Medicina terá exame semelhante ao da OAB em breve.

[Hans de Sulivan]

BRASÍLIA - A obtenção do diploma de Medicina estará condicionada, para turmas com formatura prevista para 2020, à aprovação em um exame de avaliação dos estudantes, informou nesta sexta-feira, 1º, o Ministério da Educação (MEC). As provas serão aplicadas em caráter pedagógico a alunos dos segundo e quarto anos de faculdade; no sexto (e último), porém, quem não atingir a nota de corte não poderá se formar.

Cerca de 20 mil estudantes que ingressaram nos cursos de Medicina em 2015 já devem ser submetidos em agosto ao exame do segundo ano, aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A medida responde a uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) publicada em 2014 - e que estimava um prazo de dois anos para sua implementação.

A Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem) será um componente curricular obrigatório e os alunos e as instituições que não se inscreverem ou não participarem estarão sujeitos a “penalidades” que ainda não foram definidas. O conteúdo da prova será nos moldes do Revalida - exame que certifica diplomas médicos expedidos por instituições estrangeiras para que passem a valer também no Brasil.

No segundo e quarto anos, a prova será apenas escrita e com conteúdo proporcional ao que o estudante já aprendeu. “Isso vai permitir que as escolas de medicina acompanhem a evolução de seus alunos e trabalhem para melhorar seu processo de formação”, disse o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFCE) Henry Campos, representante da subcomissão do Revalida. Já no ano final, além de uma prova de conhecimentos médicos, haverá uma segunda etapa que avaliará as habilidades clínicas do formando - fundamental para o acesso a programas de residência médica, por exemplo.

Segundo o ministro Aloizio Mercadante, instituições e entidades médicas já apelavam para que existisse uma maneira de avaliar o progresso do estudante durante a faculdade. “O exame possibilita que problemas sejam corrigidos ao longo da formação do aluno, que terá um parâmetro para saber como está se saindo. Vamos ter um salto de qualidade. Queremos mais médicos, mas mais médicos bons”, pontuou o ministro.

Campos frisou que o Anasem para graduandos em Medicina será mais frequente que o Revalida, atualmente realizado uma vez por ano. “Assim, quem não alcançou um bom resultado terá a oportunidade de, em um curto espaço de tempo, tentar de novo”, disse.

A nota de corte vai variar de acordo com a prova. O escore é definido da seguinte maneira: um painel de educadores médicos, que não participaram da elaboração do exame, se debruça sobre as duas etapas do exame e, com base em seu conteúdo, estabelecem o porcentual de acertos esperados para um aluno considerado “médio”. Além da residência médica, outros programas de pós-graduação como mestrados e doutorados, podem optar por avaliar a nota do candidato no Anasem. O MEC também lembrou que, uma vez que a reprovação no exame impede a expedição do diploma, o aluno que conclui a faculdade também não poderá solicitar o registro profissional (CRM).


Acho mais do que justo. Inclusive deveria ser assim para qualquer profissão. É um tipo de serviço MT sério.

Agora uma coisa que deveria fazer TB é fechar uma pá de faculdades de direito que existem por aí, que praticamente vendem o diploma e o sujeita nunca passa na OAB.

[Violence]

BRASÍLIA - A obtenção do diploma de Medicina estará condicionada, para turmas com formatura prevista para 2020, à aprovação em um exame de avaliação dos estudantes, informou nesta sexta-feira, 1º, o Ministério da Educação (MEC). As provas serão aplicadas em caráter pedagógico a alunos dos segundo e quarto anos de faculdade; no sexto (e último), porém, quem não atingir a nota de corte não poderá se formar.

Cerca de 20 mil estudantes que ingressaram nos cursos de Medicina em 2015 já devem ser submetidos em agosto ao exame do segundo ano, aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A medida responde a uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) publicada em 2014 - e que estimava um prazo de dois anos para sua implementação.

A Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem) será um componente curricular obrigatório e os alunos e as instituições que não se inscreverem ou não participarem estarão sujeitos a “penalidades” que ainda não foram definidas. O conteúdo da prova será nos moldes do Revalida - exame que certifica diplomas médicos expedidos por instituições estrangeiras para que passem a valer também no Brasil.

