Pbp da Crise - O que fazer no período? (Tópico Oficial)

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Aquaman
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Re: PBP da Crise HuehueBR

Mensagem por Aquaman » 08 Out 2015 15:57

Ontem fui na casa de um amigo que trabalha numa concessionaria de carros.
Ele comentou que normalmente vendia-se 300 carros novos por mês. Fecharam o mês passado com apenas 26 vendas...
Mandaram metade dos vendedores embora, cortaram absolutamente tudo de ar-condicionado a cafezinho...
Ele tá morrendo de medo.
O melhor momento para plantar uma árvore foi há 20 anos, o segundo melhor é agora.

Moicano wants MONEY!

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Re: PBP da Crise HuehueBR

Mensagem por Anônimo » 08 Out 2015 16:06

Aquaman escreveu:Ontem fui na casa de um amigo que trabalha numa concessionaria de carros.
Ele comentou que normalmente vendia-se 300 carros novos por mês. Fecharam o mês passado com apenas 26 vendas...
Mandaram metade dos vendedores embora, cortaram absolutamente tudo de ar-condicionado a cafezinho...
Ele tá morrendo de medo.

Cara, os caras não vendem 10% do que vendiam antes. E ainda tem gente que diz que tudo não passa de exagero.

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Hall
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Re: PBP da Crise HuehueBR

Mensagem por Hall » 08 Out 2015 18:02

ainda bem q sai do mercado de carros antes da crise!!
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Re: Pbp da Crise - O que fazer no período? (Tópico Oficial)

Mensagem por Lee Jun-Fan » 08 Out 2015 18:09

Dois PBPs kkkkkk junta esse no outro, adm - ou o contrário.
Wallim, BAP, Tostes, Landin: verdadeiros alicerces da reconstrução rubro-negra! ⚫🔴

Zico: GOAT Eterno!

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Re: PBP da Crise HuehueBR

Mensagem por Pinhão » 09 Out 2015 13:08

Valdez escreveu:To vazando novamente desse lixo de pais mes que vem. Dessa vez eu nunca mais volto a morar aqui.
Que sorte a sua!
Queria eu poder ver da janelinha do avião o Bananistão ficando pra trás!
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Re: Banco Mundial: “Recessão no Brasil não se justifica ...

Mensagem por Shin » 09 Out 2015 13:34

Philly Shell escreveu:Fico feliz com as previsões, mas este logo é coisa de 2 anos, né? 2 anos em crise vai ser foda demais.
Até o começo do ano a perspectiva era de 6 meses de crise e que hoje nós já estaríamos crescendo de novo. Agora são 2 anos. E tem quem preveja 5 anos de recessão.

A verdade é só uma: a crise só começa a acabar quando a Dilma cair.

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Re: Pbp da Crise - O que fazer no período? (Tópico Oficial)

Mensagem por Anônimo » 09 Out 2015 14:55

Uma amiga que trabalhava em uma loja de tortas no Rio (Lecadô), perdeu o emprego esses dias. Ela já vinha sentindo as vendas caindo e algumas lojas fechando. A mulher é química e trabalha há anos na área de alimentação (estilo Martok), mas agora ficou ruim pro lado dela.

Estou pensando em ir a um desses leilões ver se arremato um carro devolvido por inadimplência. Li em uma reportagem que existem pessoas que estão devolvendo na boa, sem aquele comportamento de destruir o carro. São pessoas honestas que não conseguem pagar e devolvem voluntariamente.

