Indenização é maior que meu salário, diz agente processada
Re: Juizit news!
"A agente processou o juiz por danos morais, alegando que ele queria receber tratamento diferenciado em função do cargo."
Vai processar um juiz alegando isso? Quem vai julgar será outro juiz... e todos gostam de tratamento diferenciado... evidente que iria perder.
Vai processar um juiz alegando isso? Quem vai julgar será outro juiz... e todos gostam de tratamento diferenciado... evidente que iria perder.
Re: Juizit news!
O que é o judiciário senão uma panelinha que se junta pra sugar dinheiro dos "leigos" que não conhecem o jurisdiquês?
Um juiz quer tratamento diferenciado, ameaça de prender alguém, aí ele tem que contratar um advogado ($$$$) pra se defender, depois vai ser julgado por outro juiz (que é coleguinha do acusado) e acaba tendo que pagar processo ($$$$) por não ter tratado o juiz como ele "merece", ou seja, chamando-o de "vossa excelentíssima" ou sei lá o quê.
Um juiz quer tratamento diferenciado, ameaça de prender alguém, aí ele tem que contratar um advogado ($$$$) pra se defender, depois vai ser julgado por outro juiz (que é coleguinha do acusado) e acaba tendo que pagar processo ($$$$) por não ter tratado o juiz como ele "merece", ou seja, chamando-o de "vossa excelentíssima" ou sei lá o quê.
Vai Corinthians!!!
Go Falcons!!!
Cartel no UFC on BJJF - 36-41. Última vítima: Mr Mendes
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Re: Juizit news!
Se eu fosse os agentes de transito eu ficaria parado na frente do fóruns desses fdps e daria várias multas até chegar no valor de 15 mil reais seria engraçado ver a cara dos juízes.
Re: Juizit news!
Agente ganha 'vaquinha virtual' para pagar indenização a juiz no Rio
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... o-rio.html
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- Victor Silva
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Re: Juizit news!
Que merda hein... eeeeeeee brasillll... eu teria vergonha de ser conhecido dessa cara, que papelão, quem deria dar o exemplo...
CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA #FORAEURICO!!
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https://www.facebook.com/mmaforumbrasil/
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Re: Juizit news!
É foda.... deprimente. Mas... convenhamos.... a polícia tbm adora abusar de autoridade. Isso é comum do agente público. Infelizmente...
Abs!
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Re: Juizit news!
Bom, se um cidadão comum ofendesse a marronzinho e dissesse que policial não é Deus, ela também tentaria dar um jeito de prender o cara, não é? É a tal da vaidade profissional... eu diria que a policial poderia alegar abuso de autoridade, talvez... mas nunca dizer que por ser juiz ele queria tratamento privilegiado... isso fere o ego da magistratura.
Em todo caso, ela nunca ganharia a causa, o juiz que condenasse seu colega seria boicotado pelos outros... ainda poderiam ser amigos, ou simplesmente colegas... aqui no Brasil, é difícil.
Em todo caso, ela nunca ganharia a causa, o juiz que condenasse seu colega seria boicotado pelos outros... ainda poderiam ser amigos, ou simplesmente colegas... aqui no Brasil, é difícil.
Re: Juizit news!
Esse juiz tá precisando é de uns tapas na cara pra ficar esperto.
Re: Juizit news!
Prender eu não sei, mas que ia encher de porrada ia.Lancaster escreveu:Bom, se um cidadão comum ofendesse a marronzinho e dissesse que policial não é Deus, ela também tentaria dar um jeito de prender o cara, não é? É a tal da vaidade profissional... eu diria que a policial poderia alegar abuso de autoridade, talvez... mas nunca dizer que por ser juiz ele queria tratamento privilegiado... isso fere o ego da magistratura.
Em todo caso, ela nunca ganharia a causa, o juiz que condenasse seu colega seria boicotado pelos outros... ainda poderiam ser amigos, ou simplesmente colegas... aqui no Brasil, é difícil.
