Jase Robertson escreveu:Não é preciso aniquilar o outro exercito, tomar suas bases, posições e etc.
Envolve muita coisa numa guerra de milicias, guerrilha e tal.
Tanto é que nos anos 1980, não lembro o nome do general russo que disse que a Russia precisaria de pelo menos 800mil soldados em terra pra dominar o Afeganistão.
Não sou especialista no assunto, mas pelas entrevistas e reportagens que já assisti, o "exército" do Estado Islâmico é um híbrido de militares dissidentes (inclusive de alto escalão), guerrilheiros e mercenários, e que se utilizam tanto de táticas de guerrilha, como de táticas de guerra tradicionais, como ocupação de posições e territórios, e é aí, eu penso, que a Rússia está atacando, de acordo com as reportagens.
O fim do EI, pra mim, agora é iminente, mas não é o principal. O mais complicado vai ser o período logo após o fim do EI, quando a Rússia tentar levar o Assad de volta ao governo da Síria. Nesse momento que a gente vai poder analisar a reação americana. Não acredito que os EUA vão deixar que o Assad volte ao poder.