Coletivo Negro invade aula da USP... incitação de ódio

[Derfel]

Cotas são uma forma de favorecimento de uns em detrimento de outros institucionalizada. Se é pra favorecer, que favoreça a todos, não coloque a nota de corte diferente de acordo com a quantidade de melanina que a pessoa possui na pele.

Isso não quer dizer que só cotistas são favorecidos, mas com a institucionalização do favorecimento ele acaba por virar regra.

Até que enfim encontramos algo que concordamos.

[Hans de Sulivan]

Queria eu ter a metade da metade da paciência que você tem rsrsrsrs

Vc deve ser igual o Voltaire falou dos filósofos, vc é o cara que se atira na cova dos leões só pra ver o que dá rsrsrs



post enviado por sinais de fumaça

O bagulho ta sinistro mesmo. Vagabundo ameaçando de morte e os caralhos.

Mas existem posts aqui mt legais, para os dois lados. As vezes posso não concordar, mas admito que pode-se extrair boas coisas.

No mais, qualquer estudante tem que usar o cu da BUNDA p pegar seu diplomo em faculdade pública.

[Derfel]

No mais, qualquer estudante tem que usar o cu da BUNDA p pegar seu diplomo em faculdade pública.

Não se você for cotista de humanas, segundo o querido florista ophoda.

[Ittocs]

Existe alguma pesquisa relacionando o desempenho dos cotistas nas universidades e os comparando com os não cotistas?
Já iniciei dois cursos superiores na UFMG, e em ambos os cursos não consegui fazer uma relação direta entre o aproveitamento e a posição no vestibular/ enem de cada aluno, nem se ele era ou não cotista.


edit:
Agora vi q o derfel fez o mesmo questionamento

[bigode69]

Concordo em parte. Não só não exitiria o PT como o PSDB, PMDB, DEM e toda essa corja que se alterna no poder.
O pensamento que investir na educação não dá voto também é uma besteira do caralho. As próprias cotas poderiam ser encaradas como "um investimento na educação" olhando de maneira superficial, porque também contribui pro aumento da qualificação da população. Me pergunto se, com a propaganda correta, políticas de incentivo e investimento no ensino fundamental e médio não teriam o mesmo efeito no aumento dos votos. Acho que propaganda aliada com os resultados a médio/longo prazo teriam o mesmo efeito nas urnas.

Citei só o PT (que está mais em "evidencia") mas os similares tbm iriam para o saco.
Não concordo que cotas aumentariam a qualificação da população, pois não aumentam o número de vagas, só redistribui as que já tem.
E pior, pelo menos na minha época da graduação, as duas cotistas de raça não conseguiram acompanhar o curso (talvez o mais difícil da universidade, formando 7/40). Ok, não é um parâmetro muito bom. Porém escutei de vários colegas de outros cursos (geologia e exatas) que conversaram com professores e acompanhavam o desempenho da turma e os negros que entraram não conseguiam acompanhar pq não tiveram base suficiente no colégio. Não sei como é humanas, ciências sociais, e o resto mas exatas é imprescindível que se tenha uma boa base a priori. Senão não vai e o aluno acaba abandonando o curso, diminuindo o "aumento da qualificação da população". Pode ser que de lá para cá tenha mudado, pois entrei na faculdade no 1º vestibular com cotas (não era cotista) e o percentual era bem baixo para negros. Agora não sei como ficou a coisa mas no máximo "empata" (pelo número total de vagas ser fixo).

Aí está o ponto chave do lance dos votos onde vc mesmo respondeu. Se eu entro hj no poder (e assumindo que sou "boa praça"), vou querer resultados efetivos para ontem (antes das próximas eleições) para poder usar na minha campanha. Educação de verdade vc planta agora para colher no futuro. Sei lá, 15 - 20 anos. O que fode é que ser político é visto uma profissão aqui. Por isso que eu não sou a favor de reeleição e somente um único mandato para qualquer cargo. Dá uma estudada boa no cenário econômico (países que estão com histórico bom de desenvolvimento), da uma olhada no modelo que eles vêm utilizando e tenta montar um plano para os próximos 20 anos. Aí de 4 em 4 anos vai trocando a galera mas sem desviar o foco. Se tiver que adaptar uma coisa aqui ou ali conforme o tempo for passando blz.