Re: Juizit news!
Se tivesse condições ajudaria na vaquinha, quando se encontra um agente que parece ser honesto, vem um FDP, que chega a desanimar qualquer trabalhador
Enviado do meu Xperia ZQ
Enviado do meu Xperia ZQ
Filmes Trash - http://filmelixo.blogspot.com.br/
Re: Juizit news!
Pra quem não sabe o magistrado em questão é ou era (nunca se sabe) com a ex deputada estadual Alice Tamborindeguy...
Irmã da Narcisia a perua daquela séria "Mulheres Ricas".
Ele também já esteve envolvido em um bate boca com um agente da PRF, fato que também foi noticiado.
Tem bastante gente que não sente saudades dele em Búzios por onde processou uma jornalista que fez uma denúncia na ouvidoria contra ele, também processou um repórter do OGLOBO após uma reportagem na época dessa confusão da lei seca.
Logo logo ele tá processando vocês...
Irmã da Narcisia a perua daquela séria "Mulheres Ricas".
Ele também já esteve envolvido em um bate boca com um agente da PRF, fato que também foi noticiado.
Tem bastante gente que não sente saudades dele em Búzios por onde processou uma jornalista que fez uma denúncia na ouvidoria contra ele, também processou um repórter do OGLOBO após uma reportagem na época dessa confusão da lei seca.
Logo logo ele tá processando vocês...
Re: Juizit news!
Concordo plenamente, o sistema é complicado para os ilustríssimos doutores ganhar em cima das brechas das leis. Brasil é um país de aristocracia onde as leis são diferentes para as classes ou melhor castas, juiz, deputado, etc. Já chega dando carteirada sem ter nem vergonha, querem reverência e tratamento especial dos plebeus. A posição deles existe para servir o povo, não o contrário.ophoda escreveu:O que é o judiciário senão uma panelinha que se junta pra sugar dinheiro dos "leigos" que não conhecem o jurisdiquês?
Um juiz quer tratamento diferenciado, ameaça de prender alguém, aí ele tem que contratar um advogado ($$$$) pra se defender, depois vai ser julgado por outro juiz (que é coleguinha do acusado) e acaba tendo que pagar processo ($$$$) por não ter tratado o juiz como ele "merece", ou seja, chamando-o de "vossa excelentíssima" ou sei lá o quê.
"Se vocês não tiverem cuidado, os jornais vão fazer vocês odiarem os oprimidos e amar is opressores." Malcom X
Re: Juizit news!
Veja bem esse fez bem a Escola de Magistratura, aprendeu direitinho o conceito de: sou juiz, sou Deus!Filho_da_D.Florinda escreveu:
Vi isso aí agora:
Reincidente
João Carlos de Souza Correa já havia se envolvido em uma confusão, com um policial rodoviário, em 2009, quando foi parado em Rio Bonito. Além do excesso de velocidade, chamou a atenção dos agentes um giroflex azul (luz de emergência giratória, usada por carros da polícia, por exemplo) no teto. Assim como no caso da agente da Lei Seca, ele também deu voz de prisão ao policial que fez a abordagem.
Segundo o policial rodoviário Anderson Caldeira, que comentou o caso em 2011, logo que desceu do veículo, o magistrado, aos berros, disse que era juiz de direito:
— Ele relutou muito em se identificar e em nenhum momento parou de gritar e me ameaçar, dizendo que me colocaria na rua, que a minha carreira no serviço publico estava acabada etc.
__________________________________________
Será que o nobre juiz que decidiu pela indenização de R$5000 (por achar que a frase da agente era uma ameça contra a magistratura) não sabia do histórico desse juiz vítima das autoridades policiais?
O bom é que a cada dia o caso vem sendo mais repercutido. A agente (pro desespero do juiz que vai ter que "maneirar" no seu comportamento autoritário) já disse que vai recorrer no STJ. Quero ver esse traste aprontar mais uma. O legal disso tudo é que muitos advogados estão se manifestando também contra os juízes com sindrome de Deus.
onde qq coisa que falem p ele é desacato..
