Falar em ingles com o filho. Vale a pena?

[Rinoceronte]

Tb acho, o objetivo é somente introduzir uma coisa útil desde cedo, nada a ver com o resto da educação, isso também depende de cada um. Similar a ensinar a criança a nadar desde nova, não tem porque retardar uma coisa só porque pro pai foi difícil aprender a nadar já que começou tarde. Também não significa que o filho vai ser um nadador olímpico, mas pelo menos já vao estar confortável na situação.

exato! pontuou bem a questao! valeu pela contribuicao!

[Rinoceronte]

"A não ser que vc seja muito fera em ingles (um nativo) vc não vai conseguir ter uma boa performance e passar essas mensagens complexas corretamente. (No nosso idioma já é dificil pra caramba)"

Acho que não me expressei muito bem.
Mas a parte aí acima é tão importante quanto o restante.

Um outro fator é o tempo. Eu trabalho pra caramba, as vezes fico fora do país. Aí eu tento escolher muito bem o tema que vou abordar com meus filhos. Se vc tiver bastante tempo é diferente.

Deixa sua filha nascer, crescer um pouco, receber influência da TV, dos amiguinhos da escola, etc... Aí talvez fique mais claro o que escrevi.

entendi seus 2 pontos: capacidade ampla de se expressar em ingles (que só é perfeita para nativos ou falantes muito avancados) e falta de tempo

realmente sao questoes a se colocar na balanca! valeu!

[Santastico_bjj]

No meu post, parti do pré-suposto que a família está no Brasil e o pai vai falar com o filho(a) desde bebê me inglês. O exemplo que eu dei do meu colega de trabalho, era justamente este, inclusive ele falava para a mulher colocar o celular na orelha do filho que nem falava ainda e ficava falando em inglês com voz de bebezinho...
Para cada 1 hora no dia em que ele falava inglês, o filho recebia outras 14 horas de português de todos os lados. Não tem jeito, não tem como isso dar certo no BR.
Meu plano para minha filha é esperar ela crescer mais, acabou de se alfabetizar, colocar num bom curso de inglês e incentiva-la a ter o melhor inglês possível sendo estrangeira morando num país que não fala a língua. Depois, quando adulta, ela vai viajar, morar fora, trabalhar em multinacionais e vai refinar o idioma.
Imaginando que ela entre na Universidade com 18 anos e comece a estagiar com 20 anos, se ela tiver um inglês de alguém que finalizou com dedicação uma Cultura Inglesa, por exemplo, só abrirá portas para ela. Com mais 2 ou 3 anos de uso no trabalho / viagens, bingo, está feito.

[Eureek]

Lembrei de outra parada. E num contexto diferente ,de estrangeiro morando em outro país, mas achei relevante .

Li em algum lugar que a chance da criança falar perfeito e sem sotaque aumenta em 90% se ela for suficientemente exposta ao idioma antes de 1 ano de idade. Isso tem a ver com o desenvolvimento dos órgãos associados s fala de acordo com o idioma .

O exemplo utilizado foi em holandês, que existem sons guturais ( feitos com a garganta ) . Se a pessoa não desenvolve a garganta pra emitir tais sons , depois é ridiculamente mais difícil .

Outro exemplo, na minha casa, minha mule não consegue enrolar a língua de jeito nenhum . Isso é comum na maioria dos asiáticos.

Quanto ao ponto do Esolf, entendi o que ele ta dizendo , mas concordo com a maioria que não são coisas mutuamente exclusivas e o fator tempo do adulto e o grande diferencial , porque criança não tem limite de aprender.


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[Esolf]

Qual o problema de falar com sotaque?

Galera, por favor, não me levem a mal... eu sei que sou um jumento pra algumas coisas basicas, essa do ingles pode ser uma delas. hahahahaha

[Eureek]

Cara, acho que o ponto é: se da pra aproveitar a capacidade incrível da criança aprender coisas muito bem/ perfeitamente quando é nova, porque que não maximizar isso ?

Eu gostaria que meu filho falasse português sem sotaque ao invés de como um gringo e por isso, to fazendo o máximo pra que isso aconteça . Se tem jeito de fazer alguma coisa 100%, porque aceitar 80, 90 % ?

