Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

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magrinho
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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por magrinho » 02 Jul 2021 12:21

Fedor Machida escreveu:
28 Jun 2021 13:10
Esse lance do passado de que quem fazia faculdade tava com a vida ganha era pq na época geral era analfabeto. Geral tinha só o primário, vivia na roça, etc.... Portanto, esses que tinham acesso a faculdade eram a elite da elite da época. Também sempre ouvimos falar que no passado as escolas públicas eram excelentes e quem teve essa base pública alcançou muitas coisas na vida. Devemos relembrar que o contexto era exatamente o mesmo: geral era analfabeto, vivia na roça, tinha que trabalhar cedo. Podem verificar que toda a geração pobre da geração dos nossos pais caem no que hoje é chamado de trabalho escravo/infantil. Ou seja, quem podia apenas estudar era elite. Hoje o contexto é diferente: todo mundo tem escola e o critério de seleção se torna cada vez mais elevado e restrito. As melhores empresas só selecionam alunos que tiveram intercambio internacional, alunos da puc cuja mensalidade é 4k/mês e é exigente, alunos do ITA, etc e etc... não adianta: pode ser o melhor aluno por onde vc passou mas se não tiver certos pré-requisitos não vai rolar; sad but true.

Fora que apenas elite consegue ter pai médico e filho médico, o pai dentista e filho dentista, pai advogado e filho advogado, dando no início da carreira o ponta pé inicial e todo o suporte para começar bem e com toda a tutoria possível. Tem a parte da sorte/história e tem a parte do mérito pq talvez essas famílias por gerações se estruturaram e se preparam para isso e um dia chegaram nisso. A minha, por exemplo, talvez precise de mais 1 ou 2 gerações para alcançar o que outras famílias já alcançaram em termos de estrutura mínima... enfim.

Vejo que o nível das coisas está muito confuso. Eu por exemplo trabalhei como técnico numa empresa onde vários colegas do mesmo cargo que o meu tinham curso superior em áreas afins!! Achei aquilo uma aberração e me provou de uma vez por todas de que caneco debaixo do braço não é sinônimo automático de que está tudo resolvido. Mas tb concordo com uma frase que li aqui no OFF no passado: "Nível superior hoje é igual ao antigo segundo grau; se vc não tiver te atrapalha mas se tiver tb não vai te ajudar em nada". É complicado. Mas uma coisa é certa: é melhor ser pobre sem dívida do que ser pobre com dívida do FIES.
Bem essa, já no inicio da faculdade, alguem comentou, vcs fazem parte da minoria privilegiada, e alguem falou: não!
Ter faculdade é tipo, não é p todo mundo, mas todos podem fazer..algo assim..
Sempre ouvi falar do ITA, ou algum engenheiro da usp, unicamp....puc eu via pelo valor considerada a da elite..mas sei lá não vejo pratica em fazer nutrição na puc por exemplo! medicina é bom em qq lugar (aqui tem uma galera que ta se formando na argentina, bolivia, etc e dá bom igual)direito dizem que alguns escritorios procuram de "certas" universidades (pode ser que entre a puc)
nunca entendi a hipe da puc (só sei que é cara)
Existem bons lutadores que praticam boas lutas, porem existem os melhores que praticam a melhor luta!

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Shin
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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por Shin » 07 Jul 2021 02:53

Hans de Sulivan escreveu:
27 Jun 2021 07:24
Eu sou advogado estou com a oab suspensa por conta de cargo público.

Eu nunca pensei em advogar. Mas já passei pela defensoria, TJ, procuradoria, fora o convívio com colegas que advogam.

Na Advocacia, pelo que eu vi há alguns caminhos:

1- melhor dos mundos. Vc vem de família rica com Contatos: a) O cara é sagaz, bilíngue, tem disposição, paciência, desenrolo, vc consegue entra num big escritório, ou num escritório médio e com o tempo vai fazer mais Contatos e vai levando clientes, se especializando, participando de congressos, e escrevendo , vc tende tudo p ficar, se manter rico e mais rico.

