Nelio Naja vive isolado, em um casebre

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Massacre
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Nelio Naja vive isolado, em um casebre

Mensagem por Massacre » 25 Jan 2015 16:22

Todos os dias, o carioca Nelio Borges de Souza vê seu rosto refletido em um pequeno espelho pendurado na improvisada porta de casa. O acanhado lar, que na verdade é um amontoado de tijolos localizado em um barranco logo abaixo de uma linha férrea em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba, não tem água encanada nem luz elétrica. O único cômodo coberto agrupa quarto e cozinha em um espaço que dificilmente passa de dois metros quadrados.

Aos 62 anos, esta é a realidade de Nelio Naja, homem responsável por plantar a semente que transformou Anderson Silva em uma lenda das artes marciais mistas (MMA). Introdutor do muay thai no Brasil, no fim da década de 1970, o Grão Mestre deu as costas para o esporte que consagrou toda uma geração de lutadores paranaenses. Hoje, com bom humor, é ele quem luta diariamente.

Nelio se define como um ermitão. Optou pelo isolamento e transformou seu paradeiro em quase segredo de estado. Tem pouco contato com os vizinhos – diz preferir o abraço de uma árvore para matar a solidão – e sempre anda vestido com roupas militares, presente de uma loja. “Dizem que é o padrão mais econômico”, brinca.

Carrega consigo um bastão de bambu, apetrecho que virou seu apelido nas ruas de terra batida de Tamandaré. Sua única fonte de renda vem de uma pensão que, nas próprias palavras, está ”muito defasada”.

Falar de muay thai com ele é como falar de um amor superado. “Minha relação é só saudosa. Não tenho vínculo nenhum”, diz, transparecendo o sotaque e a voz calma. “Deixei uma ponte queimada. Há um cânion entre o muay thai e eu”, completa filosófico o Grão Mestre, que literalmente transformou seu certificado em cinzas.

Seu legado no esporte segue inabalado. Nascido no Rio em 29 de novembro de 1952, Nelio conheceu a luta enquanto servia a Aeronáutica, onde foi paraquedista e se formou um dos primeiros faixas-preta de tae kwon do no país.

Em 1976, Naja mudou-se para Curitiba e adaptou técnicas orientais para criar o muay thai brasileiro. “Dizem que quem gosta, procura. Eu fui atrás [do conhecimento]”, conta. Ele garante ter passado um período na Tailândia, mas não dá detalhes da experiência. O boxe tailandês curitibano, portanto, ganhou toques da primeira arte marcial do criador. A nomenclatura dos golpes, ao invés de ser falada na língua original, passou a ser ensinada em coreano.

A vestimenta também foi repaginada. “Botamos o quimono por causa do frio. Ninguém ia ficar só de calção no inverno de Curitiba, né?”, relembra.

Seus discípulos continuaram a evolução. Rudimar Fedrigo criou a academia Chute Boxe, referência mundial no vale-tudo a partir dos anos 90. Fábio Noguchi passou os ensinamentos ao Spider, maior campeão da história do UFC.

Apesar de aprovar o MMA como esporte, Nelio Naja raramente assiste à aplicação bem-sucedida de sua técnica. Hoje, seu sonho é conseguir discípulos para ministrar aulas de defesa tática pessoal, além de conseguir um pouco mais de conforto para viver.

Há alguns anos, ele chegou a morar dentro um ônibus que serve como obstáculo de uma escola de treinamento tático para policiais e militares. “Ali foi a parte boa. Cheguei a dormir ao ar livre”, admite Nelio, que perdeu contato com a esposa e os três filhos.

Certa vez, largou tudo para procurar pedras preciosas no Serrado. “Caí em um golpe”, lamenta.

Mesmo vivendo em condição precária, a personificação do muay thai nacional evita pedir ajuda aos amigos. Também não recusa nenhuma doação. Sereno, não acredita que mereça mais do que tem por causa de sua trajetória.

“Sou feliz diante das adversidades, isso me torna melhor”, diz, com postura altruísta quanto a seu papel na história do esporte. “Se não fosse eu, outro qualquer ocuparia esse espaço”, aponta.



‘Naja não sabe do próprio valor para o esporte’

“A importância do Nelio Borges de Souza para a arte marcial é tão grande que talvez nem ele saiba, não tenha a dimensão”.

A frase de Rudimar Fedrigo, criador da academia Chute Boxe e discípulo direto de Nelio Naja, é consenso entre os praticantes de muay thai. A técnica implantada pelo carioca na década de 1970 transformou Curitiba em celeiro do esporte e fixou as bases para a capital paranaense se tornar referência também no MMA.

