Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espécie

Assuntos gerais que não se enquadrem nos fóruns oficiais serão discutidos aqui.
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alexvozao
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por alexvozao » 22 Jan 2015 09:02

queria pedir desculpa aos amigos floristas por ter desviado o assunto do tópico, realmente não devemos entrar em debates religiosos pois tem muita informação interessante sobre o assunto e podemos aprender mais, vou ser mais cuidadoso a respeito.

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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por Fu Manchu » 22 Jan 2015 09:50

café c/ leite escreveu:
Sabia que o axolotle pode ser metamorfoseado artificialmente?
Sei que já rolou na natureza tb

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Montfort
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por Montfort » 22 Jan 2015 10:06

Fu Manchu escreveu: Sei que já rolou na natureza tb
Metamorfose em si não ratifica a transição de uma espécie para outra. Aliás, como vc deve saber melhor do q eu, é um evento bem ordinário. A questão continua: onde estão as espécies (ou restos) intermediárias? A matéria do tópico é justamente isso... o q antes era considerado uma espécie intermediária foi classificada como uma só. Uma espécie mudar devagarinho em outra não faz o menor sentido, principalmente sob o ponto da seleção natural.
Editado pela última vez por Montfort em 22 Jan 2015 10:09, em um total de 1 vez.
“There was some one thing that was too great for God to show us when He walked upon our earth; and I have sometimes fancied that it was His mirth.”
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por JorgeMacaco » 22 Jan 2015 10:08

Monfort, pelo amor de deus... nada pra você é transicional. nós mesmos, seres humanos, temos estruturas inúteis, ou quase, (como as brânquias num ser terrestre), e isso não serve pra você.

Com a sua má vontade vai ficar impossível achar um "fóssil transicional".

Se você estudar a seleção artificial de cães, gado e de aves vai visualizar a transição sem grandes dificuldades. Também não é difícil compreender a transição do mamífero terrestre que é ancestral comum entre hipopótamo e baleia, e sua transição para o meio aquático.

Mas é claro que com sua insuportável má vontade, nenhum ser pode ser considerado transicional.
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Montfort
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por Montfort » 22 Jan 2015 10:20

JorgeMacaco escreveu:Monfort, pelo amor de deus... nada pra você é transicional. nós mesmos, seres humanos, temos estruturas inúteis, ou quase, (como as brânquias num ser terrestre), e isso não serve pra você.

Com a sua má vontade vai ficar impossível achar um "fóssil transicional".

Se você estudar a seleção artificial de cães, gado e de aves vai visualizar a transição sem grandes dificuldades. Também não é difícil compreender a transição do mamífero terrestre que é ancestral comum entre hipopótamo e baleia, e sua transição para o meio aquático.

Mas é claro que com sua insuportável má vontade, nenhum ser pode ser considerado transicional.
Na boa Jorge, não tenho mais nada pra falar contigo sobre esse assunto. Quando resgatares o mínimo de honestidade intelectual q te faltou no teu último post, retratando-se da sua postura tacanha para comigo, talvez eu leve seus argumentos em conta (a propósito, bem infantis).

Passar bem.
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por JorgeMacaco » 22 Jan 2015 11:03

Montfort escreveu:
Na boa Jorge, não tenho mais nada pra falar contigo sobre esse assunto. Quando resgatares o mínimo de honestidade intelectual q te faltou no teu último post, retratando-se da sua postura tacanha para comigo, talvez eu leve seus argumentos em conta (a propósito, bem infantis).

Passar bem.
Posso ser burro, imbecil até, infantil também... mas te garanto que não estou sendo desonesto.