Depois de velho, o tempo necessário e o esforço pra aprender outra língua é infinitamente maior. 100% dos meus camaradas que não falam bem a língua dos pais e avós se arrependem de não terem levado a sério quando foram estimulados/puxados quando criança ou culpam os pais por não terem sido .

Pessoalmente, quando meu filho tiver 6 anos eu prefiro que ele fale 2 línguas perfeitamente do que saiba sobre o que ta rolando na África, mas entendo sua opinião.

[Esolf]

Falo isso pq nos ultimos 2.5 anos eu tenho trabalhado bastante com o mercado americano... E do fundo do coração, ainda não vi sequer 1 vantagem de falar ingles como um nativo. E vou além, ainda não vi sequer 1 vantagem de falar ingles perfeitamente.

Veja bem, essa afirmação é com base na minha experiencia pessoal até a presente data, não to generalizando e ela pode mudar. hahaahaha

[Tony Fla]

Falo isso pq nos ultimos 2.5 anos eu tenho trabalhado bastante com o mercado americano... E do fundo do coração, ainda não vi sequer 1 vantagem de falar ingles como um nativo. E vou além, ainda não vi sequer 1 vantagem de falar ingles perfeitamente.

Veja bem, essa afirmação é com base na minha experiencia pessoal até a presente data, não to generalizando e ela pode mudar. hahaahaha

Eu morei nos EUA quase 2 anos e também não vejo essa vantagem de falar como um nativo, você tem que falar de um modo que as pessoas te entendam bem mas não precisa ser como nativo. Falam de sotaque mas todo povo onde o país não é anglófono tem sotaque ao falar inglês, até parece que é exclusividade de brasileiro...

Americanos falando português tem um sotaque inconfundível, peçam para eles falarem palavras terminadas em "ão" e verão a dificuldade que é, até hoje eu não vi um americano que falasse corretamente "ão".

Eu me amarro em ter sotaque, sempre me perguntavam de onde eu sou e o assunto rendia, com as garotas então

[Esolf]

Eu morei nos EUA quase 2 anos e também não vejo essa vantagem de falar como um nativo, você tem que falar de um modo que as pessoas te entendam bem mas não precisa ser como nativo. Falam de sotaque mas todo povo onde o país não é anglófono tem sotaque ao falar inglês, até parece que é exclusividade de brasileiro...

Americanos falando português tem um sotaque inconfundível, peçam para eles falarem palavras terminadas em "ão" e verão a dificuldade que é, até hoje eu não vi um americano que falasse corretamente "ão".

Eu me amarro em ter sotaque, sempre me perguntavam de onde eu sou e o assunto rendia, com as garotas então

Americano gosta de ir visitar o PAU DE AZUCAR no RJ. hahahaha

É uma grande verdade o que vc disse,... o sotaque é um gancho pra entrar em assuntos pessoais, falar da sua historia e o que te levou até ali. Isso realmente pode render frutos, seja com femeas, amigos ou do lado profissional.

As dificuldades ficam muito pequenas se o estrangeiro tiver costume de tomar aquela colherada de humildade em jejum. hahahaha
Eu percebo que meu inglês melhorou muito, mas eu continuo falando a respeito da minha limitação com o idioma da mesma forma que antes (que era uma merda de verdade), a cada vez que preciso me apresentar.

Nunca me atrapalhou em absolutamente nada.

[Tony Fla]

Eu também falavam da minha limitação com o idioma toda vez que visitavam a academia onde eu trabalhava hahahaha "Eu aprendo inglês todos os dias" e "Desculpe meu forte sotaque", eles não se importavam afinal conseguiam me entender.

Ao amigo criador do tópico boa sorte em sua escolha, abs.

[Tuf]

valeu brother!

a primeira vez que vi um cara falando em ingles com o filho, tambem achei meio sem nocao. Era um vizinho meu, professor da USP. Achei até meio coisa de loser, forcacao de barra com o coitado do garoto. Mas dai vi a experiencia do meu amigo (que citei), e foi super positiva. Entao, estou revendo meus conceitos aqui. Será que eu julguei errado, e falar em outra lingua com um filho é uma boa coisa? nao sei, e acho que nao tem uma resposta definitiva, mas é bom saber o que rola em casos por ai, para te ajudar a balizar o que voce acha sobre essa historia. Acho que nao devemos ser pré-conceituosos nem para um lado nem para o outro

outro lance que ajuda a pesar essa historia é que a plasticidade do cerebro humano para lingua vai 'enferrujando' apos os 2 anos (vamos perdendo a capacidade de pronunciar alguns fonemas); entao, talvez seja fazer ou fazer. Sei lá, talvez se nao estimular, nunca mais será 'natural', tipo a crianca vai ter que reaprender o fonema que outrora era inato, o que - em muitas vezes - pode fazer o fonema sair meio artificial, caracterizando diferentes/'errados' accents

