Conflito na Faixa de Gaza
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Conflito na Faixa de Gaza
Tópico sobre noticias e debates sobre o conflito na Faixa de Gaza:
23 de julho de 2014 • 21h21 • atualizado às 21h22
Ofensiva de Israel mata mais de 700 palestinos em Gaza
Em comunicado, o governo brasileiro voltou a pedir um cessar-fogo entre o grupo Hamas e o exército israelense.
A ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza matou 66 palestinos nesta quarta-feira, elevando a mais de 700 o número de óbitos no território - a maioria civis - em 16 dias de ataques, informaram os serviços locais de segurança.
O conflito, iniciado no dia 8 de julho, também matou 35 israelenses, sendo 32 militares em combates e três civis vítimas de um foguete disparado da Faixa de Gaza.
A informação sobre o número de óbitos é difícil de se verificar diante do caos que domina a Faixa de Gaza, da impossibilidade de se evacuar as vítimas e da falta de coordenação entre os serviços de socorro, enquanto os corpos continuam sendo retirados dos escombros das casas bombardeadas.
Segundo a ONU, os civis são a maioria das vítimas na Faixa de Gaza.
A posição do Brasil
O governo brasileiro condenou nesta quarta-feira a ofensiva de Israel em Gaza, reiterou sua chamada a um cessar-fogo e chamou para consultas o embaixador do país em Tel Aviv.
O Ministério das Relações Exteriores, em comunicado, considerou "inaceitável a escalada de violência entre Israel e Palestina" e condenou "energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza".
Este foi o segundo comunicado oficial do governo sobre o conflito desde que Israel lançou há duas semanas uma ofensiva contra om Hamas em Gaza.
Com informações da AFP e EFE.
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
Ofensiva em Gaza já fez 100 mil buscarem ajuda da ONU; entenda conflito
A maioria das mais de 500 vítimas no atual conflito na Faixa de Gaza são civis, segundo a ONU
A agência da ONU para refugiados palestinos anunciou nesta segunda-feira que mais de 100 mil pessoas já foram forçadas a deixar suas casas na Faixa de Gaza e procuraram a ajuda das Nações Unidas desde o início da atual ofensiva israelense no território.
Segundo o porta-voz da agência, Chris Gunness, esse número representa o dobro do registrado da última ofensiva israelense em Gaza, de cinco anos atrás.
Notícias relacionadas.
Em visita ao Egito, o secretário-geral da ONU, Bank Ki-moon, pediu um fim imediato e incondicional do conflito em Gaza. Ban teve um encontro com o ministro egípcio das Relações Exteriores para discutir o tema.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, se reuniu no Catar com o líder político do Hamas (facção palestina que controla Gaza), Khaled Meshaal, para discutir propostas de cessar-fogo.
Por sua vez, Ismail Haniyeh, chefe do Hamas em Gaza, disse que um cessar-fogo só será aceito se Israel der fim ao bloqueio de sete anos à fronteira com Gaza. "Gaza decidiu acabar com o bloqueio com seu sangue e sua coragem”, disse ele em discurso na TV nesta segunda-feira.
Hospital
Também nesta segunda-feira, pelo menos cinco pessoas morreram e 70 ficaram feridas em um ataque israelense em um hospital na Faixa de Gaza. Segundo médicos, diversas bombas disparadas por tanques de Israel atingiram a recepção, a unidade de tratamento intensivo e as salas de cirurgia do hospital.
Na noite anterior, mais de 30 membros de duas famílias palestinas morreram em ataques israelenses, segundo autoridades de Saúde de Gaza.
O último domingo foi o dia mais sangrento até agora, com mais de cem palestinos e 13 soldados israelenses mortos em um ataque ao distrito de Shejaiya em Gaza, que Israel disse ser um "reduto do terror".
As duas semanas de confrontos já tomaram a vida de mais de 550 pessoas do lado palestino.
Do lado de Israel, sete soldados foram mortos, elevando o número total de vítimas militares para 25. Dois civis israelenses também morreram na fase mais recente do conflito na região.
Israel diz ter matado 170 militantes desde quinta-feira, quando lançou sua ofensiva por terra em Gaza para impedir que novos foguetes sejam lançados a partir da região.
A BBC compilou uma série de perguntas para ajudar você a entender melhor o que está acontecendo no território palestino.
Por que sempre há um conflito em Gaza?
Mulher em Gaza (EPA)
O Hamas aponta a ocupação de parte de Gaza por Israel como a razão dos seus ataques
Localizada entre Israel e o Egito, a Faixa de Gaza foi ocupada por israelenses em 1967, na Guerra dos Seis Dias. As tropas de Israel só deixaram a área em 2005. No entanto, Israel ainda controla a maioria das fronteiras, espaços áereos e marítimos de Gaza e restringiu a circulação de pessoas e bens por considerar isso vital para sua segurança. Palestinos se dizem confinados e afirmam passar por dificuldades sócio-econômicas por causa desse controle, algo que é condenado pelo Hamas, o movimento islâmico palestino dominante que aponta a ocupação permanente do leste de Gaza e de Jerusalém como o motivo dos ataques realizados antes e depois de 2005.
O que levou ao mais recente conflito?
Adolescentes israelenses (BBC)
A morte de três adolescentes em junho passou foi o estompim do atual conflito
Os ataques começaram depois do sequestro e da morte de três adolescentes israelenses em junho. Israel culpou o Hamas, algo que o grupo negou, e iniciou ataques ao grupo no leste de Gaza. A tensão cresceu ainda mais depois da morte de um adolescente palestino em Jerusalém no dia 2 de Julho, que seria uma vingança pelas mortes dos três israelenses. Os dois lados passaram a se atacar deste então. Em 8 de julho, Israel lançou uma operação por terra para impedir que novos foguetes fossem lançados de Gaza em direção ao país.
Quais são os objetivos de cada lado do conflito?
Domo de ferro (AFP)
Israel tenta conter os ataques de foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza
Israel diz que sua ofensiva tem como objetivo interromper o lançamento de foguetes a partir de Gaza e destruir a rede de túneis entre a região e Israel usados por militantes em ataques contra o país. O Hamas diz que só aceitará uma trégua se Israel der fim à “todas as agressões” e ao bloqueio à Gaza, se comprometer com o cessar-fogo de 2012, parar com o que considera “sabotagem” do atual governo palestino e libertar prisioneiros que foram detidos de novo recentemente.
Se já houve dois cessar-fogo, porque o conflito continua?
Egito negocia trégua (AFP)
O Egito tenta intermediar uma trégua entre Israel e o Hamas em Gaza
Os esforços por um cessar-fogo têm enfrentado dificuldades – o primeiro foi proposto pelo Egito oito dias após o início do conflito e foi aceito por Israel, mas não pelo Hamas, que o considerou não um plano de trégua, mas de “rendição”. O segundo foi apenas temporário para que civis pudessem estocar suprimentos em Gaza. Assim que seu prazo acabou, as hostilidades foram retomadas.
Como terminaram as guerras travadas anteriormente?
Homenagem às vítimas de Gaza em Tóquio (AP)
Há anos, os conflitos na Faixa de Gaza geram comoção ao redor do mundo
Israel lançou uma ofensiva por terra em dezembro de 2008 em resposta ao lançamento de foguetes a partir de Gaza. O conflito acabou 22 dias depois, quando Israel declarou um cessar-fogo unilateral por "ter atingido seus objetivos". Cerca de 1,3 mil palestinos foram mortos, muitos deles civis. Treze israelenses também morreram, quatro soldados entre eles. Quatro anos depois, Israel lançou outra ofensiva, novamente com a missão de interromper o lançamento de foguetes a partir de Gaza. Oito dias após o início da operação, o Egito negociou uma trégua. Ao menos 167 palestinos e seis isaraelenses morream.
Quanto o conflito atual acabará?
Tanques de Israel (Reuters)
A ofensiva por terra de Israel pode ser apenas o começo de uma invasão em larga escala
Israel disse que sua ofensiva, lançada após dez dias de ataques aéreos, só acabará quando a segurança e a tranquilidade dos israelenses for restaurada. O Hamas diz que continuará a lutar. Israel afirma que essa operação será concentrada na região de fronteira, mas também pode estar testando as defesas do Hamas antes de realizar uma invasão de maior escala. O ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, disse que só a reocupação de Gaza porá fim ao lançamento de foguetes a partir da região. Se isso for aceito, Israel pode ficar em Gaza por um longo tempo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_rb.shtml
23 de julho de 2014 • 21h21 • atualizado às 21h22
Ofensiva de Israel mata mais de 700 palestinos em Gaza
Em comunicado, o governo brasileiro voltou a pedir um cessar-fogo entre o grupo Hamas e o exército israelense.
A ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza matou 66 palestinos nesta quarta-feira, elevando a mais de 700 o número de óbitos no território - a maioria civis - em 16 dias de ataques, informaram os serviços locais de segurança.
O conflito, iniciado no dia 8 de julho, também matou 35 israelenses, sendo 32 militares em combates e três civis vítimas de um foguete disparado da Faixa de Gaza.
A informação sobre o número de óbitos é difícil de se verificar diante do caos que domina a Faixa de Gaza, da impossibilidade de se evacuar as vítimas e da falta de coordenação entre os serviços de socorro, enquanto os corpos continuam sendo retirados dos escombros das casas bombardeadas.
Segundo a ONU, os civis são a maioria das vítimas na Faixa de Gaza.
A posição do Brasil
O governo brasileiro condenou nesta quarta-feira a ofensiva de Israel em Gaza, reiterou sua chamada a um cessar-fogo e chamou para consultas o embaixador do país em Tel Aviv.
O Ministério das Relações Exteriores, em comunicado, considerou "inaceitável a escalada de violência entre Israel e Palestina" e condenou "energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza".
Este foi o segundo comunicado oficial do governo sobre o conflito desde que Israel lançou há duas semanas uma ofensiva contra om Hamas em Gaza.
Com informações da AFP e EFE.
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
Ofensiva em Gaza já fez 100 mil buscarem ajuda da ONU; entenda conflito
A maioria das mais de 500 vítimas no atual conflito na Faixa de Gaza são civis, segundo a ONU
A agência da ONU para refugiados palestinos anunciou nesta segunda-feira que mais de 100 mil pessoas já foram forçadas a deixar suas casas na Faixa de Gaza e procuraram a ajuda das Nações Unidas desde o início da atual ofensiva israelense no território.
Segundo o porta-voz da agência, Chris Gunness, esse número representa o dobro do registrado da última ofensiva israelense em Gaza, de cinco anos atrás.
Notícias relacionadas.
Em visita ao Egito, o secretário-geral da ONU, Bank Ki-moon, pediu um fim imediato e incondicional do conflito em Gaza. Ban teve um encontro com o ministro egípcio das Relações Exteriores para discutir o tema.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, se reuniu no Catar com o líder político do Hamas (facção palestina que controla Gaza), Khaled Meshaal, para discutir propostas de cessar-fogo.
Por sua vez, Ismail Haniyeh, chefe do Hamas em Gaza, disse que um cessar-fogo só será aceito se Israel der fim ao bloqueio de sete anos à fronteira com Gaza. "Gaza decidiu acabar com o bloqueio com seu sangue e sua coragem”, disse ele em discurso na TV nesta segunda-feira.
Hospital
Também nesta segunda-feira, pelo menos cinco pessoas morreram e 70 ficaram feridas em um ataque israelense em um hospital na Faixa de Gaza. Segundo médicos, diversas bombas disparadas por tanques de Israel atingiram a recepção, a unidade de tratamento intensivo e as salas de cirurgia do hospital.
