Analise da abordagem policial ao ciclista

[PHDookie]

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[PHDookie]

Comedia isso de que os dois lados erraram.

Um lado tem treinamento pra esse tipo de situação, uma arma a disposição, é pago pra isso e tem uma responsabilidade proporcional ao seu poder.

O outro é uma pessoa normal sem nada disso e com zero experiencia.

Estupidez completa.

Mas a analise que eles fizeram foi justamente essa, o Telhada só disse que o ciclista estava errado em discutir pq agravou a situação. Mas condenaram a ação do policial...

[Anônimo]

Eu só digo o seguinte: policial me mandou encostar e colocar as mãos na cabeça, eu não discuto. Por ter morado em quebrada, sempre procurei andar com meus documentos. Outra coisa: o PM vinha me revistar, eu jamais fazia movimentos bruscos ou colocava as mãos na cintura. Ademais, os PMs foram babacas. Poderiam ter abordado o cara de outra forma, mas já vieram apontando arma.

[PHDookie]

Eu só digo o seguinte: policial me mandou encostar e colocar as mãos na cabeça, eu não discuto. Por ter morado em quebrada, sempre procurei andar com meus documentos. Outra coisa: o PM vinha me revistar, eu jamais fazia movimentos bruscos ou colocava as mãos na cintura. Ademais, os PMs foram babacas. Poderiam ter abordado o cara de outra forma, mas já vieram apontando arma.

Pois é eles analisaram isso, chegar discutindo com o cidadão, dar ordem de forma brusca, apontar a arma na cara('se alguém te aponta uma arma que diferença faz se é policial ou bandido'), eles até elogiam o outro policial que manteve a arma em sentido sul e conversava ao invés de gritar como o outro fazia, O telhada até diz veja como ele conversa com o outro policial de forma mais tranquila... Abordagem errada.

[LeoMatosJJ]

Pra quem é abordado uma vez na vida e outra na morte, é muito fácil falar pra ser educado com os policiais.

Eu mesmo nunca tomei baculejo, e em mais de 10 anos dirigindo, devo ter sido parado pela polícia umas 5 ou 6 vezes, no máximo.

[Garfield]

Os dois desceram a lenha no policial... Só mantiveram a etiqueta que a corporação exige.

O da cunha fez um vídeo antes passando pano pro polícia mas reviu seu conceito.

[Kabeça Grande BJJ]

Mas a analise que eles fizeram foi justamente essa, o Telhada só disse que o ciclista estava errado em discutir pq agravou a situação. Mas condenaram a ação do policial...

é o que penso: se vejo dois caras armados com farda e saindo duma viatura sendo truculento comigo, eu vou tentar é abaixar essa temperatura e não atiçar mais quem já tá completamente doido de raiva.
sei lá, instinto de sobrevivência mesmo. não dá pra ganhar no grito com a PM a não ser q vc seja o preiboi de alphaville. bater de frente todo emocionado assim é pedir pra escalar a situação.
qto aos PMs, pau no cu total. até policial sabe disso e lá na AP disse que os caras erraram.

[Anônimo]

Um outro exemplo é passar em blitz da polícia. Se teu carro tem insulfim muito escuro, baixa o vidro. Deixe as mãos de forma que o policial possa vê-las, se estiver de boné e óculos escuro, tire-os. A chance se ser parado em uma bitz diminui consideravelmente. Sou da teoria de que você deve dar o menor número de motivos para ser parado pela polícia.

Quando vim do sul para o Rio, trouxe meu carro, um Fiesta branco com placa de Curitiba. Fui parado pela PM duas vezes, e em uma delas o cara me explicou que carro branco com placa de Curitiba geralmente era carro de locadora, e eles já ficavam desconfiados, pois podia ser bandido de fora que estava na cidade e alugou o carro para aplicar golpes. Uma outra vez, inventei de levar um amigo panamenho para conhecer a Rocinha, e ele tinha conhecido uma puta em Copacabana. Na saída da Rocinha, tomei uma bela enquadrada, pois o combo era perfeito: carro com placa outro estado, gringo, puta e favela. O carro foi todo revistado e meu medo foi que eles plantassem alguma droga e tentassem me extorquir. Expliquei que eu era professor, mostrei meu material de trabalho e no final os PMs ainda riram, mas confesso que fiquei nervoso na hora.

[Kabeça Grande BJJ]

se for começar a contar história de enquadro aqui... vira bíblia.
só mantenho o que disse: não bate de frente. a corda estoura sempre pro lado sem farda, nem arma.

[codematrixbr]

Pra quem é abordado uma vez na vida e outra na morte, é muito fácil falar pra ser educado com os policiais.

Eu mesmo nunca tomei baculejo, e em mais de 10 anos dirigindo, devo ter sido parado pela polícia umas 5 ou 6 vezes, no máximo.

Playboy você hein mano kkkk brincadeira, como eu andava em uma lata velha um Verona 1.8 ap movido a álcool que consumia 1km por litro kkkk com meus amigos kkkk, sempre era parado, foda, o cara já mandava eu desligar o carro, mas eu já falava que se eu desligasse dificilmente ele ligaria de novo, o carro era muito ruim de pegar, e eu tinha que manter ele sempre acelerado pra não morrer pelos lugares kkkk, legal e que teve um tempo que nenhuma das portas funcionava, quando éramos parados galera saia pela janela, bons tempos kkkk!

