Aluno do ES relata preconceito ao usar salto alto
Enviado: 07 Jun 2016 14:24
Jovem de 16 anos interpretou transexual em peça na escola.
'Fazer piada disso é um ato homofóbico', disse mestre em educação.
Após interpretar um transexual em uma peça de teatro na escola em Cariacica, na Grande Vitória, um estudante de 16 anos decidiu, ao fim da apresentação, fazer uma prova com os sapatos de salto alto que usava e disse no Facebook que foi vítima de preconceito.
Ao passar pelos corredores da escola utilizando os sapatos, o jovem disse que foi alvo de diversas reações, algumas positivas, como aplausos e palavras de apoio, mas, segundo o aluno, a maioria se manifestou de maneira preconceituosa.
"Eu fiquei magoado por ter sido chamado de 'viadinho', 'bichinha' e esse tipo de coisa. É simplesmente um salto. Por que um homem não poderia usar?", revoltou-se o rapaz, que ainda questionou: "Se coordenadora, professoras, pedagogas e até colegas podem usar, por que eu não posso?"
Ele estuda há três meses na escola e diz que, na instituição que frequentava anteriormente, na Serra, tinha as mesmas atitudes e nunca sofreu preconceito por isso.
"Sempre ganhei apoio lá. Não sei se nessa escola nova isso foi um choque, mas eles me olhavam com desrespeito", diz.
Em uma publicação nas redes sociais, que acabou viralizando, o estudante ainda questionou a atuação de profissionais da escola, que, segundo ele, reprovaram a utilização do salto e o abordaram de maneira preconceituosa.
O jovem se surpreendeu com a repercussão de seu protesto. "Nunca quis fama ou falar mal de ninguém, só estava lutando pelos meus direitos. O que eu quero é ser respeitado", afirma.
Na publicação, o jovem narrou como foi a experiência. "Hoje fui de salto 12 pra escola. Minha escola nova vive fazendo teatrinho sobre aceitar a diversidade, mas acho que não entenderam o que é isso ainda. Mas gostaria de agradecer aos alunos que bateram palmas e jogou elogios. Também queria agradecer aos alunos que gritaram 'bichinha', 'sai daí viadinho' e também 'essa coca é fanta'".
Em um outro trecho, disse: "Obrigado a todos vocês. Me ensinaram que ser diferente é melhor porque eu nunca gostaria de ser tão mesquinho como vocês são. E para os homofóbicos de plantão: amanhã vou com um salto maior ainda".
A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) respondeu por meio de nota que orienta os professores e demais profissionais da educação a estarem atentos para evitar toda e qualquer forma de discriminação e preconceito que traga constrangimento para os estudantes no ambiente escolar. Informou ainda que "uma equipe da escola já se reuniu com o estudante e familiares para discutir o ocorrido".
'Fazer piada disso é um ato homofóbico'
Pedagoga e mestre em Educação com estudos sobre diversidade e práticas educacionais inclusivas, a professora pesquisadora Cinthya Furquim afirmou que proibir a forma de expressão do aluno fere a constituição, além de outras políticas públicas que determinam a inclusão.
"Essas piadas (que o aluno ouviu) são atos homofóbicos e precisam ser tratados porque constituem crime contra honra. A escola não pode aceitar ações como essa, já que a partir do momento que aceita, legitima esse tipo de prática", explica Furquim.
Além de coibir atos que constituem homofobia, a pesquisadora diz que é necessário também uma conscientização e uma mobilização para que as pessoas entendam que é preciso respeitar o direito do próximo.
"Se não fiscalizam pessoas ditas hétero, porque deveriam fiscalizar pessoas que apresentam identidade de gênero diferente da heteronormativa?", disse.
http://g1.globo.com/espirito-santo/noti ... eatro.html
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Puta que o pariu, onde isso vai parar ? É muita vontade de aparecer pra poder se vitimizar e fazer textão no facebook, geração de merda do caralho. Essa teoria da identidade de gênero vai ser a responsável pelo decadência final da civilização ocidental, fico me perguntando se vale a pena por um filho no mundo.