Na noite anterior, mais de 30 membros de duas famílias palestinas morreram em ataques israelenses, segundo autoridades de Saúde de Gaza.
O último domingo foi o dia mais sangrento até agora, com mais de cem palestinos e 13 soldados israelenses mortos em um ataque ao distrito de Shejaiya em Gaza, que Israel disse ser um "reduto do terror".
As duas semanas de confrontos já tomaram a vida de mais de 550 pessoas do lado palestino.
Do lado de Israel, sete soldados foram mortos, elevando o número total de vítimas militares para 25. Dois civis israelenses também morreram na fase mais recente do conflito na região.
Israel diz ter matado 170 militantes desde quinta-feira, quando lançou sua ofensiva por terra em Gaza para impedir que novos foguetes sejam lançados a partir da região.
A BBC compilou uma série de perguntas para ajudar você a entender melhor o que está acontecendo no território palestino.
Por que sempre há um conflito em Gaza?
Mulher em Gaza (EPA)
O Hamas aponta a ocupação de parte de Gaza por Israel como a razão dos seus ataques
Localizada entre Israel e o Egito, a Faixa de Gaza foi ocupada por israelenses em 1967, na Guerra dos Seis Dias. As tropas de Israel só deixaram a área em 2005. No entanto, Israel ainda controla a maioria das fronteiras, espaços áereos e marítimos de Gaza e restringiu a circulação de pessoas e bens por considerar isso vital para sua segurança. Palestinos se dizem confinados e afirmam passar por dificuldades sócio-econômicas por causa desse controle, algo que é condenado pelo Hamas, o movimento islâmico palestino dominante que aponta a ocupação permanente do leste de Gaza e de Jerusalém como o motivo dos ataques realizados antes e depois de 2005.
O que levou ao mais recente conflito?
Adolescentes israelenses (BBC)
A morte de três adolescentes em junho passou foi o estompim do atual conflito
Os ataques começaram depois do sequestro e da morte de três adolescentes israelenses em junho. Israel culpou o Hamas, algo que o grupo negou, e iniciou ataques ao grupo no leste de Gaza. A tensão cresceu ainda mais depois da morte de um adolescente palestino em Jerusalém no dia 2 de Julho, que seria uma vingança pelas mortes dos três israelenses. Os dois lados passaram a se atacar deste então. Em 8 de julho, Israel lançou uma operação por terra para impedir que novos foguetes fossem lançados de Gaza em direção ao país.
Quais são os objetivos de cada lado do conflito?
Domo de ferro (AFP)
Israel tenta conter os ataques de foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza
Israel diz que sua ofensiva tem como objetivo interromper o lançamento de foguetes a partir de Gaza e destruir a rede de túneis entre a região e Israel usados por militantes em ataques contra o país. O Hamas diz que só aceitará uma trégua se Israel der fim à “todas as agressões” e ao bloqueio à Gaza, se comprometer com o cessar-fogo de 2012, parar com o que considera “sabotagem” do atual governo palestino e libertar prisioneiros que foram detidos de novo recentemente.
Se já houve dois cessar-fogo, porque o conflito continua?
Egito negocia trégua (AFP)
O Egito tenta intermediar uma trégua entre Israel e o Hamas em Gaza
Os esforços por um cessar-fogo têm enfrentado dificuldades – o primeiro foi proposto pelo Egito oito dias após o início do conflito e foi aceito por Israel, mas não pelo Hamas, que o considerou não um plano de trégua, mas de “rendição”. O segundo foi apenas temporário para que civis pudessem estocar suprimentos em Gaza. Assim que seu prazo acabou, as hostilidades foram retomadas.
Como terminaram as guerras travadas anteriormente?
Homenagem às vítimas de Gaza em Tóquio (AP)
Há anos, os conflitos na Faixa de Gaza geram comoção ao redor do mundo
Israel lançou uma ofensiva por terra em dezembro de 2008 em resposta ao lançamento de foguetes a partir de Gaza. O conflito acabou 22 dias depois, quando Israel declarou um cessar-fogo unilateral por "ter atingido seus objetivos". Cerca de 1,3 mil palestinos foram mortos, muitos deles civis. Treze israelenses também morreram, quatro soldados entre eles. Quatro anos depois, Israel lançou outra ofensiva, novamente com a missão de interromper o lançamento de foguetes a partir de Gaza. Oito dias após o início da operação, o Egito negociou uma trégua. Ao menos 167 palestinos e seis isaraelenses morream.
Quanto o conflito atual acabará?
Tanques de Israel (Reuters)
A ofensiva por terra de Israel pode ser apenas o começo de uma invasão em larga escala
Israel disse que sua ofensiva, lançada após dez dias de ataques aéreos, só acabará quando a segurança e a tranquilidade dos israelenses for restaurada. O Hamas diz que continuará a lutar. Israel afirma que essa operação será concentrada na região de fronteira, mas também pode estar testando as defesas do Hamas antes de realizar uma invasão de maior escala. O ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, disse que só a reocupação de Gaza porá fim ao lançamento de foguetes a partir da região. Se isso for aceito, Israel pode ficar em Gaza por um longo tempo.
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Re: Conflito na Faixa de Gaza
24 de julho de 2014 • 11h32
Ataque israelense contra escola da ONU deixa mortos em Gaza
Nove palestinos, sendo uma criança de um ano, morreram nesta quinta-feira em uma escola da ONU em Beit Hanoun, norte da Faixa de Gaza, onde vários palestinos estavam refugiados, segundo contagem de um fotógrafo da AFP. Os corpos foram levados ao necrotério do hospital de Jabaliya, perto de Beit Hanoun.
O porta-voz da agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Chris Gunness, confirmou em seu Twitter que há "um certo número de mortos e feridos" no local. Na terça-feira, outra escola da ONU que acolhia refugiados foi atingida por disparos israelenses sem causar vítimas, no campo de refugiados de al-Maghazi (centro do território).
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
Ataque israelense contra escola da ONU deixa mortos em Gaza
Nove palestinos, sendo uma criança de um ano, morreram nesta quinta-feira em uma escola da ONU em Beit Hanoun, norte da Faixa de Gaza, onde vários palestinos estavam refugiados, segundo contagem de um fotógrafo da AFP. Os corpos foram levados ao necrotério do hospital de Jabaliya, perto de Beit Hanoun.
O porta-voz da agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Chris Gunness, confirmou em seu Twitter que há "um certo número de mortos e feridos" no local. Na terça-feira, outra escola da ONU que acolhia refugiados foi atingida por disparos israelenses sem causar vítimas, no campo de refugiados de al-Maghazi (centro do território).
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Re: Conflito na Faixa de Gaza
Funcionários da ONU morrem em ataque à escola em Gaza
Disparos de Israel contra escola da organização deixaram 15 palestinos mortos
Funcionários das Nações Unidas morreram no ataque contra uma escola da ONU em Gaza, informou nesta quinta-feira o secretário-geral Ban Ki-moon.
"Há vários mortos, entre eles mulheres, crianças e funcionários da ONU", declarou Ban em Erbil (Iraque), segundo um comunicado divulgado pela ONU.
Ban se declarou consternado com o ataque "cujas circunstâncias ainda não estão claras".
Ele lançou um novo pedido a todas as partes "que respeitem suas obrigações no que diz respeito às leis humanitárias internacionais e respeitem a vida dos civis, a inviolabilidade dos locais da ONU e suas obrigações para com os trabalhadores humanitários".
Quinze palestinos morreram no ataque contra a escola na região em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, onde vários palestinos estavam refugiados.
O porta-voz da agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Chris Gunness, explicou à AFP que tentou em vão organizar uma trégua para evacuar o edifício.
"As coordenadas precisas deste edifício em Beit Hanoun tinham sido formalmente fornecidas para o exército israelense", ressaltou Gunness.
"Nós passamos a maior parte do dia tentando negociar e organizar uma trégua para permitir que os civis, incluindo o nosso pessoal, deixassem o local", lamentou à AFP. "Isso não foi concedido. As consequências são trágicas."
Na terça-feira, outra escola da ONU que acolhia refugiados foi atingida por disparos israelenses sem causar vítimas, no campo de refugiados de al-Maghazi (centro do território).
Segundo os serviços de emergência palestinos, o número de mortos da operação "Barreira de Proteção", lançada em 8 de julho na Faixa de Gaza, passa de 780 palestinos em sua grande maioria civis, o que tem provocado críticas crescentes contra Israel.
Trinta e dois militares e dois civis israelenses, assim como um trabalhador agrícola tailandês, perderam a vida.
Disparos de Israel contra escola da organização deixaram 15 palestinos mortos
Funcionários das Nações Unidas morreram no ataque contra uma escola da ONU em Gaza, informou nesta quinta-feira o secretário-geral Ban Ki-moon.
"Há vários mortos, entre eles mulheres, crianças e funcionários da ONU", declarou Ban em Erbil (Iraque), segundo um comunicado divulgado pela ONU.
Ban se declarou consternado com o ataque "cujas circunstâncias ainda não estão claras".
Ele lançou um novo pedido a todas as partes "que respeitem suas obrigações no que diz respeito às leis humanitárias internacionais e respeitem a vida dos civis, a inviolabilidade dos locais da ONU e suas obrigações para com os trabalhadores humanitários".
Quinze palestinos morreram no ataque contra a escola na região em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, onde vários palestinos estavam refugiados.
O porta-voz da agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Chris Gunness, explicou à AFP que tentou em vão organizar uma trégua para evacuar o edifício.
"As coordenadas precisas deste edifício em Beit Hanoun tinham sido formalmente fornecidas para o exército israelense", ressaltou Gunness.
"Nós passamos a maior parte do dia tentando negociar e organizar uma trégua para permitir que os civis, incluindo o nosso pessoal, deixassem o local", lamentou à AFP. "Isso não foi concedido. As consequências são trágicas."
Na terça-feira, outra escola da ONU que acolhia refugiados foi atingida por disparos israelenses sem causar vítimas, no campo de refugiados de al-Maghazi (centro do território).
Segundo os serviços de emergência palestinos, o número de mortos da operação "Barreira de Proteção", lançada em 8 de julho na Faixa de Gaza, passa de 780 palestinos em sua grande maioria civis, o que tem provocado críticas crescentes contra Israel.
Trinta e dois militares e dois civis israelenses, assim como um trabalhador agrícola tailandês, perderam a vida.
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Re: Conflito na Faixa de Gaza
Sobe para 33 número de soldados de Israel mortos em ofensiva
O militar morreu em combate, nesta sexta-feira
Exército israelense informou nesta sexta-feira a morte de um soldado em combate em uma atividade no norte da Faixa de Gaza, aumentando assim para 33 o número de soldados mortos desde o início da atual ofensiva miliar na região.
O soldado, de 33 anos e reservista da cidade de Rehovot, próxima a Tel Aviv, morreu hoje e sua família foi notificada sobre sua morte, diz um comunicado militar.
As autoridades dão outro soldado israelense como desaparecido desde a madrugada de domingo, quando o blindado no qual viajava foi atacado com uma granada antitanque e visto pela última vez no bairro de Shahaiya, do oeste da capital de Gaza, e que antes era incluído na lista de mortos.
Além disso, três civis, dois israelenses e um tailandês, morreram desde o início da operação há 18 dias, pelo impacto de um foguete ou bomba disparado por milícias palestinas.
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
O militar morreu em combate, nesta sexta-feira
Exército israelense informou nesta sexta-feira a morte de um soldado em combate em uma atividade no norte da Faixa de Gaza, aumentando assim para 33 o número de soldados mortos desde o início da atual ofensiva miliar na região.