No segundo e quarto anos, a prova será apenas escrita e com conteúdo proporcional ao que o estudante já aprendeu. “Isso vai permitir que as escolas de medicina acompanhem a evolução de seus alunos e trabalhem para melhorar seu processo de formação”, disse o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFCE) Henry Campos, representante da subcomissão do Revalida. Já no ano final, além de uma prova de conhecimentos médicos, haverá uma segunda etapa que avaliará as habilidades clínicas do formando - fundamental para o acesso a programas de residência médica, por exemplo.

Segundo o ministro Aloizio Mercadante, instituições e entidades médicas já apelavam para que existisse uma maneira de avaliar o progresso do estudante durante a faculdade. “O exame possibilita que problemas sejam corrigidos ao longo da formação do aluno, que terá um parâmetro para saber como está se saindo. Vamos ter um salto de qualidade. Queremos mais médicos, mas mais médicos bons”, pontuou o ministro.

Campos frisou que o Anasem para graduandos em Medicina será mais frequente que o Revalida, atualmente realizado uma vez por ano. “Assim, quem não alcançou um bom resultado terá a oportunidade de, em um curto espaço de tempo, tentar de novo”, disse.

A nota de corte vai variar de acordo com a prova. O escore é definido da seguinte maneira: um painel de educadores médicos, que não participaram da elaboração do exame, se debruça sobre as duas etapas do exame e, com base em seu conteúdo, estabelecem o porcentual de acertos esperados para um aluno considerado “médio”. Além da residência médica, outros programas de pós-graduação como mestrados e doutorados, podem optar por avaliar a nota do candidato no Anasem. O MEC também lembrou que, uma vez que a reprovação no exame impede a expedição do diploma, o aluno que conclui a faculdade também não poderá solicitar o registro profissional (CRM).


Acho mais do que justo. Inclusive deveria ser assim para qualquer profissão. É um tipo de serviço MT sério.

Agora uma coisa que deveria fazer TB é fechar uma pá de faculdades de direito que existem por aí, que praticamente vendem o diploma e o sujeita nunca passa na OAB.

Não acho que devessem fechar faculdades de Direito, não. Por pior que seja, muitas vezes é a possível de ser paga pelo estudante, e se o bacharel é aprovado no exame da Ordem, significa que ele tem o conhecimento mínimo pra exercer a profissão.

A grande questão, pra mim, e que a OAB é omissa, é o piso salarial pros advogados. Advogado recém-formado receber pouco mais que 1 salário mínimo é um absurdo, e infelizmente uma prática comum. Hoje já existe até a figura do Advoboy, uma mistura entre advogado e office boy, que seria o advogado recém-formado que somente faz carga de processo e transporte de documentos. É foda! Desrespeito total com a profissão, e a OAB não tá nem aí!

[MãoDeMacaco]

Fiscalizar os cursos ninguém quer né ? Acho errado essas provas, o tempo que o cara passa na faculdade deveria ser suficiente para que ele venha exercer a profissão, resumir 4~6 anos em uma prova eu não concordo. Se for assim que liberem o autodidatismo, já que é só passar em uma prova e exercer uma profissão.

[Eureek]

Geral vai passar de boa, não vai fazer nem diferença .

Medicina , mesmo nas particulares menores , tem muito pouca gente desqualificada, ao contrário de direito que o nível chega a ser ridículo .


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[Violence]

Não sei na medicina, mas no direito o exame da OAB é extremamente necessário.
Vou dizer uma coisa, não é falta de modéstia, mas o exame da OAB não é nem de perto este bicho papão td. Eu passei quando estava no nono período, na primeira vez que fiz. Terminei a prova da segunda etapa (fiz um Recurso Ordinário trabalhista) em menos de 3 h. Entendo o cara ser reprovado uma ou duas vezes, rola muito nevorsismo, mas tem nego que não consegue oassar da primeira etapa! A unica coisa que fiz para primeira etapa foi ler o Estatuto da OAB e fazer alguns exercícios. E tem cara que se mata para passar. A faculdade que o cara fez é um lixo. Na primeira etapa eu bati um papo com um cara antes de começar a prova, era de Barbacena, se formou lá e se mudou para BH. Coitado, era um cara humilde, mas dava para ver que não estava preparado para isso. Acho que estava na quarta tentativa, sendo que em só conseguiu passar para segunda etapa uma vez. Um dia esse cara passa, que tipo de profissional ele será? Bom que não vai ser.

