Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
Uma das coisas que influencia na análise é que mais na frente, quando são comparados os resultados, o que ocorre é que essa comparação leva em conta apenas alunos que chegaram ao final do curso. Desta forma, é lógico que alunos mais fracos e menos interessados, sejam cotistas ou não cotistas, já foram previamente eliminados. A diferença cai no final, pois os alunos cotistas que sobreviveram ao curso, ainda que estejam abaixo, na média, dos não cotistas, com certeza são muitos superiores aos desistentes, independente da forma como entraram na universidade.
Volto a repetir: Muitos dos que entram por cota tbm alcançariam pontos para passar sem o uso destas. Na verdade, para alguns grupos, concorrer como cotistas facilita a aprovação.
Volto a repetir: Muitos dos que entram por cota tbm alcançariam pontos para passar sem o uso destas. Na verdade, para alguns grupos, concorrer como cotistas facilita a aprovação.
Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
Já falei isso ali atrás. Se a diferença existe no primeiro semestre e a taxa média de evasão de alguns cursos chega a 50%, mais importante que avaliar a nota média no final do curso, onde só os melhores ainda estão, é medir a diferença média de evadidos entre cotistas e não cotistas.Anônimo escreveu:Uma das coisas que influencia na análise é que mais na frente, quando são comparados os resultados, o que ocorre é que essa comparação leva em conta apenas alunos que chegaram ao final do curso. Desta forma, é lógico que alunos mais fracos e menos interessados, sejam cotistas ou não cotistas, já foram previamente eliminados. A diferença cai no final, pois os alunos cotistas que sobreviveram ao curso, ainda que estejam abaixo, na média, dos não cotistas, com certeza são muitos superiores aos desistentes, independente da forma como entraram na universidade.
Volto a repetir: Muitos dos que entram por cota tbm alcançariam pontos para passar sem o uso destas. Na verdade, para alguns grupos, concorrer como cotistas facilita a aprovação.
Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
Um colega de trabalho recebeu bolsa integral na faculdade, pelo programa universidade para todos. Ele estudou a vida inteira em colégio particular, só que como bolsista. Pobre? Longe disso. A tia era dona do colégio.Anônimo escreveu:Uma das coisas que influencia na análise é que mais na frente, quando são comparados os resultados, o que ocorre é que essa comparação leva em conta apenas alunos que chegaram ao final do curso. Desta forma, é lógico que alunos mais fracos e menos interessados, sejam cotistas ou não cotistas, já foram previamente eliminados. A diferença cai no final, pois os alunos cotistas que sobreviveram ao curso, ainda que estejam abaixo, na média, dos não cotistas, com certeza são muitos superiores aos desistentes, independente da forma como entraram na universidade.
Volto a repetir: Muitos dos que entram por cota tbm alcançariam pontos para passar sem o uso destas. Na verdade, para alguns grupos, concorrer como cotistas facilita a aprovação.
Como você bem empregou, a vida de alguns vai ser facilitada. Mas o pobre que não teve ensino de base e nem dinheiro pra pagar cursinho pré-vestibular vai rodar do mesmo. Nem tinha pensado nesse cenário, mas é o mais provável mesmo.
Eu estudei meus últimos anos em escola pública e posso afirmar que nem todo aluno do ensino público é fodido. Da minha sala mesmo, mais da metade tava fazendo cursinho pré-vestibular no último ano do ensino médio. Pra essa galera, a entrada vai ser facilitada. Para os demais, tão fodidos do mesmo jeito.
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"Você fala uma mentira na TV e 100 milhões de pessoas te assistem. Depois, três artigos te desmentem e cinco mil pessoas lêem." by César Benjamin
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
Perdão, não vi. Mas então, no mínimo, pelo que eu entendi, está equilibrado. Tem pesquisa pra agradar ambos os lados. O que nos traz então ao debate puramente especulativo. É isso?Derfel escreveu: Shin, o Anônimo postou dois, depois a galera postou mais outros que contradiziam esses dois. Dá uma olhada nas páginas anteriores.
Parece que existe sim uma diferença média de por volta de 13% por cento no fim período inicial. Tenho certeza que essa diferença é MUITO maior no vestibular (daí a cota social). Então há uma queda surreal dessa diferença em apenas um semestre. Eu tenho certeza que essa diferença se dilui mais ainda no decorrer do curso.
