkk
Existem muçulmanos seculares, ou culturais. Não estamos discutindo a idoneidade de cada muçulmano e sim as implicações da religião per se, analisando seus ensinamentos. Tem cristão que não segue os preceitos de seu cristo? É o que mais tem. Assim também muçulmanos com relação a seu profeta.

Portanto, interpretem o texto corretamente e sem desonestidade intelectual. Não julgo pessoas, julgo a religião em si e suas implicações para o não-adepto quando, num Estado democrático os muçulmanos forem maioria. Não por maldade destes, mas pelas implicações da lei deles. Uma realidade que começa a ser vista na Europa, principalmente nos subúrbios.

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Re: Lei Islâmica (Sharia) para os Não-Muçulmanos

Mensagem por brunodsr » 09 Mai 2016 10:08

Olha, eu conheço alguns belgas, austríacos, alemães e búlgaros lá da empresa. O que todos falam é que os muçulmanos quando chegam, tomam conta do lugar. Eles têm uma penca de filhos e meio que hostilizam quem mora na vizinhança. Acaba que as pessoas se afastam naturalmente. Têm vários e vários bairros formados exclusivamente por essa turma e que nas palavras dos caras: "doido é quem pisa lá". E naturalmente, acabam se transformando em guetos, né?

Eu tive a oportunidade de trocar uma ideia mais de perto com uma galera de Viena. Nem queria tocar no assunto, mas vira e mexe, via gente mendigando nos metrôs e puxei esse assunto, que acabou partindo para a religião e afins. Acabamos mudando de assunto logo, porque esse claramente causou um desconforte enorme e a gente tava ali pra tomar umas brejas e dar risada.

Eu acredito que o pensamento de exterminar os ímpios não seja da maioria, de fato. Mas não entendo por que eles não combatem essa minoria fundamentalista. Se isso os incomoda de verdade, por que não se pronunciam contra essa onda de sequestros e atentados? Seria medo? Ou seria simplesmente ir de encontro ao seu messias?
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