aquatico escreveu:
exato
se democracia for impor sempre a vontade da maioria torna-se ditadura da maioria. oq caracteriza a democracia nem é a decisao majoritaria, mas o respeito a minoria
porem no caso dos fetos onde esta a "ditadura" da maioria? qual minoria esta sendo oprimida para q sua vontade se imponha perante os demais?
é um fato
a maior parte da populaçao brasileira é contra. a linha de raciocinio daqueles favoraveis ao aborto é a desconstruçao do feto como ser vivo. mas se vcs proprios trazem uma serie de questionamentos saobre o inicio da vida, entao nao seria razoavel escolher aquela posiçao q preserve-a?
Eu li isso aqui nesse mesmo fórum.
A discussão não é matar ou não matar. A discussão mais "moderna" já está no ponto em que não se achou o consenso quanto ao início da vida, então paremos de discutir isso. Vamos então discutir qual a melhor forma de impactar a menor quantidade de pessoas e com a menor intensidade possível.
Eu acredito que não podemos obrigar uma mulher que tenha sido estuprada a carregar o bebê por nove meses, se privar de muitas coisas, sofrer com o parto (seja ele normal ou cesariana), só porque a sociedade quer.
Ela tem que ter o direito de escolher. Se ela tem o mesmo pensamento que o seu, ela vai escolher não matar a vidinha que não pediu pra ser gerada. E eu estou okay com isso. Aliás.... acho que todos deveriam estar okay com isso.
Mas e se ela não quiser? Ela tem que ter o direito de abortar o feto, até um determinado tempo. Se ela não considera o bebê uma vida, se ela não quer passar 9 meses com a barriga crescendo, sofrer no parto, sofrer perrengue com idas constantes ao médico, etc... Ela tem que poder abortar. A vida dela será muito menos impactada, e a de todos ao seu redor.
Eu vejo as pessoas falarem como se decidir sobre um aborto fosse um passeio no parque... Como se fosse uma situação fácil...