Escolha do curso
Re: Escolha do curso
Faça matemática.
Bem mais poderosa que o dinheiro é a consciência, ela é a responsável pela nossa felicidade ou nossa desgraça.
Bem mais poderosa que o dinheiro é a consciência, ela é a responsável pela nossa felicidade ou nossa desgraça.
"O mundo é mudança; a vida, opinião." - Demócrito
Re: Escolha do curso
Maluco faça engenharia, a uns anos atrás minha namorada tinha uma dúvida parecida com a tua, só que o curso que ela queria era física. Depois de 3 anos numa federal ela viu que não queria ser professora e trancou o curso.
Na época eu havia falado pra ela fazer engenharia pois ela teria um mercado de trabalho bem maior, mas ela nao me escutou e hj tá frustrada pra cacete estudando pra concurso e trabalhando na loja da minha família.
Na época eu havia falado pra ela fazer engenharia pois ela teria um mercado de trabalho bem maior, mas ela nao me escutou e hj tá frustrada pra cacete estudando pra concurso e trabalhando na loja da minha família.
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Re: Escolha do curso
Cara... faça Ciências Atuariais. Pesquise bem a grade, acho que vai se identificar. Vai te dar uma base excelente pra concurso público, e se quiser partir pra iniciativa privada também vai achar um mercado legal (e com poucos profissionais).
Pesquise esse curso e me diga aqui depois o que achou...
Pesquise esse curso e me diga aqui depois o que achou...
Re: Escolha do curso
Cara,
Pula fora de Direito! O curso está extremamente saturado. Essa ideia de que "precisa" para concursos em geral é uma baita bobagem, sem falar que a concorrência está absurda. Já que você gosta de matemática, parte para alguma engenharia "clássica", tipo Mecânica ou Civil que não tem erro: você vai ter que ralar muito durante o curso mas depois compensa demais.
Abraço.
Pula fora de Direito! O curso está extremamente saturado. Essa ideia de que "precisa" para concursos em geral é uma baita bobagem, sem falar que a concorrência está absurda. Já que você gosta de matemática, parte para alguma engenharia "clássica", tipo Mecânica ou Civil que não tem erro: você vai ter que ralar muito durante o curso mas depois compensa demais.
Abraço.
Eis que Deus é a minha salvação; nele confiarei, e não temerei, porque o SENHOR DEUS é a minha força e o meu cântico, e se tornou a minha salvação. Isaías 12:2
Re: Escolha do curso
Mas que concurso você quer? Se não pensa em fazer concurso da área jurídica, não tem por que fazer direito como sugeriram. O direito de concurso fora dos concursos específicos para tal não é nenhum bicho de 7 cabeças, dá pra pegar de boa.Fastkiller escreveu: Já venho fazendo concursos na verdade, inclusive esse mês vou fazer o do TRT(técnico judiciário), e ainda tem o da PM esse ano.
Se você quer estabilidade mais do que tudo, sinceramente, se possível, nao faça uma faculdade agora. Foque nesses concursos de ensino médio que pagam bem, como os do judiciário, estude e passe, e só depois faça uma faculdade. Foi o meu caso, mas primeiro iniciei uma universidade, sistemas de informação, lá pro 5 semestre estava de saco cheio, conversei com meus pais e larguei o curso pra estudar. Passei pra técnico judiciário, logo após fiz um curso tecnológico de 2 anos só pra pegar um diploma msm, pois nao tenho maiores pretensões, e agora estou esperando algum concurso pra analista judiciário da minha região, que ai já vou estar feliz da vida. Mas se você ama alguma área acadêmica, faça ela e depois vá pra concursos específicos.
Editado pela última vez por Arizona em 28 Out 2015 09:55, em um total de 1 vez.
Re: Escolha do curso
Eu me expressei errado, não vou ser professor, caso faça matemática vou fazer bacharelado(inclusive o curso e diferente de licenciatura depois do 2°ano), iria para os concursos justamente por ter poucas opções no mercado de trabalho, porém depois de um mestrado e doutorado creio que o matemático tenha sim boas opções. Realmente parece que engenharia é uma opção muito melhor, mas eu me identifico muito mais com matemática, embora usa-se ela nas eng. está muito longe de ser a mesma coisa. Agradeço a todos que estão comentando.
Re: Escolha do curso
Esse conflito entre fazer o que gosta e ganhar dinheiro é algo complicado. Meus 2 primeiros estágios foram no serviço público.
1) Fui digitador e fazia conferência visual no PRODERJ, que na época, funcionava ali no prédio da UERJ. É uma espécie de se SERPRO do estado do Rio. Isso foi durante o ensino médio, em 1987.