[Anônimo]

"Nossos resultados sugerem que as diversas políticas de ações
afirmativas foram bem-sucedidas no objetivo de proporcionar maior diversidade – entendida
como maior representação de grupos desfavorecidos – nas universidades. Nas Instituições de
Ensino Superior (IES) privadas, não se registram fortes hiatos de desempenho entre alunos
beneficiários das ações afirmativas e não beneficiários, a não ser em cursos com alto prestígio
social. Nas IES públicas o desempenho dos beneficiários é inferior ao dos demais alunos,
para todos os tipos de cursos. Interpreta-se esse hiato como um preço pago pela sociedade
em prol da diversidade e da equalização das oportunidades."

http://www.proac.uff.br/cede/sites/defa ... s/TD73.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;

Cotistas têm desempenho inferior entre universitários
ÉRICA FRAGA
DE SÃO PAULO

28/04/2013 03h00

Alunos de graduação beneficiários de políticas de ações afirmativas, como cotas e bônus, têm apresentado desempenho acadêmico pior que os demais estudantes nas universidades públicas do país, mostram estudos recentes.

Aluno de federal tem rendimento melhor
Rendimento de cotistas caiu com o passar do tempo

As pesquisas também concluem que a diferença de notas perdura até o fim dos cursos e costuma ser maior em carreiras de ciências exatas.

Universitários que ingressaram em instituições públicas federais por meio de ação afirmativa tiraram, em média, nota 9,3% menor que a dos demais na prova de conhecimentos específicos do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que avalia cursos superiores no país.

No caso das universidades estaduais, cotistas e beneficiários de bônus tiveram nota, em média, 10% menor.

Os dados fazem parte de estudo recente dos pesquisadores Fábio Waltenberg e Márcia de Carvalho, da UFF (Universidade Federal Fluminense), com base no Enade de 2008, que pela primeira vez identificou alunos que ingressaram por políticas de ação afirmativa.

Foram analisados os desempenhos de 167.704 alunos que estavam concluindo a graduação nos 13 cursos avaliados em 2008, como ciências sociais, engenharia, filosofia, história e matemática.

"Encontramos diferenças razoáveis. Não são catastróficas como previam alguns críticos das ações afirmativas, mas é importante registrar que existe uma diferença para não tapar o sol com a peneira", diz Waltenberg.

Para ele, o desnível atual é um preço baixo a se pagar pela maior inclusão. Mas ele ressalta que, com a ampliação da política de cotas (que atingirão 50% das vagas das federais até 2016), é possível que o hiato entre as notas se amplie.

EVASÃO MENOR

Pesquisa recente feita pelo economista Alvaro Mendes Junior, professor da Universidade Cândido Mendes, sobre o resultado de ações afirmativas na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) revela que o nível de evasão entre os cotistas na universidade é menor do que entre outros estudantes.

Mas os dados levantados por ele --que acompanhou o progresso de alunos que ingressaram em 2005 em 43 carreiras-- confirmam as disparidades de desempenho.

O coeficiente de rendimento (média das notas) de alunos não beneficiários de ações afirmativas que se formaram até 2012 foi, em média, 8,5%, maior do que o dos cotistas. Em carreiras como ciência da computação e física essa diferença salta para, respectivamente, 43,2% e 73,2%.

Reparem que na exatas, a diferença entre cotistas e não cotistas é bem elevada. Sei de várias histórias de pressão para reduzir a reprovação em geral, principalmente dos cotistas.

[bigode69]

http://www.proac.uff.br/cede/sites/defa ... s/TD73.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;



Reparem que na exatas, a diferença entre cotistas e não cotistas é bem elevada. Sei de várias histórias de pressão para reduzir a reprovação em geral, principalmente dos cotistas.

