Eles introduzem o convidado como já há muito esperado (pelo fato de ser tão ilustre): Mestre Yogi Yates!
O careca emenda que, coisa de dez anos atrás, já treinou com o Mestre Yogi Yates, que não se lembra. Afinal, o careca é um ninguém para alguém tão poderoso se lembrar, mas sendo um gentleman, um verdadeiro cavalheiro vitoriano esculpido de um bloco de pedra (enquanto o resto de nós infelizmente foi moldado do barro), Mestre Yogi Yates se desculpa e inventa que por já ter treinado tanta gente, ele não se lembraria de qualquer forma. O careca, em uma tentativa de abafar sua própria insignificância diante do Deus dos Estímulos, diz que passado tanto tempo, ele estaria muito diferente, o que é mentira, como aponta o vídeo de curta duração entre ele e o Mestre treinando (dá pra ver claramente que é o mesmo formato de domo de rola circuncidada, com a mesma exata cara estampada, só que sem barba). Ele próprio admite que era a mesma coisa de antes, e sempre teve uma aparência de velho (de forma que o Mestre envelhece cada vez mais flexível e dominante em sua nova modalidade).
O careca diz que alguém (alguma coisa dele, não entendi o que era) foi um bodybuilder nos anos noventa (coisa local e de baixo nível). Mas esse cara sabia das coisas, pois disse que Mestre Yogi Yates era o maioral, e que o que ele dissesse era LEI! O careca também diz que, assistindo pelo Youtube, ele teve uma imersão profunda na constituição poderosa da filosofia, maneirismos e treinos do Mestre Yogi Yates. Ele se deu conta de que o Mestre era diferenciado (ou melhor, os outros eram diferenciados, ele próprio era a matriz, a primeira montanha, o ápice da muscularidade humana), e constatou que estava diante da Bíblia da Musculação, o maior vídeo já produzido sobre o tema: BLOOD & GUTS (OHH BOY), o guia definitivo em destruição e construção muscular. O careca diz como o Mestre Yates continua gostoso com essa idade. O careca comenta sobre a genética do Mestre, de como ele é parecido com o Apocalipse de MCOC (e é verdade mesmo, eu – o tradutor – jogo esse jogo, e a cada luta que o Apocalipse vence, ele ganha uma carga genética que faz ele aumentar de tamanho na próxima luta – não só isso: a habilidade especial dele se chama Sobrevivência dos Mais Aptos, e sempre que ele pula uma luta na campanha para outro personagem lutar, ele cura parte do dano recebido anteriormente, logo, realmente se beneficiando do descanso como um bodybuilder real, como Mestre Yogi Yates sempre pregou; há de se lembrar também que, no lore mutante da Marvel, Apocalipse recebeu poderes dos celestiais e foi imbuído em grande medida em energias inacreditáveis, como Mestre Yogi Yates foi esculpido da rocha por Deus e banhado na nascente rochosa dos homens de pedra, enquanto o resto de nós veio do simples barro; MCOC ressembla isso de forma formidável, Apocalipse é um dos melhores personagens do jogo, dado que não só recebe várias imunidades e dano gigante por debilitações, cargas de poder e acúmulo de cargas genéticas, além de utilidade e uma das melhores mecânicas de atordoamento e imunidade projetada/adquirida do jogo, como também realmente beneficia companheiros mutantes com a habilidade Four Horsemen, em que ele aumenta absurdamente os poderes de um squadmate mutante, mostrando que ele não só é um bodybuilder, como também o maior coach do jogo; I AM THE ROCKS OF THE ETERNAL SHORE: CRASH AGAINST ME AND BE BROKEN[/B]).
O careca entra em um bla bla bla sobre como quando viu Mestre Yogi Yates irromper pela porta em toda sua montanhura, e se deu conta de que não levava jeito para a coisa simplesmente por não ser banhado pela genética celestial. Ele ficou ainda mais convencido quando sentiu o impacto do treino no próprio corpo, e Mestre Yogi Yates despeja conhecimento em uma verdadeira aula (as palavras fluem da boca desse homem, que é coisa muito rara, ouvir um inglês que não fala como se estivesse chupando uma pica). Ele diz que aquilo é o ritual para canalizar o poder celestial. Ele fala da genética como um limitador universal, da forma que ele nunca poderia ser um jogador de basquete (até por ser uma puta montanha, mas ele diz que jogava basquete pra caralho – ele é bom das referência, dado que cita White Men Can't Jump no contexto da sua limitação ), algumas pessoas (independente de estarem on steroids) nunca vão ser bodybuilders (muito menos um Mr. Olympia – ele fala sobre quantas pessoas no mundo tomam esteroides e quantos Mr. Olympias existem, e deduz que a conta não bate para o resto de nós, porque independente do quão cheios de bomba possamos estar, nunca vamos ser campeões como ele mesmo, que já nasceu supremo), ainda que a musculação seja um grande canalizador de aprimoramento físico (isso aí, bitches, pratiquem musculação!)