Tbm passei na 1a. tentativa, tbm optei pelo Dir. do Trabalho na 2a. fase e tbm caiu Recurso Ordinário. kkkkkkkkkkk

Eu acho que o Exame da Ordem é fácil pra quem estudou durante a faculdade. Além do quê, acho o Exame bem elaborado. 1a. fase ele examina os conhecimentos gerais do candidato sobre os "principais" ramos do Direito. 2a fase analisa a capacidade do candidato em peticionar, pesquisar o Direito material e se expressar juridicamente.
E ainda que a prova não seja difícil, somente cerca de 15% são aprovados em cada edição.

Será que se houvesse um exame de competência semelhante em outros cursos como seria a taxa de aprovação?
Medicina em federal eu acredito que forme bons profissionais, já que a seleção é feita antes de entrar. Mas particular, a seleção é financeira, tão somente. Não é todo mundo que tem 3 conto pra pagar numa mensalidade.
Um médico fazer cagada é mto mais grave que um advogado, que tem ainda a possibilidade de recorrer a um Tribunal Superior. Idem um engenheiro, que se errar, causa uma catástrofe.

[rockit]

caralho.. ate que enfim uma coisa util pqp...
oq tem de lixo se formando em medicina nao ta no gibi...

outro questionamento: a maioria das pessoas nao deveria fazer ensino superior, no MAXIMO TECNICO... pra que tanto ensino superior?? o mercado de trabalho esta sendo inchado por porcaria somente

pensem nisso

fico por aqui

[donluiz]

nada mais justo, a maioria dos médicos são uma vergonha

[Violence]

Não discordo de vc, acho que não tem como eles fecharem mais o cerco, cobram o mínimo que um advogado precisa saber.

RO tb? Ahahaha
Sabe o que é engraçado? Eu odiava direito do trabalho! Só escolhi fazer segunda etapa de trabalho pq minha faculdade tem uma Prática Trabalhista extremamente forte. É o terror dos alunos, chamam de prática terrorista hahahaha. Poucos passam, tem nego lá fazendo pela oitava vez e não consegue passar. Como iria fazer a OAB no mesmo semestre, pensei "bom que estudo os dois de uma vez". Não é que deu certo? A melhor parte é que passei a gostar muito de direito do trabalho, materia que eu odiava. Gostei tanto que troquei meu tema de TCC p trabalho e hj estudo para Magistratura do trabalho e MPT hahaha.

Bacana, velho. Eu gostava bastante das aulas, principalmente pq a professora era uma gatinha. kkkkkkkkkkkk

Bons estudos!

[Violence]

Ainda assim as particulares são difíceis de entrar. Vc é mineiro tb, ne? Então deve saber que passar na Ciências Médicas é extremamente difícil (pagar tb é haha). O cara que consegue passar lá tem o mesmo nível do cara que passa na UFMG.

Sou sim. Não sabia, não.

Disse que era fácil pq tem algumas Uniesquinas com Medicina tbm, mas com mensalidade altíssima. Mas é claro que as mais renomadas deve ser foda msm, independente da mensalidade.

Pô, velho, conheço duas meninas que tão estudando medicina, que se caírem de quatro, não levantam. kkkkkkkkkkkkkk É foda! Imagina você cair nas mãos de um médico assim, sem nenhum preparo?! Negócio é ganhar dinheiro pra não cair no SUS.

[sarinvx]

Que ridículo isso. Nunca mais ouvirei "virose bacteriana" na minha vida. Triste.

[Austin-Flint]

Eu sou estudante de medicina e não achei ruim não, inclusive achei extremamente válido. Não sei se vocês tão percebendo, mas o governo tá numa nóia de aumentar o número de vagas e faculdades de medicina no Brasil que é extremamente perigosa. E não é só uniesquinas não (faço federal), aqui no meu estado, nestes 2 últimos anos, abriram um curso de medicina num outro campus da federal duma cidade do interior e outro na estadual daqui. E daqui a alguns anos a federal vai abrir outro curso de medicina numa outra cidade do interior. Fora que aumentaram número de vagas de 60 para 80 aqui no meu campus (pensa: Se com 60 vagas, os professores e os alunos já sofrem com a falta de estrutura e de pacientes aqui no Hospital Universitário (HU), imagina com 80 vagas!).
"Ah, mas se é federal é bom!", nada disso galera. Esses cursos estão sendo abertos sem planejamento e estrutura alguma (fora que eu acho muito duvidosa a galera que está administrando esses novos cursos). Eles não possuem um HU para eles realizarem o seus estágios práticos, e vão acabar tendo que se conveniar a outros hospitais ou usar o nosso HU (sem estrutura pra isso). Só que a dinâmica de um HU ou de um hospital de ensino é totalmente diferente de um outro hospital. Nos HUs, os hospital é nosso, dos acadêmicos, a gente tem livre acesso a praticamente tudo; nos outros hospitais as coisas são mais restritas, fora que tem médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde que não gostam da presença de acadêmicos (no HU, alguns podem até não gostar, mas eles são obrigados a lidar com a gente).
Mais uma vez é aquela velha história: quantidade em detrimento da qualidade. Falando em qualidade, sem querer ser branco-elitista-opressor (este realmente NÃO é o meu perfil), a porcentagem do número de cotas está aumentando (o objetivo do governo é chegar a 50% do número de vagas) e, querendo ou não, infelizmente, o nível de alunos que estão ingressando a faculdade é menor.