2- caminho mais normal de que advoga: sujeito entra num escritório trabalha igual uma mula num trabalho repetitivo. Não acrescenta nada ao escritório além desse trabalho. Esse se fode mt. Faz mt trabalho externo, mas com o passar do tempo vai ficando mais interno. Num escritório pequeno e exploráramos no melhor dos mundos ele atinge uns 4-5 mil. Num escritório maior ele consegue até uma 10 mil se conseguir coordenar algo. Geralmente o pessoal de classe/média, média alta e média baixa fica por aqui.

3- advogado autônomo: corre tudo o risco do negócio. É difícil e tem que ter paciência, desenrolo e disposição, correr atrás de cliente e identificar nichos para conseguir bater uns 10k por mês na média. É bom p quem tem outro trabalho e tem algum tempo.

4- concurseiro. É aquilo. Difícil p burro, mas é uma oportunidade de ganhar de início uma renda razoável sem ter que ficar sendo humilhado.

4- bacharel e advogado que não lidam com a área. Mts mal sabem pq fizeram direito. Saem da faculdade nem eles sabem como é alguns nem coragem de fazer oab tem. Tem gente que faz direito Só pelo conhecimento mesmo.

Direito/Advocacia, por mais que haja bastante faculdades é e sempre foi uma das profissões mais estressantes do mundo. Um advogado acomodado é a pior coisa que tem pq ele se queima rápido e não consegue cliente. Por exemplo um professor acomodado faz um concursinho p município e pode ficar nas aulinhas dele 2x na semana 20h.

Tem mt gente que advoga e tem imobiliária, corretora, etc.

Dependendo do que vc queira é melhor ir conversar com alguém que esteja onde vc pensa em estar p ver qual é.
Reitero integralmente.

Quando entrei na faculdade, direito era o segundo curso mais concorrido de todos os vestibulares, perdendo só pra medicina. Na época, passar em direito era praticamente garantia de sucesso profissional. Pouca oferta e muita demanda garantiam clientes de sobra. O advogado podia escolher as causas que pegava. Abrir um escritório com a vermelhinha cheirando a plástico novo era tranquilo porque a receita era praticamente certa mesmo pra quem não tinha tradição jurídica familiar. Era mais difícil, óbvio, mas ainda assim nada de outro mundo.

De lá pra cá tudo mudou. Quando saí da faculdade, o cenário já começava a mudar. A expansão das faculdades privadas, com a flexibilização da fiscalização e das exigências do MEC na gestão petista para aumentar o número de vagas fez explodir a quantidade de cursos de direito. Na época em que eu fiz vestibular eram só três cursos, com duzentas vagas por ano divididas em dois turnos cada. Hoje chuto que sejam mais de cem cursos, cada um com trezentas vagas por semestre, seiscentas por ano.

O advogado que antes tinha que se preocupar mais com o fluxo de caixa decorrente da morosidade do judiciário que com qualquer outra coisa, agora sai da faculdade ganhando um salário mínimo pra trabalhar como um condenado em escritórios de todo tipo e, salvo raras exceções, não consegue viver tranquilamente como advogado autônomo porque arrumar cliente é muito difícil.

Por um tempo, era praxe advogados recém-formados focarem em Trabalhista porque era mais rápido, com altíssima demanda e fluxo constante, o que garantia uma certa segurança e previsibilidade de retorno, com o adicional de ser normalmente bem mais fácil e repetitivo, mas isso também acabou com a reforma trabalhista de 2017, que diminuiu drasticamente as demandas na justiça do trabalho.

É bem verdade que todas as profissões sofreram com o fenômeno da expansão descontrolada das vagas de ensino superior da era petista, mas nenhuma sofreu mais que a do advogado. Talvez por uma soma de fatores, do glamour à promessa de sucesso garantido, da maior quantidade de oportunidades no serviço público para bacharéis em direito à falsa impressão superficial de que por quase não lidar com ciências exatas pareça mais fácil, ou por causa do baixo custo de implementação de novos cursos, que demandam uma estrutura mínima da faculdade, basicamente salas de aula e biblioteca, o direito foi o curso mais vilipendiado por essa massificação de diplomas que o mercado de trabalho simplesmente não tinha como absorver.

E isso é só a mazela do advogado inscrito na Ordem. Os bacharéis sem registro não só são um número muito maior de pessoas como têm, eles sim, um diploma verdadeiramente inútil na parede.

