Tras a pipoca comendo o Michael Jackson, begege!
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parte 1: abaixo
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Antes de começar, aqui o motivo pelo qual o longo post:
Eu tenho tanto amor e carinho pelo forum que me sinto como se tivesse dito adeus aos meus amigos e finalmente os encontrei de novo. Tenho participado desde 2002 do Off (finado), e desde então todos tem impactado minha vida de alguma maneira e felizmente todos estao aqui. Eu amo cada um de voces.
POREM, Eu nao vim aqui pra contar historinhas, ficar de risadinhas. Acabou o milho, acabou a pipoca (devolve o michael jackson e a pipoca, begege!). Nao to aqui pra falar… Ahh olha eu aqui pulando na lata de lixo, ahh olha eu comendo a Sabrina em Ibiza… NAO! Agora chegou a hora que a criança chora e a mãe não vê.
Por esse motivo, esse topico sera serio, nada de comedia, acabou brincadeira, e para falar a verdade, nunca teve brincadeira…
Eu nunca fui engraçado, nunca fui brincalhao, nunca existiu nada além de uma fúria ardendo com um desejo de descoberta interior. Todos os posts que fizeram dar risadas sao acidentes de percurso, porque o choro da dor no final do dia eh abafado pelo travesseiro.
Por que sumi do OFF?
Para mim chega, nao dava mais tentar e fracassar. Nessa jornada, eu tenho a Genki Dama com um pouquinho da energia de cada um, e se essa energia nao se transformar em sucesso, entao o problema eh comigo. Portanto, prometi aparecer somente quando acharmos o nosso caminho. Estava devendo algo a comunidade, e eis estamos aqui together!

Nesta primeira parte sera apenas a recaptulaçao, portanto nao serao historias detalhadas e sim um resumo breve. Vamos começar!
A origem
Eu nasci com tres problemas:
1_ Sonhador. Eu vivo em um outro mundo, pega o Mundo de Bob e multiplica por 10x. Sim, os videos games afomentavam esse universo colorido.
2_ Facil de ser inspirado. Nao precisa muito para me inspirar. Todos meus herois sao self made. Arnold Schwarzenegger, Bill Gates, Fedor… sairam do nada para algum lugar. Para mim é o suficiente.
3_ Desejo. Eu nasci uma dor interna, que vem do peito. Parece um fogo que queima e sai me destruindo, e o unico sentimento que me satisfaz eh a dor. E nao ha nada que me traz mais dor que meus sonhos.
E foi assim que em 2007, eu virei para minha querida mae e querido pai, e pedi permissao para partir, ja sabendo que nao existe retorno. Eu precisava de seguir a luz que nao me trazia para a vida humilde no interior de Minas. Mae guerreira saiyadin, uma dona de casa/familia. Veio da roça, jamais terminou estudos, mas para quem aprendeu na vida com as maos calejadas? O outro guerreiro da familia é o protetor, tão protetor que acabou protegendo a sociedade como policial militar. Quando o mundo tera um homem tao generoso?
9 anos depois olhando pela janela aqui em San Francisco eu me encontro com as cicatrizes... ja se fazem 9 anos. Ja nao sou o mesmo de antes, nem sou o mesmo de ontem. Porem o mestre nos ensinou que os principios sao imutaveis: tem que ser faixa preta, proteger os amigos, a namorada, a natureza. Tem que subir na rocha.

Me sinto em uma roda de amigos e compartilhando esses momentos, me faz pensar como vale o esforço, pois tudo vale a pena quando a alma nao é pequena. Por onde começar? Sem mais romantismo, agora eh realidade.
Vamos descer do avião em 2007. Destino: Lyon, FR. Tras a pipoca begege!