O soldado, de 33 anos e reservista da cidade de Rehovot, próxima a Tel Aviv, morreu hoje e sua família foi notificada sobre sua morte, diz um comunicado militar.
As autoridades dão outro soldado israelense como desaparecido desde a madrugada de domingo, quando o blindado no qual viajava foi atacado com uma granada antitanque e visto pela última vez no bairro de Shahaiya, do oeste da capital de Gaza, e que antes era incluído na lista de mortos.
Além disso, três civis, dois israelenses e um tailandês, morreram desde o início da operação há 18 dias, pelo impacto de um foguete ou bomba disparado por milícias palestinas.
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Re: Conflito na Faixa de Gaza
E vai ficar ainda mais... Com a ofensiva por terra mais soldados Israelenses vão pra vala, guerra assimétrica é o que o Hamas queria!BrunoJJ escreveu:Caraca o negócio lá tá sinistrooo.
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Re: Conflito na Faixa de Gaza
Hamas aceita cessar-fogo de 12 horas em conflito com Israel
Kerry ressaltou ainda que pretende realizar novas reuniões em Paris neste sábado
governo israelense e o Hamas aceitaram nesta sexta-feira um cessar-fogo com duração de 12 horas em Gaza. A trégua, que tem início neste sábado às 8h locais (2h de Brasília), foi intermediada pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry. Mais cedo, uma proposta de um cessar-fogo mais longo, de sete dias, foi rejeitada pelo governo israelense.
Em entrevista coletiva no Cairo, onde as negociações vinham sendo costuradas, Kerry disse que a violência dos ataques terrestres não deve ser subestimada e que o mundo esperava sensibilidade de Israel. O secretário de Estado disse que ainda espera conseguir um acordo para uma trégua "humanitária" de sete dias, que poderia levar a um cessar-fogo mais duradouro.
As declarações do secretário foram feitas depois de uma reunião de Kerry com o chanceler egípcio, Sameh Shoukry, e com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que também defenderam a trégua de sete dias. Ban reconheceu que houve progresso nas negociações pela paz em Gaza, mas ainda há muito trabalho pela frente.
Kerry ressaltou ainda que pretende realizar novas reuniões em Paris neste sábado com outras partes envolvidas, ainda com o objetivo de estabelecer a trégua.
'Dia de fúria'
Nesta sexta-feira, ativistas convocaram um "dia de fúria" em reação às mais de 800 mortes de palestinos na ofensiva israelense na Faixa de Gaza, enquanto crescem os esforços diplomáticos por um cessar-fogo no conflito. A convocação se seguiu a uma noite violenta na Cisjordânia, que até agora não vinha concentrando atos de violência ou grandes protestos relacionados à ofensiva em Gaza.
Segundo o repórter da BBC Jon Donnison, nos arredores da cidade de Ramallah, mais de 10 mil palestinos protestaram rumo a Jerusalém e enfrentaram soldados israelenses. Ao menos dois palestinos morreram, e mais de 200 ficaram feridos do lado palestino e 29 do lado israelense. Também houve duas mortes em tiroteios nas cidades de Nablus e Hebron.
Israel aumentou a segurança na Cidade Velha de Jerusalém por conta das preces muçulmanas de sexta-feira, e homens palestinos com menos de 50 anos foram impedidos de entrar na mesquita de al-Aqsa.
Donnison explica que se fala na possibilidade de uma terceira intifada (levante) palestina. "Isso não necessariamente acontecerá, mas a situação na Cisjordânia está entre os níveis mais tensos dos últimos cinco anos", relata o repórter da BBC.
'Brasil viu conflito de forma isolada', diz líder israelitaClique no link para iniciar o vídeo
"Brasil viu conflito de forma isolada", diz líder israelita
Em Gaza, houve relatos de mais ataques aéreos realizados durante a madrugada; ao mesmo tempo, cidades israelenses ficaram em alerta por conta de disparos de foguetes do Hamas. Pelo menos 35 israelenses (ao menos dois deles civis) e um tailandês, atingido por um foguete palestino, também perderam a vida na onda de violência até agora. Em outro desdobramento, Israel afirmou ter matado um membro de alto escalão do grupo militante Jihad Islâmica.
O país lançou a ofensiva militar contra Gaza em 8 de julho, com o objetivo declarado de impedir os disparos de foguetes do Hamas contra seu território, e diz ter descoberto uma rede de túneis usados pelo grupo militante para supostamente se infiltrar em território israelense.
Mortes
Ainda nesta sexta, foram realizados os funerais de mais de dez pessoas mortas após uma escola da ONU ter sido bombardeada do lado palestino. Os palestinos culparam Israel, que negou ter alvejado o local e disse que militantes do Hamas estavam realizando disparos na área.
Na Europa, as empresas aéreas Air France e Lufthansa anunciaram estar retomando os voos de passageiros para o aeroporto internacional Bem Gurion, em Tel Aviv, que haviam sido suspensos por temores de segurança.
A suspensão, adotada também por outras companhias, havia sido anunciada nesta semana depois que ao menos um foguete ter sido disparado da Faixa de Gaza em direção ao aeroporto. Israel criticou a medida, garantindo que o aeroporto, o principal do país, é seguro.
Kerry ressaltou ainda que pretende realizar novas reuniões em Paris neste sábado
governo israelense e o Hamas aceitaram nesta sexta-feira um cessar-fogo com duração de 12 horas em Gaza. A trégua, que tem início neste sábado às 8h locais (2h de Brasília), foi intermediada pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry. Mais cedo, uma proposta de um cessar-fogo mais longo, de sete dias, foi rejeitada pelo governo israelense.
Em entrevista coletiva no Cairo, onde as negociações vinham sendo costuradas, Kerry disse que a violência dos ataques terrestres não deve ser subestimada e que o mundo esperava sensibilidade de Israel. O secretário de Estado disse que ainda espera conseguir um acordo para uma trégua "humanitária" de sete dias, que poderia levar a um cessar-fogo mais duradouro.
As declarações do secretário foram feitas depois de uma reunião de Kerry com o chanceler egípcio, Sameh Shoukry, e com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que também defenderam a trégua de sete dias. Ban reconheceu que houve progresso nas negociações pela paz em Gaza, mas ainda há muito trabalho pela frente.
Kerry ressaltou ainda que pretende realizar novas reuniões em Paris neste sábado com outras partes envolvidas, ainda com o objetivo de estabelecer a trégua.
'Dia de fúria'
Nesta sexta-feira, ativistas convocaram um "dia de fúria" em reação às mais de 800 mortes de palestinos na ofensiva israelense na Faixa de Gaza, enquanto crescem os esforços diplomáticos por um cessar-fogo no conflito. A convocação se seguiu a uma noite violenta na Cisjordânia, que até agora não vinha concentrando atos de violência ou grandes protestos relacionados à ofensiva em Gaza.
Segundo o repórter da BBC Jon Donnison, nos arredores da cidade de Ramallah, mais de 10 mil palestinos protestaram rumo a Jerusalém e enfrentaram soldados israelenses. Ao menos dois palestinos morreram, e mais de 200 ficaram feridos do lado palestino e 29 do lado israelense. Também houve duas mortes em tiroteios nas cidades de Nablus e Hebron.
Israel aumentou a segurança na Cidade Velha de Jerusalém por conta das preces muçulmanas de sexta-feira, e homens palestinos com menos de 50 anos foram impedidos de entrar na mesquita de al-Aqsa.
Donnison explica que se fala na possibilidade de uma terceira intifada (levante) palestina. "Isso não necessariamente acontecerá, mas a situação na Cisjordânia está entre os níveis mais tensos dos últimos cinco anos", relata o repórter da BBC.
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"Brasil viu conflito de forma isolada", diz líder israelita
Em Gaza, houve relatos de mais ataques aéreos realizados durante a madrugada; ao mesmo tempo, cidades israelenses ficaram em alerta por conta de disparos de foguetes do Hamas. Pelo menos 35 israelenses (ao menos dois deles civis) e um tailandês, atingido por um foguete palestino, também perderam a vida na onda de violência até agora. Em outro desdobramento, Israel afirmou ter matado um membro de alto escalão do grupo militante Jihad Islâmica.
O país lançou a ofensiva militar contra Gaza em 8 de julho, com o objetivo declarado de impedir os disparos de foguetes do Hamas contra seu território, e diz ter descoberto uma rede de túneis usados pelo grupo militante para supostamente se infiltrar em território israelense.
Mortes
Ainda nesta sexta, foram realizados os funerais de mais de dez pessoas mortas após uma escola da ONU ter sido bombardeada do lado palestino. Os palestinos culparam Israel, que negou ter alvejado o local e disse que militantes do Hamas estavam realizando disparos na área.
Na Europa, as empresas aéreas Air France e Lufthansa anunciaram estar retomando os voos de passageiros para o aeroporto internacional Bem Gurion, em Tel Aviv, que haviam sido suspensos por temores de segurança.
A suspensão, adotada também por outras companhias, havia sido anunciada nesta semana depois que ao menos um foguete ter sido disparado da Faixa de Gaza em direção ao aeroporto. Israel criticou a medida, garantindo que o aeroporto, o principal do país, é seguro.
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Re: Conflito na Faixa de Gaza
Israelenses fazem protesto em Tel Aviv contra ataques à Gaza
Manifestação, organizada por grupos de esquerda, foi a mais importante contra a ofensiva na Faixa de Gaza desde o início dos ataques
Milhares de israelenses protestaram na noite deste sábado, em Tel Aviv, contra a operação militar na Faixa de Gaza que já matou mais de mil palestinos - a maioria civis - e 40 soldados do Exército hebreu, comprovou a AFP no local.
A manifestação, organizada por grupos de esquerda, foi a mais importante contra a ofensiva na Faixa de Gaza desde o início dos ataques, no dia 8 de julho passado.
Os manifestantes se concentraram na praça Yitzhak Rabin, apesar da proibição da polícia "por razões de segurança", especialmente diante do risco da queda de foguetes disparados da Faixa de Gaza.
A multidão exibiu numerosos cartazes com os dizeres: "Há outro caminho que a guerra", "Liberdade para Gaza" e "Parem a guerra de ocupação".
Uma das organizadoras do protesto, Ifat Solel, militante do partido de esquerda Meretz, explicou que a manifestação busca explicar que "não pode haver uma solução militar, apenas política". "Não devemos ter medo da paz".
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
Número de palestinos mortos por Israel sobe para 1.147
O número de palestinos mortos na ofensiva israelense Limite Protetor subiu na noite deste sábado para 1.147, e o de feridos para mais de 6 mil, informou o Ministério da Saúde em Gaza.
Nas últimas 24 horas, o número de mortos na Faixa é de mais de 130, a imensa maioria civis que foram desenterrados sob milhares de quilos de escombros que foram inspecionados pelos serviços de emergência, neste sábado, graças a uma trégua de 12 horas decretada pelas partes.
Segundo números do ministério, mais de 6 mil palestinos ficaram feridos em ataques israelenses desde o último dia 8, quando o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou a ofensiva. Mais de 150 crianças morreram durante a atual incursão terrestre, iniciada há nove dias.
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
Manifestação, organizada por grupos de esquerda, foi a mais importante contra a ofensiva na Faixa de Gaza desde o início dos ataques
Milhares de israelenses protestaram na noite deste sábado, em Tel Aviv, contra a operação militar na Faixa de Gaza que já matou mais de mil palestinos - a maioria civis - e 40 soldados do Exército hebreu, comprovou a AFP no local.
A manifestação, organizada por grupos de esquerda, foi a mais importante contra a ofensiva na Faixa de Gaza desde o início dos ataques, no dia 8 de julho passado.