2) Estagiei na prefeitura do Rio de Janeiro, na secretaria de educação. Isso foi durante a graduação, em 1994 ou 1995.
Em ambos os casos, a experiência foi horrível e jurei a mim mesmo que jamais seria servidor público. Na graduação, desde o início, tiver vontade de fazer mestrado e me tornar professor. Emendei a graduação com o mestrado. Ainda durante o mestrado, comecei a trabalhar como professor substituto e tive a certeza que era aquilo que eu queria fazer. A minha preferência era trabalhar em universidades privadas, pois detesto a burocracia do serviço público. Em 2005, já meio de saco cheio, resolvi fazer os primeiros concursos para agências reguladoras, pois sempre gostei da área de microeconomia, economia industrial e regulação.
O que posso te dizer é algo simples. Busque uma boa formação, independente da área. Se você fizer matemática e não gostar, provavelmente terá créditos suficientes para fazer o curso de engenharia em menos tempo. O serviço público é bom quando o salário é alto, não tem excesso de trabalho e aquela cobrança rigorosa de horário. Quando existe pressão, o pessoal surta. Aqui no meu trabalho sempre tem gente pedindo alguma licença para tratamento psicológico.
É frustrante você estudar pra caramba e, depois de passar em um concurso super disputado, saber que fará tarefas básicas.
1) Fui digitador e fazia conferência visual no PRODERJ, que na época, funcionava ali no prédio da UERJ. É uma espécie de se SERPRO do estado do Rio. Isso foi durante o ensino médio, em 1987.
2) Estagiei na prefeitura do Rio de Janeiro, na secretaria de educação. Isso foi durante a graduação, em 1994 ou 1995.
Em ambos os casos, a experiência foi horrível e jurei a mim mesmo que jamais seria servidor público. Na graduação, desde o início, tiver vontade de fazer mestrado e me tornar professor. Emendei a graduação com o mestrado. Ainda durante o mestrado, comecei a trabalhar como professor substituto e tive a certeza que era aquilo que eu queria fazer. A minha preferência era trabalhar em universidades privadas, pois detesto a burocracia do serviço público. Em 2005, já meio de saco cheio, resolvi fazer os primeiros concursos para agências reguladoras, pois sempre gostei da área de microeconomia, economia industrial e regulação.
O que posso te dizer é algo simples. Busque uma boa formação, independente da área. Se você fizer matemática e não gostar, provavelmente terá créditos suficientes para fazer o curso de engenharia em menos tempo. O serviço público é bom quando o salário é alto, não tem excesso de trabalho e aquela cobrança rigorosa de horário. Quando existe pressão, o pessoal surta. Aqui no meu trabalho sempre tem gente pedindo alguma licença para tratamento psicológico.
É frustrante você estudar pra caramba e, depois de passar em um concurso super disputado, saber que fará tarefas básicas.
Editado pela última vez por Anônimo em 28 Out 2015 10:02, em um total de 1 vez.
- Michael Scofield
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Re: Escolha do curso
Se você gosta de matemática, faça matemática. Se esforce, aprenda, seja o melhor possível e as boas oportunidades surgirão.
Parece que está começando a ir embora a questão do vírus - Micto, Bolso. 12/04/2020
Re: Escolha do curso
Michael Scofield escreveu:Se você gosta de matemática, faça matemática. Se esforce, aprenda, seja o melhor possível e as boas oportunidades surgirão.
Um outro fator ele tem que considerar. Sendo graduado em matemática, pode fazer um mestrado em economia, engenharia da produção, estatística ou outro área, como finanças, por exemplo.
Tenho uma filha e tbm procuro mostrar para ela que devemos ser pragmáticos. Quer fazer educação física??? Ótimo, mas tenha em mente que os salários, na média, não são interessantes. Depois que a pessoa se forma, ele fica desesperada estudando para concursos no judiciário, sendo que não tem base nenhuma.
Se adora o meio ambiente e quer salvar o planeta, em vez de bilogia, faça logo engenharia ambiental. Se você não tem uma vocação muito clara, seja pelo menos objetivo.