Ele tem q cruzar c um policial que esteja passando por algum problema por qq motivo e senta um tiro nesse FDP..
Aqui tinha um soldado q vira e mexe leva alguem por desacato e a juiza perguntou: pq só desacatam ele?
já eu levei bronca por nunca prender por desacato..vai entender...

o mais certo é oq eu faço..rs
chego e digo: o senhor será notificado, peço os documentos..e começo a preencher..
deixo o cara falando sozinho, sou medico, engenheiro, deputado, astronauta...e se ele conseguir tirar a multa de alguma forma..beleza..mas eu não dirijo a palavra..
(teve uma mulher na academia reclamando de mim, p mim sem saber que era eu..rsrsrs) one dizia q nem olhava na cara de quem multava..
Existem bons lutadores que praticam boas lutas, porem existem os melhores que praticam a melhor luta!


Re: Juizit news!
Juiz não é deus, pensa que é.
Desembargador tem certeza que é.
Desembargador tem certeza que é.
“Tu, que descanso buscas com cuidado, no mar desta vida, tempestuoso, não esperes achar nenhum repouso, senão em Cristo Jesus crucificado “
Indenização é maior que meu salário, diz agente processada
05/11/2014 11h03 - Atualizado em 05/11/2014 11h03
Indenização é maior que meu salário, diz agente que parou juiz em Lei Seca
Luciana Silva Tamburini foi condenada a pagar R$ 5 mil a magistrado.
Ele foi parado na blitz e deu voz de prisão ao saber que teria carro rebocado.
Do G1 Rio

Luciana Silva Tamburini exibe registro de ocorrência após desentendimento com juiz em Lei Seca no RJ (Foto: Matheus Rodrigues/G1)
Condenada pela 36ª Vara Cível do Rio de Janeiro a pagar R$ 5 mil ao juiz João Carlos de Souza Correa após um desentendimento numa blitz, a agente da Lei Seca Luciana Silva Tamburini, de 34 anos, disse ao G1 nesta quarta-feira (5) que não teria como pagar a indenização. "Não tenho dinheiro para pagar isso, é mais que meu salário", disse ela.
Ainda na terça, internautas criaram uma "vaquinha virtual" para pagar a indenização. Cerca de três anos e meio depois de receber voz de prisão ao abordar um juiz em uma blitz da Lei Seca na Zona Sul do Rio, a agente da operação foi condenada a indenizar o magistrado por danos morais. Luciana Silva Tamburini processou o juiz João Carlos de Souza Correa, alegando ter sido vítima de situação vexatória. Porém, a Justiça entendeu que a vítima de ofensa foi o juiz e não a agente. Na terça-feira (4), ela disse que a "carteirada" que recebeu do magistrado não foi a única ao longo de três anos que trabalhou na Lei Seca.
"Isso acontece todos os dias e não só comigo. Já recebi até um 'Você sabe com quem está falando?' da mulher de um traficante de um morro de Niterói", contou.
Luciana acrescenta que vai entrar com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a condenação que sofreu. Segundo ela, a decisão do Tribunal de Justiça do Rio é desmotivante.
"É um absurdo. Porque você bota a pessoa ali para trabalhar, para cumprir a lei. É uma pena a lei ser para poucos, para pessoas que têm o poder maior que o nosso. Imagina se vira rotina?", pergunta.
Ela disse ainda que acredita que esse tipo de decisão não deveria afetar o trabalho que os agentes desempenham no cumprimento da lei.
"O servidor público fica com medo de aplicar a lei. Você não pode trabalhar com medo", explicou.
saiba mais
Sobre o uso da expressão "juiz não é Deus", a servidora disse que houve interpretação errada por parte do magistrado. Segundo ela, na época da abordagem Correa chamou um policial militar e lhe deu voz de prisão.