Os manifestantes se concentraram na praça Yitzhak Rabin, apesar da proibição da polícia "por razões de segurança", especialmente diante do risco da queda de foguetes disparados da Faixa de Gaza.
A multidão exibiu numerosos cartazes com os dizeres: "Há outro caminho que a guerra", "Liberdade para Gaza" e "Parem a guerra de ocupação".
Uma das organizadoras do protesto, Ifat Solel, militante do partido de esquerda Meretz, explicou que a manifestação busca explicar que "não pode haver uma solução militar, apenas política". "Não devemos ter medo da paz".
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Número de palestinos mortos por Israel sobe para 1.147
O número de palestinos mortos na ofensiva israelense Limite Protetor subiu na noite deste sábado para 1.147, e o de feridos para mais de 6 mil, informou o Ministério da Saúde em Gaza.
Nas últimas 24 horas, o número de mortos na Faixa é de mais de 130, a imensa maioria civis que foram desenterrados sob milhares de quilos de escombros que foram inspecionados pelos serviços de emergência, neste sábado, graças a uma trégua de 12 horas decretada pelas partes.
Segundo números do ministério, mais de 6 mil palestinos ficaram feridos em ataques israelenses desde o último dia 8, quando o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou a ofensiva. Mais de 150 crianças morreram durante a atual incursão terrestre, iniciada há nove dias.
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Re: Conflito na Faixa de Gaza
Hamas rejeita estender trégua com tanques de Israel em Gaza
Israel aprovou na noite deste sábado uma extensão de 24 horas - até a meia-noite de domingo - da trégua humanitária na Faixa de Gaza, a pedido das Nações Unidas, mas o movimento palestino Hamas rejeitou a medida e manteve os disparos de foguetes contra o território israelense. O porta-voz Fawzi Barhoum disse que o Hamas rejeita a extensão do cessar-fogo, pois "qualquer trégua humanitária não terá valor sem a retirada dos tanques israelenses da Faixa de Gaza, sem que seus habitantes possam voltar às suas casas e sem que as ambulâncias transportando os corpos possam circular livremente".
Segundo o Exército hebreu, o Hamas violou o primeiro período de cessar-fogo (mesmo antes da extensão) com disparos de foguetes e tiros de morteiro a partir da Faixa de Gaza. "Os terroristas escolheram utilizar a janela humanitária em Gaza" para atacar. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, havia pedido neste sábado "às partes a extensão da trégua humanitária por mais sete dias".
Em Paris, em uma reunião internacional para buscar uma trégua duradoura, os chefes da diplomacia de Estados Unidos, Catar, Turquia e de outros países europeus pediram a extensão do cessar-fogo, que a princípio seria de 24 horas. Eles também apelaram por uma trégua duradoura o mais rápido possível, que responda às necessidades legítimas de israelenses e palestinos.
Mais de mil palestinos, em sua grande maioria civis, morreram e outros 6 mil ficaram feridos desde o início da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, no dia 8 de julho. Israel perdeu 42 soldados. Os foguetes lançados de Gaza também mataram dois civis israelenses e um trabalhador tailandês no território de Israel. As últimas baixas fatais foram o capitão Liad lavi, 22 anos, e o sargento Rami Chalon, 39, ambos da Infantaria, que estavam hospitalizados em estado crítico. Há 138 militares israelenses hospitalizados, sendo sete em estado grave.
Os habitantes da Faixa de Gaza expulsos de seus lares pela violência aproveitaram a frágil trégua para voltar aos seus bairros, onde viram cenas de desolação: casas destruídas, corpos enegrecidos em meio às ruínas e poças de sangue sobre as marcas dos tanques israelenses. Em meio à trégua, as equipes de emergência palestinas já encontraram 147 corpos, sendo 29 no leste de Gaza, 13 nos campos de refugiados de Deir al-Balah, Bureij e Nousseirat, 32 em Beit Hanoun (norte) e 11 em Khan Yunis e Rafah (sul).
No setor de Beit Hanun, correspondentes da AFP viram o corpo de um socorrista do Crescente Vermelho em um hospital parcialmente destruído por um bombardeio israelense. O Hamas desaconselhou os deslocados pelo conflito - mais de 160 mil, segundo a ONU - a se aproximar dos imóveis bombardeados e das zonas de combate pela possível presença de artefatos não ativados.
"Temos medo de abrir uma porta e encontrar uma bomba", declarou Khader Sukar, um morador de Shejaiya, um subúrbio da cidade de Gaza duramente bombardeado. Os cerca de 1,8 milhão de palestinos da Faixa de Gaza, enclave pobre e superpovoado de 362 km² submetido a um bloqueio israelense desde 2006, se apressaram para comprar suprimentos e combustível. Antes do início da trégua, 20 palestinos, 16 deles membros de uma mesma família, incluindo mulheres e crianças, morreram em um ataque aéreo de Israel contra Khan Yunes (sul), segundo fontes locais.
O conflito em Gaza, o quarto desde que o Exército israelense se retirou deste território, em 2005, também atinge a Cisjordânia ocupada, palco de violentos combates. As tropas israelenses mataram na noite de sexta-feira dois palestinos, de 16 e 18 anos, durante protestos. Em 24 horas, uma dezena de palestinos morreram na Cisjordânia.
Prisões em Paris
Para tentar colocar fim ao derramamento de sangue, vários chefes da diplomacia de diversos países, entre eles, o americano John Kerry, participaram de uma breve reunião internacional em Paris, que não fez nenhum anúncio concreto, além de pedir o prolongamento do cessar-fogo. "Qualquer intervenção regional ou internacional que detenha a agressão (israelense) e levante o bloqueio de Gaza é bem-vinda", declarou à AFP o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.
O levantamento do bloqueio israelense é uma das exigências do Hamas para alcançar qualquer acordo, depois de rejeitar a proposta de trégua egípcia. Por sua vez, o governo israelense, que considera que as propostas favorecem o Hamas, está disposto a aceitar tréguas humanitárias desde que seu Exército possa continuar com a destruição dos túneis do movimento islamita palestino para evitar o lançamento de foguetes contra seu território, segundo um funcionário israelense de alto escalão citado pela rádio pública.
Em Paris, a polícia prendeu cerca de 70 pessoas neste sábado durante uma manifestação pró-Palestina, que reuniu milhares e desafiou a proibição imposta pelo governo para evitar distúrbios e demonstrações antissemitas. Os distúrbios duraram uma hora e meia, no centro da capital francesa, e segundo o ministério do Interior, das 70 pessoas detidas, 40 estão em prisão preventiva. Doze policias ficaram levemente feridos nos confrontos.
Gritando "Israel assassino, Hollande cúmplice" e "Todos somos palestinos", mais de 10 mil manifestantes se reuniram em uma praça do centro de Paris, acompanhados por um forte dispositivo policial.
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
Morrem outros 2 soldados israelenses, e total sobe para 42
Outros dois soldados israelenses que participavam da operação Limite Protetor, em Gaza, morreram neste sábado em um hospital no sul de Israel, o que eleva a 42 o balanço total de militares israelenses mortos na Faixa de Gaza.
O primeiro deles ficou ferido com gravidade em uma operação no sul de Gaza na última quinta-feira, enquanto o segundo foi ferido na terça-feira em um conflito armado na fronteira com a faixa, informou um comunicado militar divulgado neste sábado.
Nas últimas 24 horas o Exército já informou a morte de sete militares, incluindo os desta noite, e entre eles três sargentos e um subtenente. Os primeiros cinco morreram em combates anteriores à entrada em vigor de um cessar-fogo para ajuda humanitária, ao qual as milícias de Gaza puseram fim às 20h (14h de Brasília).
A pedido da ONU, Israel retomou a trégua, primeiramente em quatro horas, e depois em outras 24. No entanto, as milícias palestinas rejeitaram o pedido e retomaram o lançamento de foguetes contra o território israelense.
Os 42 militares israelenses caíram em combate desde que começou a fase terrestre da ofensiva sobre a Faixa, há nove dias. Durante os 19 dias transcorridos desde o começo da operação Limite Protetor, morreram também três civis no lado israelense, entre eles um operário tailandês que trabalhava em um campo de cultivo ao lado de Gaza.
Israel aprovou na noite deste sábado uma extensão de 24 horas - até a meia-noite de domingo - da trégua humanitária na Faixa de Gaza, a pedido das Nações Unidas, mas o movimento palestino Hamas rejeitou a medida e manteve os disparos de foguetes contra o território israelense. O porta-voz Fawzi Barhoum disse que o Hamas rejeita a extensão do cessar-fogo, pois "qualquer trégua humanitária não terá valor sem a retirada dos tanques israelenses da Faixa de Gaza, sem que seus habitantes possam voltar às suas casas e sem que as ambulâncias transportando os corpos possam circular livremente".
Segundo o Exército hebreu, o Hamas violou o primeiro período de cessar-fogo (mesmo antes da extensão) com disparos de foguetes e tiros de morteiro a partir da Faixa de Gaza. "Os terroristas escolheram utilizar a janela humanitária em Gaza" para atacar. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, havia pedido neste sábado "às partes a extensão da trégua humanitária por mais sete dias".
Em Paris, em uma reunião internacional para buscar uma trégua duradoura, os chefes da diplomacia de Estados Unidos, Catar, Turquia e de outros países europeus pediram a extensão do cessar-fogo, que a princípio seria de 24 horas. Eles também apelaram por uma trégua duradoura o mais rápido possível, que responda às necessidades legítimas de israelenses e palestinos.
Mais de mil palestinos, em sua grande maioria civis, morreram e outros 6 mil ficaram feridos desde o início da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, no dia 8 de julho. Israel perdeu 42 soldados. Os foguetes lançados de Gaza também mataram dois civis israelenses e um trabalhador tailandês no território de Israel. As últimas baixas fatais foram o capitão Liad lavi, 22 anos, e o sargento Rami Chalon, 39, ambos da Infantaria, que estavam hospitalizados em estado crítico. Há 138 militares israelenses hospitalizados, sendo sete em estado grave.
Os habitantes da Faixa de Gaza expulsos de seus lares pela violência aproveitaram a frágil trégua para voltar aos seus bairros, onde viram cenas de desolação: casas destruídas, corpos enegrecidos em meio às ruínas e poças de sangue sobre as marcas dos tanques israelenses. Em meio à trégua, as equipes de emergência palestinas já encontraram 147 corpos, sendo 29 no leste de Gaza, 13 nos campos de refugiados de Deir al-Balah, Bureij e Nousseirat, 32 em Beit Hanoun (norte) e 11 em Khan Yunis e Rafah (sul).
No setor de Beit Hanun, correspondentes da AFP viram o corpo de um socorrista do Crescente Vermelho em um hospital parcialmente destruído por um bombardeio israelense. O Hamas desaconselhou os deslocados pelo conflito - mais de 160 mil, segundo a ONU - a se aproximar dos imóveis bombardeados e das zonas de combate pela possível presença de artefatos não ativados.
"Temos medo de abrir uma porta e encontrar uma bomba", declarou Khader Sukar, um morador de Shejaiya, um subúrbio da cidade de Gaza duramente bombardeado. Os cerca de 1,8 milhão de palestinos da Faixa de Gaza, enclave pobre e superpovoado de 362 km² submetido a um bloqueio israelense desde 2006, se apressaram para comprar suprimentos e combustível. Antes do início da trégua, 20 palestinos, 16 deles membros de uma mesma família, incluindo mulheres e crianças, morreram em um ataque aéreo de Israel contra Khan Yunes (sul), segundo fontes locais.