Mas isso também já foi falado aqui.
Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
brunodsr escreveu: Um colega de trabalho recebeu bolsa integral na faculdade, pelo programa universidade para todos. Ele estudou a vida inteira em colégio particular, só que como bolsista. Pobre? Longe disso. A tia era dona do colégio.
Como você bem empregou, a vida de alguns vai ser facilitada. Mas o pobre que não teve ensino de base e nem dinheiro pra pagar cursinho pré-vestibular vai rodar do mesmo. Nem tinha pensado nesse cenário, mas é o mais provável mesmo.
Eu estudei meus últimos anos em escola pública e posso afirmar que nem todo aluno do ensino público é fodido. Da minha sala mesmo, mais da metade tava fazendo cursinho pré-vestibular no último ano do ensino médio. Pra essa galera, a entrada vai ser facilitada. Para os demais, tão fodidos do mesmo jeito.
Rapaz, você me fez lembrar um história. Dei aula no interior do Paraná e uma das minhas colegas professoras, com a qual depois vim a ter uma intimidade maior no sentido bíblico da palavra, tinha uma casal de filhos. A última vez em que dei um trato na criatura, foi no dia do fatídico jogo Brasil X França pela Copa de 2006.
Voltando ao que interessa. Na prédio da faculdade em que lecionamos, havia um colégio que funcionava na parte da manhã. Essa professora lecionava tanto na escola como na faculdade e seus 2 filhos tinham bolsa, mas não recordo se era integral ou parcial. Se me recordo bem, para concorrer como cotista de escola pública, o aluno deveria ter estudado como bolsista integral. Eu duvido que o dono da escola, que adorava dinheiro, daria bolsa integral para os 2 filhos dela, salvo por força de alguma lei.
Ela me disse que a filha concorreria para odonto na UFPR como cotista de escola pública, então perguntei como isso se daria, pois a menina tinha bolsa parcial. Ela disse que conseguiu uma declaração da escola dizendo que a filha tinha bolsa integral durante todo o tempo em que estudou lá. A menina acabou entrando na UFPR por cotas. O filho dela fez engenharia civil na UTFPR de Pato Branco, e provavelmente fez o mesmo esquema para entrar.
Esses são dois exemplos de alunos que teriam grandes chances de obter a classificação independente das cotas. A mãe é professora antiga do estado do Paraná e deve ganhar mais de 12k por mês, pois entrou há bastante tempo no estado e tem vários benefícios acumulados. O pai, que não ajudava muito na criação dos filhos, é agrônomo do estado e deve tirar pelo menos uns 10k por mês. Esse é o exemplo que conheço de dois alunos supostamente carentes que entraram pelo sistema de cotas.
Editado pela última vez por Anônimo em 27 Out 2015 09:34, em um total de 1 vez.
Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
Na verdade não. Esses estudo publicado na Folha mostra essa diferença é um pouco mais antigo que os demais postados aqui.Shin escreveu:
Perdão, não vi. Mas então, no mínimo, pelo que eu entendi, está equilibrado. Tem pesquisa pra agradar ambos os lados. O que nos traz então ao debate puramente especulativo. É isso?
A realidade é que isso não é relevante. Não é relevante se associado a qualidade final dos profissionais formados nas universidades públicas, uma vez que, se os cotistas não conseguem correr atrás do prejuízo durante o curso, eles simplesmente não se formam.
Então esse papinho de que "está nivelando o ensino superior por baixo" é puro mimi. Chola mais.
Mas eu já repeti isso aqui mais vezes que o Pavão foi banido e voltou.
Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
Quer queiram quer não, para o pessoal de baixa rena restam os cursos com pouca procura, licenciaturas da vida, serviço social, etc.Anônimo escreveu:
Rapaz, você me fez lembrar um história. Dei aula no interior do Paraná e uma das minhas colegas professoras, com a qual depois vim a ter uma intimidade maior no sentido bíblico da palavra, tinha uma casal de filhos. A última vez em que dei um trato na criatura, foi no dia do fatídico jogo Brasil X França pela Copa de 2006.
Voltando ao que interessa. Na prédio da faculdade em que lecionamos, havia um colégio que funcionava na parte da manhã. Essa professora lecionava tanto na escola como na faculdade e seus 2 filhos tinham bolsa, mas não recordo se era integral ou parcial. Se me recordo bem, para concorrer como cotista de escola pública, o aluno deveria ter estudado como bolsista integral. Como eu duvido que o dono da escola, que adorava dinheiro, não daria bolsa integral para os 2 filhos dela.
