Com relaćao a essas questoes das dimensoes... nao da pra dizer nada, assegurar, mas nao sou totalmente pessimista. Quem sabe os avanços cientificos nao nos trazem conhecimentos desse tipo e ate inesperados? De qualquer maneira, eh um bom exercicio pra imaginaçao pensar em certos cenarios.brunolobo escreveu: ↑09 Jun 2021 05:27sim, abre um leque gigantesco pra qualquer maluquice, esse é o maior problema. mas enfim, nunca vai passar de especulação, assim como a dimensão da profundidade nunca vai passar de especulação pra seres bidimensionais... cenário desanimador rsrsrs
ainda sobre dimensões que não percebemos direito, o próprio tempo poderia ser classificado assim. esse vídeo é muito bom pra ter uma ideia (ao mesmo tempo, ele ajuda a explicar como a gravidade funciona):
ou seja, segundo a dimensão do tempo (que percebemos mal e porcamente), estamos tocando na terra 'da mesma maneira' que dois seres bidimensionais, ao andarem em direções opostas, terminam se tocando entre si quando completam um círculo de uma bola que eles não tem capacidade de perceber (já que bola é tridimensional): a curvatura não perceptível por eles que faz eles se tocarem (no caso dos seres bidimensionais, a curvatura seria a bola, no nosso caso, a curvatura que a gravidade da terra "causa" no tempo - como já falei, na realidade gravidade não é causa mas sim consequência da curvatura). muito interessante a analogia, ajuda a ter uma ideia.
não sabia dessa. tem algum video explicando melhor isso daí?
se o relógio de uma coisa andando em velocidade diferente/em um campo gravitacional diferente retorna e está marcando menos tempo que o observador experienciou (como já foi testado diversas vezes), como que essa coisa teria experienciado a mesma quantidade de tempo do observador?
não é só que o observador está vendo o relógio passar menos tempo; quem está viajando com esse relógio estaria experienciando esse menor tempo que o relógio marca. a única diferença é que não seria em câmera lenta como o observador externo 'enxergaria' o relógio distante funcionando.
certo, onde estaria o furo?
no mais, achei um vídeo falando sobre aquela questão que tu levantou de como a aceleração seria percebida pelo gêmeo na nave que alega estar parado quando sua nave estivesse acelerando:
basicamente, fala que no momento da aceleração, o gêmeo da nave que alega estar parado simplesmente poderia alegar estar sofrendo um efeito de gravidade (já que, aos olhos do espaço-tempo, gravidade e aceleração são exatamente a mesma coisa, por exemplo, uma nave acelerando a 9,80 m/s², aos olhos do espaço-tempo, é uma curvatura exatamente igual a da terra, não há diferença), e como efeito da gravidade tb altera a passagem de tempo, isso que alteraria o tempo dele (lembrando que acelerar até algo próximo da velocidade da luz exigiria uma aceleração tremenda, o que equivaleria a um campo gravitacional tremendo, coisa que tb altera absurdamente a passagem de tempo, como é o caso dos buracos negros). enfim, ele poderia seguir alegando estar parado, só sofrendo efeito de um campo gravitacional...
em outras palavras, a explicação é basicamente usando a teoria da relatividade geral. o paradoxo nesse caso só existe se for se basear exclusivamente na relatividade especial, que só descreve a física na ausência total de campos gravitacionais (ou seja, cenário imaginário)
só fiquei curioso pra saber como que seria a explicação pro caso onde se usariam duas naves distintas, uma vindo em cada direção em velocidade constante (ou seja, sem aceleração) - exemplo usado no vídeo que postei anteriormente... ali não teria aceleração/gravidade nas naves... só vejo o paradoxo nesse caso agora.
Eu vou ver melhor essa questao da gravidade e do espaço tempo, das dimensoes... Eu conheço a ideia de curvatura, mas imaginava que fosse causada pela materia, pela massa dos corpos. Talvez seja mais complicado que isso.
Sobre os relogios... Bem, aquelas variaçoes ja medidas em avioes e satelites eu nao posso discutir. Apesar de gente contestando, de controversias, eu dou credito as experiencias. Ha, no entanto a duvida se essas variaçoes tao pequenas nao foram causadas pela gravidade somente em vez de serem causadas pela alta velocidade.
Eu prefiro deixar isso de lado e me ater ao que considero incoerencias conceituais da teoria. Acho q isso nao pode existir em nenhuma teoria. Ou ela ja nao faz muito sentido. Eh o caso do tal paradoxo dos gemeos... vou falar dele, mas vamos aos relogios.
Estavamos falando da mistura q o einstein faz entre unidade de medida e grandeza real, levando em conta o q diz o lattes.
Veja, vamos supor que eu faça um filme com o senhor X. O senhor x eh um cara estranho, a barba dele cresce muito rapidamente... em 1 hora a barba cresce 10 cm, em 2 ja tem 20 cm. O filme abordara o senhor x na sua cozinha fazendo comida enquanto escuta radio. Na parede da cozinha tem 1 relogio de ponteiros. Ele marca 10 horas quando o filme começa. Logo, quando terminar, vai marcar 12 h, funcionando perfeitamente. O q o senhor x escuta no radio? A minha conversa com um amigo, enquanto filmo de uma outra sala. Beleza. Filme pronto.
