Os 5 mitos da Justiça do Trabalho
Re: Os 5 mitos da Justiça do Trabalho
A inflação é de 10%. Se considerarmos que nas aplicações financeiras existem IOF e outras taxas, diria que ganhar 4% reais ao ano em uma aplicação no Brasil não é nenhuma absurdo. Só para refrescar a memória de vocês, até alguns anos, a caderneta de poupança rendia inflação mais 0,5% ao mês. O risco era zero até o limite estabelecido pelo governo. Nessa brincadeira, ganhava-se mais de 6% de juros reais ao ano.
Re: Os 5 mitos da Justiça do Trabalho
penso que vai acontecer é isso ai que esse advogado trabalhista falou, as coisas não foram ditas de forma clara para que no final o trabalhador seja o prejudicado.
Reforma tem que partir de um verdadeiro pacto social, diz advogado
Proposta de reforma trabalhista autoriza jornada de trabalho de 12 horas diárias e prevê autonomia de convenções coletivas.
A proposta de reforma trabalhista apresentada nesta quinta-feira pelo governo na noite desta quinta-feira provocou uma enorme repercussão e polêmica. Em linhas gerais, o texto estabelece que as convenções coletivas determinem como as horas de trabalho devem ser distribuídas ao longo da semana. O governo pretende também apresentar novos modelos de trabalho, além do atual, que é por jornada.
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, deixou claro que não mexerá na jornada semanal. Em entrevista à GloboNews, o advogado trabalhista Sérgio Batalha afirmou que o governo não está dizendo tudo que pretende fazer e que faltam detalhes. “Achei pouco, não foi informativo. Na prática, já havia a possibilidade do trabalho em 12 horas em circunstâncias excepcionais, com pagamento de horas extras. Eu não vejo nisso uma grande mudança. Sobre a possibilidade da compensação de jornada dentro da semana, também hoje já há a previsão de banco de horas. Me parece que o ministro não está dizendo tudo que ele quer. Há um clamor por parte do empresariado para redução do direito trabalhista”.
O advogado não acredita que a flexibilização nas regas possa reduzir o desemprego e não acha fundamental uma reforma trabalhista, apesar de reconhecer que com certeza há possibilidade de modernização em alguns aspectos: “O que cria emprego é produção econômica. Normalmente, esse pequeno ganho marginal de mão de obra vai para o lucro do empresário, mas não há necessariamente uma criação de postos de trabalho. A CLT é da década de 40. Há um clamor por setores do empresariado, que não é acompanhado do trabalhador. Eu acho que fazer uma reforma atendendo só a um setor do empresariado vai criar uma crise social no país. Acho que a reforma tem que partir de um verdadeiro pacto social, não de uma posição unilateral”, afirmou.
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/ ... ogado.html
tem o vídeo da entrevista no link
Reforma tem que partir de um verdadeiro pacto social, diz advogado
Proposta de reforma trabalhista autoriza jornada de trabalho de 12 horas diárias e prevê autonomia de convenções coletivas.
A proposta de reforma trabalhista apresentada nesta quinta-feira pelo governo na noite desta quinta-feira provocou uma enorme repercussão e polêmica. Em linhas gerais, o texto estabelece que as convenções coletivas determinem como as horas de trabalho devem ser distribuídas ao longo da semana. O governo pretende também apresentar novos modelos de trabalho, além do atual, que é por jornada.
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, deixou claro que não mexerá na jornada semanal. Em entrevista à GloboNews, o advogado trabalhista Sérgio Batalha afirmou que o governo não está dizendo tudo que pretende fazer e que faltam detalhes. “Achei pouco, não foi informativo. Na prática, já havia a possibilidade do trabalho em 12 horas em circunstâncias excepcionais, com pagamento de horas extras. Eu não vejo nisso uma grande mudança. Sobre a possibilidade da compensação de jornada dentro da semana, também hoje já há a previsão de banco de horas. Me parece que o ministro não está dizendo tudo que ele quer. Há um clamor por parte do empresariado para redução do direito trabalhista”.