Ela me disse que a filha concorreria para odonto na UFPR como cotista de escola pública, então perguntei como isso se daria, pois a filha tinha bolsa parcial. Ela disse que conseguiu uma declaração da escola dizendo que a filha tinha bolsa integral durante todo o tempo em que estudou lá. A menina acabou entrando na UFPR por cotas. O filho dela fez engenharia civil na UTFPR de Pato Branco.
Esses são dois exemplos de alunos que teria grandes chances de obter a classificação independente das cotas. A máe é professora antiga do estado do Paraná, e deve ganhar mias de 12k por mês, pois entrou há bastante tempo e tem vários benefícios. O pai, que não ajudava muito na criação dos filhos, é agrônomo do estado e deve tirar uns 10k por mês. Esse é o exemplo que conheço de dois alunos supostamente carentes que entraram pelo sistema de cotas.
Eu via isso na UFF. Na praia vermelha era elitezinha, no gragoatá tinha mais povão.
Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
Meu afilhado, que veio de família pobre, mas que não era completamente ferrado e sempre trabalhou desde cedo, concluiu o ensino médio fazendo um supletivo pago. Ele não pode concorrer às vagas do PROUNI ou SiSU como cotista. Esse tipo de distorção acaba favorecendo, como disse antes, pessoas que sabem usar as brechas da lei para obter o enquadramento como cotista e enfrentar uma concorrência menos qualificada.YAMAZAK1 escreveu:
Quer queiram quer não, para o pessoal de baixa rena restam os cursos com pouca procura, licenciaturas da vida, serviço social, etc.
Eu via isso na UFF. Na praia vermelha era elitezinha, no gragoatá tinha mais povão.
Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
Essas disparidades e brechas são foda mesmo. O pai de um amigo próximo é empresário. Ele disse que contribui com a previdência desde que era moleque.
Nos últimos 10 ou 15 anos ele vinha pagando só o mínimo. E agora, faltando pouco mais de 5 anos pra se aposentar, vai passar a pagar o teto. Essa "esperteza" é fruto das próprias regras de contribuição.
Nos últimos 10 ou 15 anos ele vinha pagando só o mínimo. E agora, faltando pouco mais de 5 anos pra se aposentar, vai passar a pagar o teto. Essa "esperteza" é fruto das próprias regras de contribuição.
"Ser famoso na Internet vale tanto quanto ser rico no Banco Imobiliário." by NoFun
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
brunodsr escreveu:Essas disparidades e brechas são foda mesmo. O pai de um amigo próximo é empresário. Ele disse que contribui com a previdência desde que era moleque.
Nos últimos 10 ou 15 anos ele vinha pagando só o mínimo. E agora, faltando pouco mais de 5 anos pra se aposentar, vai passar a pagar o teto. Essa "esperteza" é fruto das próprias regras de contribuição.
Pois é, e os mais espertos acabam se dando bem. Depois não entendem porque ocorrem tantas falhas nesses programas governamentais. O ideal seria a cota para pessoas de baixa renda, mas se o cara estudou numa boa escola ou como bolsista, ainda que pública, ele terá uma vantagem frente aos demais.
Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
Um amigo meu, marxista de boutique, e daqueles que compram o iPhone novo na semana do lançamento, vai fazer uma segunda faculdade na UFF entrando nas cotas de "estudou o ensino medio em escola pública".Anônimo escreveu:
Meu afilhado, que veio de família pobre, mas que não era completamente ferrado e sempre trabalhou desde cedo, concluiu o ensino médio fazendo um supletivo pago. Ele não pode concorrer às vagas do PROUNI ou SiSU como cotista. Esse tipo de distorção acaba favorecendo, como disse antes, pessoas que sabem usar as brechas da lei para obter o enquadramento como cotista e enfrentar uma concorrência menos qualificada.
Ele tem grana eé funcionário público, poderia pagar uma faculdade. Voces acham isso justo?
Editado pela última vez por YAMAZAK1 em 28 Out 2015 17:58, em um total de 1 vez.
Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
NãoYAMAZAK1 escreveu:
Um amigo meu, marxista de boutique, e daqueles que compra o iPhone novo na semana do lançamento, vai fazer uma segunda faculdade na UFF entrando nas cotas de "estudou o ensino medio em escola pública".
