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O nascimento da filipina Danica May Camacho neste domingo, 30 de outubro, marcou simbolicamente a chegada da população mundial aos 7 bilhões de habitantes. A expansão populacional do planeta nuca foi tão rápida: crescemos 1 bilhão em tempo recorde: apenas 12 anos. Mas, você sabe quantas pessoas já existiram na Terra?

Segundo estimativas do Population Reference Bureau (PRB) , instituição que realiza pesquisas e análises de dados demográficos financiada por fundações privadas, agências governamentais e doadores individuais, já nasceram desde o surgimento do Homo sapiens 108 bilhões de pessoas. Carl Haub, pesquisador do PRB, explica que o cálculo utilizado para chegar a este número é um Guesstimating (uma estimativa realizada com informações incompletas), pois envolve suposições dos tamanhos de população para diferentes pontos da antiguidade até o presente com aplicação de taxas de natalidade assumidas (portanto, não reais) para cada período.

O PRB divulgou uma primeira análise sobre o assunto em 1995, atualizando os dados em 2002 e, mais recentemente, em 2011. Os dados não podem ser considerados científicos, afinal não há registros demográficos disponíveis para serem calculados em 99% da extensão da estadia no planeta Terra. A instituição, através de uma especulação sobre as populações pré-históricas, denominada por eles de "semi-científica", busca se aproximar de uma resposta para esta questão. "Nossa estimativa é que 6,5% de todas as pessoas que já nasceram estão vivos hoje. Isso é realmente uma porcentagem muito grande quando você pensa sobre o assunto", afirmou Haub.

Os pesquisadores partem da ideia de que esta estimativa depende de basicamente dois fatores: o tempo que cada ser humano fica na Terra e o tamanho médio da população nos diversos períodos históricos. Mesmo assim, a própria complexidade que envolve a data certa do surgimento do Homo sapiens interfere para saber quantas pessoas nasceram antes.

No alvorecer da agricultura, cerca de 8 mil anos a.C., a população do mundo estava em algum lugar na ordem de 5 milhões. Naquela época, as adversidades relacionadas à sobrevivência (como fome e condições climáticas) tornavam o crescimento lento e a expectativa de vida curta. Estimativas de expectativa de vida média da Idade do Ferro na França são colocadas em apenas 10 ou 12 anos.

Sob essas condições, a taxa de natalidade teria que ser cerca de 80 por 1.000 pessoas apenas para a espécie conseguir sobreviver. Hoje, uma alta taxa de natalidade são aquelas de 45 a 50 por 1.000 habitantes, observada em apenas alguns países da África e em vários países do Oriente Médio que têm populações jovens.

Os apontamentos não são precisos. Mesmo assim, percebe-se pelos registros históricos que a população crescia lentamente. Em 1650, o crescimento reduziu e uma das razões apontadas pelos cientistas é a Peste Negra, que não se limitou à Europa do século 14 - acredita-se que metade Império Bizantino foi destruída no século 6, um total de 100 milhões de mortes, devido à epidemia. Essas grandes flutuações no tamanho da população durante longos períodos dificultaram chegar ao número correto de quantas pessoas já viveram.

A partir de 1800 a população mundial passa a marca de 1 bilhão e, desde então, continua a crescer vertiginosamente.

http://noticias.terra.com.br/educacao/v ... aRCRD.html

algo interessante, hj somos somente 6,5% das pessoas que já existiram, como foram suas vidas? pra onde foram ou simplesmente deixaram de existir? número de mortos só tende a aumentar exponencialmente e pensar que nunca saberemos o que realmente acontece?

O que acho mais incrível é pensar que dois terços de todas as pessoas que chegaram aos setenta anos viveram no último século ou estão vivas hoje. Destes cem bilhões estimados, mais da metade não passou dos dez anos de idade.

Amâncio Siqueira escreveu:O que acho mais incrível é pensar que dois terços de todas as pessoas que chegaram aos setenta anos viveram no último século ou estão vivas hoje. Destes cem bilhões estimados, mais da metade não passou dos dez anos de idade.

dados intrigantes mesmo, porra ter nascido em uma época que a expectativa de vida era 10 anos, tenso demais. Viva a o avanço tecnológico e científico senão estavamos fudidos até hj.