“Todos os brasileiros que estão lutando no UFC têm um pouco dele. Ele plantou a semente. Não fosse ele, tudo seria diferente. Não sei até que ponto, mas seria”, acredita Fábio Noguchi, também aluno de Naja, que hoje vive em situação precária em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba.

Tanto Fedrigo quanto Noguchi afirmam que há alguns anos tentaram ajudar o mestre organizando uma turnê de seminários que teria toda a renda revertida para ele. Porém, Naja recusou a ajuda porque queria cortar sua relação com o muay thai.

Ao tomar conhecimento da situação atual de Nelio, seus discípulos passaram a preparar um jantar para arrecadar dinheiro para ajuda imediata. A intenção é encontrar uma moradia decente para o veterano do boxe tailandês.

“O mestre Naja significa muito para os lutadores. Estamos organizando um jantar para o dia 7 de fevereiro. Queremos criar também a Copa Nelio Naja de muay thai e destinar o dinheiro a ele”, fala Rafael Pereira, da academia Thai Naja.


Fonte

Edit: Se estiver na sessão errada favor mover para a sessão certa, caso alguém já tenha postado favor remover.
Edit2: Coloquei o resto da matéria que estava faltando.
Editado pela última vez por Massacre em 25 Jan 2015 16:38, em um total de 1 vez.
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_BLAKE_
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Re: Nelio Naja vive isolado, em um casebre

Mensagem por _BLAKE_ » 25 Jan 2015 16:26

Deixou o seu legado.

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SKYWALKER
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Re: Nelio Naja vive isolado, em um casebre

Mensagem por SKYWALKER » 25 Jan 2015 16:59

Triste...
Painho nos enganou..

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Tony Fla
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Re: Nelio Naja vive isolado, em um casebre

Mensagem por Tony Fla » 25 Jan 2015 18:18

Mermão nunca vi disso.
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Lancaster
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Re: Nelio Naja vive isolado, em um casebre

Mensagem por Lancaster » 25 Jan 2015 18:28

Eu acho legal seus ex-alunos querer ajudar, de uma forma ou de outra... mas eu sempre achei estranho esse negocio de cantor dar show para ajudar alguma região afetada por catástrofe, atores participarem do Criança Esperança... sempre em nome da caridade, mas com o dinheiro dos outros.
Sempre é mais fácil cantar ou falar por algumas horas do que desembolsar 100k do próprio bolso... as pessoas dão o dinheiro, eu dou o meu talento e a minha lábia, essa é a moral da história.

Não é uma crítica aos ex-alunos do Nelio Naja, mesmo porque eu acho que pouquíssimos deles se tornaram ricos com o Muay Thai, mas tem uma grande disposição e vontade de ajudar o mestre, e isso é muito válido... mas me lembrei de outras campanhas que fazem por aí que buscam arrecadar o dinheiro dos outros... cantores, apresentadores, atores que falam bonito na televisão, que choram ao vivo, que ganham milhões por mês... e ficam pedindo dinheiro para os outros... porra, abram mão de um mês do salário de cada um, provem que doaram e depois sim, venham pedir dinheiro dos outros.

Atitude bonita dos ex-alunos... cada um ajuda com o que pode, dentro de suas possibilidades... com certeza poucos poderiam lhe dar uma casa com recursos próprios, por isso a união neste caso faz toda a diferença... o que eu acho hipocrisia é os cantores, digamos os sertanejos, fazerem um show beneficente com renda revertida para tal instituição... porra, porque não fazem um show gratuíto para pessoas carentes que curtem suas músicas e nunca terão a oportunidade de assistir ao vivo, e o dinheiro da arrecadação eles soltam do próprio bolso?

Jaraqui
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Re: Nelio Naja vive isolado, em um casebre

Mensagem por Jaraqui » 25 Jan 2015 19:49

Eu devia ter uns nove anos de idade quando um amigo meu começou a ter aulas com dois carecas, na Ermelino de Leão, em uma academia de Karatê Goju-Ryu, que havia em frente ao Cine Lido.

Esses dois carecas só alugavam o espaço por uns horários pra darem aulas de duas lutas "estranhas". Uma tal de luta livre e o que esse meu amigo chamava de boxe tailandês. Esses carecas, segundo o meu amigo, eram irmãos.

Jamais eu iria querer fazer uma coisa esquisita daquelas. Eu fazia judô, oras. E os outros? Tae Kwon Do ITFK com o Prof. Gilson na Muricy, Karatê shotokan com o falecido professor e policial Sposito, na OSS Karatê, da Marechal Floriano e Kung Fu com o Mestre Makao, na Barão do Cerro Azul, na época em que ele passou por Curitiba.