Ele tem grana eé funcionário público, poderia pagar uma faculdade. Voces acham isso justo?
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
Hoje acabei lembrando desse tópico. A prefeitura do Rio de Janeiro proibiu o famoso e polêmico vestibulinho que era usado por algumas escolas mais disputadas para selecionar seus alunos. Bom, o colégio que a minha filha estuda, que sempre adotou essa prática, teve que se adequar à lei e acabou com o vestibulinho, instituindo o sorteio. Como resultado, entraram alunos mais fracos e a desistência aumentou, e vejam que no primeiro ano não havia reprovação. A partir do segundo ano a escola seleciona como quiser. O número de vagas para o segundo ano em 2016 corresponde a 25% do total de vagas do primeiro ano. Por aí dá para perceber o quanto essas crianças não estavam preparadas, pois nunca houve desistência nesse nível.
Para resolver, o colégio criou 3 faixas:
I-filhos de profs e funcionários têm vaga assegurada.
II- Filhos de ex-alunos concorrem a algo como 60% das vagas. Casa haja mais do que esse número, é feito sorteio.
III- Os outros 20% são para aluno que não se enquadram na categoria I ou II
Foi a forma que a escola encontrou para melhorar a qualidade dos alunos.
Para resolver, o colégio criou 3 faixas:
I-filhos de profs e funcionários têm vaga assegurada.
II- Filhos de ex-alunos concorrem a algo como 60% das vagas. Casa haja mais do que esse número, é feito sorteio.
III- Os outros 20% são para aluno que não se enquadram na categoria I ou II
Foi a forma que a escola encontrou para melhorar a qualidade dos alunos.
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
Mandou muito bem, é isso aí msm, temos que parar de nos vitimizar tanto e correr atras das coisas, dar o sangue. Eu desperdicei muitas chances na faculdade e na vida, não estou ruin, mas poderia estar bem melhor, mas as coisas não aconteceram pq não corri atras na época. Eu estudei a vida inteira em colégio público, o ensino era muito ruin e eu pegava bem a matéria, era visto como nerd(só pq tirava boas notas e corria atras, nunca gostei de animes e coisas do tipo), e muitos dos que me chamavam de nerd estão aí, grávidas, ou trabalham num emprego escroto, tivemos a mesma bosta de ensino mas eu corri atras. Como vc disse, o que eu conheci de garoto(a) fudido que não procurava trampo e sugava pai e mãe pra comprar roupa de marca, não tá no gibi...RequintesDePuberdade escreveu:Pode parecer obvio, mas nem todo mundo percebe que cota não vai atingir as pessoas verdadeiramente excluídas...
Pelo que eu entendo o espírito da coisa, pelo menos inicialmente, é que aumentando o numero de pessoas oriundas das minorias em altas posições, isso iria inspirar o resto da sociedade a ser menos preconceituosa e melhoraria a chance das pessoas realmente excluídas na base.
Sempre vai existir uma distorção na cota. Você pode e deve buscar uma maneira da cota ser menos doída (por isso se for pra ter prefiro a social). Porém é da essência dela. A discussão é se vale a pena ou não.
E vai existir pra sempre.
As pessoas que vão se beneficiar das cotas são as que se estudassem mais passavam sem ela. Não os verdadeiros fodidos.
A verdade é que a dificuldades a mais pra uns sempre vai existir, mas o ser humano tem uma tendência natural a se apaixonar por teorias que coloquem a culpa de todos os seus fracassos nos outros.
Eu sou filho de classe média (média pra baixo). Não tem um emprego no mundo inteiro que eu não poderia ter conquistado não fosse minha falta de empenho e capacidade.
Claro que é pra um filho de uma família que todo fim de ano passava férias em um pais da Europa tendo contato com outras culturas, aprendendo outras línguas, teve vantagem sobre mim. Mas nada que eu não pudesse sobrepor com dedicação.
Só que eu não tenho.
Sou um de três filhos. Magicamente quem ganha melhor é minha irmã que tinha a capacidade de chegar da escola e estudar mais 8/10 horas por dia. Qualidade rara ainda mais considerando a maturidade de um adolescente.
Isso que ela fazia sempre foi algo que vou te dizer... De 100 alunos, coisa de 2/3.
