Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

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Anônimo
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por Anônimo » 21 Out 2015 10:45

Vamos imaginar a seguinte situação. Isso aqui é um fórum de lutas. E se alguém dissesse que temos poucos faixas-pretas (pode ser em qualquer modalidade) e propusesse um plano para aumentar o número de graduados. Poderíamos abrir várias academias, ainda que não houvesse professores com experiência e qualificação para tal. Pegaríamos pessoas que não têm muita vocação para a luta (gordaralhas, preguiçosos, pessoas com problemas físicos e outras que não tem a mínima aptidão) e colocaríamos todas para treinar. Aceleraríamos o processo para conceder faixas e flexibilizaríamos as exigências.

No final, o objetivo teria sido atingido. Teríamos vários faixas-pretas, ainda que a qualidade média tivesse caído bastante.

O mesmo vale para os estudos. Entendam que nem todo mundo quer estudar e, mesmo os que querem, nem todos estão aptos a frequentar os cursos mais difíceis. Mesmo nos países mais avançados, existe uma diferença considerável entre uma faculdade top, uma média e uma ruim. Para cada Harvard, MIT, Stanford, Yale e Princeton, existem dezenas de faculdades medianas e ruins nos EUA.

Ninguém quer que o pobre continue a viver em guetos, sem acesso à educação de qualidade. O problema é que isso não se resolve por mágica. Poderíamos exigir que cada time de futebol tivesse no seu elenco um goleiro com menos de 1,80m. Afinal, por que os baixinhos não podem pertencer a um time profissional?

gnomo
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por gnomo » 21 Out 2015 10:45

Dumog escreveu:em suma, segundo alguns, quem nasceu pobre e tem escola ruim tem mais eh que ralar mais que o filho da classe média.

porque Deus quis assim.

:rolleyes:
Duas pessoas, uma vaga. Quem merece mais?

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Shin
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por Shin » 21 Out 2015 10:47

LEV escreveu:Imagem

Ouch
Que lapada! Rapaz...

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Pitbulldog
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por Pitbulldog » 21 Out 2015 10:50

Querem q o aluno entre a qualquer custo na faculdade, mas abandonam a base.

Quem é de Sp, vê a qualidade das escolas municipais e estaduais. Depois querem arrumar tudo na base das cotas.

Molecada chega na quinta série e não sabe ler nem escrever.

Fora o tratamento q nosso grande governador dá aos professores.

E se realmente acontecer essa reforma no Estado, vai piorar ainda mais.
O espírito Samurai nunca morre!!!

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Shin
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por Shin » 21 Out 2015 11:03

NOCIVO escreveu:Acho esse assunto muito complicado e extremamente delicado para todos os lados.

No fundo, o que mais me preocupa é essa propagação desenfreada do ódio por classes, cada dia que passa mais "rivalidades" vão se criando no Brasil... negros x brancos, pobres x ricos, esquerda x direita, mulheres x homens e por ai vai.

Concordo e muito com o comentário postado no fórum a respeito da ideologia que está sendo implantada como "libertação"dos negros onde, na verdade, nada mais é do que uma cópia de pensamentos europeus e até mesmo norte americanos.

O brasileiro, de modo geral, tem uma tendência muito grande em copiar práticas externas, acreditar que a luta de Malcom X nos Estados Unidos é aplicável no Brasil, é um absurdo...

Quem já morou ou passou algum tempo nos Estados Unidos e em boa parte da Europa sabe que lá a luta é bem diferente daqui, lá os povos diferentes querem viver separados, em quase todas cidades que visitei tanto nos EUA quanto na Europa a segregação é muito clara e extremamente respeitada, branco casa com branco e mora em bairro de branco, negro casa com negro e mora em bairro de negro e no fundo o objetivo deles sempre foi manter esse sistema, os negros americanos não querem frequentar os bairros de brancos, eles querem e lutaram por muitos anos para ter acesso a mesma qualidade de vida que existia nos bairros de brancos.

No Brasil é muito diferente... aqui, de certa forma, sempre lutamos para viver juntos, a miscigenação é gigantesca, não existe brasileiro puro, não existe bairro de branco e bairro de negro, escola de branco e escola de negro.

Não vejo nordestinos propagando o ódio dessa maneira apesar de ser um povo extremamente discriminado que durante anos foram vistos como trabalhadores desqualificados para exercer funções que os nascidos e criados no sul do Brasil não estavam dispostos a exercer (porteiros, faxineiras, diaristas, garçons, ajudantes de cozinha e por aí vai...)

Enfim, o problema é muito grande mas eu tenho certeza que a solução está longe de passar pelo ódio, principalmente no Brasil...
Perfeito.