Jogávamos futebol de botão e, ao final, como discutíamos, íamos para o gramado e o pau comia. Todas as lutas eram óbvias e telegrafadas. O único escroto de se lutar era esse meu amigo. Um dia ele me aplicou o que depois vim a saber que era um arm-lock. Deu vontade de chorar na hora, mas com nove, dez anos isso era sentença de morte. Os chutes dele também eram esquisitos. "Todos queríamos corrigi-lo", mas ele alegava que aprendera assim.

Rapidamente um desses carecas, Nélio, montou uma academia. A pintura, externa e interna, era estilo camuflado, na Carlos de Carvalho, entre a Alameda Cabral e a Visconde de Nacar. Ringue e dezenas de sacos de pancada. Estrutura jamais concebida à época na cidade. A gente entrava pra visitar e o ringue ficava logo à frente. Nocautes frequentes, rostos sangrando, coisa jamais vista em outras lutas, exceto raras vezes. Um cabeludo ia pro "sarau" na Sociedade Abranches e saía arrepiando a moçada. Ninguém se atrevia a encará-lo. Um tal de Noguchi.
Nélio logo largou esse império e sumiu, passando a academia para dois faixas pretas seus, Rubens e Reginaldo, ambos falecidos atualmente.

Outro aluno, chamado Rudimar, rebelou-se e criou seu próprio grupo. Logo estabeleceu-se no Círculo Militar, dando o nome de Chute-Boxe. O tempo passou e Rudimar logo estabeleceu-se em seu próprio endereço, no Alto da XV. Nesse tempo lutou com Zulu e graduou seus dois primeiros faixas preta. Mais algum tempo se passou e abriu uma academia na Visconde do Rio Branco, onde recebeu diversos alunos, inclusive um piá, egresso do Tae Kwon Do, chamado Rafael Cordeiro. Deu aulas nesta Chute Boxe também um kickboxer, vindo o Espírito Santo, chamado Edimar Cirilo, normalmente citado por alguns lutadores famosos.

O resto são histórias fáceis de se encontrar nas páginas das academias por aí.

Fico impressionado como a cabeça dos homens funcionam. O Nélio foi um visionário à sua época. Não faço ideia o que faz esse homem agir assim. É muito difícil descrever o que ele fez porque é necessário se ter a perspectiva temporal. Hoje alguns saudosistas do Pride conseguem sentir isso quando leem críticas a seus ídolos por jovens seguidores do atual MMA.

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rei gabiru
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Re: Nelio Naja vive isolado, em um casebre

Mensagem por rei gabiru » 25 Jan 2015 19:56

Pra ser abandonado pela familia deve ter feito alguma coisa.
Team Tabajara

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Marcial
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Re: Nelio Naja vive isolado, em um casebre

Mensagem por Marcial » 25 Jan 2015 21:25

Sintomático não ter acontecido com o Muay Thai o processo de nacionalização que tivemos com o Jiu-Jitsu.
Outro dia li aqui no fórum uma matéria com um mestre (tailandês?) que queria "refundar" a luta no Brasil.
Acho que reclamava do "excesso de violência" no treinos, pouca fidelidade à "matriz", venda de faixas etc.

Na minha opinião, esse papo de "verdadeiro muay thai" acaba sendo prejudicial para a evolução do estilo...
Afinal, não há nenhum demérito que o Muay Thai daqui seja um mestiço porradeiro nascido do Taekwondo.
Pelo contrário, acho que isso deveria ser valorizado como uma forma de enriquecimento e nacionalização.

Mas, pela situação do Nelio Naja hoje, e pela forma com que ele trata o Muay Thai, parece que não é assim.
Para mim, é triste que a semente que gerou uma linhagem de lutadores bem-sucedidos não seja reconhecida.
Nessas horas, reforço minha crença de que faltou um Carlos Gracie do Thai para botar as coisas no lugar :)

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Massacre
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Re: Nelio Naja vive isolado, em um casebre

Mensagem por Massacre » 25 Jan 2015 21:56

Jaraqui escreveu:Eu devia ter uns nove anos de idade quando um amigo meu começou a ter aulas com dois carecas, na Ermelino de Leão, em uma academia de Karatê Goju-Ryu, que havia em frente ao Cine Lido.

Esses dois carecas só alugavam o espaço por uns horários pra darem aulas de duas lutas "estranhas". Uma tal de luta livre e o que esse meu amigo chamava de boxe tailandês. Esses carecas, segundo o meu amigo, eram irmãos.

Jamais eu iria querer fazer uma coisa esquisita daquelas. Eu fazia judô, oras. E os outros? Tae Kwon Do ITFK com o Prof. Gilson na Muricy, Karatê shotokan com o falecido professor e policial Sposito, na OSS Karatê, da Marechal Floriano e Kung Fu com o Mestre Makao, na Barão do Cerro Azul, na época em que ele passou por Curitiba.