O conflito em Gaza, o quarto desde que o Exército israelense se retirou deste território, em 2005, também atinge a Cisjordânia ocupada, palco de violentos combates. As tropas israelenses mataram na noite de sexta-feira dois palestinos, de 16 e 18 anos, durante protestos. Em 24 horas, uma dezena de palestinos morreram na Cisjordânia.
Prisões em Paris
Para tentar colocar fim ao derramamento de sangue, vários chefes da diplomacia de diversos países, entre eles, o americano John Kerry, participaram de uma breve reunião internacional em Paris, que não fez nenhum anúncio concreto, além de pedir o prolongamento do cessar-fogo. "Qualquer intervenção regional ou internacional que detenha a agressão (israelense) e levante o bloqueio de Gaza é bem-vinda", declarou à AFP o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.
O levantamento do bloqueio israelense é uma das exigências do Hamas para alcançar qualquer acordo, depois de rejeitar a proposta de trégua egípcia. Por sua vez, o governo israelense, que considera que as propostas favorecem o Hamas, está disposto a aceitar tréguas humanitárias desde que seu Exército possa continuar com a destruição dos túneis do movimento islamita palestino para evitar o lançamento de foguetes contra seu território, segundo um funcionário israelense de alto escalão citado pela rádio pública.
Em Paris, a polícia prendeu cerca de 70 pessoas neste sábado durante uma manifestação pró-Palestina, que reuniu milhares e desafiou a proibição imposta pelo governo para evitar distúrbios e demonstrações antissemitas. Os distúrbios duraram uma hora e meia, no centro da capital francesa, e segundo o ministério do Interior, das 70 pessoas detidas, 40 estão em prisão preventiva. Doze policias ficaram levemente feridos nos confrontos.
Gritando "Israel assassino, Hollande cúmplice" e "Todos somos palestinos", mais de 10 mil manifestantes se reuniram em uma praça do centro de Paris, acompanhados por um forte dispositivo policial.
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Morrem outros 2 soldados israelenses, e total sobe para 42
Outros dois soldados israelenses que participavam da operação Limite Protetor, em Gaza, morreram neste sábado em um hospital no sul de Israel, o que eleva a 42 o balanço total de militares israelenses mortos na Faixa de Gaza.
O primeiro deles ficou ferido com gravidade em uma operação no sul de Gaza na última quinta-feira, enquanto o segundo foi ferido na terça-feira em um conflito armado na fronteira com a faixa, informou um comunicado militar divulgado neste sábado.
Nas últimas 24 horas o Exército já informou a morte de sete militares, incluindo os desta noite, e entre eles três sargentos e um subtenente. Os primeiros cinco morreram em combates anteriores à entrada em vigor de um cessar-fogo para ajuda humanitária, ao qual as milícias de Gaza puseram fim às 20h (14h de Brasília).
A pedido da ONU, Israel retomou a trégua, primeiramente em quatro horas, e depois em outras 24. No entanto, as milícias palestinas rejeitaram o pedido e retomaram o lançamento de foguetes contra o território israelense.
Os 42 militares israelenses caíram em combate desde que começou a fase terrestre da ofensiva sobre a Faixa, há nove dias. Durante os 19 dias transcorridos desde o começo da operação Limite Protetor, morreram também três civis no lado israelense, entre eles um operário tailandês que trabalhava em um campo de cultivo ao lado de Gaza.
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Re: Conflito na Faixa de Gaza
Israel admite ter bombardeado escola 'vazia' em Gaza
Refugiadas, 15 pessoas morreram devido ao ataque. Outros 22 ficaram feridos
O Exército de Israel admitiu neste domingo ter disparado um tiro de morteiro contra uma escola da ONU na Faixa de Gaza, onde 15 refugiados morreram na quinta-feira, mas afirmou que não havia pessoas no local no momento do impacto.
Segundo o porta-voz do Exército Peter Lerner, que apresentou as conclusões de uma investigação interna, militantes palestinos dispararam tiros de morteiro e foguetes antitanque contra as tropas israelenses a partir dos arredores da escola da ONU em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza.
O Exército hebreu respondeu ao ataque palestino com disparos de morteiro, e "apenas um (obus) perdido atingiu o pátio da escola", que naquele momento estava "completamente vazia".
"Rejeitamos as afirmações de vários responsáveis, realizadas logo após o incidente, de que a morte de pessoas no perímetro da escola foi causada por uma atividade operacional do Exército israelense".
Um fotógrafo da AFP esteve na escola em questão, onde observou poças de sangue. Os serviços de emergência palestinos informaram que 15 pessoas morreram e 200 ficaram feridas no local.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, confirmou na ocasião a morte de várias pessoas, incluindo "mulheres e crianças".
Segundo Lerner, uma possibilidade é que a escola tenha sido utilizada como local de primeiros socorros para pessoas feridas durante os combates.
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
Cruz Vermelha condena ataques a equipe humanitária em Gaza
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha condenou, neste domingo, fortemente a "alarmante série de ataques contra os trabalhadores humanitários, as ambulâncias e os hospitais" na ofensiva israelense contra Gaza, e disse que "esses atos constituem uma grave violação do direito da guerra."
O órgão detalhou que há dois dias um voluntário do Crescente Vermelho Palestina morreu enquanto tentava ajudar os feridos em Khuza'a (sul da Cidade de Gaza) e quando outros voluntários paramédicos tentaram socorrê-lo também foram tomados como alvo.
Também na sexta-feira passada, outro voluntário foi morto e três ficaram feridos em Beit Hanoun. "Esse conflito está levando a pagar um custo incomodamente alto aos civis", disse em comunicado o CICV, que colabora de forma muito próxima com o Crescente Vermelho Palestina para que esta possa completar sua missão de auxílio através dos 400 voluntários com os quais conta.
"As pessoas vivem no medo permanente de uma morte violenta e muitas estão extenuadas porque levam vários dias sem dormir pelo estrondo dos ataques e o terror que isso infunde durante a noite", relatou.
Segundo a organização humanitária, todos os habitantes de Gaza (1,8 milhão) foram afetados pela operação militar de Israel e "todos se encontram na linha de fogo."
A situação é ainda pior desde o dia 17, quando à ofensiva aérea israelense uniu-se a terrestre, acrescentou.
Do lado de Israel, o CICV deu conta de três mortos civis e 77 feridos, assim como de danos em todo o país.
De sua sede em Genebra, a Cruz Vermelha Internacional informou que está "perseverando no diálogo" com Israel (à qual se refere como "potência ocupante") para proteger aos civis dos ataques, além de garantir a ordem pública e a segurança.
Entre as prioridades, segundo o CICV, estão: restabelecer o acesso das pessoas à água, à assistência médica e a um alojamento provisório para os deslocados, que segundo números deste domingo da ONU já chegam a 200 mil.
No entanto, enfatizou que a ajuda humanitária pode ser um alívio ao sofrimento, mas não pode impedir isso, o que só se conseguirá "com uma ação eficaz em nível político."
A ofensiva militar contra Gaza causou a morte de 1.053 palestinos, 73% deles civis, e deixou cerca de 6 mil feridos, grande parte deles crianças.
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
Refugiadas, 15 pessoas morreram devido ao ataque. Outros 22 ficaram feridos
O Exército de Israel admitiu neste domingo ter disparado um tiro de morteiro contra uma escola da ONU na Faixa de Gaza, onde 15 refugiados morreram na quinta-feira, mas afirmou que não havia pessoas no local no momento do impacto.
Segundo o porta-voz do Exército Peter Lerner, que apresentou as conclusões de uma investigação interna, militantes palestinos dispararam tiros de morteiro e foguetes antitanque contra as tropas israelenses a partir dos arredores da escola da ONU em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza.
O Exército hebreu respondeu ao ataque palestino com disparos de morteiro, e "apenas um (obus) perdido atingiu o pátio da escola", que naquele momento estava "completamente vazia".
"Rejeitamos as afirmações de vários responsáveis, realizadas logo após o incidente, de que a morte de pessoas no perímetro da escola foi causada por uma atividade operacional do Exército israelense".
Um fotógrafo da AFP esteve na escola em questão, onde observou poças de sangue. Os serviços de emergência palestinos informaram que 15 pessoas morreram e 200 ficaram feridas no local.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, confirmou na ocasião a morte de várias pessoas, incluindo "mulheres e crianças".
Segundo Lerner, uma possibilidade é que a escola tenha sido utilizada como local de primeiros socorros para pessoas feridas durante os combates.
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Cruz Vermelha condena ataques a equipe humanitária em Gaza
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha condenou, neste domingo, fortemente a "alarmante série de ataques contra os trabalhadores humanitários, as ambulâncias e os hospitais" na ofensiva israelense contra Gaza, e disse que "esses atos constituem uma grave violação do direito da guerra."
O órgão detalhou que há dois dias um voluntário do Crescente Vermelho Palestina morreu enquanto tentava ajudar os feridos em Khuza'a (sul da Cidade de Gaza) e quando outros voluntários paramédicos tentaram socorrê-lo também foram tomados como alvo.
Também na sexta-feira passada, outro voluntário foi morto e três ficaram feridos em Beit Hanoun. "Esse conflito está levando a pagar um custo incomodamente alto aos civis", disse em comunicado o CICV, que colabora de forma muito próxima com o Crescente Vermelho Palestina para que esta possa completar sua missão de auxílio através dos 400 voluntários com os quais conta.
"As pessoas vivem no medo permanente de uma morte violenta e muitas estão extenuadas porque levam vários dias sem dormir pelo estrondo dos ataques e o terror que isso infunde durante a noite", relatou.
Segundo a organização humanitária, todos os habitantes de Gaza (1,8 milhão) foram afetados pela operação militar de Israel e "todos se encontram na linha de fogo."
A situação é ainda pior desde o dia 17, quando à ofensiva aérea israelense uniu-se a terrestre, acrescentou.
Do lado de Israel, o CICV deu conta de três mortos civis e 77 feridos, assim como de danos em todo o país.
De sua sede em Genebra, a Cruz Vermelha Internacional informou que está "perseverando no diálogo" com Israel (à qual se refere como "potência ocupante") para proteger aos civis dos ataques, além de garantir a ordem pública e a segurança.
Entre as prioridades, segundo o CICV, estão: restabelecer o acesso das pessoas à água, à assistência médica e a um alojamento provisório para os deslocados, que segundo números deste domingo da ONU já chegam a 200 mil.
No entanto, enfatizou que a ajuda humanitária pode ser um alívio ao sofrimento, mas não pode impedir isso, o que só se conseguirá "com uma ação eficaz em nível político."
A ofensiva militar contra Gaza causou a morte de 1.053 palestinos, 73% deles civis, e deixou cerca de 6 mil feridos, grande parte deles crianças.
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Re: Conflito na Faixa de Gaza
Bombardeio faz a única central elétrica de Gaza parar
Ataque israelense atingiu gerador a vapor e reservas de combustível e causou incêndio; na noite passada, pelo menos 16 palestinos morreram
A única central elétrica da Faixa de Gaza ficou fora de funcionamento após os bombardeios do exército israelense, anunciou nesta terça-feira o diretor-adjunto da autoridade de Energia do reduto palestino.
"A única central elétrica de Gaza ficou fora de funcionamento após um bombardeio israelense na noite passada, que danificou o gerador de vapor, antes de atingir as reservas de combustível que se incendiaram", declarou Fathi al-Sheikh Jalil.
Foram declarados grandes incêndios no setor da central (no centro do território palestino), impedindo o acesso dos veículos de auxílio, constatou um jornalista da AFP.
Esta usina fornece cerca de 30% do consumo de eletricidade de Gaza.