"O PM já veio na tenda onde eu estava com a algema dizendo que ia me algemar porque ele [o juiz] queria. Eu então disse ao policial que ele queria, mas ele não era Deus. O policial falou isso para o juiz. Não fiz isso com o objetivo de ofender", contou.
Desde 2012 Luciana trabalha na área adminstrativa do Detran. Segundo ela, o motivo não foi a repercussão do caso. Recentemente, ela passou em um concurso para escrivã da Polícia Federal.
"Eu quero continuar trabalhando com segurança pública. Quem está ali é gente boa. Acredito nisso", completou
A agente comentou ainda sobre a repercussão do caso na imprensa e nas redes sociais:
"É importante como alerta para a sociedade. A lei está aí para ser cumprida, para a gente se unir e ter um futuro melhor para filhos e netos. Não podemos ser coagidos por nada".

Luciana tem esperança de que não vai ser preciso pagar a indenização (Foto: Arquivo Pessoal)
Luciana também revelou que soube do movimento "vaquinha virtual" para ajudar a pagar a indenização ao juiz João Carlos de Souza Correa.
"Achei ótimo, mas, se Deus quiser, não vai ser preciso pagar. Vou entrar em contato para ver se é possível fazer uma doação para uma instituição de caridade", disse.
Entenda o caso
A decisão, publicada na sexta-feira (31), foi tomada pelo desembargador José Carlos Paes, da 36ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Ele entendeu que Luciana “agiu com abuso de poder, ofendendo o réu, mesmo ciente da função pública desempenhada por ele”.
A blitz da Lei Seca ocorreu na Rua Bartolomeu Mitre, no Leblon, em fevereiro de 2011. O juiz João Carlos de Souza Correa conduzia um Land Rover sem placas e não tinha carteira de habilitação. Luciana, na condição de agente de trânsito, informou que o veículo teria de ser apreendido e levado a um pátio. O juiz, por sua vez, exigiu que o carro fosse levado para uma delegacia. Ambos acabaram sendo levados para a 14ª DP (Leblon), onde o caso foi registrado.
Conforme o G1 apurou à época, o juiz alegou que a agente Luciana Tamburini foi debochada. Já a agente da Lei Seca disse que o magistrado agiu com abuso de autoridade.
Luciana acionou a Justiça alegando ter sido ofendida durante exercício de sua função. Ao analisar o recurso, o desembargador José Carlos Paes alegou que “nada mais natural que, ao se identificar, o réu tenha informado à agente de trânsito de que era um juiz de Direito”, considerando assim que o juiz não agiu com a chamada “carteirada”, conforme alegou Luciana.
Para o desembargador, “em defesa da própria função pública que desempenha, nada mais restou ao magistrado, a não ser determinar a prisão da recorrente, que desafiou a própria magistratura e tudo o que ela representa”.
Ao fundamentar sua decisão, o desembargador estabeleceu o valor de R$ 5 mil a ser pago por Luciana ao juiz a título de indenização por danos morais. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o juiz não vai se manifestar sobre o caso.
Esclarecimento
A Operação Lei Seca divulgou nota onde esclarece que a Corregedoria do Detran abriu um processo disciplinar para apurar a conduta dos agentes da operação na ocorrência envolvendo o juiz João Carlos de Souza Correa e não constatou qualquer irregularidade. Além disso, o registro de ocorrência realizado pelo crime de desacato na 14ª DP (Leblon) foi formalizado como fato atípico pela falta de provas.
De acordo com a nota divulgada pela Operação nesta terça-feira (4) o juiz fez o teste do bafômetro, mas não portava a Carteira Nacional de Habilitação e conduzia um veículo sem placa. Ao ser informado que o carro seria removido para o depósito, o motorista acusou um dos agentes de desacato. O veículo foi rebocado e ele recebeu duas multas, uma por não licenciar o veículo e outra por não portar a CNH.
Segundo a Operação Lei Seca, todos os motoristas abordados nas blitzes são submetidos aos mesmos procedimentos e a atuação dos agentes está de acordo com a Lei.