No aeroporto as boas novas: Uma mala perdida e outra quebrada. Mas eu quero assim mesmo, se tivesse as duas impecáveis, eu ia quebrar uma e ia jogar a outra no rio. Eu quero a guerra!
O objetivo era sair do aeroporto e chegar de onibus, trem, metro, outro onibus e mais 3km a pé. Fácil para um guerreiro pesando 3 digitos, pescoço grosso, costudo, dedo torto das pegadas. Ate chegar nos 3km a pe, o treino de massa é de peso, e nao de cardio. Arrastando a mala sem rodinhas, e mais as pernas e braços…. ate um senhor Frances de uns 139 anos, sentado de fora da casa me aproximou segurando uma bengala:
- Monsieur, aonde voce vai? Monsieur, deixa eu lhe ajudar.
- Ajudar? aahhh Monsieur, saiyadin aqui meu velhinho, o senhor que sente la e va descançar, carrego a mala e o senhor sentado no meu ombro! To em casa, tem dessa nao Muri...
(pensei isso quando ja estava sentado no passageiro do seu citroen 1975, reliquia com interior de madeira).

Ali foi a primeira saliva de orgulho que desceu pela garganta.
Liçao #1: engula o ego nas adversidades, aceite ajuda do velhinho pq em terra de Citroen 1975, 40 cm de biceps nao tem vez.
Passei as semanas seguintes pensando: como que o senhor me ofereceu ajuda, ne? Eu vim da selva, homem feroz, poderia ter matado todo mundo. Porem generosamente ofereceu ajuda (ainda passei por dentro da casa dele pra chegar na garagem). Era um choque cultural.
Agosto passou, 35 graus. Septembro passou, 22 graus… Outubro chegou, 12 graus!
Olho no campus, todos com sobre-tudo do matrix, ninguem reclama do frio! Bom, parece que não daria mais para usar 5 camisas do Vereador Elizmar Prado debaixo da jaqueta de jeans do hard rock comprado no camelo. Qual a soluçao se para ser da matrix precisava de 70 euros?
Meu primeiro trabalho: pisador de uvas
Fui no mural de empregos da universidade, porem devido a situaçao de estudante, poderia pegar somente secundarios trampo. Ate que um amigo colombiano disse que estava indo trabalhar em "produçao de vinho". Porra, moleza! 100 euros por sabados e domingos ajudando a fazer vinho, sabe-se la como eh.
Interessante, embora familia bem humilde e batalhadora, meus velhos nunca me deixaram trabalhar enquanto moleque, ja que comida e teto nao iria faltar, entao porque nao estudar?
Ao inves de estar no canavial, eu estava assistindo o Ken e o Ryu quebrando o boteco ate o Guile chegar. Ao inves de capinar o lote vago cheio de cobra, eu estava vendo o Shiryu se cegar para derrotar a Medusa. Ao invés de fazer cimento e rebocar parede, eu estava vendo o Goku se sacrificar e levar o Cell na pqp pra salvar a Terra.
Bom, chegou a hora aos 21 anos de trabalhar, e eu precisava de apenas 1 fds para ser to clan do Matrix.
E la se vai, as 5am dentro do mini onibus indo pras fazendas na França indo fazer os mitologicos vinhos! Tem algo mais legal isso? Sim, porque ao descer do onibus, ja foram nos dando luvas, botas, e cestas gigantes.

O trampo era puxar as uvas com as duas maos, jogar dentro da cesta, botar dentro de um balde gigante para serem pisoteadas no final do dia. Facil, vou no pêlo sem as luvas, que isso agora, luvinha pra malhar? Pergunta lo o Ronnie Coleman, lightweight baby!
Lição #2: Não subestime obstaculo desconhecidos, pois menino criado a leite com pêra não eh peao cascudo.
Foi so a primeira ferpa entrar debaixo da unha que a exautaçao passar, ainda mais exausto em 10h de lavoura. A euforia somente voltou depois que nos deram garrafas de vinhos para nos deixar bebados e a canseira ser adormecida.
Na segunda feira seguinte la fui eu entrar na loja H&M com 100 euros e a mao enfaixada para finalmente comprar o sobretudo. Andando junto com os europeus de sobretudo era como tomar a pilula vermelha, I know kung Fu chupa chupa!