Além disso, segundo Fathi al-Sheikh Jalil, "cinco das dez linhas elétricas provenientes de Israel para abastecer a Faixa de Gaza foram atingidas pelos bombardeios israelenses, e os serviços de manutenção não conseguem ter acesso à zona para consertá-las".
Além da falta crônica de água, o reduto palestino, submetido desde 2006 a um bloqueio imposto por Israel, sofre grandes problemas de fornecimento de eletricidade.
Ataques deixam 16 mortos e 65 feridos
Pelo menos 16 palestinos morreram e 65 ficaram feridos nos últimos e intensos bombardeios aéreos do Exército israelense sobre as regiões central e sul da Faixa de Gaza, entre os quais um dos alvos era a casa do líder do Hamas no território palestino, Ismail Haniyeh, que saiu ileso.
Durante a última noite e as primeiras horas desta terça-feira, aviões militares israelenses, com o apoio de tanques, intensificaram seus bombardeios sobre a Faixa de Gaza, principalmente na Cidade de Gaza, de acordo com fontes de segurança palestinas.
O porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra, informou para a imprensa que nove pessoas morreram em um ataque aéreo durante a madrugada que também deixou outras 40 pessoas feridas e que tinha como alvo um imóvel no campo de refugiados de al Bureij, no centro do território palestino.
Acrescentou que outras sete pessoas pertencentes à mesma família morreram em outro bombardeio contra uma residência na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, e que também deixou uma dezena de feridos.
Fontes do Ministério da Saúde em Gaza relataram que pelo menos 15 pessoas ficaram feridas nos ataques aéreos sobre Rafah.
Além disso, aviões de combate do Exército israelense atacaram nesta manhã a casa de Haniyeh, líder do Hamas em Gaza e número 2 do movimento islamita, situada ao oeste do litoral da Cidade de Gaza, informaram testemunhas e veículos de imprensa ligados ao grupo.
O ataque não deixou feridos e Haniyeh saiu ileso, pois não estava no imóvel, assim como também não havia nenhum membro de seu clã familiar, quando o míssil destruiu a casa, informou o canal de televisão do Hamas, "al-Aqsa".
Fontes de segurança palestinas detalharam que caças israelenses lançaram panfletos sobre a capital e iluminaram a escuridão da noite com explosivos luminosos enquanto os blindados seguiam sua ofensiva por terra.
Grandes explosões foram vistas ao oeste da Cidade de Gaza após os disparos em vários pontos, acrescentaram as fontes, que disseram que os mesmos atingiram terrenos baldios próximos de uma escola gerida pela ONU ao sudoeste da cidade.
Fontes do Ministério da Saúde em Gaza informaram que pelo menos 15 pessoas ficaram feridas nos ataques aéreos sobre a cidade.
Qedra elevou a contagem de mortos palestinos na ofensiva, que já dura mais de três semanas, para 1.101 pessoas, enquanto os feridos já superam os 6,5 mil, a maioria civis, inclusive mulheres e crianças.
O Exército israelense informou, em comunicado, que atacou 70 "posições terroristas" em todo o território palestino durante as últimas operações noturnas em Gaza, entre eles dois centros utilizados para o comando e o controle das ações do Hamas, além de quatro armazéns de armas escondidos em mesquitas, plataformas para o lançamento de foguetes escondidas perto de uma mesquita e um túnel para uso ofensivo.
No começo do dia de hoje, o comunicado militar israelense acrescentou que as Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) atacaram infraestruturas da tesouraria do Hamas, "responsável pelo financiamento e pela administração de ações terroristas na Cidade de Gaza".
As Forças de Defesa de Israel notificaram que conseguiram atingir instalações utilizadas para a confecção de material de propaganda do Hamas e da emissora de televisão "al-Aqsa", que são acusadas pelo Estado judeu de incitar a população palestina contra Israel, assim como uma dezena de "destacamentos operacionais" no centro da Faixa.
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
Palestinos entram em Israel por túnel e matam 5 militares
Apesar do incidente, movimentos palestinos disseram estar prontos para trégua de 24 horas
Militantes da Faixa de Gaza se infiltraram em Israel através de um túnel e mataram cinco soldados em uma batalha perto da comunidade israelense de Nahal Oz, nas imediações da fronteira com o território palestino, disseram os militares de Israel nesta terça-feira.
"Os soldados foram mortos durante combate quando os militantes tentaram realizar um ataque usando um túnel que ia de Gaza até Nahal Oz. Os soldados frustraram a tentativa ao perceberem o esquadrão e neutralizarem um deles", disseram os militares em um comunicado.
Quarenta e três soldados israelenses foram mortos desde que Israel lançou sua ofensiva na Faixa de Gaza, na qual morreram cerca de 1.100 palestinos, na maioria civis.
Movimentos palestinos prontos para trégua
Os principais movimentos palestinos, incluindo o Hamas e a Jihad Islâmica, estão prontos para uma trégua humanitária de 24 horas na Faixa de Gaza, afirmou nesta terça-feira o secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
"A Autoridade Palestina, o Hamas e a Jihad estão dispostos a uma trégua humanitária de 24 horas e examinam com espírito positivo uma proposta da ONU para um cessar-fogo de três dias no conflito com Israel", declarou Yasser Abed Rabbo, em coletiva de imprensa em Ramallah, na Cisjordânia.
"Em caso de negativa, consideraremos Israel plenamente responsável pelas consequências. A ONU sugeriu estender esta trégua para 72 horas. Estudamos esta sugestão com espírito positivo", enfatizou ainda.
Israel iniciou sua ofensiva militar na Faixa de Gaza em 8 de julho dizendo ter como objetivo deter os ataques de foguetes por parte do movimento dominante Hamas e outros grupos armados. Dez dias depois, enviou forças terrestres com o objetivo declarado de destruir os túneis construídos pelo Hamas na fronteira.
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
Ataque israelense atingiu gerador a vapor e reservas de combustível e causou incêndio; na noite passada, pelo menos 16 palestinos morreram
A única central elétrica da Faixa de Gaza ficou fora de funcionamento após os bombardeios do exército israelense, anunciou nesta terça-feira o diretor-adjunto da autoridade de Energia do reduto palestino.
"A única central elétrica de Gaza ficou fora de funcionamento após um bombardeio israelense na noite passada, que danificou o gerador de vapor, antes de atingir as reservas de combustível que se incendiaram", declarou Fathi al-Sheikh Jalil.
Foram declarados grandes incêndios no setor da central (no centro do território palestino), impedindo o acesso dos veículos de auxílio, constatou um jornalista da AFP.
Esta usina fornece cerca de 30% do consumo de eletricidade de Gaza.
Além disso, segundo Fathi al-Sheikh Jalil, "cinco das dez linhas elétricas provenientes de Israel para abastecer a Faixa de Gaza foram atingidas pelos bombardeios israelenses, e os serviços de manutenção não conseguem ter acesso à zona para consertá-las".
Além da falta crônica de água, o reduto palestino, submetido desde 2006 a um bloqueio imposto por Israel, sofre grandes problemas de fornecimento de eletricidade.
Ataques deixam 16 mortos e 65 feridos
Pelo menos 16 palestinos morreram e 65 ficaram feridos nos últimos e intensos bombardeios aéreos do Exército israelense sobre as regiões central e sul da Faixa de Gaza, entre os quais um dos alvos era a casa do líder do Hamas no território palestino, Ismail Haniyeh, que saiu ileso.
Durante a última noite e as primeiras horas desta terça-feira, aviões militares israelenses, com o apoio de tanques, intensificaram seus bombardeios sobre a Faixa de Gaza, principalmente na Cidade de Gaza, de acordo com fontes de segurança palestinas.
O porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra, informou para a imprensa que nove pessoas morreram em um ataque aéreo durante a madrugada que também deixou outras 40 pessoas feridas e que tinha como alvo um imóvel no campo de refugiados de al Bureij, no centro do território palestino.
Acrescentou que outras sete pessoas pertencentes à mesma família morreram em outro bombardeio contra uma residência na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, e que também deixou uma dezena de feridos.
Fontes do Ministério da Saúde em Gaza relataram que pelo menos 15 pessoas ficaram feridas nos ataques aéreos sobre Rafah.
Além disso, aviões de combate do Exército israelense atacaram nesta manhã a casa de Haniyeh, líder do Hamas em Gaza e número 2 do movimento islamita, situada ao oeste do litoral da Cidade de Gaza, informaram testemunhas e veículos de imprensa ligados ao grupo.
O ataque não deixou feridos e Haniyeh saiu ileso, pois não estava no imóvel, assim como também não havia nenhum membro de seu clã familiar, quando o míssil destruiu a casa, informou o canal de televisão do Hamas, "al-Aqsa".
Fontes de segurança palestinas detalharam que caças israelenses lançaram panfletos sobre a capital e iluminaram a escuridão da noite com explosivos luminosos enquanto os blindados seguiam sua ofensiva por terra.
Grandes explosões foram vistas ao oeste da Cidade de Gaza após os disparos em vários pontos, acrescentaram as fontes, que disseram que os mesmos atingiram terrenos baldios próximos de uma escola gerida pela ONU ao sudoeste da cidade.
Fontes do Ministério da Saúde em Gaza informaram que pelo menos 15 pessoas ficaram feridas nos ataques aéreos sobre a cidade.
Qedra elevou a contagem de mortos palestinos na ofensiva, que já dura mais de três semanas, para 1.101 pessoas, enquanto os feridos já superam os 6,5 mil, a maioria civis, inclusive mulheres e crianças.
O Exército israelense informou, em comunicado, que atacou 70 "posições terroristas" em todo o território palestino durante as últimas operações noturnas em Gaza, entre eles dois centros utilizados para o comando e o controle das ações do Hamas, além de quatro armazéns de armas escondidos em mesquitas, plataformas para o lançamento de foguetes escondidas perto de uma mesquita e um túnel para uso ofensivo.
No começo do dia de hoje, o comunicado militar israelense acrescentou que as Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) atacaram infraestruturas da tesouraria do Hamas, "responsável pelo financiamento e pela administração de ações terroristas na Cidade de Gaza".
As Forças de Defesa de Israel notificaram que conseguiram atingir instalações utilizadas para a confecção de material de propaganda do Hamas e da emissora de televisão "al-Aqsa", que são acusadas pelo Estado judeu de incitar a população palestina contra Israel, assim como uma dezena de "destacamentos operacionais" no centro da Faixa.
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Palestinos entram em Israel por túnel e matam 5 militares
Apesar do incidente, movimentos palestinos disseram estar prontos para trégua de 24 horas
Militantes da Faixa de Gaza se infiltraram em Israel através de um túnel e mataram cinco soldados em uma batalha perto da comunidade israelense de Nahal Oz, nas imediações da fronteira com o território palestino, disseram os militares de Israel nesta terça-feira.
"Os soldados foram mortos durante combate quando os militantes tentaram realizar um ataque usando um túnel que ia de Gaza até Nahal Oz. Os soldados frustraram a tentativa ao perceberem o esquadrão e neutralizarem um deles", disseram os militares em um comunicado.
Quarenta e três soldados israelenses foram mortos desde que Israel lançou sua ofensiva na Faixa de Gaza, na qual morreram cerca de 1.100 palestinos, na maioria civis.
Movimentos palestinos prontos para trégua
Os principais movimentos palestinos, incluindo o Hamas e a Jihad Islâmica, estão prontos para uma trégua humanitária de 24 horas na Faixa de Gaza, afirmou nesta terça-feira o secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
"A Autoridade Palestina, o Hamas e a Jihad estão dispostos a uma trégua humanitária de 24 horas e examinam com espírito positivo uma proposta da ONU para um cessar-fogo de três dias no conflito com Israel", declarou Yasser Abed Rabbo, em coletiva de imprensa em Ramallah, na Cisjordânia.