Bom, vou dar a minha opinião como interessado no estudo de línguas mas não sou profissional tb. Gosto muito de línguas, tenho bom nível de inglês e razoável de espanhol.

Creio que sua tentativa não vai dar certo. Se o seu objetivo é tentar fazer com que sua filha fale com uma pronúncia mais próxima possível de um nativo, não vai ser com vc (que não é nativo e tem sotaque) que ela vai aprender a falar o inglês sem sotaque. Se a sua preocupação for com a estrutura da língua e vocabulário, isso ela pode adquirir um mais tarde tranquilamente. Até pq crianças não se preocupam com o aspecto formal da língua e, sim, em se comunicar.

Ademais, o ambiente será artificial e a criança não ficará confortável. Para isso, era melhor vc tentar uma amizade com alguém que seja um native speaker do inglês e fazê-la ter contato. Vc também não conseguirá expressar, como disseram, emoções genuínas como pai em inglês, e acabará trocando para o português. A não ser que vc seja realmente bilíngue. Ainda deixo abaixo trecho do site de um estudioso de línguas que lia muito. O site dele é bem interessante e indico pra vc que está altamente interessado no assunto:



Crianças assimilam línguas com mais facilidade, porém têm grande resistência ao aprendizado formal, artificial e dirigido. As crianças, mais do que os adultos, precisam e se beneficiam de contato humano para desenvolver suas habilidades linguísticas. Entretanto, se perceberem que a pessoa que deles se aproxima fala a língua materna, dificilmente se submeterão à difícil e frustrante artificialidade de usar outro meio de comunicação. Elas só procuram assimilar e fazer uso da língua estrangeira em situações de autêntica necessidade, desenvolvendo sua habilidade e construindo seu próprio aprendizado a partir de situações reais de interação em ambiente da língua e da cultura estrangeira. Portanto, a autenticidade do ambiente, principalmente na pessoa do facilitador, é mais importante do que o caráter das atividades (lúdicas ou não), e ambos são mais importantes do que qualquer planificação didática predeterminada.

O ritmo de assimilação das crianças é mais rápido e, o teto, mais alto.

Existe uma idade crítica (12 a 14 anos), a partir da qual o ser humano gradativamente perde a capacidade de assimilar línguas ao nível de língua materna. Essa perda é mais perceptível na pronúncia. Até os 12 ou 14 anos de idade, a criança que tiver contato suficiente com o idioma, o assimilará de forma tão completa quanto a língua materna.

No nosso caso (brasileiros que vivem no Brasil), onde ambientes autênticos de língua e cultura estrangeira são raros, decisões a respeito do aprendizado de inglês de crianças devem ser baseadas menos na idade e mais na oportunidade. De nada adiantará colocar a criança cedo em contato com uma língua estrangeira se o modelo oferecido for caracterizado por desvios e ausência dos respectivos valores culturais – é melhor esperar por uma oportunidade melhor.

É grande a responsabilidade ao se colocar crianças, que ainda não atingiram a idade crítica, em clubes, cursinhos ou escolinhas que oferecem inglês. Se os instrutores tiverem uma proficiência limitada, com sotaque e outros desvios que normalmente caracterizam aquele que não é nativo, todos os desvios serão transferidos à criança, podendo causar danos irreversíveis a seu potencial de assimilação. Seria como colocar a gema bruta nas mãos de um lapidador aprendiz.


Fonte: http://www.sk.com.br/sk-apre2.html

[Rinoceronte]

valeu aos que postaram! toda informacao é util

[kyo_spirit]

Quer praticar inglês, aprenda com prazer....preste atenção na pronúncia nesse vídeo

phpBB [video]

[minhoca]

O meu primo casou com uma americana e tem 3 filhos, atualmente eles moram nos EUA, toda sexta feira é dia para falar português