Agora eu coloco o filme feito pra rodar 2 vezes mais rapido. Ou seja, ele vai durar pra mim apenas 1 hora. Mas pro senhor x durou quanto? Nao durou as mesmas 2 horas? Eu posso ver o relogio rodar mais rapido se acelero o filme, ou rodar mais devagar se coloco mais lento. Tanto faz, isso nao altera em nada o tempo no interior do proprio filme. Se alterasse, quando eu rodasse mais rapido o filme, entao a barba do senhor x so cresceria 10 cm, a metade! Ele nao consegueria terninar sua comida...
Por outro lado, a percepçao que o senhor x tera do meu tempo, vai ser equivalente... Meu tempo nao encolhe nem se dilata. Rode eu o filme mais rapido ou mais lentamente, o sr x vai escutar as mesmas 2 horas de conversa q eu tive com meu amigo no seu radio...
Veja, o tempo em si nao muda em nada, muda apenas a percepçao externa das medidas. Ponteiros andando mais rapidos, tics acelarados etc. Mas o tempo em si nao se altera.
Creio que essa confusao eh o que o lattes aponta nas ideias do einstein. Uma nave viajando proxima da vel da luz vai ter seu relogio rodando pra mim mais devagar... Sera que isso afeta o proprio tempo? A pergunta eh... pra quem esta na nave o relogio estaria rodando mais devagar tambem? Ela teria efetivamente mais tempo? Complicado... E fica pior ainda qdo se sabe que eu posso considerar q a nave ficou parada e eu eh q viajei.
Vou falar sobre o que chamei de furo e remete ao trem passando la na estaçao. Veja, os teoricos relativistas ja causam uma baita confusao falando de coisas que viajam perto da velocidade da luz. Falam isso pra divulgar a teoria, explicar para os leigos etc. Mas isso nao eh 1 maneira de causar confusao e nao explicar teoria nenhuma? Devia ficar claro q nada se aproxima da velocidade da luz nem um milesimo de segundo sequer. Por q dizem justo o contrario? Talvez pra ngm entender nada e nao poder discutir.
Entao tem algo mais serio, que eu percebi. Veja, a teoria diz q a velocidade da luz eh constante para qualquer referencial em movimento uniforme. Nem sei se eh so uniforne, mas isso com certeza. Ate ae, beleza. Mas note o q eles fazem. De repente passam a dizer outra coisa, que eh parecida mas eh diferente. Eles dizem... a velocidade da luz eh a mesma para qualquer observador! Sacou a malandragem? Isso nao eh bem a mesma coisa. Entrou na jogada o observador. E esse observador pode estar num referencial diferente. Dae surgem os problemas todos. Pq um observador interfere na relaçao entre a luz e um outro referencial q nao eh o dele. Como no caso do relogio de luz no trem!
Veja, o cara julga, como observador o movimento da luz em relçao a um outro referencial. Onde ele nao esta. Mas a teoria nao diz q a velocidade da luz vai ser vista da mesma maneira por observadores de referenciais diferentes. Ela diz q a vel da luz vai ser a mesma pra qualquer referencial.
Mudar isso eh como eu resolver assistir aquele filme mais rapido e querer falar que o tempo encurtou ali dentro. Eh so 1 ponto de vista, nada mais.
O exemplo do trem com o relogio de luz mostra bem isso. O trem passa rapido e a luz percorre um espaço maior para o observador parado. Dae einstein conclui q o tempo no trem passou mais devagar para aquele observador... Mas, primeiro, obvio q o relogio dentro do trem funcionou como se estivesse parado para o sujeito dentro do trem. Ou seja, a vel da luz permaneceu a mesma para aquele referencial. Einstein quer julgar isso a partir de um outro referencial, de um observador externo. Isso me parece equivocado.
Vai ser sempre so uma impressao, sem lastro objetivo.
Nao sei se voce compreende... se estou sendo claro. Mas o sujeito na estaçao so poderia avaliar a luz no seu proprio referencial... Quando ele ve a luz percorrer o vagao em alta velocidade, ele julga a luz em um referencial que nao eh o dele. Oras, ele poderia julgar apenas a velocidade que a luz demora a chegar ate ele. Mas nao eh isso q parece estar sendo julgado e sim o espaço q a luz percorre dentro do vagao.
Posso estar errado nas minhas conclusoes, bruno. Mas essa troca dissimulada de referencial, enfiando o tal observador que nao eh exatamente previsto na teoria, nao eh meio equivocada? Isso nao seria o mesmo que concluir, quando um trem passa e um sujeito pula dentro dele, que esse sujeito saltou 50 metros? Nao ocorreria o mesmo com essa observaçao da luz?
Diz o q voce acha. Vou parar por aqui.