Shin escreveu:
O que me preocupa fortemente é uma negada matando centenas de pessoas em nome de uma crença, uma ideologia, e quando alguém sugere fazer alguma coisa, outrém sempre aparece pra vitimizar os assassinos ou tergiversar sobre quem são eles.
Cara, o direito à liberdade de expressão me é muito caro. É algo que, em conjunto com algumas outras coisas, pra mim define intrinsecamente a razão de ser do estado, que em última análise está lá pra proteger o direito à liberdade de expressão, à liberdade de crença e à liberdade de culto, por exemplo, mas nada, NADA, justifica por em risco o direito à vida e à liberdade de se decidir o que fazer com os próprios rumos, os próprios ganhos e o próprio corpo. Assim, nada, NADA deve se sobrepor à necessidade basilar e elementar do estado de defender o direito dos outros de viver.
Não há liberdade de culto, liberdade religiosa ou liberdade de expressão no mundo que possa subjugar o próprio direito à vida. Não se pode permitir que uma ideologia inerentemente fascista, intolerante e sanguinária seja pregada livremente em nome da liberdade religiosa e em detrimento do direito à vida.
Então não, não acho que os muçulmanos tenham que ser escorraçados da Europa e perseguidos numa nova cruzada, mas tal qual o nazismo é criminalizado em todo país de bom senso na face da terra, o islamismo minimamente radical (que está longe de ser uma minoria isolada do mundo islâmico) tem que ser igualmente proibido (assim como o comunismo e etc). Se existem muçulmanos que conseguem viver em harmonia com o mundo ocidental e sem pregar a implantação da Sharia, a Jihad ou o que quer que seja, esses não serão afetados. Mas ao menor sinal de discurso de ódio, de manifestação do fascismo inerente do islamismo, bom, aí tem mesmo é que botar todo mundo pra correr de volta pra boca do inferno de onde saíram.
O Islã é uma religião e uma ideologia medieval, que não evoluiu com o resto da humanidade. É óbvio que se a face mais obscura dela aparece, tem mais é que ser reprimida, combatida e sufocada.
Esse não é meu caso. Concordo em quase tudo que você disse.
Aliás, eu provavelmente seria o último a dizer que alguém precisa de alguma religião pra alguma coisa na vida. E todas elas, ou pelo menos a maioria, é medieval. Algumas pessoas conseguem relativizar seus dogmas e dizer "ah, isso eu concordo, vou seguir", " ah, isso é uma metáfora, não é pra ser visto ao pé da letra", mas outras são completamente alienadas pelos dogmas, e outras ainda, usam os dogmas pra impor suas vontades a sociedade ou comunidade local. O que diferecia um tipo de pessoa do outro? O fanatismo. E o fanatismo aparece em DIVERSAS ideologias. De políticas, esportivas, raciais até as religiosas.
Então não dá pra culpar somente as ideologias (claro que algumas são incompatíveis, como você mesmo citou como o nazismo), muito porque por trás das ideias vem o real motivo delas próprias existirem. E na maioria das vezes é a busca pelo poder.
Então o que deve ser combatido é o fanatismo. Esse sim, muitas vezes deve ser combatido na base da porrada.