A Operação Lei Seca é uma campanha educativa e de fiscalização, de caráter permanente, lançada em março de 2009, pela Secretaria de Estado de Governo do Rio de Janeiro. Desde então, até a madrugada desta terça, quase dois milhões de motoristas foram abordados, 328.065 foram multados, 67.901 veículos foram rebocados e 121.106 motoristas tiveram a CNH recolhida.
Foram 128.660 condutores com sanções administrativas, sendo que 4.263 deles também sofreram sanções criminais. Os agentes também realizaram 1.467.548 testes com o etilômetro.
Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... -seca.html" onclick="window.open(this.href);return false;
Indenização é maior que meu salário, diz agente que parou juiz em Lei Seca
Luciana Silva Tamburini foi condenada a pagar R$ 5 mil a magistrado.
Ele foi parado na blitz e deu voz de prisão ao saber que teria carro rebocado.
Do G1 Rio

Luciana Silva Tamburini exibe registro de ocorrência após desentendimento com juiz em Lei Seca no RJ (Foto: Matheus Rodrigues/G1)
Condenada pela 36ª Vara Cível do Rio de Janeiro a pagar R$ 5 mil ao juiz João Carlos de Souza Correa após um desentendimento numa blitz, a agente da Lei Seca Luciana Silva Tamburini, de 34 anos, disse ao G1 nesta quarta-feira (5) que não teria como pagar a indenização. "Não tenho dinheiro para pagar isso, é mais que meu salário", disse ela.
Ainda na terça, internautas criaram uma "vaquinha virtual" para pagar a indenização. Cerca de três anos e meio depois de receber voz de prisão ao abordar um juiz em uma blitz da Lei Seca na Zona Sul do Rio, a agente da operação foi condenada a indenizar o magistrado por danos morais. Luciana Silva Tamburini processou o juiz João Carlos de Souza Correa, alegando ter sido vítima de situação vexatória. Porém, a Justiça entendeu que a vítima de ofensa foi o juiz e não a agente. Na terça-feira (4), ela disse que a "carteirada" que recebeu do magistrado não foi a única ao longo de três anos que trabalhou na Lei Seca.
"Isso acontece todos os dias e não só comigo. Já recebi até um 'Você sabe com quem está falando?' da mulher de um traficante de um morro de Niterói", contou.
Luciana acrescenta que vai entrar com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a condenação que sofreu. Segundo ela, a decisão do Tribunal de Justiça do Rio é desmotivante.
"É um absurdo. Porque você bota a pessoa ali para trabalhar, para cumprir a lei. É uma pena a lei ser para poucos, para pessoas que têm o poder maior que o nosso. Imagina se vira rotina?", pergunta.
Ela disse ainda que acredita que esse tipo de decisão não deveria afetar o trabalho que os agentes desempenham no cumprimento da lei.
"O servidor público fica com medo de aplicar a lei. Você não pode trabalhar com medo", explicou.
saiba mais
Sobre o uso da expressão "juiz não é Deus", a servidora disse que houve interpretação errada por parte do magistrado. Segundo ela, na época da abordagem Correa chamou um policial militar e lhe deu voz de prisão.
"O PM já veio na tenda onde eu estava com a algema dizendo que ia me algemar porque ele [o juiz] queria. Eu então disse ao policial que ele queria, mas ele não era Deus. O policial falou isso para o juiz. Não fiz isso com o objetivo de ofender", contou.
Desde 2012 Luciana trabalha na área adminstrativa do Detran. Segundo ela, o motivo não foi a repercussão do caso. Recentemente, ela passou em um concurso para escrivã da Polícia Federal.
"Eu quero continuar trabalhando com segurança pública. Quem está ali é gente boa. Acredito nisso", completou
A agente comentou ainda sobre a repercussão do caso na imprensa e nas redes sociais:
"É importante como alerta para a sociedade. A lei está aí para ser cumprida, para a gente se unir e ter um futuro melhor para filhos e netos. Não podemos ser coagidos por nada".