Ainda não entendi o que é que você exige para atestar um ser como sendo transicional. Do que li até agora, você não entende bem como funcionam as transições.
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Striker Eureka
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por Striker Eureka » 22 Jan 2015 11:03

A cadeia de baleias em transição também é enorme o Azul no pvt postou uma vez
Tem gente que critica o capitalismo mas coloca senha no wifi

Noob
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por Noob » 22 Jan 2015 12:08

JorgeMacaco escreveu:


Ainda não entendi o que é que você exige para atestar um ser como sendo transicional.
Talvez um ser que não foi e não é.
“Tu, que descanso buscas com cuidado, no mar desta vida, tempestuoso, não esperes achar nenhum repouso, senão em Cristo Jesus crucificado “

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armlock
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por armlock » 22 Jan 2015 12:40

Bom, hoje em dia nao tenho mais disposicao nem tempo de participar dessas discussoes com o mesmo entusiasmo que no antigo forum. Velhice eh chato. :mf_depressed:

Que eu saiba com o advento da quebra dos genomas e do tracking evolucionario do mesmo para as diferentes especies atuais, perdeu-se completamente o interesse em achar "missing links". Alias o termo "missing link" praticamente caiu em desuso como reminicente de um tempo onde se acreditava que havia alguma criatura intermediaria entre um chipanze e um humano.

Sugiro darem uma pesquisada sobre o Ardis (Ardipithecus ramidus) e vejam porque o termo "missing link" eh cada vez mais ignorado.

No mais com certeza o processo evolucionario tem muitas perguntas validas ainda nao respondidas, e como quase todas as teorias, sao submetidas a revisoes e ajustes frequentes. O fato de haverem duvidas sobre certos aspectos nao desmerece a teoria nem justifica ignorar-se propositalmente observacoes que violem o esperado. O Francis Colins, diretor do Genoma project, cristao evolucionista tem um livro interessante que vale a pena ler. Chequei e agora ha 2 (Language of God e o outro Language of Life), nao lembro mais qual eu li, provavelmente o primeiro a ser editado.

O Celao, la no PVT, uma vez trouxe um artigo sobre a recente descoberta de sangue de um T-Rex em forma ainda liquida, que eu nao conhecia e fui ler sobre na epoca. Achei fascinante. O ultimo artigo que li, faz tempo, foi que descobriram que o sangue/tecidos em um ambiente extremamente rico em ferro se mantinham preservado. Preciso fazer um update sobre o assunto qualquer hora dessas, mas bem ou mal o fato mostrou que havia lacunas no nosso conhecimento sobre a preservacao de tecidos organicos por milhoes de anos.

A boa ciencia exige que para a compreensao de um fenomeno, eventualmente tudo que aparentemente viola a teoria seja explicavel. Isso as vezes toma tempo. As primeiras ideia de orbitas dos planetas ao redor do sol foram bastante realistas, mas com orbitas circulares criava-se erros que soh foram corrigidos ao muda-las para elipticas. Nao vejo problema em trazerem a tona inconsistencias com a forma atual de entender-se a evolucao. Muito provavelmente daqui a 100 anos muitos conceitos terao sido mudados. O que eh importante eh ter-se um interesse real no porque das inconsistencias, e um compromisso com a verdade, e nao uma agenda fixa, seja la ela qual for.

phpBB [video]


Esse texto contextualiza bem porque nem o "Ardis" deve ser considerado um "missing link" apesar de possuir caracteristicas morfologicas claramente humanoides e tambem de "macacos":

http://scienceblogs.com/primatediaries/ ... dipithecu/" onclick="window.open(this.href);return false;


outro:
http://news.nationalgeographic.com/news ... midus.html" onclick="window.open(this.href);return false;


http://phys.org/news173615221.html" onclick="window.open(this.href);return false;


Ciao aos que ficam!
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Azulzinho
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por Azulzinho » 22 Jan 2015 15:05

Montfort escreveu:
Prezado João, eis o problema: esse furação de tempos em tempos que coloca as peças no lugar... É uma combinação muito delicada e q em a própria idade do Universo seria suficiente arranjá-la.

