Ex-corredora recorda auge de distúrbio que a fez virar prostituta: "Destrutivo"

[Snickt]

Ex-corredora recorda auge de distúrbio que a fez virar prostituta: "Destrutivo"

Suzy Favor Hamilton chegou a se tornar prostituta de luxo em meio a problemas mentais após ter sido diagnosticada erradamente: "Estava destruindo meu casamento"

A ex-corredora olímpica Suzy Favor Hamilton fez de sua vida um livro após sofrer na pele os danos causados pelo transtorno bipolar, uma doença ligada a problemas mentais. A atleta americana viveu cedo o brilho de se tornar uma estrela promissora nas pistas no início dos anos 90, mas acabou vendo um diagnóstico errado a levar para dentro do seu distúrbio em direção ao mundo das drogas e da prostituição. Hoje recuperada, autora de uma auto-biografia, ela espera servir de exemplo para as outras pessoas. Em entrevista ao “Planeta SporTV”, Suzy relembrou a época em que, no auge do seu desvio de comportamento, atuou como uma prostituta de luxo em Las Vegas (EUA).

- Quando me tornei prostituta, não poderia ser uma simples prostituta. Eu tinha que chegar a um nível mais alto, ser a melhor. Como na corrida, você tem um ranking, número um do mundo, número um dos EUA. Eu não queria sair daquele estado de êxtase. Era incrível. Por que sair de algo que te faz tão bem? Mas no transtorno você não percebe que o risco é destrutivo e faz mal a si e às pessoas ao seu redor. Eu estava destruindo meu casamento – recorda.

Suzy nasceu em Stevens Point, no estado americano de Wisconsin. Desde cedo já despontava como corredoras nas aulas de educação física. Rapidamente se tornou uma especialista em provas de meio-fundo, como 800 e 1500m. Foi nove vezes campeã universitária e despertou o interesse de empresas multinacionais, fechando vantajosos acordos publicitários. No entanto, Suzy nunca soube lidar com a pressão do esporte. Disputou três Olimpíadas (1992, 1996 e 2000), mas sempre passou longe do pódio.

e por um lado se revelou uma promessa olímpica precoce, Suzy também já encarava problemas desde pequena. Enquanto adolescente, sofreu de bulimia, distúrbio que leva a pessoa a emagrecer propositalmente. Após as refeições, forçava o vômito no banheiro por se achar acima do peso sempre.

- Eu tinha essa imagem de que eu era gorda quando olhava no espelho. Eu ainda era muito magra, mas não conseguia me ver assim. Não tinha a menor ideia das consequências para a minha saúde, os riscos e danos para o meu corpo – relembra.

O distúrbio bipolar sempre a acompanhou durante e depois de sua carreira espotiva. Um erro de diagnóstico médico, no entanto, apontou o seu problema como depressão, impedindo que Suzy tomasse a medicação correta e tratasse o problema. Após decidir se aposentar das pistas, o aspecto mais tenebroso de sua doença veio à tona. Apesar de ganhar mais tempo com a família, também viu seu interesse em sexo e drogas crescer. Poucos meses depois do 20º aniversário de casamento com seu marido Mark, se transformou em prostituta de luxo em Las Vegas.

- A prostituição e o sexo com estranhos faziam parte da doença. Não era suficiente, precisava de mais. Então comecei com as drogas, álcool, eu precisava ficar mais “alta”. Eu conseguia fazer qualquer coisa, era invencível. Quando você tem uma doença mental, simplesmente isso não vai embora – recorda.

Como qualquer pessoa que sofre de transtorno bipolar, Suzy tinha alterações acentuadas de humor. A doença aumenta a vontade sexual, o comportamento desinibido, a energia excessiva, tudo acompanhado do abuso de álcool e drogas.

- Se eu tivesse uma mente saudável, seria completamente diferente. Não havia ainda psicologia do esporte. Eu cresci com a mentalidade de que nunca se deve mostrar suas fraquezas. Se você naquele dia está se debatendo mentalmente, você mostra uma cara corajosa de quem é forte e não falar dos seus problemas. Isso é perigoso porque os problemas começam a crescer na sua cabeça.