[Violence]

Eu sou estudante de medicina e não achei ruim não, inclusive achei extremamente válido. Não sei se vocês tão percebendo, mas o governo tá numa nóia de aumentar o número de vagas e faculdades de medicina no Brasil que é extremamente perigosa. E não é só uniesquinas não (faço federal), aqui no meu estado, nestes 2 últimos anos, abriram um curso de medicina num outro campus da federal duma cidade do interior e outro na estadual daqui. E daqui a alguns anos a federal vai abrir outro curso de medicina numa outra cidade do interior. Fora que aumentaram número de vagas de 60 para 80 aqui no meu campus (pensa: Se com 60 vagas, os professores e os alunos já sofrem com a falta de estrutura e de pacientes aqui no Hospital Universitário (HU), imagina com 80 vagas!).
"Ah, mas se é federal é bom!", nada disso galera. Esses cursos estão sendo abertos sem planejamento e estrutura alguma (fora que eu acho muito duvidosa a galera que está administrando esses novos cursos). Eles não possuem um HU para eles realizarem o seus estágios práticos, e vão acabar tendo que se conveniar a outros hospitais ou usar o nosso HU (sem estrutura pra isso). Só que a dinâmica de um HU ou de um hospital de ensino é totalmente diferente de um outro hospital. Nos HUs, os hospital é nosso, dos acadêmicos, a gente tem livre acesso a praticamente tudo; nos outros hospitais as coisas são mais restritas, fora que tem médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde que não gostam da presença de acadêmicos (no HU, alguns podem até não gostar, mas eles são obrigados a lidar com a gente).
Mais uma vez é aquela velha história: quantidade em detrimento da qualidade. Falando em qualidade, sem querer ser branco-elitista-opressor (este realmente NÃO é o meu perfil), a porcentagem do número de cotas está aumentando (o objetivo do governo é chegar a 50% do número de vagas) e, querendo ou não, infelizmente, o nível de alunos que estão ingressando a faculdade é menor.

Pelo que eu observo, o Governo tá querendo aumentar a mão de obra médica pra saturar o mercado e forçar os médicos a aceitarem condições péssimas e salários baixíssimos pra trabalhar. O que já permitiu que se fizesse com outras profissões. Mas a diferença do Conselho de Medicina (diferença em relação à OAB msm, por exemplo) é que a categoria é unida e defende os interesses da classe. Isso eu acho extremamente válido. Essa prova vai ser boa, tanto pros médicos, quanto pra população, que vai ter maior segurança da qualidade do médico que a atende.

[Sieger]

Tbm passei na 1a. tentativa, tbm optei pelo Dir. do Trabalho na 2a. fase e tbm caiu Recurso Ordinário. kkkkkkkkkkk

Eu acho que o Exame da Ordem é fácil pra quem estudou durante a faculdade. Além do quê, acho o Exame bem elaborado. 1a. fase ele examina os conhecimentos gerais do candidato sobre os "principais" ramos do Direito. 2a fase analisa a capacidade do candidato em peticionar, pesquisar o Direito material e se expressar juridicamente.
E ainda que a prova não seja difícil, somente cerca de 15% são aprovados em cada edição.

Será que se houvesse um exame de competência semelhante em outros cursos como seria a taxa de aprovação?
Medicina em federal eu acredito que forme bons profissionais, já que a seleção é feita antes de entrar. Mas particular, a seleção é financeira, tão somente. Não é todo mundo que tem 3 conto pra pagar numa mensalidade.
Um médico fazer cagada é mto mais grave que um advogado, que tem ainda a possibilidade de recorrer a um Tribunal Superior. Idem um engenheiro, que se errar, causa uma catástrofe.