Big Brother project

E assim passaram 6 meses, aprendi a me virar com o tal do Euro, entre os bicos nos vinhos, ainda limpei refeitorio da universidade (ganhava pure de batata e um bagete que parecia um sabre do Starwars) ate contar bicicletas no semaforo para estatisticas no inverno (vai entender isso, pensei que era pegadinha do Malandro).
E nesse processo, um amigo do Rio deu a ideia: Play, vamos te botar no BBB. Imediatamente pensei no Off, pois se algum projeto viesse a tona, teriamos o poder do forum! E assim foi, todo mundo do Off ficou pilhado, a ideia simplesmente espalhou em todo o campus, e porque Big Brother eh um programa em varios paises, todo mundo conhecia e queriam participar do video. Um alemao ate nos levou de carro para a OctoberFest so para fazer o video! E assim a inscriçao foi feita, o OFF viralizou o video e se deu o nascimento da primeira aventura BBB:
(o youtube removeu o audio por causa da musica do antigo video)
O inimaginavel acontece: recebo um email para uma entrevista por skype, e em seguida chamaram para ir pessoalmente pois a chance era concreta.
E agora, o que fazer? Toda a escola ja sabia do incidente, o Off topic a mil por hora, o que fazer? Eh o que eu quero, eu vou la explodir e representar! Todos estavam super animados, com excessao de duas pessoas: meus dois criadores, que embora estavam apoiando, tambem estavam escondendo o descontentamento do filho abandonar o mestrado para um show de TV.
Aquela dor da ferpa debaixo da unha era o que meus pais tiveram que passar a vida toda para que eu estivesse ali, eu nao parava de pensar na decepçao que poderia causa-los. Portanto, disse não a globo.
Ida aos EUA

Assim que metade do curso concluido, todos alunos iam procurar estagios. Todos so falavam de uma vaga em especial, na Terra do mestre Arnold: programador para a NASA em Houston.
Sabe aquele fogo interior no inicio da historia? Adivinha? Fiz a inscriçao, conversei com meu tutor, um velhinho italiano que parecia o mestre Anciao. Depois de varios exames escritos, ficamos em primeiro entre 39 candidatos franceses. Surreal, vamos para Houston porra!
"Desolê". Foi a primeira coisa que ouvi do diretor do curso, o segundo colocado foi escolhido. Porque agente nao? Por 3 dias fui em todas as fontes perguntando o porque, ninguem respondia. Fui no tutor italiano, conta tudo pra sua mãe Kiko! Comecei explicando com calma o que houve, so que no meio deu aquele nó e desabei chorando, colocaram um teto no nosso sonho. O italiano entao, com toda sabedoria, disse: espera aqui. Levantou da mesa lentamente, foi ate a sala do diretor, e depois de 1 hora, voltou e disse: você vai. Neste momento a agua da cachoeira voltou o fluxo.
Preparação
Dias depois voltei ao mestre Anciao italiano e perguntei o porque nao queria deixar: "o programa é delicado por ser a primeira entre duas naçao (EUA e França), e um nao-frances poderia ser de risco"
Imediatamente fiquei puto da vida, e com furia perguntei: "Porque entao agora me aceitaram?". O velhinho responde: "porque dei minha palavra que voce consegue".

Aquela raiva se dissolveu em um "ih, fudeu!". Italiano louco da porra, eu era apenas um moleque que mal sabia ingles. Porem no fundo ele sabia do poder de luta oculto.
E so para ilustrar como eu nao estava preparado, eu nao tinha nem dinheiro para comprar a passagem! Como conseguir 900 euros em poucas semanas? Eu estava desolado. Em que fui me meter?
Ate que lembrei do filme que tinha recentemente assistido: Prenda-me se for Capaz. Entao pedi emprestado um terno a um amigo dizendo que iria fazer entrevista de emprego, porem me dirigi a um banco chamado Societe Generale.
Com o cabelo em gel, terno e sapato impecavel, me dirigi a umas das atendentes, e disse com propriedade que queria a presença do manager. Sentei na sua sala, a espera do manager, com extrema confiança. Ate que ele entra, aperta as maos, e pergunta como pode ajudar me.