Eu particularmente sou contra cotas porque além de não solucionarem problema algum, só criam mais e mais desse ódio a que você se refere. Cotas raciais então, nem se fala. Foram um absurdo que só veio pra reavivar o racismo, que levou décadas e muita luta dos negros para ser lentamente esquecido.

Mas a esquerda que domina esse país se alimenta da divisão, do ódio e da segregação. Sem isso eles não existem. É por isso que temos esse tipo de absurdo, como cotas raciais, por aqui.

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Derfel
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por Derfel » 21 Out 2015 11:07

Anônimo escreveu:Vamos imaginar a seguinte situação. Isso aqui é um fórum de lutas. E se alguém dissesse que temos poucos faixas-pretas (pode ser em qualquer modalidade) e propusesse um plano para aumentar o número de graduados. Poderíamos abrir várias academias, ainda que não houvesse professores com experiência e qualificação para tal. Pegaríamos pessoas que não têm muita vocação para a luta (gordaralhas, preguiçosos, pessoas com problemas físicos e outras que não tem a mínima aptidão) e colocaríamos todas para treinar. Aceleraríamos o processo para conceder faixas e flexibilizaríamos as exigências.

No final, o objetivo teria sido atingido. Teríamos vários faixas-pretas, ainda que a qualidade média tivesse caído bastante.

O mesmo vale para os estudos. Entendam que nem todo mundo quer estudar e, mesmo os que querem, nem todos estão aptos a frequentar os cursos mais difíceis. Mesmo nos países mais avançados, existe uma diferença considerável entre uma faculdade top, uma média e uma ruim. Para cada Harvard, MIT, Stanford, Yale e Princeton, existem dezenas de faculdades medianas e ruins nos EUA.

Ninguém quer que o pobre continue a viver em guetos, sem acesso à educação de qualidade. O problema é que isso não se resolve por mágica. Poderíamos exigir que cada time de futebol tivesse no seu elenco um goleiro com menos de 1,80m. Afinal, por que os baixinhos não podem pertencer a um time profissional?

Mais uma vez partindo do princípio que a qualidade dos profissionais formados nas universidades públicas é mais baixa com o sistema de cotas. Cara, leia os posts anteriores, uma galera postou vários links que demostram o contrário. Outras pessoas além de mim demonstraram o contrário.

Você pode botar 1 milhão de faixas-marrom desqualificados pra treinar numa academia, mas se a academia for de qualidade, NENHUM vai pegar a faixa-preta se não se qualificar durante o curso! É simples a lógica. As cotas só diminuem o nível dos profissionais se as faculdades já forem uma merda.

Se você foi professor e aprovou um aluno merda, não culpe o aluno, foi você que estabeleceu os critérios de aprovação e os treinou pra atingir esse o objetivo proposto.

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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por LEV » 21 Out 2015 11:15

Pobre = negro?

Porque tô vendo pouca gente aqui condenando cotas sociais e você segue marretando a mesma tecla sem citar raça em momento nenhum.

gnomo
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por gnomo » 21 Out 2015 11:18

Gab Parko escreveu:
quem estudar mais?

duas pessoas, uma vaga para cargo de diretor. quem merece mais?

o mais dedicado talvez??
Não. Nem sempre o mais dedicado é o melhor.
Nem sempre o melhor é o mais apropriado.
Nem sempre o mais apropriado é o mais justo.
E assim por diante.

Meritocracia não é uma regra que impõe que o mais dedicado é quem vai conseguir algo. É algo muito mais complicado que não pode ser resumido a um conceito simplista.

Porém meritocracia não é sinônimo de justiça muito menos igualdade é sinônimo de justiça.
O erro deste tipo de pensamento (quem merece mais) é achar que algum dia chegaremos a um resultado justo. A uma justiça plena.
Justiça é um conceito relativo, muitas vezes, pessoal.

No caso dos vestibulares (ou meu exemplo, 2 pessoas e 1 vaga), alguém estudar e passar em um vestibular sem cometer nenhum ato ilícito não pode ser considerado injusto. Assim como na visão de quem se dedicou porém não passou, uma injustiça foi cometida. Com recursos escassos, nunca chegaremos a uma distribuição que todos considerem justa.

gnomo
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por gnomo » 21 Out 2015 11:24

Dumog escreveu:
quem se esforçou mais?

o pobre que trabalhou e estudou a vida toda e tirou x

ou o aluno de classe média que nunca trabalhou e tirou x+0,1?

QUEM MERECE MAIS ?
Para você ver como se cria "razões" para o pré-conceito e tentar chegar a uma suposta justiça.
Partimos de um argumento genérico sem classe, cor, sexo, idade, esforço, competência, etc. para chegarmos a sua visão distorcida de realidade quem é pobre, trabalha e quem tem dinheiro é vagabundo.