Foi o que eu disse. Há de se considerar também a questão do REUNI (2007) onde:

Elevação gradual da Taxa de Conclusão média dos cursos de Graduação presenciais (TCG) para 90%;

Acredito que, se caso estivesse rolando essa gambiarra para aumentar índices como IDH e de GINI na época da colheita dos dados, a pesquisa pode ter ficado ainda mais enviesada no sentido de que tenha diminuído a discrepância entre os dos dois grupos.

[Platão]

Anônimo estas pesquisas que tu citou são de 2013. Resolvi procurar algo mais recente 2014/2015 e encontrei:

http://www.scielo.br/pdf/rbeped/v96n243 ... -00299.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10 ... nheiro.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;
http://g1.globo.com/minas-gerais/notici ... lunos.html" onclick="window.open(this.href);return false;
http://radioagencianacional.ebc.com.br/ ... ompromisso" onclick="window.open(this.href);return false;

Basicamente essas novas pesquisas dizem que não há diferença entre o desempenho de alunos cotistas e não cotistas. Logo não se pode argumentar que a aceitação dos cotistas tende a piorar a qualidade do ensino superior.
Sou contra as cotas por questão de justiça e meritocracia. Além disso, nunca vi um argumento razoável em prol da manutenção das cotas.

Um abração!

[Baden]

Meritocracia: mais uma palavra maldita da nossa época, que infelizmente tá na boca de todo mundo. Cadê o bruno pra condenar à pena de morte quem pronunciá-la?

Acho que qualquer atividade tem que primar pela mais alta qualidade, quer dizer, pela excelência.

Mas qualquer 1 pode perceber que esse papo de meritocracia só serve pra conservar privilégios, estimular um produtivismo capitalista estreito e unidimensional e favorecer um cumprimento de metas cada vez mais absurdas, martirizantes e meramente quantitativas.

No final, o mérito se resume a apresentar números estratosféricos que correspondem muito pouco à real qualidade das atividades realizadas e só servem pra evitar a reflexão sobre o que elas de fato significam.

Mas costumam ficar todos felicitadinhos com isso, porque assim a empresa lucra um tanto mais e o político se elege de novo.

O parâmetro dessa meritocracia é a vaquinha que consegue comer mais capim no pasto.

Mas as vacas ao menos ruminam...

Não ficam só de cabeça baixa ocupadas e resignadas em mastigar obcecadamente as suas tarefas.

Por isso que eu gosto de entrar tanto aqui no fórum. Apesar dos absurdos que às vezes leio, consigo encontrar alguma esperança.

Ao perceber que ainda existe tanta gente desocupada.

Avante!

(enquanto começo a esvaziar essa garrafa de vodka)

[Shin]

http://www.proac.uff.br/cede/sites/defa ... s/TD73.pdf" onclick="window.open(this.href);return false;



Reparem que na exatas, a diferença entre cotistas e não cotistas é bem elevada. Sei de várias histórias de pressão para reduzir a reprovação em geral, principalmente dos cotistas.

Exato. Obrigado, Anônimo. Procurei agora um artigo específico mas não achei. Mas o teu serve perfeitamente.

Infelizmente nem tem como o aluno cotista responder de igual pra igual na universidade. A diferença de formação, em razão do ensino público básico péssimo, é muito grande. Lembro que quando fiz engenharia, nas aulas de física e cálculo dois alunos cotistas simplesmente não conseguiram acompanhar a matéria. A formação básica deles era horrível. Eu tinha pena dos caras. Reprovaram logo no primeiro ano.

Na faculdade de direito a mesma coisa: um amigo meu, cara esforçadíssimo e beneficiário do ProUni, estudava direto, mais que eu, mas ele tinha dificuldades enormes de entender determinados conceitos. Ele se formou, é advogado militante, mudou de vida da água pro vinho e tem uma história muito bacana, mas mesmo estudando mais que eu a nota média dele ficou 1,5 ponto abaixo da minha ao longo do curso. Infelizmente é inegável a bosta que é o ensino básico da educação pública no Brasil e os prejuízos e dificuldades que ele cria ao cotista e, em consequência, a toda a sociedade, que recebe esses profissionais no mercado.