O advogado não acredita que a flexibilização nas regas possa reduzir o desemprego e não acha fundamental uma reforma trabalhista, apesar de reconhecer que com certeza há possibilidade de modernização em alguns aspectos: “O que cria emprego é produção econômica. Normalmente, esse pequeno ganho marginal de mão de obra vai para o lucro do empresário, mas não há necessariamente uma criação de postos de trabalho. A CLT é da década de 40. Há um clamor por setores do empresariado, que não é acompanhado do trabalhador. Eu acho que fazer uma reforma atendendo só a um setor do empresariado vai criar uma crise social no país. Acho que a reforma tem que partir de um verdadeiro pacto social, não de uma posição unilateral”, afirmou.
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/ ... ogado.html
tem o vídeo da entrevista no link
Re: Os 5 mitos da Justiça do Trabalho
vc ainda perde seu tempo respondendo? parabéns pela paciência.Anônimo escreveu:A inflação é de 10%. Se considerarmos que nas aplicações financeiras existem IOF e outras taxas, diria que ganhar 4% reais ao ano em uma aplicação no Brasil não é nenhuma absurdo. Só para refrescar a memória de vocês, até alguns anos, a caderneta de poupança rendia inflação mais 0,5% ao mês. O risco era zero até o limite estabelecido pelo governo. Nessa brincadeira, ganhava-se mais de 6% de juros reais ao ano.
Re: Os 5 mitos da Justiça do Trabalho
Um trabalhador brasileiro produz 17,2% de um americano. Isso é muito baixo e a desculpa não é só a falta de tecnologia, vários países menos desenvolvidos tem uma produtividade maior que a do brasileiro. Um dos fatores envolvidos são sim as leis trabalhistas. O Brasil é um dos únicos países que tratam do desvio de função. Se você contrata um telefonista ele não pode tirar um xerox sem você ter problemas com a justiça depois, fazendo você precisa de um número muito alto de pessoas pra fazer coisas que um número reduzido faria sem maiores problemas, com a desculpa de gerar emprego, o que ocasiona diretamente um salário mais baixo e uma produtividade baixa. Outro exemplo claro são os postos de gasolina, em um país normal um posto de gasolina possui em média de 1 a 3 funcionários, aqui como você precisa do frentista pode colocar pelo menos mais 4 ou 5 na conta, isso na desculpa de proteger o emprego e gerando novamente salários mais baixos. Quanto maior o numero de funcionários pra exercer determinada tarefa, menor vai ser o salário pago. E não adianta jogar a culpa pro lucro do patrão, no Brasil 70% dos empregos são gerados por micro e pequenas empresas, e boa parte dessas rendem menos que o tesouro direto, sim, o cara ganharia mais aplicando o dinheiro que gerando empregos, tendo com um risco muito mais baixo. A falta de educação e qualificação e outro fator determinante para a baixa produtividade, um brasileiro médio estuda apenas 7 anos, é muito pouco mesmo me relação a outros países, vários setores carecem de profissionais devido a falta de qualificação até hj mesmo com o país possuindo níveis alarmantes de desemprego.
Outra coisa curiosa é o FGTS que o governo pega seu dinheiro e aplica a módicos 4% a.a. e a galera acha o máximo ainda, emprestar dinheiro "de graça pro governo com a desculpa de ser um direito, seria muito melhor repassar isso ao trabalhador, pra ele decidir como aplicaria o próprio dinheiro.
Falando novamente em legislação, o Brasil é um dos países mais caros do mundo pra empregar alguém, os encargos são altíssimos e nada disso é revertido ao trabalhador, muito menos a empresa, ou seja, de novo sustentando o governo.
O maior erro das pessoas e achar toda empresa é uma multinacional com folga milionária no caixa e lucros altos, mas a realidade é muito diferente, se fosse assim metade das empresas não fechariam em menos de 4 anos.
Outra coisa curiosa é o FGTS que o governo pega seu dinheiro e aplica a módicos 4% a.a. e a galera acha o máximo ainda, emprestar dinheiro "de graça pro governo com a desculpa de ser um direito, seria muito melhor repassar isso ao trabalhador, pra ele decidir como aplicaria o próprio dinheiro.