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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por Shin » 07 Jul 2021 03:17

Humpty Dumpty escreveu:
28 Jun 2021 15:37
No fundo não mudou nada, até piorou. O pobre agora tem curso superior e continua com subemprego. Só quem já tinha pai médico, advogado ou engenheiro que consegue se dar bem na profissão. Por isso a procura por concurso público subiu absurdamente nas últimas décadas. É a única chance de um formado ganhar alguma coisa com a profissão. Aliás, é a única chance de ganhar alguma coisa com qualquer coisa, tendo em vista que a maioria dos cargos de ensino médio são ocupados por gente que tem ensino superior.

Conforme já mencionei em outro tópico, essa história de querer ter um "diproma" é um verdadeiro atraso na maioria das vezes. Se a pessoa fizesse um curso técnico seria mais proveitoso.

A propósito, as pessoas mais ricas que eu conheço não tem curso superior e as que tem não atuam na área em que se formaram.
Exatamente.

Se a expansão das vagas fosse o suficiente pra atender ao excesso de demanda que de fato existia no passado, ótimo. O problema foi o governo ter incentivado a expansão da oferta sem critério nenhum e de uma hora pra outra. O discurso da universidade para todos criou uma expectativa que de fato se materializou para alguns mas que pra maioria significou só um curso caríssimo e de baixíssima qualidade que exige anos de estudo por um diploma muitas vezes completamente inútil.

O advogado, apesar de todas as mazelas, ainda tem a guerra do concurso público pra tentar a sorte, já que as melhores vagas são exclusivas para bacharéis em direito e mesmo nas que não são o advogado já parte na frente quando começa a se dedicar a estudar pra passar, mas tem outras profissões aí em que o sujeito, se não puder fazer uma especialização fora do país ou não der sorte de entrar numa empresa grande cedo, não vai ter porra nenhuma pra fazer na área.

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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por Shin » 07 Jul 2021 03:30

Carrapeta escreveu:
01 Jul 2021 14:28
Lendo o relato da matéria e de alguns floristas, eu lembrei do seriado Suits e do ambiente no escritório q era passado. O pessoal trabalhava até tarde em tarefas administrativas, lendo os casos, lei etc e os sócios ainda cagavam na cabeça deles, q eram a ralé. Outra coisa q eu ficava de cara era qdo tinha uma audiência preliminar no escritório, os caras jogavam um classificador com o caso em questão, o advogado da parte contrária ou até mesmo da Pearson Specter abriam o classificador e em menos de 10 segundos já sabia do q se tratava e dizia q era um absurdo...WTF...esses caras tem leitura dinâmica? Um processo tem no mínimo dezenas de paginas e os caras liam em segundos
Suits, apesar de retratar bem o dia-a-dia de um escritório high level de Manhattan, não é parâmetro nem pro mercado da advocacia nos EUA. A Pearson-Specter era a maior firma de Manhattan, a região mais cara do país, trabalhava exclusivamente com corporate law, só atendia empresas gigantes e contratava exclusivamente ex-alunos da Harvard Law. Era o zênite do zênite da advocacia no mundo inteiro.

Lá o sistema educacional é completamente diferente do nosso. Law lá não é um major; é uma pós-graduação de três anos. O aluno precisa primeiro ir pra College, cursar as matérias que precisa cursar e mais as suas optativas, pode ter majors e minors em outras áreas, mas se não for depois pra law school, vai no máximo poder trabalhar como paralegal, porque não é advogado ainda. Por isso, nem de longe o mercado de trabalho deles é tão saturado como o nosso. O Brasil tem mais faculdades de direito sozinho que todo o resto do mundo junto.

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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por Anônimo » 07 Jul 2021 12:10

Fui morar em Cascavel (PR) em 1998. Na época, nenhuma univ. pública na região ofertava o curso de direito. A particular mais próxima ficava em outra cidade há uns 150 kms ou mais e tbm era super disputada. Recordo que os primeiros vestibulares tinham uma disputa de 13 candidatos por vaga. Em algumas cidade do interior, ser "doutor" era símbolo de status. Reza a lenda que algumas vagas eram vendidas, na época, por 30 mil reais. Os boatos eram fortes, mas nunca vi nada que comprovasse, apesar de achar que alguns alunos que passavam no vestibular não tinham nível em uma disputa de 13 por vaga. Muitos dos aprovados já tinham cursado uma graduação em uma univ. pública. Surgiram outras faculdades de direito e hoje o vestibular é uma mera formalidade. Quem se inscrever, está dentro. Um ou outro avançam na carreira, mas a maioria não consegue ser aprovada na OAB.

