Nile escreveu:
Cara , quantos jovens das classe mais baixas que vc conhece que estuda e trabalha antes de ingressar no curso superior ?!
na minha sala tem 40,mais da metade é cotista e ninguém trabalhava e estudava só eu que passei no tradicional
Eu estudei na mesma universidade antes da implementação das cotas e quando entrei tb a maioria nunca tinha trabalhado antes
Aí é que está a coisa.
Depende muito de alguns fatores.
1- o [UOLMais]turno do curso.[/UOLMais] Geralmente quem cursa o noturno trabalha enquanto está na faculdade. E provavelmente já trabalhava antes.
2- o nível da faculdade e do vestibular. Faculdade particular do nível da estacio, por exemplo, é quase unanimidade que os alunos do noturno trabalhem também. Já uma PUC e que unanimidade que ninguém trabalhe, pois não teria dinheiro p bancar.
A tendência é que aquele que entre na universidade pública não tenha trabalhado e estudado. Antes, desses alunos de cotas, os pobres que entravam na faculdade pública eram exceção. Qd digo pobre, não me refiro a necessariamente miserável, Mas aqueles que cursavam todo o ensino médio na escola pública, que sabemos que é um cu.
Muitos desses não precisavam trabalhar antes dos 18, mas a família também não tinha verba para pagar um pré-vestibular de ponta e então essa galera ia para o mercado de trabalho sem qualificação e se quisesse fazer faculdade,meu regra, teriam que se virar nos 30 para pagar uma Estacio da vida.
Existiam as exceções que conseguiam passar com um pré-vestibular comunitário, que não se compara com qualquer prezinho meia-boca. Mas nenhum, ou quase nenhum para direito ou medicina.
No mais, essa galera esta conseguindo passar agora com a ajuda desses prezinhos + as cotas.
Recebem uma bolsa permanência para poder se deslocar e se alimentar minimamente, sem precisarem trabalhar.
Esse amigos tinham uma garra de leão, pois sabiam que era a oportunidade, apesar de alguns largarem por motivos diversos, a maioria lutava até o fim, pq nível superior em pública e mt pauleira.
Mas no final, acaba sendo uma porta para se subir o nível socioeconômico entra uma vidinha melhor e de maior destaque. Destaque no sentido de admiração social.