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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por Templo Jiu Jitsu » 21 Out 2015 11:24

Derfel escreveu:

Mais uma vez partindo do princípio que a qualidade dos profissionais formados nas universidades públicas é mais baixa com o sistema de cotas. Cara, leia os posts anteriores, uma galera postou vários links que demostram o contrário. Outras pessoas além de mim demonstraram o contrário.

Você pode botar 1 milhão de faixas-marrom desqualificados pra treinar numa academia, mas se a academia for de qualidade, NENHUM vai pegar a faixa-preta se não se qualificar durante o curso! É simples a lógica. As cotas só diminuem o nível dos profissionais se as faculdades já forem uma merda.

Se você foi professor e aprovou um aluno merda, não culpe o aluno, foi você que estabeleceu os critérios de aprovação e os treinou pra atingir esse o objetivo proposto.
Exatamente!

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Anônimo
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por Anônimo » 21 Out 2015 11:38

Derfel escreveu:

Mais uma vez partindo do princípio que a qualidade dos profissionais formados nas universidades públicas é mais baixa com o sistema de cotas. Cara, leia os posts anteriores, uma galera postou vários links que demostram o contrário. Outras pessoas além de mim demonstraram o contrário.

Você pode botar 1 milhão de faixas-marrom desqualificados pra treinar numa academia, mas se a academia for de qualidade, NENHUM vai pegar a faixa-preta se não se qualificar durante o curso! É simples a lógica. As cotas só diminuem o nível dos profissionais se as faculdades já forem uma merda.


Se você foi professor e aprovou um aluno merda, não culpe o aluno, foi você que estabeleceu os critérios de aprovação e os treinou pra atingir esse o objetivo proposto.

As universidades têm metas de número de alunos que entram, desistem e concluem o curso. Se o número de vagas aumentou e, com isso, o percentual de evasão subiu, estamos diante de um problema. Sabemos que a evasão no curso de exatas é elevada, em grande parte por causa da base fraca dos alunos que entram nos cursos. Soma-se a isso o fato de muitos não se dedicarem exclusivamente.

Lecionei na UFRGS em 1997, quando ainda não havia o sistema de cotas. Eu ensinava macroeconomia para o curso de administração e havia muitos alunos que levavam pau no curso de engenharia e depois faziam vestibular para uma carreira mais fácil. Nesse caso, muitos optavam por administração.


Podemos expandir o número de universidades e sair distribuindo títulos, mas isso não irá melhorar e educação do país. Isso vale tanto para cota racial como social.

Sou favorável à cota social, mas com algumas limitações. Por exemplo, o aluno que entra por cota não pode tirar uma muito mais baixa do que o que fez o vestibular normal. Isso pode reduzir a desigualdade, mas é altamente ineficiente. Querendo ou não, na média, a qualidade sempre será mais baixa se a diferença na base for muito elevada. Se o aluno teve 12 anos de ensino ruim na escola, será difícil resolver isso na universidade.
Editado pela última vez por Anônimo em 21 Out 2015 11:40, em um total de 1 vez.

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zico
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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por zico » 21 Out 2015 11:40

Mas que piranha fdp, dívida com os negros é o cacete, não tem que existir cota nenhuma, quanto mais cotas raciais.

Aprendam uma coisa, nada é de graça, nada.

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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por Anônimo » 21 Out 2015 11:50

Só uma coisa: muitos dos alunos que entram por cotas, passariam no vestibular tradicional. Isso distorce um pouco a abordagem. Se eu fosse comparar os dois grupos em um estudo acadêmico, pegaria os alunos que entraram por cota, mas que não atingiriam a pontuação para entrar no vestibular tradicional com os outros, inclusive os cotistas que passariam sem as cotas.

Eu tenho certeza que os resultados seriam diferentes. Se eu sou um aluno bem preparado e posso concorrer por meio de cotas, não abriria mão desse privilégio. Vejam esse estudo publicado este ano, que é acadêmico e não apenas daqueles que são repassados pelos reitores:
Nota de estudantes beneficiados por cotas acende alerta em universidades de Minas
Resultados disponíveis mostram desempenho pior do que dos demais alunos
Dois anos se passaram desde a implementação da Lei das Cotas nas universidades federais e, se para muitos alunos o período representa o cumprimento de metade da faculdade, nas instituições mineiras, do ponto de vista pedagógico, é sinônimo de falta de informação. Isso porque a maioria delas não sabe ainda como anda o desempenho de quem foi beneficiado pela ação afirmativa. A expectativa dos pró-reitores de Graduação é de que eles tenham notas tão boas ou até melhores do que quem entrou pela ampla concorrência. Mas os resultados das duas únicas universidades a terem levantamento dessa situação acendem o sinal de alerta. Nas federais de Lavras (Ufla), no Sul de Minas, e de Juiz de Fora (UFJF), na Zona da Mata, os cotistas têm performances piores do que os demais alunos.