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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por Shin » 07 Jul 2021 12:16

Philly Shell escreveu:
07 Jul 2021 07:54
E depois q consegue o diploma em “Law” (o Masters of Law), o sujeito tem que passar pelo “Bar Association Exam”, uma espécie de prova da OAB. A diferença que lá é estadual (o cara precisa fazer prova em cada Estado p atuar), extremamente difícil (prova da OAB é bem de boa) e acontece uma vez por ano.
Sim. O Bar lá é difícil mesmo pra quem sai de Harvard, Yale e Princeton, que são as mais disputadas law schools do país e que supostamente só têm os melhores.

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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por Carl » 07 Jul 2021 13:13

Hoje em dia vc tem UniEsquina em qualquer carreira. Tem faculdade de Medicina que se vc for pedir informação sai matriculado (contanto que tenha renda).

Tuf
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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por Tuf » 07 Jul 2021 13:34

Ok, mas se vcs resolvessem fazer Direito hoje apesar de tudo isso e não tivessem restrição de orçamento no momento:

Iriam preferir fazer uma uniesquina qualquer para pegar o diploma e tentar um concurso público (ou OAB) ou fariam uma faculdade top hypada(tipo PUC)?

Quais os prós e contras das alternativas?

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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por Shin » 07 Jul 2021 14:28

Tuf escreveu:
07 Jul 2021 13:34
Ok, mas se vcs resolvessem fazer Direito hoje apesar de tudo isso e não tivessem restrição de orçamento no momento:

Iriam preferir fazer uma uniesquina qualquer para pegar o diploma e tentar um concurso público (ou OAB) ou fariam uma faculdade top hypada(tipo PUC)?

Quais os prós e contras das alternativas?
Direito não é um curso fácil. Se o curso for de uniesquina, dá pra levar com a barriga por causa da falta de rigor, mas o direito em si é denso, complexo e difícil. Só uma boa faculdade forma um bom advogado. A natureza do curso, dialético por excelência, separa as que formam advogados capazes de analisar independentemente cada caso e as que formam robôs decoradores de código. A diferença de um pra outro é enorme.

Dado o mercado de trabalho como ele é hoje, eu diria que só deve fazer quem ou tem uma paixão profunda pelo Direito, porque o caminho na advocacia é árduo, ou quer muito estudar pra concurso público, os que hoje em dia são a maioria em qualquer faculdade por aí. E também, claro, aqueles que já têm tradição na família e um escritório dos pais com uma boa carteira de clientes pra assumir.

O sujeito que não é muito chegado a estudar, não tem escritório de família e não vai fazer concurso, que só tá entrando na faculdade pra ser “dotô” e porque acha chic andar de terno e gravata por aí, vai tomar no cu bonito.

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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por fethai » 07 Jul 2021 14:49

Shin escreveu:
07 Jul 2021 14:28
Direito não é um curso fácil. Se o curso for de uniesquina, dá pra levar com a barriga por causa da falta de rigor, mas o direito em si é denso, complexo e difícil. Só uma boa faculdade forma um bom advogado. A natureza do curso, dialético por excelência, separa as que formam advogados capazes de analisar independentemente cada caso e as que formam robôs decoradores de código. A diferença de um pra outro é enorme.

Dado o mercado de trabalho como ele é hoje, eu diria que só deve fazer quem ou tem uma paixão profunda pelo Direito, porque o caminho na advocacia é árduo, ou quer muito estudar pra concurso público, os que hoje em dia são a maioria em qualquer faculdade por aí. E também, claro, aqueles que já têm tradição na família e um escritório dos pais com uma boa carteira de clientes pra assumir.