E agora? como vou explicar que preciso de dinheiro, sendo eu um estudante sem nada, indo pra fora do pais, sem retorno? O que iria falar?
“Como o senhor sabe, a economia esta ótimo, e estou abrindo um negocio que sera muito rentavel”. Nessa hora pensei que pedindo esmola no semáforo iria ser mais facil.
“Pois explique o modelo de negocios” - ele disse. Que é modelo de negocio? Entao pensei o que o Frank do Prenda-me se for capaz iria dizer, e contei uma historia tao monstruosa que nem o Boça acreditaria.
A resposta foi um não imediatamente. Ele queria provas, queria assinaturas de parceiros, queria testemunhas, e o caralho a quatro. E depois de tanto vai e vem, eu o perguntei: “porque é tao elaborado para 1,000 euros?" . Ele: "que? voce precisa de mil apenas? Achei que era cem mil".
Sai de la com 1,000 euros e ar de seriedade, olhei de fora e eles raxando de rir. Bom, talvez exageramos um pouco no terno para mil euros.

Chegando em USA
Descemos no aeroporto em Houston 19 de março 2008, com os outros 100 euros restantes. Otimo, uma semana antes de apresentar no trabalho. Peguei as malas, e fui deixar em um locker. A estrategia é dormir no aeorporto ate achar um lugar, afinal era assim que todos faziam na Europa. Porem nao tinha locker, grato aos atentados de 2001. E ainda pior, o aeroporto nao era 24h, e ficava 30 km da universidade. Nao havia onibus ou trem, apenas mini vans. Preço $42!
Ja eram 50% do meu budget do mes, o que fazer? Sentei no meio fio do aeroporto em desespero. Ate que um dos motoristas de uma mini van, me viu e convidou a ir escondido no porta malas! Entao deitei por baixo, e ele foi colocando as malas em cima de mim, e rumo a downtown!
Era spring break, ninguem no campus da facu, ninguem em lugar algum. Minha situação era tao precaria que nem carregadores da europa funcionavam na tomada. Achei uma arbusto, joguei as duas malas escondidas, tirei o kimono, me cobri, e assim passei a primeira noite.
Segundo dia, ninguem no campus, nem nada. La se vai mais uma noite deitado debaixo do arbusto. Terceiro dia, a fome bateu. Onde ir, onde comer? Ate que descobri que na residencia de frente havia piscina, entao a noite eu escondia atras de um carro entrando, e ia beber agua da piscina.

No quinto dia, era domingo, eu estava a 5 dias em comer e vivendo de agua da piscina. De noite ouvia barulho de sirene, tiro, prostitutas, etc. Ate que me dei conta que estava do lado de um guetto. Nesse momento estava igual um animal selvagem, magro, assustado com os olhos esbugalhados. Facilmente eu mataria qualquer um que fosse hostil, se eu tivesse pelo menos energia pra sair de em cima das malas.

No sexto dia de rua, eu fui ate a residencia de estudantes, pedir ajuda. Porem inscriçoes so podem ser feitas para proxima estaçao, e eram $350/mes. Resultado, voltei para meu arbusto na rua e assim passei os mais 4 semanas. Para comida eu ia atras do refeitorio universitario e eles me davam o resto do dia. Para tomar banho era novamente "Prenda-me se for Capaz", eu pretendia ser um estudante e ir no ginasio as 5am para tomar banho, e preparar para ir trabalhar. A ironia era trabalhar na NASA com top cientistas e dormir na rua como um mendigo, o completo oposto. E assim completou um mes de trabalho e finalmente recebi o primeiro salario para mudar para dentro da residencia. La me apelidaram de "street boy" pois me viam dormindo na rua.

