Veja quais atores ‘surtaram’ por causa de personagens
Enviado: 02 Jan 2016 13:43
Em Dançando no Escuro, os métodos pouco ortodoxos e superinsanos de Lars Von Trier para dirigir o elenco fizeram Björk surtar a ponto de ela ter rasgado o próprio figurino e sumido do mapa por uns quatro dias.
Kate Winslet levou o Oscar por sua atuação em O Leitor, mas o trabalho foi intenso a ponto de ela ter levado meses para voltar ao normal – ou seja: deixar de ser Hanna Schmitz para voltar a ser Kate Winslet.
Joaquin Phoenix ficou à beira de um surto para a chegar aonde queria na produção documentário (ou ficção da vida real?) Eu Ainda Estou Aqui. Deixar a barba crescer demais foi a atitude mais normal. Dar entrevistas monossilábicas? Estranho, mas tolerável. Contudo, deixar a carreira de lado para se tornar rapper da noite para o dia chegou a beirar a loucura. Sorte (dele, no caso) que foi tudo de mentira.
Para interpretar Steve Jobs em Jobs, Ashton Kutcher decidiu alimentar-se à base de frutas, tal qual a mente criativa da Apple. Basta dizer que, dois dias antes do início das gravações, o cara foi internado na emergência de um hospital com falta de nutrientes fundamentais no organismo.
Para atuar em O Último dos Moicanos, Daniel Day-Lewis decidiu, durante o processo de construção do personagem Nathaniel Poe, passar seis meses vivendo no meio da selva para dar veracidade ao seu trabalho. O cara aprendeu a caçar – ele chegou a usar pele animal para se proteger do frio – e construiu até mesmo uma canoa. Será que ele levou seis meses para voltar a ser Daniel Day-Lewis?
Em Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança, Nicolas Cage quis levar a sua atuação ao extremo. Para começo de conversa, ele cobriu seu rosto com pintura mortuária e se vestia com uma fantasia coberta por símbolos egípcios e amuletos mágicos enquanto gritava palavras sem sentido só para entrar no espírito do personagem. Segundo ele, essa era uma técnica de atuação baseada em costumes de ancestrais africanos, mas foi algo totalmente criado pelo ator. Dá para entender por que a equipe do filme passou a ter medo de Cage.
Grandes problemas começam com pequenos eventos isolados. Val Kilmer que o diga. Para interpretar Jim Morrison na cinebiografia The Doors, de Oliver Stone, o cara quis aprender algumas músicas da banda para dar o máximo de realidade para sua interpretação. Até aí, tudo bem. Mas, do nada, ele subiu sua meta para 50 (sim, CINQUENTA) músicas – detalhe: “apenas” 15 músicas entraram no filme. Com o passar do tempo e a evolução das gravações, Kilmer foi pirando tanto na verve de Morrison, mas tanto, que estava convencido de que era o próprio cantor. Basta dizer que o ator teve de passar por tratamento psicológico após o término das gravações.
Para interpretar Raoul Duke em Medo e Delírio em Las Vegas, inspirado na obra do escritor Hunter S. Thompson, Johnny Depp fez um “laboratório” dos mais intensos. Para início de conversa, o cara mergulhou de cabeça na vida e obra de Thompson, dormiu próximo a um barril de pólvora no local – ele só soube do que se tratava após quase explodir a casa por acidente, enquanto acendia um cigarro – e deixou o “tio” até mesmo raspar sua cabeça para entrar no personagem. A cereja do bolo foi andar com o conversível vermelho (até aí, OK) por Las Vegas e usar roupas do escritor que não eram lavadas havia 30 anos para encontrar o diretor do filme, Terry Gilliam. Ainda, diz a lenda que Depp chegou a consumir drogas ilegais no processo de construção do personagem, fato negado por ele.
Em ‘Corações de Ferro’, o ator Shia LaBeouf surtou a ponto de, entre outras coisas, passar quatro meses sem tomar banho para se sentir como um soldado da II Guerra Mundial. Ainda, ele esteve por um mês em uma base do Exército estadunidense e passou dias vendo cavalos morrerem. Para completar, o que ele fez? Arrancou um de seus próprios dentes e cortou o rosto em frente a colegas do set. Como resultado, ele foi isolado do restante da equipe de produção.
Jared Leto é outro ator que está se preparando intensamente para viver o Coringa. Ele está se entregando tanto ao estilo psicopata do vilão que já está começando a enviar “presentes” para os colegas de elenco. Will Smith, por exemplo, já recebeu de Leto uma correspondência com algumas balas de armas.
Heath Ledger já era um ator respeitado antes de participar de Batman o Cavaleiro das Trevas, mas sua atuação como Coringa o colocou na história do cinema. Contudo, a verve altamente psicopata do vilão custou caro para o ator. Para se ter uma ideia, durante a preparação para entrar na pele do personagem, o ator isolou-se do mundo ao ficar trancado em um quarto de hotel, consumiu diversos medicamentos prescritos e, para completar dormia apenas duas horas por dia. Tudo para, nas palavras dele, interpretar um palhaço psicopata, assassino em massa, esquizofrênico e com empatia zero. “Meu corpo estava exausto e a minha mente também”, declarou à época. As condições extremas para conseguir interpretar o Coringa, aliadas a problemas familiares, resultaram na sua morte, em decorrência de overdose de remédios controlados.
fonte: https://br.cinema.yahoo.com/post/135456 ... 18417.html
Kate Winslet levou o Oscar por sua atuação em O Leitor, mas o trabalho foi intenso a ponto de ela ter levado meses para voltar ao normal – ou seja: deixar de ser Hanna Schmitz para voltar a ser Kate Winslet.