O sujeito que não é muito chegado a estudar, não tem escritório de família e não vai fazer concurso, que só tá entrando na faculdade pra ser “dotô” e porque acha chic andar de terno e gravata por aí, vai tomar no cu bonito.
Vc esqueceu que tem o ramo do magistério para aqueles que são mais inteligentes e levam jeito pra ensinar. Terminando a graduação e fazendo ao menos uma pós num ramo específico do Direito, vc já se habilita a dar aulas em faculdades privadas de menor porte, depois com um pouco mais de experiência e reconhecimento já parte para uma privada de maior parte e nesse meio tempo faz um Mestrado e com essa titulação já pode galgar emprego numa faculdade top.

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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por palmeirense » 07 Jul 2021 15:19

Tuf escreveu:
07 Jul 2021 13:34
Ok, mas se vcs resolvessem fazer Direito hoje apesar de tudo isso e não tivessem restrição de orçamento no momento:

Iriam preferir fazer uma uniesquina qualquer para pegar o diploma e tentar um concurso público (ou OAB) ou fariam uma faculdade top hypada(tipo PUC)?

Quais os prós e contras das alternativas?
Faça uma uniesquina e se prepare Desde o primeiro semestre para os concursos. Foi-se o tempo que as grandes faculdades aprovavam geral em concurso.

Hoje em dia, para fins de concurso, pouco importa se vc formou em uniesquina ou na USP.

Na real, nunca aprovou, mas como os alunos aprendem a estudar sozinho mais rapidamente, conseguem o êxito mais rápido.

Aprenda a estudar por livros e desde o primeiro semestre comece a prestar provas, visto que os grandes concursos ( juiz, promotor e Defensor) estão cada vez mais específicos, de modo que não basta saber o basicao, mas, sim, conhecer as teses e posições institucionais.

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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por Carl » 07 Jul 2021 15:25

fethai escreveu:
07 Jul 2021 14:49
Vc esqueceu que tem o ramo do magistério para aqueles que são mais inteligentes e levam jeito pra ensinar. Terminando a graduação e fazendo ao menos uma pós num ramo específico do Direito, vc já se habilita a dar aulas em faculdades privadas de menor porte, depois com um pouco mais de experiência e reconhecimento já parte para uma privada de maior parte e nesse meio tempo faz um Mestrado e com essa titulação já pode galgar emprego numa faculdade top.
Lecionar não dá dinheiro assim. Quanto melhor a faculdade, menos ela paga...rs
Ela vai pagar muito se você já tiver nome, caso contrario vai ganhar uns R$60/hora aula.

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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por Tony Fla » 07 Jul 2021 15:41

Philly Shell escreveu:
07 Jul 2021 07:54
E depois q consegue o diploma em “Law” (o Masters of Law), o sujeito tem que passar pelo “Bar Association Exam”, uma espécie de prova da OAB. A diferença que lá é estadual (o cara precisa fazer prova em cada Estado p atuar), extremamente difícil (prova da OAB é bem de boa) e acontece uma vez por ano.
Não sou da área mas sempre ouvi que a prova da OAB é carne de pescoço.
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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por fethai » 07 Jul 2021 15:43

Carl escreveu:
07 Jul 2021 15:25
Lecionar não dá dinheiro assim. Quanto melhor a faculdade, menos ela paga...rs
Ela vai pagar muito se você já tiver nome, caso contrario vai ganhar uns R$60/hora aula.
Então só seria interessante se o cara estudar muito mesmo e concluir um doutorado né isso, pois assim estaria habilitado a concorrer a uma vaga de Professor Adjunto numa Federal. E com o salário desse cargo dá pra se sustentar folgado, viver muito bem?

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Re: Advogados deixam a carreira devido a transtornos mentais

Mensagem por Carl » 07 Jul 2021 15:54

fethai escreveu:
07 Jul 2021 15:43
Então só seria interessante se o cara estudar muito mesmo e concluir um doutorado né isso, pois assim estaria habilitado a concorrer a uma vaga de Professor Adjunto numa Federal. E com o salário desse cargo dá pra se sustentar folgado, viver muito bem?
Se a universidade cobrar o horário real, não vale muito a pena. A pessoa ganha líquido uns R$10k para ser DE (dedicação exclusiva).

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