Suzy chegou a se tornar uma das prostitutas mais bem pagas de Las Vegas aos 43 anos. Vivia uma vida dupla, como mãe e esposa em Wisconsin e profissional do sexo na cidade dos casinos. Depois de um ano e meio, um tabloide sensacionalista descobriu a história da ex-corredora e a tornou pública. A reportagem caiu como uma bomba no meio esportivo, na família e na vida de Suzy. Após tentar o suicídio, ela procurou ajuda médica novamente e descobriu o erro de diagnóstico feito anos atrás.

- Eu posso falar dos Estados Unidos onde muitas pessoas são diagnosticadas erradamente muito facilmente, porque estive apenas 10 minutos com o médico. Em dez minutos, ele me diagnosticou como sofrendo de depressão, mas em 10 minutos não é possível diagnosticar alguém. Ele perdeu o componente-chave, nunca me perguntou sobre meu histórico familiar com doenças mentais. Se tivesse me perguntado, eu teria dito “sim, meu irmão morreu de suicídio porque era bipolar” - relembra.

O transtorno de Suzy não possui cura e afeta cerca de 4% da população mundial. Com a medicação correta, passou a ter o seu distúrbio controlado. Atualmente, ela mora em Manhatam Beach, na Califórnia, e vive uma vida saudável ao lado do marido e da filha, de dez anos. Praticamente de yoga, a ex-promessa olímpica corre e toma uma taça de vinho de vez em quando.

Em 2015, Suzy lançou o livro “Fast Girl”, que conta sua história de vida. As páginas rapidamente se tornaram best-seller. Após viver os percalços do transtorno bipolar, ela espera se tornar um exemplo para evitar que casos como o seu se repitam.

- Eu estou determinada a provar para as pessoas como um diagnóstico errado, como um antidepressivo pode fazer para alguém, mudar você se você é bipolar e usa uma droga errada.

Fonte: http://sportv.globo.com/site/programas/ ... utivo.html

[Violence]

Sem entrar no mérito da doença e da medicação, que eu acredito realmente que possa prejudicar a vida da pessoa. Me parece somente uma desculpa pra justificar as escolhas que ela fez. Escolheu ser puta, foi descoberta, não aguentou a pressão e apareceu com esse papo pra se eximir de responsabilidade sobre suas próprias escolhas.

Nada de novo, só puta sendo puta. kkkkkkkkkk

[codematrixbr]

puta procurando algum capitão salva puta.

[jotaerre]

TudoPuta.jpg

[Pegetto]

Porra, do jeito que ela falou aí, o programa com essa mulher devia ser uma coisa de louco.

Pensou, ex-atleta olímpica, fazendo programa porque gosta da coisa? Meu Deus, devia ser um arregaço, não à toa foi uma das putas mais bem pagas com 43 anos nas costas já.

Fiquei com mó vontade de comer essa milf, pqp, pqp! Detalhe pro maridão aí na história, duvido que o cara já não sabia dos programas dela, "cuckhold" dos grandes esse.

[H.R.]

Caralho o corno continua junto da puta e deixa a filha pequena convivendo e aprendendo a ser biscate com a 'mãe'... não devia passar nem perto de criança!

[Anônimo]

É por isso que muitas vezes o equilíbrio mental conta tanto ou mais que o talento. Ela era da elite do esporte, mas nas olimpíadas nunca conseguiu uma medalha. Financeiramente, isso é uma merda, pois significa que não está dando o retorno que os patrocinadores esperavam. Provavelmente estava sem grana e resolveu fazer uns corres.

[Batman]

puta procurando algum capitão salva puta.

bem isso

no mais
uma das maiores piadas modernas é "tentativa de suicídio"
puta desserviço dos brilhosos com qm realmente ta na estiga pra suicidar

[TuPeT]

Mais ou menos, galerosos. Só quem teve relação com uma pessoa bipolar sabe o perrengue que é. Parece brincadeira, mas a pessoa sai de si.

