Estudante de medicina mata mãe para receber herança

[Hans de Sulivan]

Uma coisa que da p se questionar é: “será que tem mt gnt fazendo medicina só de olho no status e no dinheiro”?
Se sim, o quão isso não é prejudicial p a nossa saúde.

Complicado dar diploma desse tipo p fdp. Imagina esse psicopata aí com a saúde dos outros na mãe.

Como isso poderia ser melhorado.

[Anônimo]

Uma coisa que da p se questionar é: “será que tem mt gnt fazendo medicina só de olho no status e no dinheiro”?
Se sim, o quão isso não é prejudicial p a nossa saúde.

Complicado dar diploma desse tipo p fdp. Imagina esse psicopata aí com a saúde dos outros na mãe.

Como isso poderia ser melhorado.

No Rio de Janeiro, são três os cursos de Geologia nas públicas (UFRJ, UERJ e UFRRJ). Acho que esse panorama não mudou, pois a UFF não criou o curso de Geologia até hoje. Houve uma época em que a relação candidato vaga era de praticamente 2 pra 1 ou até menos. Traduzindo: tirasse o mínimo, você entrava. Veio o pré-sal, falta de geólogos no mercado, concursos da Petrobras e a procura pelo curso disparou. De uma hora pra outra, Geologia tornou-se um dos cursos mais disputados da UFRJ.

A maioria coloca dinheiro em primeiro lugar, o que não acho errado. Contudo, trabalhar diretamente com pessoas é algo que poucos está preparados. O pessoal só vê o lado glamoroso da profissão. Tenho um colega que depois de 3 anos, estudando pra caramba, passou em Odonto na UFRJ, que era o sonho dele. Bom, depois de formado e trabalhando, ele descobriu que não gostava de trabalhar com pessoas. Fez concurso para o bombeiro, vai lá umas 2 ou 3x por semana e até concurso para a Receita Federal ele tentou.

[Kabeça Grande BJJ]

Essa de lado glamuroso da profissão é comum a todas as profissões.
É delegado de insta, publicitário que acha vai ficar só no criativo, jornalista que acha que só vai entrevistar celebridade, dentista que acha que nunca vai ver uma boca podre toda ferrada, administrador que acha que vai ser o novo Semenzzatto...
Subir favela, fazer calculo de CPA de 60 clientes numa segunda-feira, cobrir tiroteio e ser assistente administrativo é algo que eles esquecem que pelo menos no começo da carreira, ou em boa parte dela, vai rolar sim.

[Tartaruga]

Relativamente acessível em uma PUC, Santa Casa, ABC, Einstein, Faculdade de Medicina da Bahia e poucas outras.

A maioria das particulares tá pagou passou agora, o foda é o boleto de 6-8k no final do mês.

A maioria daqui de baixo tem vestibular só pra falar que tem mesmo...

https://www.escolasmedicas.com.br/mensalidades.php

Fora essa caralha de cota, uma colega minha de classe alta deu um jeito de terminar o colégio, em escola pública, e por ser parda (estilo Juliana Paes, se tiver o bico da teta roxo já qualifica), passou na Unicamp, estudando metade do que eu estudei.

Na USP, a nota de corte pra cota é 58 pontos, na ampla, é 70 pontos, ambas de um total de 90. Parece pouco, mas esses 12 pontos tem uma diferença monstruosa.

[Sharivan]

Uma coisa que da p se questionar é: “será que tem mt gnt fazendo medicina só de olho no status e no dinheiro”?
Se sim, o quão isso não é prejudicial p a nossa saúde.

Complicado dar diploma desse tipo p fdp. Imagina esse psicopata aí com a saúde dos outros na mãe.

Como isso poderia ser melhorado.

Cara, com toda certeza: sim! E não é de hoje. Infelizmente, uma grande parte, senão a maioria, parte para medicina exclusivamente por conta de dinheiro e status. Não por acaso, há uma enxurrada de pessoas que vão cursar nos países vizinhos por conta do custo bem menor em relação ao que é praticado nas instituições privadas no Brasil, e, claro, também pelo fato de não entrarem numa instituição pública. Eu mesmo tenho dois colegas que fizeram dessa forma (no Paraguai), por sinal, um deles sempre foi um péssimo aluno durante o colégio, e, todavia, estão formados e exercendo aqui no Brasil. Fora eles, conheço pelo menos mais uma meia-dúzia que seguiu a mesma linha.