Joaquin Phoenix ficou à beira de um surto para a chegar aonde queria na produção documentário (ou ficção da vida real?) Eu Ainda Estou Aqui. Deixar a barba crescer demais foi a atitude mais normal. Dar entrevistas monossilábicas? Estranho, mas tolerável. Contudo, deixar a carreira de lado para se tornar rapper da noite para o dia chegou a beirar a loucura. Sorte (dele, no caso) que foi tudo de mentira.
Para interpretar Steve Jobs em Jobs, Ashton Kutcher decidiu alimentar-se à base de frutas, tal qual a mente criativa da Apple. Basta dizer que, dois dias antes do início das gravações, o cara foi internado na emergência de um hospital com falta de nutrientes fundamentais no organismo.
Para atuar em O Último dos Moicanos, Daniel Day-Lewis decidiu, durante o processo de construção do personagem Nathaniel Poe, passar seis meses vivendo no meio da selva para dar veracidade ao seu trabalho. O cara aprendeu a caçar – ele chegou a usar pele animal para se proteger do frio – e construiu até mesmo uma canoa. Será que ele levou seis meses para voltar a ser Daniel Day-Lewis?
Em Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança, Nicolas Cage quis levar a sua atuação ao extremo. Para começo de conversa, ele cobriu seu rosto com pintura mortuária e se vestia com uma fantasia coberta por símbolos egípcios e amuletos mágicos enquanto gritava palavras sem sentido só para entrar no espírito do personagem. Segundo ele, essa era uma técnica de atuação baseada em costumes de ancestrais africanos, mas foi algo totalmente criado pelo ator. Dá para entender por que a equipe do filme passou a ter medo de Cage.
Grandes problemas começam com pequenos eventos isolados. Val Kilmer que o diga. Para interpretar Jim Morrison na cinebiografia The Doors, de Oliver Stone, o cara quis aprender algumas músicas da banda para dar o máximo de realidade para sua interpretação. Até aí, tudo bem. Mas, do nada, ele subiu sua meta para 50 (sim, CINQUENTA) músicas – detalhe: “apenas” 15 músicas entraram no filme. Com o passar do tempo e a evolução das gravações, Kilmer foi pirando tanto na verve de Morrison, mas tanto, que estava convencido de que era o próprio cantor. Basta dizer que o ator teve de passar por tratamento psicológico após o término das gravações.
Para interpretar Raoul Duke em Medo e Delírio em Las Vegas, inspirado na obra do escritor Hunter S. Thompson, Johnny Depp fez um “laboratório” dos mais intensos. Para início de conversa, o cara mergulhou de cabeça na vida e obra de Thompson, dormiu próximo a um barril de pólvora no local – ele só soube do que se tratava após quase explodir a casa por acidente, enquanto acendia um cigarro – e deixou o “tio” até mesmo raspar sua cabeça para entrar no personagem. A cereja do bolo foi andar com o conversível vermelho (até aí, OK) por Las Vegas e usar roupas do escritor que não eram lavadas havia 30 anos para encontrar o diretor do filme, Terry Gilliam. Ainda, diz a lenda que Depp chegou a consumir drogas ilegais no processo de construção do personagem, fato negado por ele.
Em ‘Corações de Ferro’, o ator Shia LaBeouf surtou a ponto de, entre outras coisas, passar quatro meses sem tomar banho para se sentir como um soldado da II Guerra Mundial. Ainda, ele esteve por um mês em uma base do Exército estadunidense e passou dias vendo cavalos morrerem. Para completar, o que ele fez? Arrancou um de seus próprios dentes e cortou o rosto em frente a colegas do set. Como resultado, ele foi isolado do restante da equipe de produção.
Jared Leto é outro ator que está se preparando intensamente para viver o Coringa. Ele está se entregando tanto ao estilo psicopata do vilão que já está começando a enviar “presentes” para os colegas de elenco. Will Smith, por exemplo, já recebeu de Leto uma correspondência com algumas balas de armas.
Heath Ledger já era um ator respeitado antes de participar de Batman o Cavaleiro das Trevas, mas sua atuação como Coringa o colocou na história do cinema. Contudo, a verve altamente psicopata do vilão custou caro para o ator. Para se ter uma ideia, durante a preparação para entrar na pele do personagem, o ator isolou-se do mundo ao ficar trancado em um quarto de hotel, consumiu diversos medicamentos prescritos e, para completar dormia apenas duas horas por dia. Tudo para, nas palavras dele, interpretar um palhaço psicopata, assassino em massa, esquizofrênico e com empatia zero. “Meu corpo estava exausto e a minha mente também”, declarou à época. As condições extremas para conseguir interpretar o Coringa, aliadas a problemas familiares, resultaram na sua morte, em decorrência de overdose de remédios controlados.
fonte: https://br.cinema.yahoo.com/post/135456 ... 18417.html