Vou colar um raciocínio matemático "simples" (é meio cumpridinho e chatinho, mas vale a pena).
***
A IMPROBABILIDADE MATEMÁTICA DE QUE A VIDA SURGIU POR ACASO

A teoria da evolução afirma que a matéria inanimada, por meio de combinações ao acaso de moléculas, deu finalmente origem a vida. Nesta seção, examinaremos a probabilidade matemática disto ocorrer. Por isso, se você não está familiarizado com a notação exponencial não poderá ter o proveito como se tivesse. Portanto, para tornar mais fácil as coisas para quem desconhece a notação exponencial, vamos dar uma pequena ilustração.
Um exemplo de notação exponencial é 3 2 . Se lê "três ao dois" ou "três ao quadrado". Isto significa 3 x 3, 9. Três é a base, e 2 é o expoente. O expoente indica quantas vezes deve multiplicar-se a base por si mesma para obter o número expresso. Assim, 10 2 = 10 x 10 = 100; 2 3 = 2 x 2 x 2 = 8; 10 3 = 10 x 10 x 10 = 1000. Note que quando a base é dez, o expoente indica o número de zeros depois de um. Assim, 10 elevado a dois tem dois zeros (100), 10 3 três zeros (1000), e 10 4 quatro zeros (10 000). Quando não se indica expoente, entende-se que é 1 ( 10 1 = 10). Um expoente também pode ser negativo; 10 –1 = 1/10 ou 0,1; 3 –3 significa 1 dividido 3 x 3 x 3 ou 1/27. Quanto maior for o expoente negativo, menor será o número representado. Vejamos a prática desta ilustração neste exemplo:
Se você tomasse um pedaço de papel de 0,05 mm de espessura, o cortasse em dois e pusesse as duas metades em cima da outra, teria uma espessura total de 0,1 mm. Se a estes pedaços cortasse a metade obteria quatro pedaços e assim sucessivamente. Se alguém repetisse a operação um total de cinqüenta vezes, qual o tamanho da pilha? Matematicamente, a equação seria 250 pedaços de 0,05 mm cada um, e a resposta seria expressa em milímetros. Depois de ler esta frase e antes de ler a resposta, examine de novo a equação e pense qual seria o tamanho da pilha. Vamos, adivinhe. Ou já o fez?
A resposta é muito simples. Só há um problema: não está em milímetros, mas em quilômetros. Exatamente 56 294 995 340 000 quilômetros. Surpreendente, não? A surpresa na enorme resposta se deve a notação exponencial 2 50 que, diga-se de passagem, equivale a 1 125 899 906 842 624 , quer dizer um quadrilhão cento e vinte e cinco trilhões oitocentos e noventa e nove bilhões novecentos e seis milhões oitocentos e quarenta e dois mil seiscentos e vinte e quatro. Evidentemente, é muito mais do que dizer "dois a cinqüenta".
Há aqui outra ilustração mais simples. O número total estimado de átomos presentes no Universo é de 10 79 , quer dizer, 1 seguido de 79 zeros. É muito mais simples expressar o número com um exponente. Esta é a vantagem da notação exponencial.
Agora, quando citarmos pessoas que usam esta forma de notação, você terá uma idéia mais clara do que eles dizem.
A evolução ensina que o no começo a matéria inanimada, através de incontáveis combinações durante um longo período, chegou a constituir as complexas formas de vida hoje presentes na Terra. Vejamos o que dizem os experts.
"Qualquer pessoa familiarizada com o cubo de Rubik [cubo constituído por cubos mais pequenos com seis cores diferentes; o jogo consiste em que todos os cubos da cada um dos seis lados possam ter a mesma cor] admitirá que é quase impossível que um cego que movesse as faces ao acaso resolvesse o jogo. Agora, imagine 10-50 cegos, cada um com um cubo de Rubik com suas cores mescladas, e tente conceber a probabilidade de que simultaneamente todos eles resolvessem o jogo. Então um teria a probabilidade de formar, pelo acaso, a um dos muitos biopolímeros [grandes moléculas, como os ácidos nucleicos ADN e ARN, ou as proteínas] dos quais depende a vida. A noção de que não somente os biopolímeros mas todo o completo programa operativo de uma célula viva, pudesse vir ao acaso por uma 'sopa' orgânica primordial aqui na Terra é evidentemente um extremíssimo disparate."
Esta citação provêm de sir Fred Hoyle, um professor de investigação honorária da Universidade de Manchester e do Colégio Universitário de Cardiff. Ele foi um docente de matemática na Universidade de Cambridge. Trata-se de um cientista conhecido e muito respeitado. Em sua opinião, o desenvolvimento da vida ao acaso na Terra é um "extremíssimo disparate".
Hoyle assim mesmo diz em outro trabalho dedicado às biomoléculas:
"... Não devemos ter somente uma única sequência para obter uma enzima, mas um grande número de tentativas como as que se supõe ter ocorrido em uma sopa orgânica primitiva no desenvolvimento da Terra. O problema é que há cerca de duas mil enzimas e a probabilidade de obtê-las todas ao acaso é de somente 1 em (10 20) 2000 ou 1 dividido por 10 40000 , uma probabilidade ridiculamente pequena que dificilmente ocorreria ainda que todo o Universo fosse de sopa orgânica."