Luciana tem esperança de que não vai ser preciso pagar a indenização (Foto: Arquivo Pessoal)
Luciana também revelou que soube do movimento "vaquinha virtual" para ajudar a pagar a indenização ao juiz João Carlos de Souza Correa.
"Achei ótimo, mas, se Deus quiser, não vai ser preciso pagar. Vou entrar em contato para ver se é possível fazer uma doação para uma instituição de caridade", disse.
Entenda o caso
A decisão, publicada na sexta-feira (31), foi tomada pelo desembargador José Carlos Paes, da 36ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Ele entendeu que Luciana “agiu com abuso de poder, ofendendo o réu, mesmo ciente da função pública desempenhada por ele”.
A blitz da Lei Seca ocorreu na Rua Bartolomeu Mitre, no Leblon, em fevereiro de 2011. O juiz João Carlos de Souza Correa conduzia um Land Rover sem placas e não tinha carteira de habilitação. Luciana, na condição de agente de trânsito, informou que o veículo teria de ser apreendido e levado a um pátio. O juiz, por sua vez, exigiu que o carro fosse levado para uma delegacia. Ambos acabaram sendo levados para a 14ª DP (Leblon), onde o caso foi registrado.
Conforme o G1 apurou à época, o juiz alegou que a agente Luciana Tamburini foi debochada. Já a agente da Lei Seca disse que o magistrado agiu com abuso de autoridade.
Luciana acionou a Justiça alegando ter sido ofendida durante exercício de sua função. Ao analisar o recurso, o desembargador José Carlos Paes alegou que “nada mais natural que, ao se identificar, o réu tenha informado à agente de trânsito de que era um juiz de Direito”, considerando assim que o juiz não agiu com a chamada “carteirada”, conforme alegou Luciana.
Para o desembargador, “em defesa da própria função pública que desempenha, nada mais restou ao magistrado, a não ser determinar a prisão da recorrente, que desafiou a própria magistratura e tudo o que ela representa”.
Ao fundamentar sua decisão, o desembargador estabeleceu o valor de R$ 5 mil a ser pago por Luciana ao juiz a título de indenização por danos morais. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o juiz não vai se manifestar sobre o caso.
Esclarecimento
A Operação Lei Seca divulgou nota onde esclarece que a Corregedoria do Detran abriu um processo disciplinar para apurar a conduta dos agentes da operação na ocorrência envolvendo o juiz João Carlos de Souza Correa e não constatou qualquer irregularidade. Além disso, o registro de ocorrência realizado pelo crime de desacato na 14ª DP (Leblon) foi formalizado como fato atípico pela falta de provas.
De acordo com a nota divulgada pela Operação nesta terça-feira (4) o juiz fez o teste do bafômetro, mas não portava a Carteira Nacional de Habilitação e conduzia um veículo sem placa. Ao ser informado que o carro seria removido para o depósito, o motorista acusou um dos agentes de desacato. O veículo foi rebocado e ele recebeu duas multas, uma por não licenciar o veículo e outra por não portar a CNH.
Segundo a Operação Lei Seca, todos os motoristas abordados nas blitzes são submetidos aos mesmos procedimentos e a atuação dos agentes está de acordo com a Lei.
A Operação Lei Seca é uma campanha educativa e de fiscalização, de caráter permanente, lançada em março de 2009, pela Secretaria de Estado de Governo do Rio de Janeiro. Desde então, até a madrugada desta terça, quase dois milhões de motoristas foram abordados, 328.065 foram multados, 67.901 veículos foram rebocados e 121.106 motoristas tiveram a CNH recolhida.
Foram 128.660 condutores com sanções administrativas, sendo que 4.263 deles também sofreram sanções criminais. Os agentes também realizaram 1.467.548 testes com o etilômetro.
Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... -seca.html" onclick="window.open(this.href);return false;
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