[LeoMatosJJ]

Se tem que pagar 8 mil pra estudar, não é acessível, né caralho?

Estudar medicina é pra pouquíssimos, e todo esse conluio entre médicos, conselho, instituições de ensino pra manter essas barreiras de acesso é mesquinho e desumano e só prejudica a população em geral.

Vimos agora na pandemia alguns locais sem poder abrir mais leitos de UTI por falta de profissionais. E não vou nem comentar os locais mais distantes que nenhum médico quer ir trabalhar, pois podem se dar ao luxo de recusarem salários astronômicos.

[Anônimo]

No Brasil existem muitos médicos em relação ao tamanho da população. O problema é que eles estão mal distribuídos. Ninguém quer ir trabalhar nos cafundós do judas, onde mesmo que vc ganhe uma grana alta, mal terá onde gastá-la. Mas creio que com o aumento da oferta, a tendência é que os salários caiam cada vez mais. Isso já vem ocorrendo. Basta ver os salários pagos hoje nos concursos públicos para a área de medicina. Uma ex-médica me disse que antigamente o sonho de todo médico era passar em um concurso público, trabalhar poucas horas por semana, ganhar muito bem e ter um consultório por fora. Hoje os concursos já não pagam tão bem e em diversos lugares existe controle eletrônico de ponto. Claro que sempre existem os que armam e quase não trabalham nos horários da rede pública, mas isso hoje é mais complicado.

[Hans de Sulivan]

No Brasil existem muitos médicos em relação ao tamanho da população. O problema é que eles estão mal distribuídos. Ninguém quer ir trabalhar nos cafundós do judas, onde mesmo que vc ganhe uma grana alta, mal terá onde gastá-la. Mas creio que com o aumento da oferta, a tendência é que os salários caiam cada vez mais. Isso já vem ocorrendo. Basta ver os salários pagos hoje nos concursos públicos para a área de medicina. Uma ex-médica me disse que antigamente o sonho de todo médico era passar em um concurso público, trabalhar poucas horas por semana, ganhar muito bem e ter um consultório por fora. Hoje os concursos já não pagam tão bem e em diversos lugares existe controle eletrônico de ponto. Claro que sempre existem os que armam e quase não trabalham nos horários da rede pública, mas isso hoje é mais complicado.

De forma alguma a parte grifada procede.
Concordo com a parte de ngm quer ir trabalhar no cu do judas.

Além disso, concurso público nunca pagou bem, inclusive p médico. No entanto, como servidor público se aposentava com integralidade e paridade além de trabalhar pouco sempre foi atrativo p os médicos, que garantiriam a aposentadoria trabalhando pouco e podendo abrir consultórios e dar aulas.

O que sempre pagou bem de concurso são os que ainda pagam mt bem, que são o legislativo, judiciário, fiscal, procuradorias e PF. De 2003 p frente que o servidor comum passou a ganhar melhor.

[Tartaruga]

Se tem que pagar 8 mil pra estudar, não é acessível, né caralho?

Acessível no sentido de ser aprovado, passar no vestibular, não de pagar.

[LeoMatosJJ]

No Brasil existem muitos médicos em relação ao tamanho da população. O problema é que eles estão mal distribuídos. Ninguém quer ir trabalhar nos cafundós do judas, onde mesmo que vc ganhe uma grana alta, mal terá onde gastá-la. Mas creio que com o aumento da oferta, a tendência é que os salários caiam cada vez mais. Isso já vem ocorrendo. Basta ver os salários pagos hoje nos concursos públicos para a área de medicina. Uma ex-médica me disse que antigamente o sonho de todo médico era passar em um concurso público, trabalhar poucas horas por semana, ganhar muito bem e ter um consultório por fora. Hoje os concursos já não pagam tão bem e em diversos lugares existe controle eletrônico de ponto. Claro que sempre existem os que armam e quase não trabalham nos horários da rede pública, mas isso hoje é mais complicado.

De onde vc tirou essa informação?

[Anônimo]

De forma alguma a parte grifada procede.
Concordo com a parte de ngm quer ir trabalhar no cu do judas.