O menos que se pode dizer é que a probabilidade de que os biopolímeros e as enzimas formando-se e se desenvolvendo espontaneamente são, na opinião de Hoyle, "ridiculamente pequenas".
Outro escritor observa que "a probabilidade de que a vida se originou por acaso em uma das 10 46 ocasiões é pois de 10-255 . A pequenez deste número significa que é virtualmente impossível que a vida se originou por uma associação aleatória de moléculas. A proposição de que uma estrutura viva ter surgido por um único acontecimento por meio de uma associação de moléculas ao acaso deve ser rechaçada."
Alguns outros cientistas com ponto de vista similar no referente a biogênese (origem da vida) tem feito comentários igualmente desanimadores: "obter uam célula por acaso requereria pelo menos cem proteínas funcionais que aparecessem simultaneamente num só lugar. Isto equivale a cem acontecimentos simultâneos, cada um com uma probabilidade independente que dificilmente seria superior a 10 –20 , o qual dá uma probabilidade máxima combinada de 10 –2000 ."
Há muitas citações similares disponíveis, mas estas poucas são representantes da imensa improbabilidade matemática de que a vida se formasse espontaneamente em qualquer parte da Terra. As probabilidades são decididamente contra ela. É impossível. Os evolucionistas, no entanto, não consideram estas cifras de extrema improbabilidade como obstáculos invencíveis. Replicam: "se a probabilidade é tão pequena, então dê-lhe tempo suficiente e ocorrerá." Bem, façamos uma prova com esta idéia.
Quais são as probabilidades de que se forme um organismo que tivesse só cem partes (nenhuma célula viva tem tão poucos componentes) se por 30 bilhões de anos - uma estimativa mais generosa da idade do Universo - houvesse um sextilhão de combinações de suas partes em cada segundo? Isto equivale a 10 36 combinações por segundo. Em outras palavras, esse tempo é suficiente? Isto é fácil de calcular.
A molécula básica do código genético é o ADN. Quanto maior quantidade de partes tem um organismo, mais complexo é. As formas biológicas mais simples (ainda que necessitam da capacidade para reproduzir-se por si mesmas) são os vírus. Um vírus tem milhares de nucleotídeos de ADN ou ARN ou "partes". Para simplificar, criemos um vírus que tenha só cem partes. Se existe só uma forma correta de que as partes se ordenem as probabilidades de que ele ocorra em uma chance é de 1/100! . Esta cifra se lê "um sobre fração cem" , e "fator cem" (100!) significa 100 x 99 x 98 x 97 ....e assim sucessivamente até ... x 3 x 2 x 1.
Deixe-me dar um exemplo de combinação. Se alguém tivesse dois blocos de madeira, de quantas maneiras poderia dispô-los em linha reta? A resposta é 2! Quer dizer 2 x 1 = 2. Se tivesse três blocos, as combinações possíveis seriam 3! , ou 3 x 2 x 1 = 6 combinações. Se tivesse 4, seria de 4! , ou 24 (4 x 3 x 2 x 1).
Quanto maior for o número de partes, maior será o número de combinações possíveis. Tecnicamente, as "partes" de nosso vírus poderiam dispor-se de maneira diferente que uma linha reta, com o qual cresceria muitíssimo o número de combinações possíveis. Mas estamos sendo generosos aqui.
Agora, combinar 100 em uma linha reta pode se fazer em aproximadamente 9,33 x 10 157 formas diferentes. No entanto, no caso dos seres vivos nem toda combinação servirá. A vida precisa de um delicado equilíbrio e, portanto, uma precisa combinação das partes componentes.
Nosso problema agora consiste em determinar se 30 bilhões de anos são suficientes para que 100 partes se combinem a uma taxa de 10 36 combinações por segundo e resulte em vida. A equação é simples. Trinta bilhões de anos são 3 x 10 10 de anos. Em segundos, 3 x 10 10 anos x 365 (dias) x 24 (horas) x 60 (minutos) x 60 (segundos) este tempo corresponde a cerca de 9,46 x 10 17 segundos.
Se este número de segundos se multiplica pelo número de combinações que ocorrem em cada segundo no nosso exemplo, o resultado é 9,46 x 10 17 segundos x 10 36 combinações por segundo = 9,46 x 10 53 combinações, que podemos arredondar para 1054 combinações. Se bem que é um número grande, resulta extremamente pequeno comparado o com as 10 157 combinações possíveis. A subtração de 10 157 - 10 53 da 9,999 ... x 10 156 . Portanto, nem todo o tempo do mundo seria suficiente para que uma só célula simples com 100 partes viesse a existir. A probabilidade não difere praticamente de zero.

