Mensagem
por Sharivan » 17 Nov 2015 10:51
A grande questão é que muitas pessoas não querem se comprometer, ainda mais tratando de um assunto tão delicado, um verdadeiro vespeiro, por assim dizer; nisto, o pessoal deixa de observar que o Islão, em sua essência, é sim muito duro e adota concepções totalmente diferentes do que os padrões vistos em outras religiões.
Por exemplo, no cristianismo, é ensinado que as pessoas devem ser ganhas pelo amor (a Paixão de Cristo), que o dever do cristão é evangelizar, contudo, é algo oferecido e não imposto; ao fiel, cabe apenas a semeadura. Se a pessoa optar por não se converter, paciência, todavia, essa pessoa não se torna necessariamente um inimigo. Já no islamismo o trato é outro: "se não um de nós, é contra nós, é um inimigo".
Infelizmente a grande mídia quer padronizar tudo, e, na minha opinião, errou e ainda erra ao colocar o islamismo na mesma esteira do cristianismo e judaísmo, se esquecendo que, na primeira, não há amor para com os "kafir" (não muçulmanos), sendo até mesmo questionável dizer que haja amor entre eles mesmos; há sim imposições e determinações. A convivência entre os adeptos do islã e todos os outros não é mais do que uma estreita e necessária tolerância, pois a própria essência de tal religião não admite algo análogo ao ecumenismo.
Não por acaso há substanciais questionamentos acerca da natureza do Islamismo, de que não se restringe à religião e só agora, após muitas tragédias, que se começou a ver discussões e observações realmente coesas acerca do tema e suas implicâncias, entretanto, tudo indica ter sido tarde demais, afinal, as opiniões começam a mudar apenas por conta da amargura do equívoco.
Eis que Deus é a minha salvação; nele confiarei, e não temerei, porque o SENHOR DEUS é a minha força e o meu cântico, e se tornou a minha salvação. Isaías 12:2