3 mil numa mensalidade? Só de for o valor de 10 anos atrás. As mais baratas hoje custam em torno de 5 mil reais. A média está ficando em torno de 6-7 mil reais, e tem faculdade que cobra mais de 10 mil reais por mês. Caro? muito caro, mas mesmo assim barato em relação ao que custa um aluno de medicina de uma universidade federal. Na época em que a mensalidade de Ciências Médicas em BH custava em torno de 2500-3000 reais, o pessoal da UFMG fez um estudo sobre o custo do aluno de medicina da UFMG. Na prática, pegaram o valor gasto para manter a faculdade de medicina da UFMG, incluindo as verbas de pesquisa (sim, porque isso contribui para a qualidade do curso) e dividiram pelo número de alunos, chegando com alguns ajustes ao valor que cada aluno da UFMG teria de pagar para manter a estrutura da faculdade, para esta se manter contando apenas com as mensalidades e a remuneração pelos procedimentos do SUS, que é exatamente a maneira pela qual as particulares se mantém. E chegaram num valor próximo de 18 mil reais na época, ou seja, 6 vezes maior do que a mensalidade da Ciências médicas. Em valores de hoje, seria algo como 35 a 40 mil reais por mês de mensalidade. E olha que a UFMG tem aluno pra caramba. Se esse estudo fosse feito na Unicamp por exemplo, que pesquisa muito e tem menos alunos, o valor provavelmente seria bem maior. É por isso que os melhores cursos particulares de medicina são de instituições filantrópicas (PUCs, Santas Casas etc..). Simplesmente porque elas tem mais dinheiro, devido à isenção de impostos e a investimentos diretos feitos pelo poder público, o que não ocorre nas particulares não filantrópicas.
Qual a conclusão disso? Que o ensino médico é extremamente caro. Não dá para ficar abrindo faculdades uniesquina em medicina.
Como a mensalidade das particulares é muito cara, o mercado já começou a se adaptar. Desde o início de 2015 o ritmo de abertura das particulares diminuiu bastante, pois ninguém vai pagar um absurdo num mensalidade para depois não ganhar nem o valor da mensalidade por mês. O boom de abertura de particulares de medicina já passou. Ele ocorreu nos primeiro 12 anos do Governo do PT, quando foi aberta em média 1 faculdade de medicina por mês no país.

PS: Usei a Ciências Médicas como exemplo porque eram os dados que eu tinha. Conheço a faculdade e posso dizer que é boa, com um processo de seleção concorrido e que forma muita gente boa.

[Nile]

Acho sem noção, como vai testar sua habilidade prática?!não sou contra um teste, mas esse é mto superficial para amplitude da medicina,esse tipo de prova já existe que é a prova de residência

[Hans de Sulivan]

Não acho que devessem fechar faculdades de Direito, não. Por pior que seja, muitas vezes é a possível de ser paga pelo estudante, e se o bacharel é aprovado no exame da Ordem, significa que ele tem o conhecimento mínimo pra exercer a profissão.

A grande questão, pra mim, e que a OAB é omissa, é o piso salarial pros advogados. Advogado recém-formado receber pouco mais que 1 salário mínimo é um absurdo, e infelizmente uma prática comum. Hoje já existe até a figura do Advoboy, uma mistura entre advogado e office boy, que seria o advogado recém-formado que somente faz carga de processo e transporte de documentos. É foda! Desrespeito total com a profissão, e a OAB não tá nem aí!

1Os conselheiros da OAB em regra pertencem aos grandes escritórios. Então eles não estão nem aí p os advogados que eles mesmos exploram.

2 existem mais faculdades de direito no Brasil do que no resto do mundo. Há uma inflação de advogados. Isso é fato.
Pq usam a cultura da malandragem com os cursos de Direito. Ou seja, são cursos fáceis de abrir , não exigem estrutura e são extremamente lucrativos.

Desta forma, acho q tem que fechar uma porção delas sim.

3 a e a unica forma do sujeito fazer a faculdade dele. Paciencia, cada um coloca as mãos aonde alcança. Afinal de contas, as profissoes existem em prol da sociedade e não em prol dos indivíduos em apartado.



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