Se observássemos células com outras 100 partes, restringíssemos o tempo disponível (umas oito a dez vezes menor segundo os próprios evolucionistas) e juntássemos alguns detalhes mais realistas referentes ao número de combinações e as condições ambientais, as probabilidades contra seriam muitíssimo maiores. No entanto, os evolucionistas afirmam que a geração espontâna da vida na Terra é um fato. Como podem crer em tal coisa?

***

Interessante, não?

Vamos deixar o futurama quieto... :lol:

Abraços.

Esse cálculo tem diversos erros, claramente a pessoa que fez esta estimativa não tem conhecimento biológico.

1 - A evolução não se trata da origem da vida, mas sim da origem das espécies.

2 - Ninguém afirma que uma célula completa funcional apareceu na tal sopa primordial. Faz muito tempo que não leio sobre isso, mas pelo que me lembro uma das hipóteses mais prováveis é que antes existia um "mundo de RNA". Esse cálculo supõe o aparecimento de uma célula moderna.

3 - Ele afirma que só existe uma sequência de aminoácidos para cada proteína de ou nucleotídeos para um RNA/DNA viável. Isso não é verdade. Só ver como exemplo a hemoglobina, que mesmo entre humanos há várias variantes, sem falar que uma cacetada de outras espécies (incluindo invertebrados) também tem hemoglobina ou proteínas similares a essa.

4 - Ele desconsidera que os trechos vantajosos seriam preservados, o que diminui caralhalmente o tempo necessário para uma sequuência ser formada. O Dawkins dá um exemplo disso no "O Relojoeiro Cego",com um macaco digitando aleatoriamente. Quais seriam as chances dele formar uma determinada frase. Claro, é absurdamente grande. Mas se as letras que o macaco acertar forem preservadas, diminui para algumas dezenas de vezes caso me lembro disso. Resumindo: Não é um evento completamente aleatório, como ele supõe.

Enfim, há diversos erros conceituais...

