Iraque nunca prometeu aos EUA recusar ajuda da Rússia
O Iraque não prometeu aos Estados Unidos não pedir ajuda da Rússia na luta contra o Estado Islâmico. A informação é do secretário do Comitê de Defesa do Parlamento iraquiano, Shahwan Abdallah.
“O governo do Iraque nunca assumiu tais compromissos”, disse o deputado ao ser perguntado se Bagdá havia se comprometido a não procurar Moscou para solicitar ajuda na luta contra o Estado Islâmico.
Ele destacou que para formular tal decisão é preciso que haja aprovação do Parlamento. “Para isso é necessário convencer todos os partidos políticos de que tal passo é necessário e eu vejo que isso é difícil agora”, acrescentou.
Ao mesmo tempo, Abdallah informou que membros da Comissão de Segurança e Defesa do Parlamento do Iraque vão viajar a Moscou em meados de novembro para abordar a possibilidade de ajuda militar.
"Conforme acordado, a visita da Comissão de Segurança e Defesa a Moscou terá lugar em meados de novembro para discutir uma série de questões, incluindo o funcionamento do centro de informação, bem como o apoio russo ao Iraque no combate ao Estado Islâmico", disse ele à agência Sputnik.
O primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, havia declarado anteriormente ao canal de televisão francês France 24 que uma operação aérea russa seria bem-vinda em seu país.
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Com ajuda russa, Exército sírio avança sob áreas antes dominadas por grupos terroristas
O Exército sírio, com o apoio da Força Aérea russa, reconquistou nesta quinta-feira (22) uma extensa região em Aleppo que estavam sob domínio de terroristas e matou dezenas de militantes dos grupos extremistas. Militares também obtiveram sucesso em ações em Deir ez-Zor.
As tropas da Síria reassumiram o controle da vila de al-Safira, onde teriam matado o comandante de campo dos terroristas, Uwais al-Qoqazi. Outras sete aldeias foram dominadas pelo Exército sírio.
Já em Deir ez-Zor, as forças de Damasco mataram 14 militantes do Estado Islâmico em uma fábrica de cerâmica. Terroristas também foram mortos depois uma ação do Exército contra um esconderijo e contra uma base extremista.
Também nesta quinta-feira, os militares leais ao governo de Bashar Assad evitaram que um grupo de terroristas tomasse o aeroporto de Deir ez-Zor. Apoiados por ações aéreas de caças russos, as tropas de Damasco mataram 25 militantes e feriram outros 40.
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Rússia diz que grupos terroristas na Síria continuam recebendo apoio estrangeiro
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou que grupos terroristas na Síria continuam recebendo apoio de países estrangeiros, o que dificulta o combate a esse grupos.
“Nós temos informações de que grupos terroristas continuam recebendo apoio estrangeiro na Síria. É claro que sem esse apoio a vitória sobre os terroristas teria sido alcançada muito mais rapidamente”, disse Zakharova.
No início de outubro, os Estados Unidos anunciaram que iriam rever suas ações de apoio aos rebeldes sírios que combatem o Estado Islâmico, dizendo que irão fornecer armas e equipamentos para líderes rebeldes aprovados, aumentando, assim, a ajuda norte-americana a esses grupos.
Desde 30 de setembro, a pedido do presidente sírio, Bashar Assad, a Rússia realiza ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico na Síria. Durante este período, as forças aeroespaciais lançaram quase 690 ataques, matando centenas de militantes, destruindo dezenas de centros de controle, armazéns e outras instalações terroristas. Além disso, 26 mísseis de cruzeiro foram disparados de navios da Frota do Mar Cáspio, atingindo alvos terroristas na Síria, segundo dados apresentados pelo Ministério da Defesa russo.
A coalizão internacional liderada pelos EUA realiza ataques contra o Estado Islâmico desde setembro de 2014.
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