Além disso, concurso público nunca pagou bem, inclusive p médico. No entanto, como servidor público se aposentava com integralidade e paridade além de trabalhar pouco sempre foi atrativo p os médicos, que garantiriam a aposentadoria trabalhando pouco e podendo abrir consultórios e dar aulas.

O que sempre pagou bem de concurso são os que ainda pagam mt bem, que são o legislativo, judiciário, fiscal, procuradorias e PF. De 2003 p frente que o servidor comum passou a ganhar melhor.

Quando o número de médicos era menor, os concursos para a área pagavam muito bem, principalmente considerando o número de horas trabalhadas.
Se pegarmos o número de médicos por mil habitantes, as taxas no Brasil, hoje, estão chegando ao mesmo patamar de muitos países desenvolvidos. AUmentar o número de médicos não resolverá nossos problemas de saúde, haja vista a quantidade de dentistas formados anualmente e o número de pessoas com cáries e dentes extraídos.

https://portal.cfm.org.br/noticias/expl ... -gestores/

Os dados apontam que a proporção de médicos por habitantes no Brasil é superior à do Japão e se aproxima dos índices dos Estados Unidos (2,6), Canadá (2,7) e Reino Unido (2,8). “Temos médicos em número suficiente para atender a população brasileira, o problema está na distribuição. Assim como outros profissionais, os médicos estão concentrados nos grandes centros”, argumenta o presidente do CFM, Mauro Ribeiro.

A perspectiva é que a proporção de médicos por grupos de 1.000 continue crescendo, já que os médicos trabalham em média 40 anos e anualmente cresce o número de novos formandos. Estima-se que, em 2024, 31.849 novos médicos entrem no mercado de trabalho, o que corresponde ao número de vagas de graduação oferecidas no país em 2017. Esse contingente previsto é mais que o dobro do número de médicos que se registraram nos CRMs em 2012, que foi de 16.425.

A projeção feita pelo professor Milton de Arruda Martins, também da USP, é que daqui a 45 anos o Brasil tenha cerca de 1,5 milhão de médicos para aproximadamente 250 milhões de habitantes. Essa projeção se sustenta no saldo entre o número de médicos que entram e saem do mercado de trabalho. De 2000 a 2019, por exemplo, 280.948 novos médicos se registraram nos CRMs e 29.584 saíram, por morte ou cancelamento do registro, gerando um saldo de 251.364.

A tendência é que, em poucos anos, o Brasil aumente a proporção de médico recém-formados, alcançado a média de 16 recém-formados por 100 mil habitantes, hoje existente em Portugal e em países do Leste Europeu. “A nossa taxa tende a aumentar na medida em que novas vagas de graduação autorizadas recentemente completem seis anos, que é o tempo de duração dos cursos de medicina”, prevê Hideraldo Cabeça, 1º secretário do CFM.

Com o aumento de recém-formados, a projeção é que rapidamente o Brasil ultrapasse a proporção de médicos da OCDE (3,4). Hoje, o país, com seus 2,4 médicos por mil habitantes, já tem a mesma taxa de um médico por mil habitantes igual a do Japão, México e Polônia e muito perto do que dispõem o Chile (2,5), Estados Unidos (2,6), Canadá (2,7) e Reino Unido(2,8). Nos Rio de Janeiro (3,7) e no Distrito Federal (5,1), a proporção já é maior do que a dos países da OCDE.

[Anônimo]

De onde vc tirou essa informação?

https://portal.cfm.org.br/noticias/expl ... -gestores/

A notícia é de dezembro do ano passado.

[LeoMatosJJ]

https://portal.cfm.org.br/noticias/expl ... -gestores/

A notícia é de dezembro do ano passado.

Ainda tá longe de países europeus, rússia, austrália etc.

[CATOIÃO]

Isso reflete essas merdas de medicos que temos hoje.

[Anônimo]

Ainda tá longe de países europeus, rússia, austrália etc.

Mas está perto de países como os EUA e supera o Japão. A questão não é quantidade. Nenhum país tem tantos advogados como o Brasil, nem por isso a justiça funciona. A população adoece sobretudo por causa da pobreza e ignorância. Ter mais médicos só tornará os atendimentos mais baratos quando você tiver uma dor de barriga. Ainda assim, haverá filas nos hospitais públicos para fazer procedimentos simples.