Jogávamos futebol de botão e, ao final, como discutíamos, íamos para o gramado e o pau comia. Todas as lutas eram óbvias e telegrafadas. O único escroto de se lutar era esse meu amigo. Um dia ele me aplicou o que depois vim a saber que era um arm-lock. Deu vontade de chorar na hora, mas com nove, dez anos isso era sentença de morte. Os chutes dele também eram esquisitos. "Todos queríamos corrigi-lo", mas ele alegava que aprendera assim.

Rapidamente um desses carecas, Nélio, montou uma academia. A pintura, externa e interna, era estilo camuflado, na Carlos de Carvalho, entre a Alameda Cabral e a Visconde de Nacar. Ringue e dezenas de sacos de pancada. Estrutura jamais concebida à época na cidade. A gente entrava pra visitar e o ringue ficava logo à frente. Nocautes frequentes, rostos sangrando, coisa jamais vista em outras lutas, exceto raras vezes. Um cabeludo ia pro "sarau" na Sociedade Abranches e saía arrepiando a moçada. Ninguém se atrevia a encará-lo. Um tal de Noguchi.
Nélio logo largou esse império e sumiu, passando a academia para dois faixas pretas seus, Rubens e Reginaldo, ambos falecidos atualmente.

Outro aluno, chamado Rudimar, rebelou-se e criou seu próprio grupo. Logo estabeleceu-se no Círculo Militar, dando o nome de Chute-Boxe. O tempo passou e Rudimar logo estabeleceu-se em seu próprio endereço, no Alto da XV. Nesse tempo lutou com Zulu e graduou seus dois primeiros faixas preta. Mais algum tempo se passou e abriu uma academia na Visconde do Rio Branco, onde recebeu diversos alunos, inclusive um piá, egresso do Tae Kwon Do, chamado Rafael Cordeiro. Deu aulas nesta Chute Boxe também um kickboxer, vindo o Espírito Santo, chamado Edimar Cirilo, normalmente citado por alguns lutadores famosos.

O resto são histórias fáceis de se encontrar nas páginas das academias por aí.

Fico impressionado como a cabeça dos homens funcionam. O Nélio foi um visionário à sua época. Não faço ideia o que faz esse homem agir assim. É muito difícil descrever o que ele fez porque é necessário se ter a perspectiva temporal. Hoje alguns saudosistas do Pride conseguem sentir isso quando leem críticas a seus ídolos por jovens seguidores do atual MMA.
Uma vez na frente do Abranchcão, vi o Zé grão Nocautear o Noguchi, uma cabeçada no meio do nariz, Noguchi caiu na lábia e levou uma cabeçada e caiu sentado, com cara de bobo, Zé Grão que não era bobo já saiu correndo e depois disto só vi ele uma ou duas vezes!

Noguchi era uma lenda naquela época, japonês com um cabelo enorme com transa, arrepiava todo mundo na porrada! Depois surgiu a CB, tudo mudou depois da CB!

Sobre o Zé Grão, este era o cara mais malandro que conheci, o cara roubava seu relojo, sua carteira em menos de um minuto, e vc nem percebia!!
Se você não da-lê, não desda-lê quem da-lê!
Se você não brilha, não desbrilhe quem brilha!

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Re: Nelio Naja vive isolado, em um casebre

Mensagem por LAWYER » 26 Jan 2015 10:06

Moderadores:

Ótimo tópico, na sessão errada...

Depoimento do Jaraqui deve ir para o "portas fechadas"...

Abs!
"Acorde pela manhã e se olhe no espelho, fale contigo mesmo: "- Sou forte, sou digno, tenho inteligência, tenho equilíbrio, vou ter um excelente dia! Saia de casa para seu trabalho, estudo, seja lá o que for, com estes pensamentos e neste dia e em qualquer dia você será um vencedor!"
Mestre Rickson Gracie
11/10/08, durante seminário ministrado no Rio de Janeiro no ginásio do Flamengo.

“God bless and protect my sons and best friends. I love you guys so fucking deep. All my energy, my waves, my fights, my best feelings and energy, Jesus Christ please take care of them.”
Mestre Marcelo Behring
1994, frase em sua prancha de surf.

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Re: Nelio Naja vive isolado, em um casebre

Mensagem por abnerjj » 26 Jan 2015 10:08

Histórias muito maneiras!!
Soul Rebel....

Vá em frente, eu não faço compra aqui. (Cobra, Stallone)

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frankshamrock
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Re: Nelio Naja vive isolado, em um casebre

Mensagem por frankshamrock » 26 Jan 2015 10:24

orra... o cara é uma lenda

WALLYSON
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Re: Nelio Naja vive isolado, em um casebre

Mensagem por WALLYSON » 26 Jan 2015 13:24

Infelizmente perdeu contato com a torre.

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