Também antigamente era foda. Não haviam métodos contraceptivos e a medicina era precária. Resultado = Uma penca de filhos e várias pessoas morrendo cedo por doenças que hoje possuem cura!
Mas acho que nós já estamos no limiar do natural. Passar dos 100 anos e viver de forma saudável só com uma dedicação MONSTRA + genética boa e uma pitada de sorte!
Passar dos 120 anos então? Só quando a ciência descobrir uma maneira de retardar ou inibir a velhice. Já li alguns estudos que defendem que a velhice é uma doença e, sendo assim, eles poderiam desenvolver uma cura. Mas sinceramente eu temo por este dia!
Imagino que no dia que isso for viável só vamos ver os poderosos que governam tudo vivendo vários séculos de vida, enquanto os demais...Não terão "condi$$ão" pra tal e continuarão com suas vidas simplórias e sofridas!

complicado imaginar um mundo onde as pessoas não morressem, só se limitassem o nascimento, tipo assim, se morreu por acidente de carro uma pessoa poderia nascer outra no lugar, mas gerenciar isso seria bem difícil.

Smilodon escreveu:Também antigamente era foda. Não haviam métodos contraceptivos e a medicina era precária. Resultado = Uma penca de filhos e várias pessoas morrendo cedo por doenças que hoje possuem cura!
Mas acho que nós já estamos no limiar do natural. Passar dos 100 anos e viver de forma saudável só com uma dedicação MONSTRA + genética boa e uma pitada de sorte!
Passar dos 120 anos então? Só quando a ciência descobrir uma maneira de retardar ou inibir a velhice. Já li alguns estudos que defendem que a velhice é uma doença e, sendo assim, eles poderiam desenvolver uma cura. Mas sinceramente eu temo por este dia!
Imagino que no dia que isso for viável só vamos ver os poderosos que governam tudo vivendo vários séculos de vida, enquanto os demais...Não terão "condi$$ão" pra tal e continuarão com suas vidas simplórias e sofridas!

O envelhecimento é causado pela perda gradual dos telômeros na divisão celular. Nossas células são como mídias analógicas que, à medida que são copiadas, perdem a qualidade.

Se um dia os geneticistas descobrirem como retardar ou parar a perda genética na divisão celular humana, pode ser que haja pessoas de 300 anos ou mais no futuro.

Nós só podemos viver até 120 anos, acima disto não. #FikDik

Aloha!

ophoda escreveu: O envelhecimento é causado pela perda gradual dos telômeros na divisão celular. Nossas células são como mídias analógicas que, à medida que são copiadas, perdem a qualidade.

Se um dia os geneticistas descobrirem como retardar ou parar a perda genética na divisão celular humana, pode ser que haja pessoas de 300 anos ou mais no futuro.

Celulas tronco resolvem esse problema.

O problema é o câncer. Como resolver?

Pra que o ser humano quer viver alem dos 100 anos pra continuar a consumir recursos do planeta? , acho que ate os 60 ja estava de bom tamanho.

ophoda escreveu:O envelhecimento é causado pela perda gradual dos telômeros na divisão celular. Nossas células são como mídias analógicas que, à medida que são copiadas, perdem a qualidade.

Se um dia os geneticistas descobrirem como retardar ou parar a perda genética na divisão celular humana, pode ser que haja pessoas de 300 anos ou mais no futuro.

a entropia é inexorável. Nao é somente um elemento, como as perdas de regioes telomericas, que está contribuindo para o envelhecimento. Toda a maquina biologica está tendendo à desordem e à desabilidade de funcionamento conforme o tempo passa. Algumas medidas para retardar alguns processos, certamente nos farao viver mais, mas a entropia é a rainha do universo e já pregou o nosso destino na parede: morte!

alexvozao escreveu:dados intrigantes mesmo, porra ter nascido em uma época que a expectativa de vida era 10 anos, tenso demais. Viva a o avanço tecnológico e científico senão estavamos fudidos até hj.

Uma vez assisti uma aula interessante, onde o professor explicava que a maioria das doenças existentes hoje em dia são culpa dos avanços de Medicina.

A teoria é a seguinte, toda vez que a medicina salva a pessoa que deveria ter sido sucumbido por alguma doença, ela impacta no processo de seleção natural. Essa pessoa que deveria ter morrido, vai viver e ter mais oportunidades de passar adiante seus genes "fracos" ou vulneráveis a essa doença.

A maioria das doenças (para não dizer todas) não consegue levar a óbito todas as pessoas que a contraem, sempre há um % que é imune ou fica muito longe de bater as botas apesar de sofrer alguns sintomas.

Quando a medicina faz com que o mais fraco sobreviva, ela ajuda a doença a se propagar por mais tempo também.