O careca começa dar detalhes em primeira mão do treino do Mestre, citando primeiramente... O PODEROSO PULL OVER!!! (by Waldemar). Ele diz que no aquecimento já estava querendo morrer, dando sinais da arregada e demonstrando que ele é um homem menor, não feito da liga especial cuja força imbuiu o corpo de Mestre Yogi Yates de grande determinação para continuar martelando seu corpo em um esforço e descanso contínuos almejando o ápice da perfeição física, aquele em que um homem encontra seu local de descanso entre as montanhas, sendo indistinguível delas mesmas. Mestre Yates diz que na hora do treino, pra ele tem que ser no 1x1, só entre ele e o torturado (na real, quando eu começar a tomar bomba, eu vou ir pra lá treinar com esse cara – Jeff Cavaliere e seus elásticos podem chupar meu pau de mamute), porque ele quer destruir a vitima, e ver a luz abandonar os olhos dele. Como Apocalipse, ele gosta de promover a sobrevivência do mais apto na academia... Na verdade, ele é um torturador bondoso, e gosta de instruir os torturados em todos os elementos da prática de musculação (também, o aspecto nutritivo e o processo químico que leva um sujeito aumentar de tamanho). Ele fala da sua paixão em particular pelo treino, como aquela rotina extenuante esculpindo o seu corpo ao longo dos anos levou sua mente a se tornar uma consciência à parte e ter vida própria, e de como agora ele pode fazer supino com o poder da mente. Ele diz, especificamente, que ama CADA sessão, e coloca toda sua essência em tornar aquilo o seu último dia da terra. Ele diz que começou a estudar HIT do Arthur Jones e Mentzer. Ele fala que a teoria tem um apelo lógico pra ele, porque é como a mente dele funciona (é claro que ele é um cientista, o corpo desse homem é um dos maiores catalizadores de processos químicos que a humanidade já viu, e só é assim porque a mente conseguiu canalizar e discernir os processos adequados para criar os estímulos corretos). Ele vai adiante e afirma que, se a teoria é boa mas na prática se torna falha, então a teoria é uma bosta (um dia talvez eu poste um ensaio/trabalho meu de quando eu era um estudante infante, chamado A Teoria da Teoria, onde afirmo que TODA teoria tem um ponto onde inadvertidamente vai tornar a prática falha, da mesma forma que é possível encontrar um ponto de compensação que torna a prática bem sucedida sem, necessariamente, ter encontrado o ponto de falha – é uma merda se me perguntarem, não tá valendo nem o trabalho de procurar; no final, eu até escrevi pau no cu de quem está lendo em fonte minúscula). Ele baseia seus testes na prática, e se vê que não tá crescendo, ele para de fazer. Em seguida, ele chama a todos de burros e exalta o HIT: Volume e duração... sucks, INTENSIDADE... OHH BOY!!! A idéia é depenar o seu completo ser de cada pequena dose de disposição, esforço e coragem, e treinar da maneira mais intensa que te for possível (HELLISH SHIT), e deixar seu corpo se recuperar do atropelo, e ser recompensado vendo a mágica acontecer. Ele comenta que assistia os antigos bodybuilders treinar, e como os treininhos deles eram gays. Dali ele deduziu que era tudo mumbo jumbo e jogo de câmeras, e que não exemplificavam a dimensão de um treino real. Eis que o BLOOD & GUTS foi concebido. Ele chamou uma galera pra registrar a rotina dele, e mostrar para o mundo como homem treina de verdade. Assistindo o registro, ele ainda não estava satisfeito com o resultado, então disse para que tornassem a parada preta e branca. Ele diz que a coloração foi inspirada em outro clássico, Raging Bull, mostrando que os grandes bebem dos grandes. O resto é história!
, algumas coisas desses podcast com o Goat...
