Músico gaúcho ficou eternizado por hits como 'Um lugar do caralho'

Júpiter Maçã (à frente) no Palco Sunset do Rock in Rio 2012, ao lado de Fernando Catatau - Pedro Kirilos / Agência O Globo
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RIO - O músico gaúcho Flávio Basso, mais conhecido pela alcunha de Júpiter Maçã, morreu nesta segunda-feira, aos 47 anos, em Porto Alegre.O cantor, que passava por tratamento para cirrose e complicações pelo uso de drogas, caiu em casa e bateu a cabeça. Ex-integrante de bandas como TNT e Cascavelletes, Basso compôs clássicos do rock'n'roll gaudério como "Um lugar do caralho" e "Eu e minha ex".
O músico faria show nesta terça-feira em Porto Alegre. O evento, no Panama Estudio Pub, vai ser mantido como homenagem e terá entrada gratuita.
Basso lançou-se na música em 1985, com o TNT. Em 30 anos de carreira, transitou do pop ao rock, bebendo nas fontes da psicodelia, do tropicalismo e até da bossa nova. Ele, que se transmutava em Jupiter Apple quando cantava em inglês, era muito influente na cena underground brasileira, elogiado por nomes como Stereolab, Caetano Veloso e Tatá Aeroplano.
Seu primeiro disco solo, "A sétima efervescência", de 1997, foi considerado pela "Rolling Stone" um dos cem discos brasileiros mais importantes da História. A revista voltaria a eleger uma música de Basso, "Modern kid", uma das melhores do ano de 2009. Por "Plastic soda", um álbum gravado em inglês, foi considerado o melhor compositor do ano de 1999 pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Em 2011, ele se apresentou no palco Sunset do Rock in Rio ao lado da banda cearense Cidadão Instigado.
O músico passou mais de dois anos afastado dos holofotes após cair da janela do segundo andar do prédio onde morava, em Porto Alegre, em 2012. Em 2014, lançou o DVD "Six colours frenesi", gravado ao vivo no Opinião, importante casa de shows da capital gaúcha. Este foi seu último trabalho.
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Que merda velho, cara novo, morrendo muito inesperadamente...

Que ele esteja em um lugar do caralho... RIP