Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
- Templo Jiu Jitsu
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Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
A resposta do Pai foi fenomenal.
A fantasia é do melhor amigo do Aladin!
A fantasia é do melhor amigo do Aladin!
Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
Porra, é óbvio que ele sabia que ia dar essa polêmica toda.
Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
Óbvio, preferiram enxergar racismo do que o fato do Abu ser o melhor amigo do Alladin

Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
Como??? Hahahagkizi escreveu:Porra, é óbvio que ele sabia que ia dar essa polêmica toda.
Não vi absolutamente nada demais em fantasiar de macaco, mesmo pq é um personagem né
Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
Você acha?gkizi escreveu:Porra, é óbvio que ele sabia que ia dar essa polêmica toda.
Já penso que um camarada desses nao ve o mundo com essa mentalidade racista que todos agora ficam procurando. E tentam achar racismo em tudo. Na cabeça dele acredito piamente que só pensou em quanto os personagens são próximo e faria todo sentido a fantasia.
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Rodrigo A.D.E
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Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
Racista é quem ve maldade num ato tão inocente quanto esse.
Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
pois eu adoro esse tipo de coisa pois nao ha nada melhor do q ver a esquerda desmoralizada
tem florista q adora ver racismo, machismo, homofobia em tudo, nesse tipo de topico eles nem aparecem
deve dar uma frustraçao enorme nao poder fazer escandalo
tem florista q adora ver racismo, machismo, homofobia em tudo, nesse tipo de topico eles nem aparecem
deve dar uma frustraçao enorme nao poder fazer escandalo
Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
gkizi escreveu:Porra, é óbvio que ele sabia que ia dar essa polêmica toda.
não, imagina, foi na inocência pura...
hahahahaha
pensei a mesmíssima coisa
mais um attention whore da geração facebook
Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
'É triste me ver estereotipada em fantasia de carnaval', diz ativista negra

Mas há uma delas que invariavelmente desagrada a ativista sul-mato-grossense Angela Batista, de 22 anos.
"Pense duas vezes antes de pintar o rosto de preto ou colocar um blackpower", diz ela. "É depreciativo, é desrespeitoso e é racista", acrescenta Angela, que não economiza palavras para criticar o que classifica como um "ofensa pessoal".
Angela, que é professora de português e literatura, ganhou visibilidade nas redes sociais após escrever um artigo em que critica o uso de adereços ou fantasias durante o Carnaval que, em sua opinião, desmerecem a luta do movimento negro. E ela não abre espaço para concessões.
"Não adianta dizer que se trata de uma homenagem. Quem faz blackface ou põe um black power está debochando de todo um povo. Se a escolha foi consciente ou não, não importa. Na dúvida, não me desrespeite".
A polêmica também ganhou força recentemente após uma foto circular nas redes sociais de um casal de jovens brancos aparecer fantasiado de Aladdin e Jasmine, com o filho negro nos ombros vestido de Abu, o macaco de estimação e um dos melhores amigos do personagem.
No ano passado, a BBC Brasil publicou reportagem sobre a reação ao bloco 'Domésticas de Luxo', de Juiz de Fora, em Minas Gerais, formado por homens com rostos pintados de preto.
De sua casa em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ela deu o seguinte depoimento à BBC Brasil.
"Desde pequena, assim como milhões de negros desse país, sempre fui vítima de racismo. São tantos episódios que já perdi as contas. Só quem nasceu negro sabe. Na escola, me chamavam de 'preta fedida', 'carvão', 'petróleo'. Certa vez, quando era bem pequena, uma professora perguntou em sala de aula o que gostaríamos de ser quando crescemos. No meu imaginário pueril, respondi: 'Princesa'. Ela rebateu: 'Não existe princesa negra'. Passei a alisar meu cabelo.
Eu chorava escondido. Mas hoje não choro mais. Me assumo do jeito que eu sou. E decidi militar ativamente no movimento negro. Durante as minhas aulas, tento empoderar e politizar meus alunos o máximo possível. E por isso não consigo entender o que passa na cabeça de algumas pessoas que teimam em colocar um 'black power' ou pintar o rosto de preto (blackface) durante o Carnaval. É depreciativo, é desrespeitoso e é racista. E não se trata de uma homenagem, mas uma ofensa, a mim e a milhões de negros que lutam diariamente para combater o preconceito nesse país ainda tão cindido.
Não sou contra o Carnaval. E entendo que por trás de muitas fantasias exista uma crítica, política ou social. Mas não cabe aos brancos determinar o limite do que é tolerável ou não. Se eu ou algum negro levantamos esse questionamento, é porque algo ali nos incomoda. E não se trata de autovitimização. Estão sequestrando o nosso protagonismo. Em outras palavras, se sou quem sofre o preconceito, não deveria ter voz sobre o que considero um ato de racismo? Devemos escutar o ofensor em vez do ofendido?