[Sharivan]

As pessoas deveriam saber separar o mundo idealizado em suas opiniões do mundo real, o que tornaria as coisas muito mais simples: se eu sei que há uma grande probabilidade de ser assaltado ao passar numa determinada rua num determinado horário, vou evitar passar por lá; se a moça detesta ser "cantada", ela deve evitar passar quase pelada na frente de uma obra; se o cara sabe que existe truculência policial e percebe que a abordagem está mais exataldada do que o esperado, ele evita inflamar mais as coisas. E por aí vai! Claro que as coisas não deveriam ser assim, mas, infelizmente, são! Cabe a quem tem um mínimo de noção saber lidar com essa realidade. Isso não quer dizer que não existam limites e que a pessoa não possa, por exemplo, no momento oportuno, representar contra um agente público que agiu de maneira inadequada. O que não adianta é achar que você sozinho e numa ocasião isolada vá mudar todo o sistema de uma só vez.

[brunodsr]

Há vários anos, voltando pra casa, já chegando na esquina de casa, uma viatura freou bruscamente do meu lado. Desceu um policial com a arma na minha cara, me mandando colocar as mãos sobre o capuz do carro e abrir as pernas. Meus livros e caderno caíram no chão nessa hora, mas mantive a calma e obedeci aos comandos sem dar um pio.

Pois bem, fui revistado e perguntei se podia pegar meus pertences no chão. O policial que deu um "tapão" na minha mão ficou desconcertado e autorizou, perguntando se eu era doido de estar ali, porque não fazia nem 5 minutos que tinha rolado troca de tiros ali perto. Eu expliquei que morava duas ruas adiante e que estava chegando da faculdade. Não tinha ouvido nada. Daí eles foram me levar em casa. Ainda falei que não precisava, mas achei que eles desconfiaram de mim e fui. Rezando, mas fui.

Chegando em casa, o meu pai foi quem os atendeu e confirmou o tiroteio. Falou ainda que havia me ligado e eu não tinha atendido o celular. Ele disse que ia sair pra me apanhar, mas a minha mãe não deixou. Enfim, me senti tratado como lixo e o contexto não justificava a truculência inicial, mas nem por isso virei inimigo dos policiais. Acredito que se eu tivesse discutido, talvez tivesse apanhado. Sou branco e andava razoavelmente bem vestido, mas ainda não tinha carro. Foi esse ocorrido daí que impulsionou a compra do meu primeiro carro.

[luizmma]

As pessoas deveriam saber separar o mundo idealizado em suas opiniões do mundo real, o que tornaria as coisas muito mais simples: se eu sei que há uma grande probabilidade de ser assaltado ao passar numa determinada rua num determinado horário, vou evitar passar por lá; se a moça detesta ser "cantada", ela deve evitar passar quase pelada na frente de uma obra; se o cara sabe que existe truculência policial e percebe que a abordagem está mais exataldada do que o esperado, ele evita inflamar mais as coisas. E por aí vai! Claro que as coisas não deveriam ser assim, mas, infelizmente, são! Cabe a quem tem um mínimo de noção saber lidar com essa realidade. Isso não quer dizer que não existam limites e que a pessoa não possa, por exemplo, no momento oportuno, representar contra um agente público que agiu de maneira inadequada. O que não adianta é achar que você sozinho e numa ocasião isolada vá mudar todo o sistema de uma só vez.

Po santista, que papo é esse? Tamo no século 21 bicho, eu hein

[Sharivan]

Po santista, que papo é esse? Tamo no século 21 bicho, eu hein

Rapaz, eu sei que é absurdo, mas vai explicar isso para peão de obra... É aquilo que eu comentei antes: infelizmente muita coisa não funciona do jeito que gostaríamos que funcionasse. Não se trata de eu concordar com isso ou não, se trata de um fato. Não confunda isso com a opinião de "como eu gostaria que as coisas fossem", entendeu?! Num mundo ideal, todos deveriam respeitar uma mulher independentemente da roupa que ela usasse, seja onde for. E, claro, todos temos o direito de reclamar e tentar mudar esse cenário, mas, como já disse, se a pessoa não quiser ser incomodada, ela tem que levar essa realidade em conta, por mais absurda e reprovável que seja.

[TocToc]

Rapaz, eu sei que é absurdo, mas vai explicar isso para peão de obra... É aquilo que eu comentei antes: infelizmente muita coisa não funciona do jeito que gostaríamos que funcionasse. Não se trata de eu concordar com isso ou não, se trata de um fato. Não confunda isso com a opinião de "como eu gostaria que as coisas fossem", entendeu?! Num mundo ideal, todos deveriam respeitar uma mulher independentemente da roupa que ela usasse, seja onde for. E, claro, todos temos o direito de reclamar e tentar mudar esse cenário, mas, como já disse, se a pessoa não quiser ser incomodada, ela tem que levar essa realidade em conta, por mais absurda e reprovável que seja.

Ser pragmático sempre ajuda mesmo.