Falando novamente em legislação, o Brasil é um dos países mais caros do mundo pra empregar alguém, os encargos são altíssimos e nada disso é revertido ao trabalhador, muito menos a empresa, ou seja, de novo sustentando o governo.
O maior erro das pessoas e achar toda empresa é uma multinacional com folga milionária no caixa e lucros altos, mas a realidade é muito diferente, se fosse assim metade das empresas não fechariam em menos de 4 anos.
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Re: Os 5 mitos da Justiça do Trabalho
belo post.Vitaao escreveu:Um trabalhador brasileiro produz 17,2% de um americano. Isso é muito baixo e a desculpa não é só a falta de tecnologia, vários países menos desenvolvidos tem uma produtividade maior que a do brasileiro. Um dos fatores envolvidos são sim as leis trabalhistas. O Brasil é um dos únicos países que tratam do desvio de função. Se você contrata um telefonista ele não pode tirar um xerox sem você ter problemas com a justiça depois, fazendo você precisa de um número muito alto de pessoas pra fazer coisas que um número reduzido faria sem maiores problemas, com a desculpa de gerar emprego, o que ocasiona diretamente um salário mais baixo e uma produtividade baixa. Outro exemplo claro são os postos de gasolina, em um país normal um posto de gasolina possui em média de 1 a 3 funcionários, aqui como você precisa do frentista pode colocar pelo menos mais 4 ou 5 na conta, isso na desculpa de proteger o emprego e gerando novamente salários mais baixos. Quanto maior o numero de funcionários pra exercer determinada tarefa, menor vai ser o salário pago. E não adianta jogar a culpa pro lucro do patrão, no Brasil 70% dos empregos são gerados por micro e pequenas empresas, e boa parte dessas rendem menos que o tesouro direto, sim, o cara ganharia mais aplicando o dinheiro que gerando empregos, tendo com um risco muito mais baixo. A falta de educação e qualificação e outro fator determinante para a baixa produtividade, um brasileiro médio estuda apenas 7 anos, é muito pouco mesmo me relação a outros países, vários setores carecem de profissionais devido a falta de qualificação até hj mesmo com o país possuindo níveis alarmantes de desemprego.
Outra coisa curiosa é o FGTS que o governo pega seu dinheiro e aplica a módicos 4% a.a. e a galera acha o máximo ainda, emprestar dinheiro "de graça pro governo com a desculpa de ser um direito, seria muito melhor repassar isso ao trabalhador, pra ele decidir como aplicaria o próprio dinheiro.
Falando novamente em legislação, o Brasil é um dos países mais caros do mundo pra empregar alguém, os encargos são altíssimos e nada disso é revertido ao trabalhador, muito menos a empresa, ou seja, de novo sustentando o governo.
O maior erro das pessoas e achar toda empresa é uma multinacional com folga milionária no caixa e lucros altos, mas a realidade é muito diferente, se fosse assim metade das empresas não fechariam em menos de 4 anos.
Re: Os 5 mitos da Justiça do Trabalho
concordo com tudo que vc falou, mas propostas de mudanças é para corrigir isso ai?Vitaao escreveu:Um trabalhador brasileiro produz 17,2% de um americano. Isso é muito baixo e a desculpa não é só a falta de tecnologia, vários países menos desenvolvidos tem uma produtividade maior que a do brasileiro. Um dos fatores envolvidos são sim as leis trabalhistas. O Brasil é um dos únicos países que tratam do desvio de função. Se você contrata um telefonista ele não pode tirar um xerox sem você ter problemas com a justiça depois, fazendo você precisa de um número muito alto de pessoas pra fazer coisas que um número reduzido faria sem maiores problemas, com a desculpa de gerar emprego, o que ocasiona diretamente um salário mais baixo e uma produtividade baixa. Outro exemplo claro são os postos de gasolina, em um país normal um posto de gasolina possui em média de 1 a 3 funcionários, aqui como você precisa do frentista pode colocar pelo menos mais 4 ou 5 na conta, isso na desculpa de proteger o emprego e gerando novamente salários mais baixos. Quanto maior o numero de funcionários pra exercer determinada tarefa, menor vai ser o salário pago. E não adianta jogar a culpa pro lucro do patrão, no Brasil 70% dos empregos são gerados por micro e pequenas empresas, e boa parte dessas rendem menos que o tesouro direto, sim, o cara ganharia mais aplicando o dinheiro que gerando empregos, tendo com um risco muito mais baixo. A falta de educação e qualificação e outro fator determinante para a baixa produtividade, um brasileiro médio estuda apenas 7 anos, é muito pouco mesmo me relação a outros países, vários setores carecem de profissionais devido a falta de qualificação até hj mesmo com o país possuindo níveis alarmantes de desemprego.