O blackface, por exemplo, era uma prática teatral em que atores pintavam o rosto de preto para representar os africanos de forma exagerada, reforçando estereótipos. Já o blackpower é para mim um ato de resistência. É a forma como eu assumo as minhas características diante da sociedade. Considero a suposta "brincadeira" nos dois casos como de extremo mau gosto. É triste se ver estereotipado como uma alegoria de Carnaval. Isso diminui a nossa luta.
Decidi escrever um desabafo no meu Facebook depois de um colega de trabalho me enviar uma mensagem em que me perguntava se eu ficaria incomodada se ele saísse fantasiado 'de Angela' no Carnaval. Em suas palavras: com o rosto pintado de preto, black power e tatuagem. Achei estranho e ofensivo. Não quero ser retratada de forma debochada. Eu sou um ser humano e mereço ser tratada como tal.
Infelizmente, o Brasil é um país ainda muito racista. E a sociedade parece não estar aberta à discussão. É mais fácil querer desqualificar meu argumento, ora me tachando de vitimista, ora de xiita.
Por isso, eu convido todos à autorreflexão. Todo mundo quer curtir o Carnaval, mas será que não vale a pena pensar um pouco antes de sair com uma fantasia que possa ofender alguém?"
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/ ... acismo_lgb
é desse nivel

Mas há uma delas que invariavelmente desagrada a ativista sul-mato-grossense Angela Batista, de 22 anos.
"Pense duas vezes antes de pintar o rosto de preto ou colocar um blackpower", diz ela. "É depreciativo, é desrespeitoso e é racista", acrescenta Angela, que não economiza palavras para criticar o que classifica como um "ofensa pessoal".
Angela, que é professora de português e literatura, ganhou visibilidade nas redes sociais após escrever um artigo em que critica o uso de adereços ou fantasias durante o Carnaval que, em sua opinião, desmerecem a luta do movimento negro. E ela não abre espaço para concessões.
"Não adianta dizer que se trata de uma homenagem. Quem faz blackface ou põe um black power está debochando de todo um povo. Se a escolha foi consciente ou não, não importa. Na dúvida, não me desrespeite".
A polêmica também ganhou força recentemente após uma foto circular nas redes sociais de um casal de jovens brancos aparecer fantasiado de Aladdin e Jasmine, com o filho negro nos ombros vestido de Abu, o macaco de estimação e um dos melhores amigos do personagem.
No ano passado, a BBC Brasil publicou reportagem sobre a reação ao bloco 'Domésticas de Luxo', de Juiz de Fora, em Minas Gerais, formado por homens com rostos pintados de preto.
De sua casa em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ela deu o seguinte depoimento à BBC Brasil.
"Desde pequena, assim como milhões de negros desse país, sempre fui vítima de racismo. São tantos episódios que já perdi as contas. Só quem nasceu negro sabe. Na escola, me chamavam de 'preta fedida', 'carvão', 'petróleo'. Certa vez, quando era bem pequena, uma professora perguntou em sala de aula o que gostaríamos de ser quando crescemos. No meu imaginário pueril, respondi: 'Princesa'. Ela rebateu: 'Não existe princesa negra'. Passei a alisar meu cabelo.
Eu chorava escondido. Mas hoje não choro mais. Me assumo do jeito que eu sou. E decidi militar ativamente no movimento negro. Durante as minhas aulas, tento empoderar e politizar meus alunos o máximo possível. E por isso não consigo entender o que passa na cabeça de algumas pessoas que teimam em colocar um 'black power' ou pintar o rosto de preto (blackface) durante o Carnaval. É depreciativo, é desrespeitoso e é racista. E não se trata de uma homenagem, mas uma ofensa, a mim e a milhões de negros que lutam diariamente para combater o preconceito nesse país ainda tão cindido.
Não sou contra o Carnaval. E entendo que por trás de muitas fantasias exista uma crítica, política ou social. Mas não cabe aos brancos determinar o limite do que é tolerável ou não. Se eu ou algum negro levantamos esse questionamento, é porque algo ali nos incomoda. E não se trata de autovitimização. Estão sequestrando o nosso protagonismo. Em outras palavras, se sou quem sofre o preconceito, não deveria ter voz sobre o que considero um ato de racismo? Devemos escutar o ofensor em vez do ofendido?
O blackface, por exemplo, era uma prática teatral em que atores pintavam o rosto de preto para representar os africanos de forma exagerada, reforçando estereótipos. Já o blackpower é para mim um ato de resistência. É a forma como eu assumo as minhas características diante da sociedade. Considero a suposta "brincadeira" nos dois casos como de extremo mau gosto. É triste se ver estereotipado como uma alegoria de Carnaval. Isso diminui a nossa luta.