No meu caso, foi com minha mãe. Ela tem o distúrbio e precisa sempre manter sobre controle, emoções fortes sempre são desafios e precisam de acompanhamento de um médico de confiança e que conheça muito bem sua paciente.

Ela deu até certa sorte, pela doença que tinha, em outros tempos teria sido internada e mudado completamente a vida que tem.

Os maiores surtos que ela teve foram no meu nascimento e no do meu irmão, obviamente não pude acompanhar o primeiro, mas no segundo eu tinha 9 anos e é algo que jamais vou esquecer. Descompensou ela completamente. A última vez que quase teve, foi quando aos 23 passei num concurso e tive que mudar de cidade, ela ficou aflita. Se não fosse o psiquiatra dela fazendo acompanhamento sinistro, regulando remédio toda semana e ela começando a correr, tinha dado merda. Fora que os remédios são sinistros e os efeitos colaterais fortíssimos, a tremedeira que ela tinha era absurda. Na minha família a gente tenta levar tudo da melhor maneira possível, sempre sacaneando uns aos outros, tanto que brincávamos que se precisasse quebrar a calçada na frente de casa era só dar pra ela um vergalhão que a britadeira estava pronta. Era um jeito de tentar normalizar algo que francamente assustava a todos.

Em ambos ela precisou ir para uma casa de repouso e se recuperar, e é por isso que em um número avassalador de casos a família é destruída. É dificílimo para o parceiro aguentar a barra, lembro de ter lido um estudo certa vez em que a taxa de divórcio era algo em torno de 90%. Eu tive muitos problemas com meu padrasto até virar adulto, mas independente de tudo, algo que sempre admirei é que em nenhum momento ele abriu mão e deixou se abalar. Sempre esteve com ela, mesmo contra algumas vontades da minha família. Só ele sabe o que passaram e sempre serei grato ao que ele fez por ela. Hoje vejo com é importante ter alguém consigo, pra todas as situações.

Vocês as vezes pensam que é zueira, ou procura por um trouxa, mas a pessoa sai do normal. Lembro da minha mãe e era surreal, ela falando sozinha, as vezes achando que eu era outra pessoa e por aí vai. Lembro uma vez que eu estava vendo Power Rangers e ela sentou do meu lado, ficou assistindo comigo e uma hora perguntou qual deles eu queria que fosse meu pai. Hoje é até engraçado, mas é barra pesadíssima.

As vezes me emociono quando falo disso, mas bicho, minha mãe é muito guerreira e meu pai um exemplo de como ser companheiro.

[rodrigoreis79]

Legal o relato do forista acima, a gente tem a capacidade de julgar o problema dos outros sem ter noção ou presenciado algo semelhante. E parabéns pro seu padrasto, o cara foi o maior parceirão da sua mãe.

Falando sobre o tópico, baita duma GP essa ex-corredora, diga-si de pasagí.

[AVB]

Sem entrar no mérito da doença e da medicação, que eu acredito realmente que possa prejudicar a vida da pessoa. Me parece somente uma desculpa pra justificar as escolhas que ela fez. Escolheu ser puta, foi descoberta, não aguentou a pressão e apareceu com esse papo pra se eximir de responsabilidade sobre suas próprias escolhas.

Nada de novo, só puta sendo puta. kkkkkkkkkk

2.

Queria ser puta mas não queria ser descoberta. É que belo exemplo para a filha.

[jotaerre]

.

Mas no caso da tua mão, a gente vê na descrição sintoma em tudo que é área da vida dela envolvendo todo mundo. Coisa que vocês mesmo perceberam.

Sei lá, na corredora parece que a bipolaridade só direcionou ela pra putaria e drogas. Como não sou médico, vou manter meu diagnóstico de TudoPuta pra corredora

[TuPeT]

Mas no caso da tua mão, a gente vê na descrição sintoma em tudo que é área da vida dela envolvendo todo mundo. Coisa que vocês mesmo perceberam.