Outra coisa curiosa é o FGTS que o governo pega seu dinheiro e aplica a módicos 4% a.a. e a galera acha o máximo ainda, emprestar dinheiro "de graça pro governo com a desculpa de ser um direito, seria muito melhor repassar isso ao trabalhador, pra ele decidir como aplicaria o próprio dinheiro.
Falando novamente em legislação, o Brasil é um dos países mais caros do mundo pra empregar alguém, os encargos são altíssimos e nada disso é revertido ao trabalhador, muito menos a empresa, ou seja, de novo sustentando o governo.
O maior erro das pessoas e achar toda empresa é uma multinacional com folga milionária no caixa e lucros altos, mas a realidade é muito diferente, se fosse assim metade das empresas não fechariam em menos de 4 anos.
Re: Os 5 mitos da Justiça do Trabalho
Tenho uma amiga que trabalha no TRE. Ela me contou que várias empresas que fazem entregas em morros no Rio e outras nas redondezas são obrigadas a contratar pessoas do tráfico de drogas e assinar a carteira. Os caras não recebem salários, mas para efeitos legais, possuem um emprego formal com todos os direitos sendo pagos. É por isso que muitas vezes o cara é morto numa troca de tiros e a família aparece na mídia dizendo que ele é trabalhador. Isso tudo sai do faturamento da empresa. Ela me contou isso pq estava dando um treinamento para mesários. Algumas pessoas têm prioridade para votar, como deficientes, idosos e policiais. Como os mesários geralmente moram perto da zona eleitoral e os traficantes precisam votar rápido para voltar para seu "trabalho", o ideal é deixá-los passar à frente e não fazer perguntas. Caso não votem, terão que ir a uma zona eleitoral justificar o voto ára manter os benefícios, o que pode ser arriscado. Isso é necessário para continuar a receber os "direitos trabalhistas". Fica difícil atingir níveis altos de produtividade assim.
Editado pela última vez por Anônimo em 14 Set 2016 12:46, em um total de 1 vez.
Re: Os 5 mitos da Justiça do Trabalho
Off:Jase Robertson escreveu:belo post.
jaseane, da onde tu tirou esse avatar kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Filmes Trash - http://filmelixo.blogspot.com.br/
- Jase Robertson
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- Registrado em: 16 Set 2014 07:39
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Re: Os 5 mitos da Justiça do Trabalho
kkkkkkkkkkterroso escreveu:Off:
jaseane, da onde tu tirou esse avatar kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
avatar do mengaum da massa. respeita a nação. contra tudo e contra todos
achei na internet
Re: Os 5 mitos da Justiça do Trabalho
Pauta do Supremo inquieta juízes do Trabalho (Folha de São Paulo)
http://www1.trt18.jus.br/ascom_clip/pdf/47169.pdf
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Rapaz, esses caras da justiça do trabalho estão se cagando de medo de perder espaço.
Infelizmente justiça do trabalho é um mal necessário.
http://www1.trt18.jus.br/ascom_clip/pdf/47169.pdf
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Rapaz, esses caras da justiça do trabalho estão se cagando de medo de perder espaço.
Infelizmente justiça do trabalho é um mal necessário.
Re: Os 5 mitos da Justiça do Trabalho
Para quem ainda tem duvida de onde foi inspirado a CLT
http://www.tst.jus.br/web/70-anos-clt/historia
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Filmes Trash - http://filmelixo.blogspot.com.br/
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