Decidi escrever um desabafo no meu Facebook depois de um colega de trabalho me enviar uma mensagem em que me perguntava se eu ficaria incomodada se ele saísse fantasiado 'de Angela' no Carnaval. Em suas palavras: com o rosto pintado de preto, black power e tatuagem. Achei estranho e ofensivo. Não quero ser retratada de forma debochada. Eu sou um ser humano e mereço ser tratada como tal.
Infelizmente, o Brasil é um país ainda muito racista. E a sociedade parece não estar aberta à discussão. É mais fácil querer desqualificar meu argumento, ora me tachando de vitimista, ora de xiita.
Por isso, eu convido todos à autorreflexão. Todo mundo quer curtir o Carnaval, mas será que não vale a pena pensar um pouco antes de sair com uma fantasia que possa ofender alguém?"
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/ ... acismo_lgb
é desse nivel
Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
Perfeita sua frase!Baden escreveu:chega um ponto que fica claro que
quem vê racismo em tudo
enxerga tudo com olhos racistas
Tbm tenho essa certeza.
- Blue Ocean
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Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
Uma vez na tv, a entrevistada disse a respeito do sotaque (ela era nordestina)
"_Sotaque não está na boca de quem fala, mas no ouvido de quem ouve".
Nesse caso em específico, acho q o mesmo se aplica.
Em época de redes sociais, onde a individualidade é exposta nem sempre por si mesmo, e questionada/julgada por quem nem te conhece, ou você se policia prevendo as reações, ou toca o foda-se e assume a atitude. Não é fácil, não.
"_Sotaque não está na boca de quem fala, mas no ouvido de quem ouve".
Nesse caso em específico, acho q o mesmo se aplica.
Em época de redes sociais, onde a individualidade é exposta nem sempre por si mesmo, e questionada/julgada por quem nem te conhece, ou você se policia prevendo as reações, ou toca o foda-se e assume a atitude. Não é fácil, não.
Enviado do meu teclado Patati Patatalk
Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer.
Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer.
Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
Muito mimimi, muitas vezes provocado por MAVs que querem botar lenha na fogueira e plantar a semente do ódio, é a estratégia comunista de dividir pra conquistar. Ontem essa discussão rolou em um grupo de whatsapp que faço parte e alguns MAVs botaram suas asinhas de fora. Foram desmoralizados com contundência.
O fato é que ninguém vai olhar pra um menino negro fantasiado de macaco e julgá-lo por isso (talvez um ou outro fdp qualquer), mas os esquerdistas vão ver racismo, pois além de ir de acordo com sua ideologia, ainda ganham pra isso. Culpar o pai por colocar essa fantasia nele porque "vai sofrer preconceito" é o mesmo que culpar a vítima pelo estupro.
Obs.: O nome do personagem Abbu me fez lembrar do "Abbu do pau no cu" vulgo Pavão
O fato é que ninguém vai olhar pra um menino negro fantasiado de macaco e julgá-lo por isso (talvez um ou outro fdp qualquer), mas os esquerdistas vão ver racismo, pois além de ir de acordo com sua ideologia, ainda ganham pra isso. Culpar o pai por colocar essa fantasia nele porque "vai sofrer preconceito" é o mesmo que culpar a vítima pelo estupro.
Obs.: O nome do personagem Abbu me fez lembrar do "Abbu do pau no cu" vulgo Pavão
Vai Corinthians!!!
Go Falcons!!!
Cartel no UFC on BJJF - 36-41. Última vítima: Mr Mendes
Go Falcons!!!
Cartel no UFC on BJJF - 36-41. Última vítima: Mr Mendes
Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
o fato é que o garoto está exposto pra cacete, principalmente entre os racistas
que existe MUITA gente que faz essa associação, existe! não é a toa que em atos racistas no futebol, é comum vermos bananas sendo jogadas
é muita hipocrisia desvincular que macaco é um "xingamento" para negros, isso aí é até comum
o problema está na mente das pessoas que acham pelo em ovo em tudo
faz total sentido o casal sair de alladin e botar o garotinho como abbu, já que o tamanho é parecido e tal... ia ficar bizarro se o garotinho fosse alladin e o marmanjo o abbu
que existe MUITA gente que faz essa associação, existe! não é a toa que em atos racistas no futebol, é comum vermos bananas sendo jogadas
é muita hipocrisia desvincular que macaco é um "xingamento" para negros, isso aí é até comum
o problema está na mente das pessoas que acham pelo em ovo em tudo
faz total sentido o casal sair de alladin e botar o garotinho como abbu, já que o tamanho é parecido e tal... ia ficar bizarro se o garotinho fosse alladin e o marmanjo o abbu
- sawadee-krap
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- Registrado em: 08 Set 2014 12:07
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Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.

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Re: Racismo? Pai se fantasia de Alladin e filho de Abbu.
Em um momento de questionamento da representação do negro no pais, nada mais natural que fantasias do tipo sejam vistas como problematicas.
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