Se você for pra qualquer faixa social e der a mesma oportunidade eu duvido que exista alguma diferença. De cem pessoas pouquíssimas tem capacidade de sentar a bunda numa cadeira e estudar isso tudo...
Se brasileiro é trabalhador, pode ser. Mas odeia livro e odeia estudar. Odeia com todas as forças. Estudar não é com a gente e o resto é conversa fiada...
Eu acho o cumulo ver como as pessoas vêm aumentando as dificuldades na vida, mentindo descaradamente.
Depois de um ponto de ignição todo mundo pode conseguir qualquer emprego ainda mais no país do concurso publico. Ainda mais com a internet.
Trabalhei em um lugar que era unanime. A gente tinha trabalho 2/3 meses por ano. O resto não fazia porra nenhuma e NINGUÉM pegou pra estudar nada durante dois anos. Era fofoca e videogame. Uma colega meu babaca de 45 anos que vivia reclamando da vida passou dois anos jogando videogame e falava pra quem quisesse ouvir que se tivesse oportunidade na vida seria engenheiro, advogado, médico e astronauta nos fins de semana.
Outra que chorava miséria com 30 anos foi fazer artes na universidade sustentada pelo pai. Nunca na vida sustentou a casa, mas nossa, você ouvia ela falando da vida justificando sua posição social atual e parecia que tinha sido menina de rua.
A outra lá era rica, mas os pais tiveram uma queda de padrão quando ela tinha 16/17 anos, mas sempre estudou nos melhores colégios. Começou a fumar maconha, engravidou, se encostou e vivia reclamando. Quando conheci pensei que tinha sido criada no orfanato. Ninguém mandou fuder sem camisinha e parar de estudar. A verdade é esse e teve pelo menos dois anos 8 horas por dia pra estudar recebendo salário e não fez porra nenhuma a não ser ficar comprando na internet. Mas não: “só quem passa em vestibular de medicina ou concurso pro tribunal são as patricinhas”...
Conheci e frequentei casa de um monte de cara da favela. Um que lembro bem morava no bairro da penha. Ele como um porrada de adolescente lá ia pra escola e passava o resto do dia fazendo porra nenhuma. Não queria merda nenhuma.
Na universidade conheci um monte.
Esse negocio aê de que todo mundo que é pobre trabalha e os caralhos e a maior mentira.
Tem NEM (estuda) NEM (trabalha) de todas as classes sociais...
Não estou negando que não existam excluídos. O BRASIL é grande pra caralho e realmente a meriocracia não bate a porta de todos. Existe um país de gente sem porra nenhuma, acesso a nada...
Mas do mesmo jeito tem um pais de vagabundo que já passou do ponto de ignição que vai ter a pachorra de usar os realmente excluídos pra conseguir se encostar na vida sem fazer porra nenhuma.
Então, bicho, a verdade é o seguinte. Vai todo mundo tomar no cu.
Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio
mestre requintes especista na arte de bater em pitbulls mitou agora.RequintesDePuberdade escreveu:Pode parecer obvio, mas nem todo mundo percebe que cota não vai atingir as pessoas verdadeiramente excluídas...
Pelo que eu entendo o espírito da coisa, pelo menos inicialmente, é que aumentando o numero de pessoas oriundas das minorias em altas posições, isso iria inspirar o resto da sociedade a ser menos preconceituosa e melhoraria a chance das pessoas realmente excluídas na base.
Sempre vai existir uma distorção na cota. Você pode e deve buscar uma maneira da cota ser menos doída (por isso se for pra ter prefiro a social). Porém é da essência dela. A discussão é se vale a pena ou não.
E vai existir pra sempre.
As pessoas que vão se beneficiar das cotas são as que se estudassem mais passavam sem ela. Não os verdadeiros fodidos.
A verdade é que a dificuldades a mais pra uns sempre vai existir, mas o ser humano tem uma tendência natural a se apaixonar por teorias que coloquem a culpa de todos os seus fracassos nos outros.
Eu sou filho de classe média (média pra baixo). Não tem um emprego no mundo inteiro que eu não poderia ter conquistado não fosse minha falta de empenho e capacidade.
Claro que é pra um filho de uma família que todo fim de ano passava férias em um pais da Europa tendo contato com outras culturas, aprendendo outras línguas, teve vantagem sobre mim. Mas nada que eu não pudesse sobrepor com dedicação.