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Azulzinho
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por Azulzinho » 22 Jan 2015 15:11

Fu Manchu escreveu:Não que seja o caso, mas existe um processo chamado involução. Pensar na TE como algo somente relativo a um possível aprimoramento ou como um processo teleológico pra chegar em nós é desconhecer o negócio. Teoria da evolução é simplesmente a sobrevivência de organismos mais adaptados ao meio. Melhoria é uma questão muito subjetiva pra entrar na equação. Fiquem tranquilos, não há uma conspiração de cientistas ateus e comedores de criancinhas em relação a isso. Se pensarmos em teorias aceitas somente através de leis, a maioria das ciências serão jogadas no lixo. Principalmente as humanas/sociais.
Fu, uma maneira simples de definir evolução é simplesmente como uma mudança ao longo do tempo. Não é necessário nem mesmo entrar na questão de seleção natural. Se por um mero acaso a proporção de alelos em uma população mudar, pode-se dizer que a população evoluiu, mesmo que isso não altere suas chances de sobrevivência.
Montfort escreveu:
Faça um favor para nós e defina o q é espécie.

O q eu aprendi (e pode ter mudado) é mais ou menos o seguinte: "espécie é um conjunto de organismos semelhantes entre si, capazes de se cruzar e gerar descendentes férteis".

Então... o q está errado: o conceito de espécie (como aprendi) ou sua análise do caso específico?
Definir o que é espécie é algo bastante complicado, pois sua adequação vai variar de acordo com o grupo estudado, assim como o foco de estudo...Mas há várias correntes atuais, não necessariamente excludentes entre si. Este conceito que você colocou, conhecido como conceito biológico de espécie é o mais comum, mas tem algumas falhas. Nesse artigo ( http://sysbio.oxfordjournals.org/conten ... 9.full.pdf" onclick="window.open(this.href);return false; ) o autor propõe um conceito unificado. Mas quero destacar na segunda página a tabela em que ele resume os conceitos mais populares atualmente (em inglês).


Queria participar mais desse tópico, mas estou com pouquíssimo tempo ultimamente, nem consegui ler ele inteiro, fui pulando algumas páginas...Mas tem que ler essas notícias de forma crítica também. Os autores criaram uma hipótese com base na morfologia dos crânios, mas em reportagens geralmente tratam essas descobertas como se ja fossem fatos consolidados :hi:

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armlock
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por armlock » 22 Jan 2015 15:46

Azulzinho escreveu:

Esse cálculo tem diversos erros, claramente a pessoa que fez esta estimativa não tem conhecimento biológico.

2 - Ninguém afirma que uma célula completa funcional apareceu na tal sopa primordial. Faz muito tempo que não leio sobre isso, mas pelo que me lembro uma das hipóteses mais prováveis é que antes existia um "mundo de RNA". Esse cálculo supõe o aparecimento de uma célula moderna.

3 - Ele afirma que só existe uma sequência de aminoácidos para cada proteína de ou nucleotídeos para um RNA/DNA viável. Isso não é verdade. Só ver como exemplo a hemoglobina, que mesmo entre humanos há várias variantes, sem falar que uma cacetada de outras espécies (incluindo invertebrados) também tem hemoglobina ou proteínas similares a essa.

Enfim, há diversos erros conceituais...

Aquele experiment publicado na Science de 93 por David Bartel and Jack Szostak eh impressionante nesse sentido. De trilhoes de moleculas de RNA de composicoes randomicas, um processo de selecao natural emergiu automaticamente, fazendo com que apenas algumas pudessem sobreviver e se reproduzir enzimaticamente. O processo tornou-se tao rapido que podia-se observar visualmente, em real time, a evolucao de RNA.

O mais interessante de tudo foi que o experiment mostrou que simples moleculas seguiam um processo de selecao natural bastante proximo do que Darwin sugeriu para "higher animals".


E no PVT tambem ja havia sido discutido ad-nauseum a forma como se approach esses calculos de estimativa da probabilidade de vida ser formada. Essa proabilidade soh teria algum sentido se assumirmos que o processo de formacao de vida nao eh apenas um em inumeros outcomes e tivesse que ser repetido. Por exemplo, se um grao de areia entrar no seu olho. Calcule a probabilidade "daquele" exato grao de areia, entre todos os existentes na terra, entrar no "seu" olho, ao inves de todos os habitantes da terra, naqueles exatos lugar e momento. A probabilidade eh igualmente perto de zero. Porem tendo ocorrido, calculando a probabilidade apos o evento eh irrelevante e somente de algum intersse se assumissemos que seria repetivel. O que muito provavelmente nao eh.
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por Montfort » 22 Jan 2015 16:14

Azulzinho escreveu:

Esse cálculo tem diversos erros, claramente a pessoa que fez esta estimativa não tem conhecimento biológico.