Um verdadeiro e interessante paradoxo...

ophoda escreveu:O envelhecimento é causado pela perda gradual dos telômeros na divisão celular. Nossas células são como mídias analógicas que, à medida que são copiadas, perdem a qualidade.

Se um dia os geneticistas descobrirem como retardar ou parar a perda genética na divisão celular humana, pode ser que haja pessoas de 300 anos ou mais no futuro.

Quando estiver desse jeito , o INSS só vai deixar o trabalhador se aposentar depois de 284 anos de contribuição

Lorde escreveu:Uma vez assisti uma aula interessante, onde o professor explicava que a maioria das doenças existentes hoje em dia são culpa dos avanços de Medicina.

A teoria é a seguinte, toda vez que a medicina salva a pessoa que deveria ter sido sucumbido por alguma doença, ela impacta no processo de seleção natural. Essa pessoa que deveria ter morrido, vai viver e ter mais oportunidades de passar adiante seus genes "fracos" ou vulneráveis a essa doença.

A maioria das doenças (para não dizer todas) não consegue levar a óbito todas as pessoas que a contraem, sempre há um % que é imune ou fica muito longe de bater as botas apesar de sofrer alguns sintomas.

Quando a medicina faz com que o mais fraco sobreviva, ela ajuda a doença a se propagar por mais tempo também.

Um verdadeiro e interessante paradoxo...

Caralho hein...

Faz sentido pra mim..

Vamo vendo

Lorde escreveu:Uma vez assisti uma aula interessante, onde o professor explicava que a maioria das doenças existentes hoje em dia são culpa dos avanços de Medicina.

A teoria é a seguinte, toda vez que a medicina salva a pessoa que deveria ter sido sucumbido por alguma doença, ela impacta no processo de seleção natural. Essa pessoa que deveria ter morrido, vai viver e ter mais oportunidades de passar adiante seus genes "fracos" ou vulneráveis a essa doença.

A maioria das doenças (para não dizer todas) não consegue levar a óbito todas as pessoas que a contraem, sempre há um % que é imune ou fica muito longe de bater as botas apesar de sofrer alguns sintomas.

Quando a medicina faz com que o mais fraco sobreviva, ela ajuda a doença a se propagar por mais tempo também.

Um verdadeiro e interessante paradoxo...

o simples fato de existir doencas abundantes em outras espécies que nao a humana demonstra que a teoria nao é - no minimo - totalmente valida

de qualquer maneira, a "medicina" somos nós, é uma extensão de nossa inteligencia e capacidade de acao, entao somos nós mesmos capazes de evitar a doenca. Os genes de susceptibilidade à doencas podem ter tido a selecao relaxada, mas certamente os de inteligencia, que nos fizeram superar essas e outras pressoes seletivas, foram positivamente selecionados. Um trade-off evolucionario no qual saimos aparentemente ganhando (passamos de milhares a bilhoes). Melhor ter genes de susceptibilidade a doencas e inteligencia para evitar morrer (com nossa medicina) que o contrario. Estamos muito no lucro!

Lorde escreveu:Uma vez assisti uma aula interessante, onde o professor explicava que a maioria das doenças existentes hoje em dia são culpa dos avanços de Medicina.

A teoria é a seguinte, toda vez que a medicina salva a pessoa que deveria ter sido sucumbido por alguma doença, ela impacta no processo de seleção natural. Essa pessoa que deveria ter morrido, vai viver e ter mais oportunidades de passar adiante seus genes "fracos" ou vulneráveis a essa doença.

A maioria das doenças (para não dizer todas) não consegue levar a óbito todas as pessoas que a contraem, sempre há um % que é imune ou fica muito longe de bater as botas apesar de sofrer alguns sintomas.

Quando a medicina faz com que o mais fraco sobreviva, ela ajuda a doença a se propagar por mais tempo também.

Um verdadeiro e interessante paradoxo...

De fato, essa é uma hipótese onde eu cheguei quase que por conta própria, a questão da medicina possibilitar genes deletérios passarem adiante, genes esses que morreriam caso ela não existisse. Essa é uma forma de seleção artificial tal como a de selecionar plantas cultiváveis, que depois de um tempo não podem se reproduzir sem a ação humana, como o milho por exemplo.

O que o ser humano cultiva acaba passando genes deletérios e não se sustentando por si só na natureza, o que o ser humano combate ou se extingue ou se adapta. A medicina é uma forma de cultivar o ser humano, e quanto mais ela avança, mais nossa espécie precisa dela.