O bom de ver uma série depois de tanto tempo é que muita coisa que você não lembra. Por exemplo,
Outra coisa que me chama a atenção na série, não sei se isso foi proposital dos criadores, mas eu sinto muito mais raiva dos fdps do sistema do que dos bandidos fora do sistema. Aquele Rawls e o Burrell me tiram do sério. Principalmente o Rawls. Se me lembro bem, daqui para frente o fdp do senador também vai me dar bastante raiva.
Sobre Cobra Kai, a série é um novelão, maior dramalhão adolescente, kkkk. A escrita é bem meia boca e se fosse uma série qualquer, eu provavelmente nem veria, mas como tem todo o contexto histórico, eu assisti amarradão kkkk. Tanto que vi a 1a temporada em uma sentada e a 2a em outra rs. Eu sempre curti o Johnny Lawrence. Vamos falar a verdade, quando a gente é piazão, ele é o que todo moleque gostaria de ser kkkk.
Achei bacana aquele episódio que fizeram com o ator doente. Outra coisa que eu até me arrepiei, foi a mensagem que o Johnny recebe no final da 2a temporada, kkkk. Não sei se vão dar sequência nisso e, admito que seria piegas PACAS, mas eu gostaria kkkk. Essas paradas de nostalgia, quando bem feitas, pegam forte.
Não quero discutir política aqui, mas tá vendo como quando vocês acusam "a gente de direita" de reclamar de lacração apenas para ventilar nossos "preconceitos latentes" não tem nada a ver? Quando as coisas são feitas com dignidade artística, por respeito e esmero à narrativa, ninguém se incomoda com "representatividade de minorias". É por isso que ninguém nunca vai reclamar de lacração em The Wire. Eu, particularmente, quando o Omar começa a se pegar, passo pra frente, porque não gosto de ver, mas não gostaria que o personagem dele mudasse em nada, já que é um dos melhores da série. Da mesma forma que ninguém chama Alien de propaganda feminazi e outros inúmeros exemplos.patola escreveu: ↑31 Ago 2020 16:33AInda vai vir muita gente interessante, e o melhor da serie esta por vir. Ela so faz melhorar.
Por sinal a serie tem 4 protagonistas gays, e apenas 2 deles tem isso como parte integrante do seu papel, que é o Omar e a Kima. Os outros (Snoop e Major Rawls) isso sequer é mencionado, só se vê beeeem de passagem. E no entanto a coisa é feita tao bem que a serie jamais foi feita de lacradora.
Até porque nenhum dos gays é Mary Sue. O Omar é um bandido, e a Kima Greggs bebe pra caralho, mete chifre na esposa, é ela própria uma esposa ausente e egoísta, e abandona a mulher e o filho pra voltar pra putaria e focar no trabalho.
Quando as coisas são feitas sem motivação narrativa, sem dignidade artística, com o mero intuito panfletário proselitista, quando a causa é mais importante do que a história, aí vira lacração, e lacração eu não assisto. "Ah, mas como definir objetivamente quando é lacração ou quando não é". Bem, é daquelas coisas que é mais fácil de se sentir do que explicar. E o contexto social em que vivemos facilita essa percepção.
Enfim, só queria fazer esse aparte.