Só que eu não tenho.
Sou um de três filhos. Magicamente quem ganha melhor é minha irmã que tinha a capacidade de chegar da escola e estudar mais 8/10 horas por dia. Qualidade rara ainda mais considerando a maturidade de um adolescente.
Isso que ela fazia sempre foi algo que vou te dizer... De 100 alunos, coisa de 2/3.
Se você for pra qualquer faixa social e der a mesma oportunidade eu duvido que exista alguma diferença. De cem pessoas pouquíssimas tem capacidade de sentar a bunda numa cadeira e estudar isso tudo...
Se brasileiro é trabalhador, pode ser. Mas odeia livro e odeia estudar. Odeia com todas as forças. Estudar não é com a gente e o resto é conversa fiada...
Eu acho o cumulo ver como as pessoas vêm aumentando as dificuldades na vida, mentindo descaradamente.
Depois de um ponto de ignição todo mundo pode conseguir qualquer emprego ainda mais no país do concurso publico. Ainda mais com a internet.
Trabalhei em um lugar que era unanime. A gente tinha trabalho 2/3 meses por ano. O resto não fazia porra nenhuma e NINGUÉM pegou pra estudar nada durante dois anos. Era fofoca e videogame. Uma colega meu babaca de 45 anos que vivia reclamando da vida passou dois anos jogando videogame e falava pra quem quisesse ouvir que se tivesse oportunidade na vida seria engenheiro, advogado, médico e astronauta nos fins de semana.
Outra que chorava miséria com 30 anos foi fazer artes na universidade sustentada pelo pai. Nunca na vida sustentou a casa, mas nossa, você ouvia ela falando da vida justificando sua posição social atual e parecia que tinha sido menina de rua.
A outra lá era rica, mas os pais tiveram uma queda de padrão quando ela tinha 16/17 anos, mas sempre estudou nos melhores colégios. Começou a fumar maconha, engravidou, se encostou e vivia reclamando. Quando conheci pensei que tinha sido criada no orfanato. Ninguém mandou fuder sem camisinha e parar de estudar. A verdade é esse e teve pelo menos dois anos 8 horas por dia pra estudar recebendo salário e não fez porra nenhuma a não ser ficar comprando na internet. Mas não: “só quem passa em vestibular de medicina ou concurso pro tribunal são as patricinhas”...
Conheci e frequentei casa de um monte de cara da favela. Um que lembro bem morava no bairro da penha. Ele como um porrada de adolescente lá ia pra escola e passava o resto do dia fazendo porra nenhuma. Não queria merda nenhuma.
Na universidade conheci um monte.
Esse negocio aê de que todo mundo que é pobre trabalha e os caralhos e a maior mentira.
Tem NEM (estuda) NEM (trabalha) de todas as classes sociais...
Não estou negando que não existam excluídos. O BRASIL é grande pra caralho e realmente a meriocracia não bate a porta de todos. Existe um país de gente sem porra nenhuma, acesso a nada...
Mas do mesmo jeito tem um pais de vagabundo que já passou do ponto de ignição que vai ter a pachorra de usar os realmente excluídos pra conseguir se encostar na vida sem fazer porra nenhuma.
Então, bicho, a verdade é o seguinte. Vai todo mundo tomar no cu.
eu sou de classe média baixa tambem, antes era mais baixa agora melhorou um pouco ehhe, meus pais vieram de famílias pobres, percebo claramente a melhora na qualidade de vida nas gerações da minha família e os motivos basicamente foram: educação, disciplina e honestidade.
Disciplina inclui tambem não 'terceirizar' a responsabilidade, não gastar energia reclamando e se vitimizando e correr atrás.
Educação podemos resumir com eu estudei mais que meu pai, que estudou mais que meu avô! Por que?
Porque a regrinha era... meu avô fez o que pôde (nem tem mais o acento diferencial ne

Honestidade é não passar a perna nos outros, não se achar mais que os outros e ajudar o próximo, tentando passar um pouco do que voce aprendeu para alguem que precisa, numa espécie de efeito multiplicador.
Hoje em dia há um movimento que me preocupa bastante que é o excesso de responsabilidade sobre as escolas, não vou entrar no mérito do porquê desse movimento

Entretanto, na minha opiniao a estrutura familiar é bem mais importante que uma escola bonitinha, cheia de tecnologia com excelentes professores.
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