Rapaz, eu sempre uso uma frase que a minha mãe repetia: melhor prevenir do que remediar. Tenho um amigo negão, que foi viajar com a namorada pra Europa. Era a primeira vez dele lá. A namorada tem um irmão que mora em Amsterdam. Se me recordo bem, eles chegariam por Amsterdam e ficariam na casa do irmão da mulher. Expliquei a ela que havia uma burocracia quando você se hospeda na casa de alguém. Não é só chegar lá e dizer que está indo para a casa de um conhecido. Ele teria que ir ao consulado e comunica, e que isso dá um trabalho. Talvez fosse melhor reservar um hostel ou hotel com cancelamento previsto. Foi um trabalho convencer o cara.Specter escreveu: ↑03 Jun 2021 08:27Quando viajo, levo uma pasta com tudo, imposto de renda, dados profissionais, fatura de Cartao, extrato de banco, reservas de passagem e hotéis. Tudo para auxiliar o policial, ou o agente de segurança, na tomada de decisão. Como não tenho redes sociais, capricho nos documentos. Já sofri preconceito na Europa. Tenho traços um pouco árabes, meu avô era, então quanto mais vou pro norte da Europa, mais examinado sou. Ah, tenho um bom Ingles, então passo de boa pelos questionamentos.
Ainda acho q o q mais ajuda é o passaporte com vários carimbos, passa a impressão de que o dono não quer emigrar, só está a passeio.
Imaginem o preconceito q os chineses estão passando por conta da pandemia ?
Mundo não é um lugar legal, tampouco justo
Analise da abordagem policial ao ciclista
Re: Analise da abordagem policial ao ciclista
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Re: Analise da abordagem policial ao ciclista
Abordagem que retrata e escancara o mau preparo da nossa POLÍCIA MILITAR. Alguma novidade? Isso acontece todos os dias. Sou da opinião que PM deveria acabar, pq eles mais matam, mais agridem cidadãos de bem do q matam e prendem bandidos de fato.
A elite acha que é gringo, a classe média acha que é elite e os pobres acham que são classe média’
Re: Analise da abordagem policial ao ciclista
Se seu nível de interpretação de texto é tão baixo assim nem adianta eu gastar o meu tempo te respondendo.
Re: Analise da abordagem policial ao ciclista
Na verdade não, eu só resumi seu fundamento, não posso te chamar de racista, mas tudo que você falou aí foi puro suco de racismo, inclusive não fui o único quem percebeu isso.
Reveja seus conceitos.
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Re: Analise da abordagem policial ao ciclista
O que importa se você tem olhos azuis... se o vermelho dos meus refletem o azul da cor do mar...
naja marley
TEAM Sagraódio
Re: Analise da abordagem policial ao ciclista
Suco de racismo? Pelo amor de Deus cara, você vive numa bolha? Em nada relacionei ser abordado a cor da sua pele. Falei que a maneira como você se veste, o ambiente onde você está e seu grupo social (INFELIZMENTE) muitas vezes são vistos como fatores determinantes para que uma abordagem seja feita. Eu dei aula em favela, o critério dos PMs para dar bote e tentar pegar nego com maconha na boca do morro em nada tinha a ver com a cor da sua pele, até porque uns 70% do morro (no rio de janeiro em especifico) é composto de negros e pardos. EU mesmo fui parado diversas vezes, e já falei aqui que não sou negro. A situação em que eu estava me colocava muitas vezes como alguém “suspeito”. Você nunca deve ter sentando com um PM para conversar sobre isso. Na minha academia de jiu tinha MUITO PM e policial civil, e as histórias são bizarras. Muitas das abordagens agressivas são fruto de puro medo de morrer. Já ouvi história de amigo contando que via PM com mais de 10 anos de carreira se mijar no meio da troca de tiro. Já ouvi caso de amigo fazendo blitz e pegando lotada (como a gente chama van aqui no Rio) cheia de traficante loucasso de pó voltando de baile de outra favela.
Eu acho a abordagem correta? NÃO, mas dado a falta de treinamento e a insegurança em nosso país eu acho bem mais compreensível. Acredito sim que esse deva ser um tema a ser debatido e que algo precisa ser feito sobre o péssimo preparo de nossos policiais.
- Kabeça Grande BJJ
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Re: Analise da abordagem policial ao ciclista
Bem isso.jitsunaja escreveu: ↑02 Jun 2021 10:40Eu acho a questão da “abordagem racista” extremamente problemática. Acho que policiais abordam baseado em noções pré concebidas de como um criminoso se parece, baseado em quem eles prendem todos os dias.
Se tiver de um lado um cara branca de óculos juliette, todo tatuado, em cima de uma moto e pinta de funkeiro e do outro estiver um negão de 2m de terno e uma Bíblia em cima do braço é muuuito provável que os policiais parem o cara branco, já que estatisticamente ele se enquadra em um grupo que é conhecido por cometer delitos (delito esse podendo ser só ter maconha no bolso, por exemplo).
Eu não sou negro. Nos EUA eu era considerado “brown”, então eu diria que sou um “branco” beeem queimado de sol. Me enquadro no perfil de surfista, então ando com frequência com prancha dentro do carro, sem camisa, bermuda de surf, olhos vermelhos (por causa da água salgada), etc. É impressionante o tanto que eu sou parado. No Rio de Janeiro quase TODA vez que eu vejo uma blitz eu sou parado, e o discurso é sempre o mesmo - “vou revistar seu carro a procura de drogas”. Uma vez fui parado as 4 da manhã no pé da rocinha em carro insufilmado com 4 fuzis apontados pra mim. Isso me incomoda? Não, porque de fato eu me enquadro em um grupo de pessoas mais propícias a carregar maconha (surfista nos seus 20 e poucos anos de idade que trafega de madrugada perto de comunidades). Inclusive TODOS meus amigos que surfam fumam maconha e TODOS já foram pegos (ou quase pegos) em blitz com maconha no carro.
Em suma - acho que policiais tendem a te colocar dentro de um determinado grupo imaginário assim que eles te veem e baseado nisso decidem te parar ou não. Isso não justifica a truculência policial, mas deixa evidente porque certas pessoas são paradas com mais frequência que as outras.
"Faz teu corre não e depende desses ladrões aí, pra ver" - Xira4e21
Re: Analise da abordagem policial ao ciclista
Eu reagiria como o ciclista ao ver um policial no rage apontando uma arma pra mim? Não, porque eu tenho amor a minha integridade física.
Mas daí a achar que isso é normal, que tá tudo bem um policial achar que tem autoridade de inquisitor e pode chegar no contribuinte que paga seu salário falando da forma que quiser, dando as ordens que quiser e apontando a porra de uma arma pra cabeça dele sem qualquer motivo plausível, Jesus, é ser muito cadela de autoridade.
Mas daí a achar que isso é normal, que tá tudo bem um policial achar que tem autoridade de inquisitor e pode chegar no contribuinte que paga seu salário falando da forma que quiser, dando as ordens que quiser e apontando a porra de uma arma pra cabeça dele sem qualquer motivo plausível, Jesus, é ser muito cadela de autoridade.
Re: Analise da abordagem policial ao ciclista
um dia ele pega um mais louco que ele..
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