A Ufla fez no ano passado estudo sobre o desempenho acadêmico dos estudantes. Em média, o dos cotistas foi 3,3% menor do que o do aluno não cotista. A universidade considera, no entanto, que, apesar dessa diferença, o desempenho é satisfatório e não resulta em diferença de formação e potencial para o exercício profissional. O levantamento também identificou que a evasão de cotistas foi 1,5 ponto percentual menor quando comparada aos estudantes que entraram pela ampla concorrência no mesmo período. Houve evasão de 13,2% de cotistas, numa entrada média de 131 estudantes, e de 14,7% dos estudantes de ampla concorrência, numa entrada média de 819 estudantes.

Quando se considerou a evasão por curso, a dos cotistas foi mais alta em oito dos 23 cursos avaliados: agronomia, zootecnia, engenharia florestal, ciência da computação, sistemas de informação, matemática, física e em engenharia ambiental e sanitária. É mais baixa em engenharia agrícola, veterinária, administração, engenharia de alimentos, ciências biológicas, química, engenharia de controle e automação, nutrição, filosofia, letras, administração pública, direito e em educação física.

O assessor para Desenvolvimento Acadêmico da Ufla, João Chrysóstomo de Resende Júnior, se disse surpreendido pelos resultados. “O cotista é um aluno que valoriza mais a vaga que aquele que teve uma formação melhor, porque conseguiu de maneira mais difícil. Os estudantes da ampla concorrência acabam não levando tanto a sério, por isso eles se aproximam bastante em termos de notas”, diz. O professor informa que os dados serão atualizados e acredita que a tendência de regularidade será mantida.

Na UFJF, os alunos beneficiados têm tido ao longo dos anos as piores notas, além de alta taxa de reprovação. Os resultados estão na tese de doutorado do professor de estatística da instituição Antônio Beraldo, que analisou o desempenho de cotistas de 2006 a 2012. Foram estudados três grupos: autodeclarados negros vindos de escolas públicas (A), demais egressos de escolas públicas (B) e não cotistas (C).

Entre os alunos do grupo A, 70% deles têm pelo menos uma reprovação por nota, muito superior à dos cotistas B (56%) e não cotistas (54%). Nos cursos da área de exatas, eles apresentam percentuais de alunos com pelo menos uma reprovação por nota bem maiores que os demais. Já a reprovação por frequência atinge 37% desses estudantes, percentual bem superior aos demais alunos. Por outro lado, os do grupo B têm um percentual menor do que os não cotistas.


As taxas de reprovação de cotistas autodeclarados negros são muito maiores do que a dos egressos de escola pública ou de quem entrou pela ampla concorrência. Segundo Beraldo, a situação se agrava ainda mais em cursos da área de exatas. “É inacreditável que, em um curso como matemática, absolutamente todos os alunos tenham sido reprovados pelo menos uma vez. E que mais de 93% dos 666 alunos do bacharelado em ciências exatas tenham sido reprovados em pelo menos uma disciplina. E que há alunos com mais de 20 reprovações por nota, às vezes com seis reprovações em apenas uma disciplina.”

Conseqüências

O professor considera desperdício de dinheiro público uma evasão de 50% dos alunos, como ocorre nos cursos de física e de matemática, ou em ciências sociais (42%). Ou que haja estudantes reprovados em mais de 15 disciplinas, não por nota, mas por frequência. “Pode ser que esses alunos não consigam se graduar sem que haja um suporte financeiro e, principalmente, pedagógico, para superar as falhas no seu embasamento acadêmico”, critica Beraldo. “Dentro da universidade não há lei das cotas, só no ingresso. Então, muitos cotistas evadiram por não aguentar os cursos, ou estão se arrastando, sendo reprovados direto”, afirma.

A UFJF foi procurada pela reportagem, mas não havia respondido à solicitação até o fechamento desta edição.

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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por Lee Jun-Fan » 21 Out 2015 11:53

Dumog escreveu: quotei pela mudança de discurso e pra ver que existe uma luz no fim desse túnel.
Só acho interessante quotá-lo indicando que a luz no fim do túnel é concordar contigo.
Wallim, BAP, Tostes, Landin: verdadeiros alicerces da reconstrução rubro-negra! ⚫🔴

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Re: Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

Mensagem por Derfel » 21 Out 2015 11:58

Dumog escreveu: quotei pela mudança de discurso e pra ver que existe uma luz no fim desse túnel.
Também reparei isso. Muito bom. Muito difícil encontrar essa postura hoje em dia. A parada é reagir e mudar de opinião é considerado derrota. Pensamento bastante imbecil.

No mais, parabéns Anônimo pela maturidade.

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