Sei lá, na corredora parece que a bipolaridade só direcionou ela pra putaria e drogas. Como não sou médico, vou manter meu diagnóstico de TudoPuta pra corredora

kkkkkkkkkkkkkkkkk

Mas aí é que tá, sabe-se lá o que passa na cabeça da pessoa. Ela só tem prazer na vida com drogas e putaria, aí fica alucinada naquilo e já tem essa neura de querer ser a melhor em tudo.

Aí pensou, vou ser a melhor puta de todas.

[KYO]

Ia postar uma piada infame, mas o post do colega Tupet fudeu tudo

[Pegetto]

Mais ou menos, galerosos. Só quem teve relação com uma pessoa bipolar sabe o perrengue que é. Parece brincadeira, mas a pessoa sai de si.

No meu caso, foi com minha mãe. Ela tem o distúrbio e precisa sempre manter sobre controle, emoções fortes sempre são desafios e precisam de acompanhamento de um médico de confiança e que conheça muito bem sua paciente.

Ela deu até certa sorte, pela doença que tinha, em outros tempos teria sido internada e mudado completamente a vida que tem.

Os maiores surtos que ela teve foram no meu nascimento e no do meu irmão, obviamente não pude acompanhar o primeiro, mas no segundo eu tinha 9 anos e é algo que jamais vou esquecer. Descompensou ela completamente. A última vez que quase teve, foi quando aos 23 passei num concurso e tive que mudar de cidade, ela ficou aflita. Se não fosse o psiquiatra dela fazendo acompanhamento sinistro, regulando remédio toda semana e ela começando a correr, tinha dado merda. Fora que os remédios são sinistros e os efeitos colaterais fortíssimos, a tremedeira que ela tinha era absurda. Na minha família a gente tenta levar tudo da melhor maneira possível, sempre sacaneando uns aos outros, tanto que brincávamos que se precisasse quebrar a calçada na frente de casa era só dar pra ela um vergalhão que a britadeira estava pronta. Era um jeito de tentar normalizar algo que francamente assustava a todos.

Em ambos ela precisou ir para uma casa de repouso e se recuperar, e é por isso que em um número avassalador de casos a família é destruída. É dificílimo para o parceiro aguentar a barra, lembro de ter lido um estudo certa vez em que a taxa de divórcio era algo em torno de 90%. Eu tive muitos problemas com meu padrasto até virar adulto, mas independente de tudo, algo que sempre admirei é que em nenhum momento ele abriu mão e deixou se abalar. Sempre esteve com ela, mesmo contra algumas vontades da minha família. Só ele sabe o que passaram e sempre serei grato ao que ele fez por ela. Hoje vejo com é importante ter alguém consigo, pra todas as situações.

Vocês as vezes pensam que é zueira, ou procura por um trouxa, mas a pessoa sai do normal. Lembro da minha mãe e era surreal, ela falando sozinha, as vezes achando que eu era outra pessoa e por aí vai. Lembro uma vez que eu estava vendo Power Rangers e ela sentou do meu lado, ficou assistindo comigo e uma hora perguntou qual deles eu queria que fosse meu pai. Hoje é até engraçado, mas é barra pesadíssima.

As vezes me emociono quando falo disso, mas bicho, minha mãe é muito guerreira e meu pai um exemplo de como ser companheiro.

Pô velho, realmente barra pesada todo esse lance. Que bom que a família teve força e cabeça pra se manter ao lado da sua mãe e não a desamparando em momento algum, isso é raríssimo de se ver hoje em dia.

Que a sua mãe e sua família fiquem sempre bem.

Ia postar uma piada infame, mas o post do colega Tupet fudeu tudo

HAHAAHAHAHAHAAH!!!
Já até tinha comentado no tópico e entrei de novo esperando por umas boas pérolas, mas o post do Tupet realmente deu uma broxada na brincadeira.