
Tyron Woodley percebeu uma mudança nos critérios do Ultimate em relação ao casamento de lutas por títulos e decidiu entrar na onda. Após nocautear Robbie Lawler no UFC 201, evento realizado sábado passado (30) em Atlanta (EUA), e se tornar o novo campeão dos meio-médios (77 kg), o americano imediatamente avisou que gostaria de defender o cinturão contra Nick Diaz ou Georges St-Pierre – dois atletas que estão longe de ‘merecer’ um title-shot no momento. Consciente de que os dois lutadores não seriam os mais dignos do duelo atualmente, ‘T-Wood’ explicou porque gostaria desses combates.
Durante um episódio do seu próprio programa de podcast ‘The Morning Wood’, Woodley criticou o rumo que o MMA tomou nos últimos anos e avisou que vai selecionar, cuidadosamente, os seus próximos adversários.
“Pessoal, isso aqui não é mais um esporte e eu não estou disposto a dar um title-shot a qualquer babaca sorridente que acha que pode me seduzir para uma luta porque ele vem assistindo uns vídeos do Conor McGregor”, declarou, antes de citar Johny Hendricks e Frankie Edgar como exemplo de atletas que foram ‘passados para trás’.
“Pense no Johny Hendriks. A primeira vez que ele teve uma chance ele venceu o John Koscheck e o Carlos Condit e ele nocauteou o Martin Kampmann e o Jon Fitch. Então ele foi colocado para trás por quem? Nick Diaz, porque ele era um cara que atraia mais público. Pense no Frankie Edgar. Ele passou o carro na divisão inteira. E conseguiu um title-shot imediado contra o Conor McGregor? Ou o Conor pôde subir de categoria? Ele enfrenta o Nate Diaz, perde, ainda é o campeão e vai ter uma revanche imediata”, afirmou.
Diante da nova ‘política’ do UFC, o novo campeão já deixou claro que vai dar as cartas a partir de agora e que escolherá as lutas que quer fazer: “Agora é a minha vez. Você luta comigo se eu quiser lutar contra você. E se você não gostou, é melhor ficar quieto. Eu sou o campeão”.
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