"Em caso de negativa, consideraremos Israel plenamente responsável pelas consequências. A ONU sugeriu estender esta trégua para 72 horas. Estudamos esta sugestão com espírito positivo", enfatizou ainda.
Israel iniciou sua ofensiva militar na Faixa de Gaza em 8 de julho dizendo ter como objetivo deter os ataques de foguetes por parte do movimento dominante Hamas e outros grupos armados. Dez dias depois, enviou forças terrestres com o objetivo declarado de destruir os túneis construídos pelo Hamas na fronteira.
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Re: Conflito na Faixa de Gaza
ONU acusa Israel de atacar escola usada como abrigo de civis
O comissário geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina classificou a ação como "uma violação do direito internacional por parte das forças israelenses"
O comissário geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), Pierre Krähenbühl, acusou nesta quarta-feira o Exército de Israel de atacar uma de suas escolas em Gaza, a qual abrigada civis que foram evacuados de seus lares pelas próprias Forças Armadas.
Nesta manhã, pelo menos 15 palestinos (e não 20 como foi divulgado a princípio) morreram e outros 50 ficaram feridos em um bombardeio israelense contra uma escola da UNRWA em Jabalya, no norte de Gaza, informou o porta-voz do Ministério da Saúde na faixa, Ashraf Al Qidra.
O Exército israelense disse não ter constância do ataque contra o complexo, embora tenha reconhecido que dezenas de alvos haviam sido bombardeados nesta madrugada em Gaza.
"Visitamos o lugar e reunimos provas. Analisamos os fragmentos, examinamos as crateras e outros danos. Nossa avaliação inicial é de que a artilharia israelense atacou nossa escola, na qual 3.300 pessoas haviam buscado refúgio", informou Krähenbühl em comunicado divulgado no site da UNRWA.
"Achamos que, pelo menos, foram três impactos. Agora, é cedo para falar em número de vítimas, mas sabemos que há múltiplos civis mortos e feridos, incluídos mulheres, crianças e os guardas da UNRWA que protegiam o lugar", denunciou o comissário.
Segundo a agência, a escola-albergue acolhia famílias inteiras que foram obrigadas a deixar suas casas, uma situação que as Forças Armadas israelenses tinham conhecimento.
"A localização precisa da escola elementar de meninas de Jabalya e o fato da mesma ser usada como abrigo para milhares de deslocados internos foram repassadas ao Exército israelense 17 vezes para assegurar sua proteção; inclusive horas antes do bombardeio letal", denunciou Krähenbühl.
Por conta deste motivo, o comissário condenou "nos termos mais enérgicos esta grave violação do direito internacional por parte das forças israelenses", que, segundo ele, já atacaram seis ocasiões instalações similares da ONU na faixa.
"Nosso pessoal, as próprias pessoas que estão no trabalho humanitário, estão sendo assassinadas. Nossos alojamentos estão transbordados. Em breve, se os ataques sobre estas áreas continuarem intensos, milhares estarão nas ruas de Gaza sem comida, água e refúgio", advertiu a UNRWA no comunicado.
Desta forma, Krähenbühl considerou ter ido além da esfera da ação humanitária, no âmbito de prestação de contas, e fez um pedido à comunidade internacional "para tomar ações políticas deliberadas que ponham um fim imediato a essa carnificina", ameaçou.
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Argentina responsabiliza Israel por vida de padre em Gaza
O Ministério das Relações Exteriores advertiu Israel por integridade física do cidadão argentino e das pessoas assistidas pelo sacerdote
A Chancelaria argentina convocou nesta quarta-feira a embaixadora de Israel, Dorit Shavit, e exigiu garantias pela vida de um padre argentino que faz um trabalho assistencial com crianças e idosos na Faixa de Gaza.
Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores advertiu Israel que "o torna responsável pela integridade física do cidadão argentino e das pessoas assistidas pelo sacerdote" na Paróquia Sagrada Família, indicou em um comunicado.
"O agravamento da situação dessas pessoas terá sérias consequências nas relações bilaterais", indicou o ministério em Buenos Aires.
O padre Jorge Hernández e nove freiras auxiliam 30 crianças com deficiência e um grupo de nove idosos em Gaza, que está sendo bombardeada por Israel.
O chanceler argentino Héctor Timerman manifestou a Shavit que "o atual nível das relações diplomáticas deve se traduzir na solução imediata de situações como a do padre Jorge Hernández".
A postura argentina diante do conflito em Gaza tem sido duramente criticada pela comunidade judaica local, a maior da América Latina com cerca de 300 mil membros. Os judeus argentinos consideram que o governo de Cristina Kirchner trata da mesma forma o Estado de Israel e o Hamas, movimento radical palestino.
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
Três soldados israelenses morrem em operação militar em Gaza
Os militares morreram após uma explosão dentro de um túnel palestino
Três soldados israelenses morreram nesta quarta-feira em uma operação em Gaza, informou o exército. Os militares morreram em uma explosão quando acabavam de descobrir um túnel palestino em uma casa do sul da Faixa de Gaza, segundo o comunicado militar.
"A casa e o túnel tinham artefatos explosivos que foram detonados contra os soldados", acrescenta o texto.
Além disso, 27 soldados ficaram feridos em diversos incidentes relacionados com a operação terrestre que Israel realiza em Gaza. As famílias dos militares já foram notificadas sobre as mortes.
Desde o início da campanha militar Limite Protetor, 56 soldados e oficiais morreram em combate ou atingidos por projéteis disparados de Gaza.
Além disso, dois civis israelenses e um trabalhador tailandês morreram como consequência do impacto de um foguete ou de fogo de morteiro lançado contra o território de Israel.
No lado palestino, o balanço provisório de mortos na ofensiva militar israelense, que dura 22 dias, aumentou para 1.327 pessoas, enquanto os feridos superam 7.200, de acordo com fontes oficiais.
O Ministério de Saúde de Gaza informou em um comunicado que durante a jornada de hoje 93 civis palestinos morreram e mais de 200 ficaram feridos em intensos bombardeios por ar e terra lançados pelo exército israelense.
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
Apesar de críticas, EUA enviam mais munição a Israel
EUA criticaram novamente Israel pela morte de civis, mas enviaram munição adicional ao tradicional aliado
O Pentágono enviou munição adicional a Israel a pedido do governo israelense, que mantém a ofensiva contra a milícia do Hamas em Gaza e apesar dos pedidos de cessar-fogo e das críticas pela mortes de civis vindos de Washington.
O porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, confirmou nesta quarta-feira as informações sobre o envio de mais munição dos Estados Unidos para Israel a pedido das Forças de Defesa israelenses.
"O Departamento de Defesa recebeu uma carta em 20 de julho pedindo uma venda normal de munição ao exterior. O pedido tramitou pelos canais normais e foi aceito em 23 de julho", explicou Kirby.
A venda de munição está estabelecida para casos de emergência no chamado Inventário de Reservas de Munição de Guerra de Israel, no valor de mais de US$ 1 bilhão e que permite aos israelenses dispor de munição de maneira urgente.
Entre as munições pedidas está a usada em lança-granadas e peças de morteiro de 120 milímetros, a mesma que provocou hoje a morte de 19 pessoas em uma escola-refúgio das Nações Unidas em Gaza.
O envio de munição foi divulgado no mesmo dia em que o governo americano condenou em termos mais duros que o habitual o bombardeio da escola da ONU em Gaza, a segunda vez que isto sucede.
"Estamos muito preocupados que milhares de deslocados internos palestinos que foram alertados pelo exército israelense para saírem de suas casas não estejam a salvo em refúgios designados pela ONU em Gaza", disse a porta-voz do Conselho Segurança Nacional da Casa Branca, Bernadette Meehan.
Israel acusa os militantes do Hamas de esconderem armas nas instalações das Nações Unidas e de lançar foguetes a partir de áreas residenciais, pondo em perigo os civis quando Tel Aviv contra-ataca.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu um cessar-fogo humanitário imediato e incondicional em Gaza, embora a ajuda militar ao aliado se mantenha intacta.
Esta semana o Congresso debate o envio de uma ajuda de emergência no valor de US$ 225 milhões para manter a operabilidade e os estoques de mísseis do sistema israelense da Cúpula de Ferro, que permitiu que nesta crise só três civis israelenses tenham sido vítimas dos foguetes lançados pelo Hamas contra a população civil.
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O comissário geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina classificou a ação como "uma violação do direito internacional por parte das forças israelenses"
O comissário geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), Pierre Krähenbühl, acusou nesta quarta-feira o Exército de Israel de atacar uma de suas escolas em Gaza, a qual abrigada civis que foram evacuados de seus lares pelas próprias Forças Armadas.
Nesta manhã, pelo menos 15 palestinos (e não 20 como foi divulgado a princípio) morreram e outros 50 ficaram feridos em um bombardeio israelense contra uma escola da UNRWA em Jabalya, no norte de Gaza, informou o porta-voz do Ministério da Saúde na faixa, Ashraf Al Qidra.
O Exército israelense disse não ter constância do ataque contra o complexo, embora tenha reconhecido que dezenas de alvos haviam sido bombardeados nesta madrugada em Gaza.
"Visitamos o lugar e reunimos provas. Analisamos os fragmentos, examinamos as crateras e outros danos. Nossa avaliação inicial é de que a artilharia israelense atacou nossa escola, na qual 3.300 pessoas haviam buscado refúgio", informou Krähenbühl em comunicado divulgado no site da UNRWA.
"Achamos que, pelo menos, foram três impactos. Agora, é cedo para falar em número de vítimas, mas sabemos que há múltiplos civis mortos e feridos, incluídos mulheres, crianças e os guardas da UNRWA que protegiam o lugar", denunciou o comissário.
Segundo a agência, a escola-albergue acolhia famílias inteiras que foram obrigadas a deixar suas casas, uma situação que as Forças Armadas israelenses tinham conhecimento.
"A localização precisa da escola elementar de meninas de Jabalya e o fato da mesma ser usada como abrigo para milhares de deslocados internos foram repassadas ao Exército israelense 17 vezes para assegurar sua proteção; inclusive horas antes do bombardeio letal", denunciou Krähenbühl.
Por conta deste motivo, o comissário condenou "nos termos mais enérgicos esta grave violação do direito internacional por parte das forças israelenses", que, segundo ele, já atacaram seis ocasiões instalações similares da ONU na faixa.
"Nosso pessoal, as próprias pessoas que estão no trabalho humanitário, estão sendo assassinadas. Nossos alojamentos estão transbordados. Em breve, se os ataques sobre estas áreas continuarem intensos, milhares estarão nas ruas de Gaza sem comida, água e refúgio", advertiu a UNRWA no comunicado.
Desta forma, Krähenbühl considerou ter ido além da esfera da ação humanitária, no âmbito de prestação de contas, e fez um pedido à comunidade internacional "para tomar ações políticas deliberadas que ponham um fim imediato a essa carnificina", ameaçou.
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Argentina responsabiliza Israel por vida de padre em Gaza
O Ministério das Relações Exteriores advertiu Israel por integridade física do cidadão argentino e das pessoas assistidas pelo sacerdote
A Chancelaria argentina convocou nesta quarta-feira a embaixadora de Israel, Dorit Shavit, e exigiu garantias pela vida de um padre argentino que faz um trabalho assistencial com crianças e idosos na Faixa de Gaza.
Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores advertiu Israel que "o torna responsável pela integridade física do cidadão argentino e das pessoas assistidas pelo sacerdote" na Paróquia Sagrada Família, indicou em um comunicado.