Saindo dos EUA
A quantidade de experiencia vivida nos 8 meses nos EUA, seria um livro a parte:
Desde os arbustos na rua, passei por furacao a pé, morei em puteiro, lutei vale tudo e quebrei um dente, cheerleaders me crucificaram, liguei pro Wandeco, deletei dados sobre Marte pensando que era bug, fingi ser jornalista pra entrar no seminario do Faber e fiz grandes amigos.
Porem, era hora de voltar pra França, apresentar o mestrado, honrar monge Italiano e pagar o banco.
França parte 2
Na França ja nao era divertido como antes, todos amigos mudaram, e eu na verdade era um desempregado com visto de estudante expirando em 6 meses, e com pouco dinheiro.
Entao me mudei para um quarto barato, e a estrategia é me inserir na sociedade atraves de um trabalho, pois eu estava ficando a beira da insanidade pela falta de recursos. Os dois primeiros meses vi eram aplicando para empregos na Europa toda, mas ninguem respondia!
Primeiro mes:
Depois de 4 meses estava ficando a beira da loucura, pois neste momento eu tinha que decidir entre comida ou quarto. Optei pelo quarto.
Quinto mes:
Ate que 1 mes antes de terminar o visto, recebi um email da Ubisoft para entrevistas! Era a chance da vida, mas como ir sem dinheiro? De Lyon, fui para Paris no trem TGV escondido dentro do banheiro sem o ticket. Durante a viagem os guardinhas batinham na porta, e eu quieto. Ate que chegou, abri a porta e fui sair correndo, pulei na plataforma e dois me seguraram.

Eu gosto quando segura mesmo, sou judoka seu guardinha, olha a pegada! Eu estava errado e sabia. Com certeza iria pagar multa, e se chamasse a policia iria ser pior ainda. Entao era so aplicar dois ippons e fechou! Porem, eu sentei no chao em desistencia da vida, e desabei.
Me levaram para uma salinha, e la eu contei a historia aos suluços. Eles ficaram comovidos e o incrivel aconteceu, me deram um abraço e deixaram partir! Eu estava tao fudido na vida que ate misericordia tiveram, agora eu so tenho que me recompor, afinal a entrevista era de tarde.
Eu nao tinha opçao na entrevista, tinha que mata-la. E foi ai que lembrei do filme A Procura da Felicidade, e nao importa o custo, o emprego tinha que ser nosso.

Depois da entrevista, estava tarde para o proximo trem de volta, entao eu fui para a catedral Notre Dame e fazer uma oraçao, alem de ser turistico. De fora estava -12 graus, entao fiquei ate as 10pm dentro da catedral, pois seria a hora que fecharia. Porem, eu pensei: e se eu nao sair e dormir aqui? peguei minha malinha com o computador, coloquei debaixo do banco, deitei entre o apoiador dos pes e assim fiquei. Dormi escondido dentro da Notre Dame.
Dia seguinte retorno para Lyon, escondido no banheiro do trem novamente! Dessa vez, ninguem e sai liso. Faltando 10 dias para o visto expirar, a resposta da Ubisoft chegou: o emprego era nosso!

Vivendo pela paixao
Durante os dois anos na Ubisoft, vivendo o sonho com games, feliz pela comida e pelo teto. Porem estava trabalhando pelo menos 12h por dia, vivendo a rotina diaria.
Lembra aquele fogo no inicio da historia? Ele começou a queimar e colocar perguntas na minha cabeça, pois eu nao estava evoluindo. E minha motivaçao era os treinos que eu estava puxando para o time olimpico de judo da França. Vendo os atletas vivendo, consumindo, respirando artes marciais, acabou me contagiando…

Em 2010 aos 24 anos, comprei a passagem para os EUA, abandonei meu trabalho na Ubisoft para me tornar lutador profissional de MMA.
Destino: UFC
parte 2: dia 1 de fevereiro
Don't think twice before listening to your heart…
