Hans de Sulivan escreveu: ↑10 Jun 2021 14:28
De forma alguma a parte grifada procede.
Concordo com a parte de ngm quer ir trabalhar no cu do judas.
Além disso, concurso público nunca pagou bem, inclusive p médico. No entanto, como servidor público se aposentava com integralidade e paridade além de trabalhar pouco sempre foi atrativo p os médicos, que garantiriam a aposentadoria trabalhando pouco e podendo abrir consultórios e dar aulas.
O que sempre pagou bem de concurso são os que ainda pagam mt bem, que são o legislativo, judiciário, fiscal, procuradorias e PF. De 2003 p frente que o servidor comum passou a ganhar melhor.
Quando o número de médicos era menor, os concursos para a área pagavam muito bem, principalmente considerando o número de horas trabalhadas.
Se pegarmos o número de médicos por mil habitantes, as taxas no Brasil, hoje, estão chegando ao mesmo patamar de muitos países desenvolvidos. AUmentar o número de médicos não resolverá nossos problemas de saúde, haja vista a quantidade de dentistas formados anualmente e o número de pessoas com cáries e dentes extraídos.
https://portal.cfm.org.br/noticias/expl ... -gestores/
Os dados apontam que a proporção de médicos por habitantes no Brasil é superior à do Japão e se aproxima dos índices dos Estados Unidos (2,6), Canadá (2,7) e Reino Unido (2,8). “Temos médicos em número suficiente para atender a população brasileira, o problema está na distribuição. Assim como outros profissionais, os médicos estão concentrados nos grandes centros”, argumenta o presidente do CFM, Mauro Ribeiro.
A perspectiva é que a proporção de médicos por grupos de 1.000 continue crescendo, já que os médicos trabalham em média 40 anos e anualmente cresce o número de novos formandos. Estima-se que, em 2024, 31.849 novos médicos entrem no mercado de trabalho, o que corresponde ao número de vagas de graduação oferecidas no país em 2017. Esse contingente previsto é mais que o dobro do número de médicos que se registraram nos CRMs em 2012, que foi de 16.425.
A projeção feita pelo professor Milton de Arruda Martins, também da USP, é que daqui a 45 anos o Brasil tenha cerca de 1,5 milhão de médicos para aproximadamente 250 milhões de habitantes. Essa projeção se sustenta no saldo entre o número de médicos que entram e saem do mercado de trabalho. De 2000 a 2019, por exemplo, 280.948 novos médicos se registraram nos CRMs e 29.584 saíram, por morte ou cancelamento do registro, gerando um saldo de 251.364.
A tendência é que, em poucos anos, o Brasil aumente a proporção de médico recém-formados, alcançado a média de 16 recém-formados por 100 mil habitantes, hoje existente em Portugal e em países do Leste Europeu. “A nossa taxa tende a aumentar na medida em que novas vagas de graduação autorizadas recentemente completem seis anos, que é o tempo de duração dos cursos de medicina”, prevê Hideraldo Cabeça, 1º secretário do CFM.
Com o aumento de recém-formados, a projeção é que rapidamente o Brasil ultrapasse a proporção de médicos da OCDE (3,4). Hoje, o país, com seus 2,4 médicos por mil habitantes, já tem a mesma taxa de um médico por mil habitantes igual a do Japão, México e Polônia e muito perto do que dispõem o Chile (2,5), Estados Unidos (2,6), Canadá (2,7) e Reino Unido(2,8). Nos Rio de Janeiro (3,7) e no Distrito Federal (5,1), a proporção já é maior do que a dos países da OCDE.