Re: Escolha do curso
Philly Shell escreveu: Isso que não entendo. Se o cara gosta de exatas, pq ele vai caçar mexer com cargo público para trabalhar no judiciário? Vai ser infeliz lá. Por isso esses técnicos judiciário são mal-humorado e atendem mal (além do serviço ruim que prestam). Eu fiz prova para técnico judiciário, no TRE-MG e TRT 3, fui aprovado nos dois, mas não vou ser chamado pq estou excedente. A diferença é que estou cursando direito (formo esta ano) e sou apaixonado pela área. Mas jamais faria concurso para área fiscal, apesar de pagar muito bem, pois não seria feliz nisso. Dá para unir o útil ao agradável, se quer tanto concurso, faça na área que goste. Gosta de exatas? Pode fazer contábeis e prestar concurso para contador judicial. Gosta de biologia? Existem cargos para isso, acredito que o IBAMA tenha alguns.
Esses dias vi uma entrevista com uma candidata que chegou atrasada no ENEM. Ela disse que quer entrar em uma faculdade gratuita, independente do curso. Provavelmente, uma pessoa assim tem pouca base e só atingirá a pontuação para entrar nos cursos menos disputados e que, na maioria das vezes, não remuneram tão bem os formados. O resultado é o baixo comprometimento com o curso e a elevada evasão.
Assisti a um curso de logística com uma funcionária da Petrobras. Ela disse que na áreas de nível médio, como operador de refinaria, passam muitas pessoas com nível superior, algumas fazendo doutorado. Isso é um problema sério, pois a pessoa vive desmotivada e não quer fazer as tarefas pedidas. Uma das coisas a fazer é medir o volume dos tanques. A pessoa tem que subir uma escada e ver a marcação do nível. Qualquer marcação imprecisa, dado o tamanho do tanque, significa centenas de litros de combustível. Daí ela disse que escutou uma vez de uma operadora: Semana que vem eu defenderei minha tese de doutorado. Não vou fazer essa medição.
O que mais tempos atualmente são pessoas frustradas e doentes no serviço público. É preciso pensar bem nas consequência antes de entrar.
Re: Escolha do curso
Não generaliza neh cara, profissionais ruins e de mal com a vida tem em qualquer profissão. Nao to defendendo a categoria, pois sou técnico, até porque os advogados que vão onde eu trabalho elogiam diretamente nossos serviços, justamente pela má experiência deles em outros cartórios.Philly Shell escreveu: Isso que não entendo. Se o cara gosta de exatas, pq ele vai caçar mexer com cargo público para trabalhar no judiciário? Vai ser infeliz lá. Por isso esses técnicos judiciário são mal-humorado e atendem mal (além do serviço ruim que prestam).
E essa relação de fazer o que gosta pra ser feliz nem sempre é corresponde. As vezes ele faz o que ama, mas nao tem perspectivas de crescimento tampouco financeiras. As vezes ele ta fora do que gosta, mas trabalha num lugar que paga bem, com ambiente de trabalho tranquilo e sem pressao.
E pessoalmente pra mim felicidade em essência ta fora do trabalho. Prezo mais pelo ambiente do trabalho, que é onde a gente passa a maior parte do dia.
Re: Escolha do curso
A escolha financeira é muito importante, mas se a pessoa não fizer algo que realmente goste as chances de sucesso são pequenas. Muito se fala do exemplo da Medicina, talvez a única profissão que a pessoa sai da graduação e, se trabalhar, ganha 10k de certeza no primeiro momento. Porém é muito fácil analisar apenas o final do processo, temos que avaliar tudo que esse estudante passou até chegar nesse ponto, esforço no ensino médio, cursinho, tensão do vestibular e mais seis anos de graduação. Assim como em outras profissões, na Medicina também existem abismos salariais, tem médico que ganha 10k como tem outros que colocam 300k ou mais no bolso por mes.
São poucas as profissões que não permitem um crescimento real, aumento das condições financeiras e bem estar em geral. Porém como já mencionado no tópico, esse resultado somente existirá para os que quiserem ser os melhores em seus respectivos campos de atuação.
Vou dar um exemplo da minha área de atuação. Minha formação toda é focada em gestão e negócios internacionais, tenho MBA, fluente em três idiomas e vivência na Argentina, Suiça e China. Decidi por empreender na área porque empreender sempre foi meu sonho. É difícil empreender no Brasil? Muito! É difícil empreender no Brasil com foco na área externa? Muito! Porém essas barreiras também criam oportunidades, já que alguém tem que fazer isso, não? Tive colegas de MBA, muitos bem mais velhos do que eu(tenho 24 anos) com formação parecida com a minha que não tinham expectativa nenhuma de altos rendimentos em suas carreiras, até porque essa área de Comex é muito "prostituida". Deixei esse exemplo para mostrar que, mesmo em profissões ditas sem futuro e afins, existem possibilidades. Acho que dois termos são essenciais, planejamento e foco.