[Shin]

Meritocracia: mais uma palavra maldita da nossa época, que infelizmente tá na boca de todo mundo. Cadê o bruno pra condenar à pena de morte quem pronunciá-la?

Acho que qualquer atividade tem que primar pela mais alta qualidade, quer dizer, pela excelência.

Mas qualquer 1 pode perceber que esse papo de meritocracia só serve pra conservar privilégios, estimular um produtivismo capitalista estreito e unidimensional e favorecer um cumprimento de metas cada vez mais absurdas, martirizantes e meramente quantitativas.

No final, o mérito se resume a apresentar números estratosféricos que correspondem muito pouco à real qualidade das atividades realizadas e só servem pra evitar a reflexão sobre o que elas de fato significam.

Mas costumam ficar todos felicitadinhos com isso, porque assim a empresa lucra um tanto mais e o político se elege de novo.

O parâmetro dessa meritocracia é a vaquinha que consegue comer mais capim no pasto.

Mas as vacas ao menos ruminam...

Não ficam só de cabeça baixa ocupadas e resignadas em mastigar obcecadamente as suas tarefas.

Por isso que eu gosto de entrar tanto aqui no fórum. Apesar dos absurdos que às vezes leio, consigo encontrar alguma esperança.

Ao perceber que ainda existe tanta gente desocupada.

Avante!

(enquanto começo a esvaziar essa garrafa de vodka)

[Nile]

Eu tento entender o Baden , mas não consigo , ele se perde e não mantem uma linha de raciocino em seus posts
Parece que ele quer mostrar conhecimento de assuntos que ele não domina , num tom pedante , cheio de frases de efeito
mas como já falei parece ser uma pessoa bem intencionada , pelo menos

[bigode69]

Meritocracia: mais uma palavra maldita da nossa época, que infelizmente tá na boca de todo mundo. Cadê o bruno pra condenar à pena de morte quem pronunciá-la?

Acho que qualquer atividade tem que primar pela mais alta qualidade, quer dizer, pela excelência.

Mas qualquer 1 pode perceber que esse papo de meritocracia só serve pra conservar privilégios, estimular um produtivismo capitalista estreito e unidimensional e favorecer um cumprimento de metas cada vez mais absurdas, martirizantes e meramente quantitativas.

No final, o mérito se resume a apresentar números estratosféricos que correspondem muito pouco à real qualidade das atividades realizadas e só servem pra evitar a reflexão sobre o que elas de fato significam.

Mas costumam ficar todos felicitadinhos com isso, porque assim a empresa lucra um tanto mais e o político se elege de novo.

O parâmetro dessa meritocracia é a vaquinha que consegue comer mais capim no pasto.

Mas as vacas ao menos ruminam...

Não ficam só de cabeça baixa ocupadas e resignadas em mastigar obcecadamente as suas tarefas.

Por isso que eu gosto de entrar tanto aqui no fórum. Apesar dos absurdos que às vezes leio, consigo encontrar alguma esperança.

Ao perceber que ainda existe tanta gente desocupada.

Avante!

(enquanto começo a esvaziar essa garrafa de vodka)

Eu trocaria mérito por populismo (cotas, reuni, etc) na parte destacada. Nivela por baixo, entrega diploma pra todo mundo e que importa é o número no final.

[Baden]

Eu tento entender o Baden , mas não consigo , ele se perde e não mantem uma linha de raciocino em seus posts
Parece que ele quer mostrar conhecimento de assuntos que ele não domina , num tom pedante , cheio de frases de efeito
mas como já falei parece ser uma pessoa bem intencionada , pelo menos

É preciso sabe ler as linhazinhas tortas.

Mas eu não acho que sou deus. (porque ainda não esvaziei a garrafa de vodka)

[Nile]

É preciso sabe ler as linhazinhas tortas.

Mas eu não acho que sou deus. (porque ainda não esvaziei a garrafa de vodka)

Tranquilo parceiro
Abs