'Fazer piada disso é um ato homofóbico', disse mestre em educação.
Após interpretar um transexual em uma peça de teatro na escola em Cariacica, na Grande Vitória, um estudante de 16 anos decidiu, ao fim da apresentação, fazer uma prova com os sapatos de salto alto que usava e disse no Facebook que foi vítima de preconceito.
Ao passar pelos corredores da escola utilizando os sapatos, o jovem disse que foi alvo de diversas reações, algumas positivas, como aplausos e palavras de apoio, mas, segundo o aluno, a maioria se manifestou de maneira preconceituosa.
"Eu fiquei magoado por ter sido chamado de 'viadinho', 'bichinha' e esse tipo de coisa. É simplesmente um salto. Por que um homem não poderia usar?", revoltou-se o rapaz, que ainda questionou: "Se coordenadora, professoras, pedagogas e até colegas podem usar, por que eu não posso?"
Ele estuda há três meses na escola e diz que, na instituição que frequentava anteriormente, na Serra, tinha as mesmas atitudes e nunca sofreu preconceito por isso.
"Sempre ganhei apoio lá. Não sei se nessa escola nova isso foi um choque, mas eles me olhavam com desrespeito", diz.
Em uma publicação nas redes sociais, que acabou viralizando, o estudante ainda questionou a atuação de profissionais da escola, que, segundo ele, reprovaram a utilização do salto e o abordaram de maneira preconceituosa.
O jovem se surpreendeu com a repercussão de seu protesto. "Nunca quis fama ou falar mal de ninguém, só estava lutando pelos meus direitos. O que eu quero é ser respeitado", afirma.
Na publicação, o jovem narrou como foi a experiência. "Hoje fui de salto 12 pra escola. Minha escola nova vive fazendo teatrinho sobre aceitar a diversidade, mas acho que não entenderam o que é isso ainda. Mas gostaria de agradecer aos alunos que bateram palmas e jogou elogios. Também queria agradecer aos alunos que gritaram 'bichinha', 'sai daí viadinho' e também 'essa coca é fanta'".
Em um outro trecho, disse: "Obrigado a todos vocês. Me ensinaram que ser diferente é melhor porque eu nunca gostaria de ser tão mesquinho como vocês são. E para os homofóbicos de plantão: amanhã vou com um salto maior ainda".
A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) respondeu por meio de nota que orienta os professores e demais profissionais da educação a estarem atentos para evitar toda e qualquer forma de discriminação e preconceito que traga constrangimento para os estudantes no ambiente escolar. Informou ainda que "uma equipe da escola já se reuniu com o estudante e familiares para discutir o ocorrido".
'Fazer piada disso é um ato homofóbico'
Pedagoga e mestre em Educação com estudos sobre diversidade e práticas educacionais inclusivas, a professora pesquisadora Cinthya Furquim afirmou que proibir a forma de expressão do aluno fere a constituição, além de outras políticas públicas que determinam a inclusão.
"Essas piadas (que o aluno ouviu) são atos homofóbicos e precisam ser tratados porque constituem crime contra honra. A escola não pode aceitar ações como essa, já que a partir do momento que aceita, legitima esse tipo de prática", explica Furquim.
Além de coibir atos que constituem homofobia, a pesquisadora diz que é necessário também uma conscientização e uma mobilização para que as pessoas entendam que é preciso respeitar o direito do próximo.
"Se não fiscalizam pessoas ditas hétero, porque deveriam fiscalizar pessoas que apresentam identidade de gênero diferente da heteronormativa?", disse.
http://g1.globo.com/espirito-santo/noti ... eatro.html
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Puta que o pariu, onde isso vai parar ? É muita vontade de aparecer pra poder se vitimizar e fazer textão no facebook, geração de merda do caralho. Essa teoria da identidade de gênero vai ser a responsável pelo decadência final da civilização ocidental, fico me perguntando se vale a pena por um filho no mundo.