"O agravamento da situação dessas pessoas terá sérias consequências nas relações bilaterais", indicou o ministério em Buenos Aires.
O padre Jorge Hernández e nove freiras auxiliam 30 crianças com deficiência e um grupo de nove idosos em Gaza, que está sendo bombardeada por Israel.
O chanceler argentino Héctor Timerman manifestou a Shavit que "o atual nível das relações diplomáticas deve se traduzir na solução imediata de situações como a do padre Jorge Hernández".
A postura argentina diante do conflito em Gaza tem sido duramente criticada pela comunidade judaica local, a maior da América Latina com cerca de 300 mil membros. Os judeus argentinos consideram que o governo de Cristina Kirchner trata da mesma forma o Estado de Israel e o Hamas, movimento radical palestino.
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Três soldados israelenses morrem em operação militar em Gaza
Os militares morreram após uma explosão dentro de um túnel palestino
Três soldados israelenses morreram nesta quarta-feira em uma operação em Gaza, informou o exército. Os militares morreram em uma explosão quando acabavam de descobrir um túnel palestino em uma casa do sul da Faixa de Gaza, segundo o comunicado militar.
"A casa e o túnel tinham artefatos explosivos que foram detonados contra os soldados", acrescenta o texto.
Além disso, 27 soldados ficaram feridos em diversos incidentes relacionados com a operação terrestre que Israel realiza em Gaza. As famílias dos militares já foram notificadas sobre as mortes.
Desde o início da campanha militar Limite Protetor, 56 soldados e oficiais morreram em combate ou atingidos por projéteis disparados de Gaza.
Além disso, dois civis israelenses e um trabalhador tailandês morreram como consequência do impacto de um foguete ou de fogo de morteiro lançado contra o território de Israel.
No lado palestino, o balanço provisório de mortos na ofensiva militar israelense, que dura 22 dias, aumentou para 1.327 pessoas, enquanto os feridos superam 7.200, de acordo com fontes oficiais.
O Ministério de Saúde de Gaza informou em um comunicado que durante a jornada de hoje 93 civis palestinos morreram e mais de 200 ficaram feridos em intensos bombardeios por ar e terra lançados pelo exército israelense.
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Apesar de críticas, EUA enviam mais munição a Israel
EUA criticaram novamente Israel pela morte de civis, mas enviaram munição adicional ao tradicional aliado
O Pentágono enviou munição adicional a Israel a pedido do governo israelense, que mantém a ofensiva contra a milícia do Hamas em Gaza e apesar dos pedidos de cessar-fogo e das críticas pela mortes de civis vindos de Washington.
O porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, confirmou nesta quarta-feira as informações sobre o envio de mais munição dos Estados Unidos para Israel a pedido das Forças de Defesa israelenses.
"O Departamento de Defesa recebeu uma carta em 20 de julho pedindo uma venda normal de munição ao exterior. O pedido tramitou pelos canais normais e foi aceito em 23 de julho", explicou Kirby.
A venda de munição está estabelecida para casos de emergência no chamado Inventário de Reservas de Munição de Guerra de Israel, no valor de mais de US$ 1 bilhão e que permite aos israelenses dispor de munição de maneira urgente.
Entre as munições pedidas está a usada em lança-granadas e peças de morteiro de 120 milímetros, a mesma que provocou hoje a morte de 19 pessoas em uma escola-refúgio das Nações Unidas em Gaza.
O envio de munição foi divulgado no mesmo dia em que o governo americano condenou em termos mais duros que o habitual o bombardeio da escola da ONU em Gaza, a segunda vez que isto sucede.
"Estamos muito preocupados que milhares de deslocados internos palestinos que foram alertados pelo exército israelense para saírem de suas casas não estejam a salvo em refúgios designados pela ONU em Gaza", disse a porta-voz do Conselho Segurança Nacional da Casa Branca, Bernadette Meehan.
Israel acusa os militantes do Hamas de esconderem armas nas instalações das Nações Unidas e de lançar foguetes a partir de áreas residenciais, pondo em perigo os civis quando Tel Aviv contra-ataca.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu um cessar-fogo humanitário imediato e incondicional em Gaza, embora a ajuda militar ao aliado se mantenha intacta.
Esta semana o Congresso debate o envio de uma ajuda de emergência no valor de US$ 225 milhões para manter a operabilidade e os estoques de mísseis do sistema israelense da Cúpula de Ferro, que permitiu que nesta crise só três civis israelenses tenham sido vítimas dos foguetes lançados pelo Hamas contra a população civil.
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Re: Conflito na Faixa de Gaza
Se Israel não mudar sua maneira de agir e pensar, continuar seus assentamentos ilegais, a cada 2 anos teremos esse conflito, e o pior hora ou outra o Hezbollah entra na brincadeira e a coisa toma proporções mais sérias, além da Cisjordania tbm participar da guerra!Hall escreveu:Putz.
Parece q esse conflito nunca terminará....
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Re: Conflito na Faixa de Gaza
EUA chamam bombardeio em escola da ONU de "vergonhoso"
Ataque aconteceu em Gaza; país pediu que Israel evite a morte de civis na guerra contra o Hamas
Os Estados Unidos classificaram como "vergonhoso" um novo bombardeio em uma escola da ONU em Gaza no domingo e pediram que Israel faça mais para evitar vítimas civis em sua guerra contra os militantes do Hamas.
A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, também pediu uma investigação sobre os recentes ataques à escolas da ONU em Gaza.
"Os Estados Unidos estão revoltados com o bombardeio vergonhoso de hoje do lado de fora de uma escola da ONU em Rafah, que abrigava cerca de 3 mil pessoas, em que pelo menos mais dez civis palestinos foram mortos tragicamente", afirmou Psaki em um comunicado.
http://noticias.terra.com.br/mundo/orie ... 0RCRD.html
Secretário-geral da ONU condena bombardeio de escola em Gaza
Este foi o terceiro prédio da organização atingido pela ofensiva israelense em 10 dias
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chamou neste domingo de "nova violação flagrante do direito humanitário internacional" o bombardeio de uma escola das Nações Unidas em Rafah que matou 10 palestinos.
"É um escândalo do ponto de vista moral e é um ato criminoso", afirmou.
"Esta loucura deve parar", enfatizou o secretário-geral em um comunicado lido por seu porta-voz, no qual pede a Israel e ao Hamas que terminem com os combates e negociem um acordo de paz no Cairo.
O ataque em Rafah foi o terceiro em 10 dias contra uma escola da ONU.
Sem atribuir explicitamente a responsabilidade do ataque em Rafah a um lado ou outro, Ban destacou que o exército israelense foi "repetidamente informado sobre a localização" dos refúgios da ONU.
Três locais foram atingidos recentemente por ataques.
"Os refúgios devem ser áreas seguras e não zonas de combate,"afirmou.
Também apontou que o ataque contra a população civil, como os demais, deve ser objeto de uma "investigação rápida" e que os responsáveis devem prestar contas.
Ban se declarou "muito afetado pelo dramático aumento da violência (em Gaza) e com a morte de centenas de civis palestinos". O secretário-geral da ONU voltou a pedir a restauração do cessar-fogo e a retomada das negociações no Cairo "para abordar as questões profundas" que causaram o conflito.
Também apelou às partes para que "cessem imediatamente a luta e voltem ao caminho da paz".
O diretor da Agência de Assistência aos Refugiados Palestinos da ONU (UNRWA), Pierre Krahenbuhl, expressou "comoção e incredulidade" ante o bombardeio de mais uma escola das Nações Unidas em Gaza.
Krahenbuhl disse ao programa Face the Nation, do canal americano CBS, que a bomba explodiu perto da entrada principal da escola na cidade palestina de Rafah, provocando vários mortos e feridos dentro e fora do edifício.
"Acontecendo após uma série de incidentes, de bombardeios nas últimas semanas e mais recentemente o bombardeio de nossa escola em Jabaliya, que provocou indignação e foi clara e merecidamente condenado pela UNRWA e por mim publicamente, este é, com certeza, outro incidente que gera tanto comoção como incredulidade ante o fato de que pode voltar a acontecer", afirmou.
Pressões da Liga Árabe
O representante palestino na Liga Árabe, Mohammed Sabih, pediu que a comunidade internacional pressione Israel para que envie delegação ao Cairo para participar das negociações por um cessar-fogo definitivo na Faixa de Gaza.
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Ataque aconteceu em Gaza; país pediu que Israel evite a morte de civis na guerra contra o Hamas
Os Estados Unidos classificaram como "vergonhoso" um novo bombardeio em uma escola da ONU em Gaza no domingo e pediram que Israel faça mais para evitar vítimas civis em sua guerra contra os militantes do Hamas.
A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, também pediu uma investigação sobre os recentes ataques à escolas da ONU em Gaza.
"Os Estados Unidos estão revoltados com o bombardeio vergonhoso de hoje do lado de fora de uma escola da ONU em Rafah, que abrigava cerca de 3 mil pessoas, em que pelo menos mais dez civis palestinos foram mortos tragicamente", afirmou Psaki em um comunicado.
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Secretário-geral da ONU condena bombardeio de escola em Gaza
Este foi o terceiro prédio da organização atingido pela ofensiva israelense em 10 dias
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chamou neste domingo de "nova violação flagrante do direito humanitário internacional" o bombardeio de uma escola das Nações Unidas em Rafah que matou 10 palestinos.
"É um escândalo do ponto de vista moral e é um ato criminoso", afirmou.
"Esta loucura deve parar", enfatizou o secretário-geral em um comunicado lido por seu porta-voz, no qual pede a Israel e ao Hamas que terminem com os combates e negociem um acordo de paz no Cairo.
O ataque em Rafah foi o terceiro em 10 dias contra uma escola da ONU.
Sem atribuir explicitamente a responsabilidade do ataque em Rafah a um lado ou outro, Ban destacou que o exército israelense foi "repetidamente informado sobre a localização" dos refúgios da ONU.
Três locais foram atingidos recentemente por ataques.
"Os refúgios devem ser áreas seguras e não zonas de combate,"afirmou.
Também apontou que o ataque contra a população civil, como os demais, deve ser objeto de uma "investigação rápida" e que os responsáveis devem prestar contas.
Ban se declarou "muito afetado pelo dramático aumento da violência (em Gaza) e com a morte de centenas de civis palestinos". O secretário-geral da ONU voltou a pedir a restauração do cessar-fogo e a retomada das negociações no Cairo "para abordar as questões profundas" que causaram o conflito.
Também apelou às partes para que "cessem imediatamente a luta e voltem ao caminho da paz".
O diretor da Agência de Assistência aos Refugiados Palestinos da ONU (UNRWA), Pierre Krahenbuhl, expressou "comoção e incredulidade" ante o bombardeio de mais uma escola das Nações Unidas em Gaza.
Krahenbuhl disse ao programa Face the Nation, do canal americano CBS, que a bomba explodiu perto da entrada principal da escola na cidade palestina de Rafah, provocando vários mortos e feridos dentro e fora do edifício.
"Acontecendo após uma série de incidentes, de bombardeios nas últimas semanas e mais recentemente o bombardeio de nossa escola em Jabaliya, que provocou indignação e foi clara e merecidamente condenado pela UNRWA e por mim publicamente, este é, com certeza, outro incidente que gera tanto comoção como incredulidade ante o fato de que pode voltar a acontecer", afirmou.
Pressões da Liga Árabe
O representante palestino na Liga Árabe, Mohammed Sabih, pediu que a comunidade internacional pressione Israel para que envie delegação ao Cairo para participar das negociações por um cessar-fogo definitivo na Faixa de Gaza.
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