1 - A evolução não se trata da origem da vida, mas sim da origem das espécies.

2 - Ninguém afirma que uma célula completa funcional apareceu na tal sopa primordial. Faz muito tempo que não leio sobre isso, mas pelo que me lembro uma das hipóteses mais prováveis é que antes existia um "mundo de RNA". Esse cálculo supõe o aparecimento de uma célula moderna.

3 - Ele afirma que só existe uma sequência de aminoácidos para cada proteína de ou nucleotídeos para um RNA/DNA viável. Isso não é verdade. Só ver como exemplo a hemoglobina, que mesmo entre humanos há várias variantes, sem falar que uma cacetada de outras espécies (incluindo invertebrados) também tem hemoglobina ou proteínas similares a essa.

4 - Ele desconsidera que os trechos vantajosos seriam preservados, o que diminui caralhalmente o tempo necessário para uma sequuência ser formada. O Dawkins dá um exemplo disso no "O Relojoeiro Cego",com um macaco digitando aleatoriamente. Quais seriam as chances dele formar uma determinada frase. Claro, é absurdamente grande. Mas se as letras que o macaco acertar forem preservadas, diminui para algumas dezenas de vezes caso me lembro disso. Resumindo: Não é um evento completamente aleatório, como ele supõe.

Enfim, há diversos erros conceituais...
Mas e o problema da informação ontogênica? Seu item 4 em particular não passa de uma adequação conveniente dos biólogos pró evolução em tentar "responder" matematicamente a viabilidade probatória dessa teoria. Já é bem sabido q o DnA não funciona com a "preservação de trechos vantajosos"... Há uma hierarquia de informação q torna as tentativas "erroXacerto" impossíveis.

Por que o PROBLEMA DA INFORMAÇAO ONTOGÊNICA é tao "esnobado"?
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por ophoda » 22 Jan 2015 16:47

Os posts do armlock são sempre muito bons.

Eu já vi falar de um experimento com bactérias de uma mesma espécie que foram divididas em 12 grupos, cada um em um habitat diferente, e depois de cerca de 20 mil gerações, verificou-se que todas elas agora eram uma nova espécie, cada qual adaptada ao seu habitat.

Também vi de uma espécie de peixe que vivia em um rio nos EUA, até que esse rio formou um lago em forma de ferradura e parte dos peixes ficaram presos e se desenvolveram ali. Em 50 anos, verificou-se que os peixes do rio mantiveram sua forma alongada enquanto os do lago se tornaram arredondados. Tentaram fazer cruzamento entre ambos e não conseguiram, uma nova espécie surgiu.
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Re: Crânios sugerem q 1ºs hominídeos pertenciam a mesma espé

Mensagem por Montfort » 22 Jan 2015 17:04

ophoda escreveu:
Eu já vi falar de um experimento com bactérias de uma mesma espécie que foram divididas em 12 grupos, cada um em um habitat diferente, e depois de cerca de 20 mil gerações, verificou-se que todas elas agora eram uma nova espécie, cada qual adaptada ao seu habitat.

Também vi de uma espécie de peixe que vivia em um rio nos EUA, até que esse rio formou um lago em forma de ferradura e parte dos peixes ficaram presos e se desenvolveram ali. Em 50 anos, verificou-se que os peixes do rio mantiveram sua forma alongada enquanto os do lago se tornaram arredondados. Tentaram fazer cruzamento entre ambos e não conseguiram, uma nova espécie surgiu.
São proposições interessantes que merecem uma atenção mais alongada. Nada de " já vi falar"; links por favor.
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