
Mirko ‘Cro Cop’ venceu o GP do Rizin sem grandes dificuldades – Instagram
Mirko ‘Cro Cop’ e Wanderlei Silva estavam escalados para medirem forças em dezembro passado, no torneio peso-pesado do evento japonês Rizin. No entanto, uma lesão do curitibano impediu que o terceiro confronto entre eles saísse do papel, o que deixou fãs desapontados e, principalmente, fez com que o croata ficasse inconformado.
Em conversa com o programa ‘MMA Hour’ na última segunda-feira (9), Cro Cop criticou o rival e o acusou de mentir, uma vez que o ‘Cachorro Louco’ já sabia que não se apresentaria no dia marcado. De acordo com o veterano de 42 anos, tudo não passou de um show armado pelo brasileiro.
“Não curto essa coisa de ficar falando, não é meu estilo. Eu sabia disso. O que ele (Wanderlei Silva) fez foi injusto, porque desde o começo ele sabia que não iria lutar. Por que ele fez toda aquela campanha e foi à conferência de imprensa? Eu não sei, eu não sei. […] Acho que ele quis parecer duro em frente a seus fãs. Não posso provar, mas tenho certeza de que ele sabia que nunca subiria aos ringues”, provocou o croata.
Mesmo sem Wanderlei presente, Cro Cop encarou e nocauteou três adversários em dois dias e garantiu o cinturão do torneio. No entanto, a vitória serviu para finalizar sua vitoriosa carreira, uma vez que as lesões, como ele fez questão de frisar, o obrigaram a abandonar os treinamentos de alto nível.
“É dificil de falar, chega uma hora em que se precisa dizer: ‘Basta’. Fiz 42 anos quatro meses atrás e tenho família. Esse esporte é uma grande viagem, não só para os lutadores, mas também para as famílias. Esse esporte não é como o basquete, natação ou o tênis, em que se você perder eles não ligam. Isso é MMA. Minha filha mais nova tem seis anos, você consegue imaginá-la me vendo no chão com um cara me batendo ou me finalizando?”, narrou Cro Cop.
“Quebrei o joelho direito há oito anos e o machuquei de novo agora durante a preparação. Precisarei passar por mais uma cirurgia. Mas como eu disse, seria maravilhoso poder voltar e ter a oportunidade de lutar de novo. Talvez no Japão, isso seria legal. […] Eu não sei se meu joelho estaria bom para um camp inteiro”.
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