São poucas as profissões que não permitem um crescimento real, aumento das condições financeiras e bem estar em geral. Porém como já mencionado no tópico, esse resultado somente existirá para os que quiserem ser os melhores em seus respectivos campos de atuação.
Vou dar um exemplo da minha área de atuação. Minha formação toda é focada em gestão e negócios internacionais, tenho MBA, fluente em três idiomas e vivência na Argentina, Suiça e China. Decidi por empreender na área porque empreender sempre foi meu sonho. É difícil empreender no Brasil? Muito! É difícil empreender no Brasil com foco na área externa? Muito! Porém essas barreiras também criam oportunidades, já que alguém tem que fazer isso, não? Tive colegas de MBA, muitos bem mais velhos do que eu(tenho 24 anos) com formação parecida com a minha que não tinham expectativa nenhuma de altos rendimentos em suas carreiras, até porque essa área de Comex é muito "prostituida". Deixei esse exemplo para mostrar que, mesmo em profissões ditas sem futuro e afins, existem possibilidades. Acho que dois termos são essenciais, planejamento e foco.
Re: Escolha do curso
justiça estadual as vezes tem dessa mesmo. Eu no trato com precatorias remetidas a estadual, pois sou da federal, por vezes eles me atendem com uma incrível má vontade, parecendo que estão fazendo favor e não o próprio trabalho lol.Philly Shell escreveu: Tem razão. Generalizações são injustas. Inclusive, sempre fui muito bem atendido nas secretarias da Justiça Federal aqui de BH (inclusive fiz estágio lá e é um pessoal extremamente educado). Na Justiça Estadual, com exceção de uma vara da Fazenda Estadual e uma vara de sucessões, todas que fui me atenderam mal e com muita falta de educação. Na Vara de Registros Públicos não bastasse a cagada que fizeram (intimaram para juntar documento já juntado e intimaram para pagar a citação uma pessoa com justiça gratuita) ainda foram extremamente grossos. E vc não pode reclamar, pq falam que é desacato (acho ridículo aquele cartaz que algumas secretarias pregam na parede sobre desacato). O setor de protocolo do fórum de BH tb é outro cheio de gente sem educação. Esses dias fui fazer um protocolo e a última folha da peticao soltou do grampo. A mulher foi extremamente grosseira por isso é jogou a minha peticao na bancada, nem ao menos entregou na minha mão. Ai não pode reclamar, é desacato né? Grampeei a porra da peticao 5 vezes para não ter encheção de saco.
Igual falei, não posso generalizar, inclusive a Justiça Federal de BH tem excelentes profissionais, mas a Justiça Estadual de Minas Gerais, em sua maioria, conta com péssimos profissionais.
Re: Escolha do curso
Uma das coisas que temos que pensar é sobre a qualidade de vida. O dia tem 24 horas. Se considerarmos um emprego de 8 horas + 1 hora de almoço e adicionarmos (média para as grandes cidades) 1 hora para ir e mais 1 hora para voltar, ficamos 11 horas por dia nos dedicando ao trabalho. Daí se imaginarmos 6 horas de sono, então sobrapor volta de 7 horas para fazer coisas que realmente nos dão prazer.
Aturar um emprego chato por um tempo é algo natural, mas a vida toda, creio que para algumas pessoas, isso pode ser um transtorno que causará sérias consequências.
Aturar um emprego chato por um tempo é algo natural, mas a vida toda, creio que para algumas pessoas, isso pode ser um transtorno que causará sérias consequências.
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Foi de boa entrar no MBA com pouca idade? Onde você fez? E, se não se importar, poderia contar o que você faz?
Re: Escolha do curso
Pô cara, que interessante seu relato!JohnBala escreveu:Vou dar um exemplo da minha área de atuação. Minha formação toda é focada em gestão e negócios internacionais, tenho MBA, fluente em três idiomas e vivência na Argentina, Suiça e China. Decidi por empreender na área porque empreender sempre foi meu sonho. É difícil empreender no Brasil? Muito! É difícil empreender no Brasil com foco na área externa? Muito! Porém essas barreiras também criam oportunidades, já que alguém tem que fazer isso, não? Tive colegas de MBA, muitos bem mais velhos do que eu(tenho 24 anos) com formação parecida com a minha que não tinham expectativa nenhuma de altos rendimentos em suas carreiras, até porque essa área de Comex é muito "prostituida". Deixei esse exemplo para mostrar que, mesmo em profissões ditas sem futuro e afins, existem possibilidades. Acho que dois termos são essenciais, planejamento e foco.
Foi de boa entrar no MBA com pouca idade? Onde você fez? E, se não se importar, poderia contar o que você faz?
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