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Re: Pbp da Crise - O que fazer no período? (Tópico Oficial)

Mensagem por phoenix » 09 Out 2015 17:14

Infelizmente mais um amigo desempregado. A esposa está grávida de dois meses

Negócio tá feio

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Re: Pbp da Crise - O que fazer no período? (Tópico Oficial)

Mensagem por Anônimo » 09 Out 2015 18:01

Para aqueles que ainda acreditam naquela história de marolinha.
BRASIL JÁ TEM 57 MILHÕES DE INADIMPLENTES

Atrasos com contas de água e luz lideram crescimento. Quase a metade das dívidas atrasadas no Brasil estão registradas em nome de consumidores com idade entre 30 e 49 anos
9 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 13:18

Do SPC Brasil – O número de consumidores brasileiros com contas atrasadas aumentou 5,45% no mês de setembro com relação a igual mês do ano passado, de acordo com o Indicador de Inadimplência apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O resultado representa uma aceleração se comparado com o dado de agosto, quando a variação anual havia sido de 4,86%. Na comparação com agosto deste ano, sem ajuste sazonal, houve um recuo de 0,59% no volume de brasileiros inadimplentes.

Em número absoluto, o SPC Brasil e a CNDL estimam que até o encerramento do mês de setembro, havia um total de 57 milhões de consumidores com o nome registrado em cadastro de devedores - o que equivale a 38,9% da população adulta do país (faixa de 18 a 94 anos). Entre janeiro de 2015 e setembro do mesmo ano, houve um aumento líquido de aproximadamente 2,4 milhões de CPFs negativados em todo o território nacional.

Número de dívidas também cresce

O movimento de alta também foi verificado na quantidade de dívidas não pagas: a elevação em setembro foi de 6,63%, percentual acima dos 4,31% registrados no mesmo mês de 2014, na base anual de comparação. Já na comparação entre setembro deste ano e o mês imediatamente anterior, houve uma queda de 0,91% na quantidade de dívidas não pagas.

Para os especialistas do SPC Brasil, os dados da inadimplência estão sendo influenciados pela perda de dinamismo da economia brasileira e pela deterioração das condições do mercado de trabalho. "Fatores econômicos como a inflação elevada, o alto custo das taxas de juros e o aumento do desemprego têm afetado a capacidade de pagamento dos consumidores", afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Os economistas observam que diante da piora do cenário macroeconômico, os indicadores de inadimplência retomaram a trajetória de aceleração a partir do início deste ano. Em janeiro, por exemplo, o volume de dívidas em atraso cresceu apenas 2,40%, patamar inferior ao observado no último mês de setembro.

"Se lançarmos um olhar sobre a inadimplência ao longo dos últimos 12 meses, podemos notar que a partir de meados de 2014, o crescimento de devedores e de dívidas em atraso desacelerou em razão da menor oferta de crédito na economia e dos juros elevados. No inicio deste ano, porém, a deterioração do cenário macroeconômico se sobrepôs ao freio do crédito e a inadimplência voltou a acelerar", observa a economista do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Compromissos com água e luz lideram crescimento

Levando em consideração os setores em que os inadimplentes mais atrasaram seus compromissos, o indicador revela que as pendências com as contas de serviços básicos, como água e luz, apresentaram as altas mais expressivas (12,55%) na comparação entre setembro deste ano com o mesmo mês do ano passado. Em seguida aparecem as dívidas bancárias, que englobam pendências no cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros, com variação positiva de 10,32%.

As dívidas do setor de telecomunicações, que leva em consideração atrasos no pagamento de telefone fixo, celular e TV por assinatura, cresceram 4,17%, enquanto os atrasos no comércio foram mais modestos, com uma leve alta de 0,85%. Quanto à participação no total de dívidas, as pendências bancárias ainda concentram quase a metade do total das dívidas existentes no Brasil: 48,17%.

Inadimplência cai apenas entre os mais jovens

O indicador mostra ainda que as dívidas em nome de consumidores mais velhos foram as que registraram os aumentos mais intensos. No caso dos idosos com idade entre 65 e 84 anos a alta foi de 10,92% na base anual de comparação. Em sentido oposto, as dívidas em atraso registradas em nome de consumidores mais jovens, com idade entre 18 e 24 anos, apresentaram queda de 8,95%. Em termos de participação, quase a metade (49,43%) das dívidas atrasadas no Brasil estão registradas em nome de consumidores com idade entre 30 e 49 anos.

"Os dados apontam para uma tendência observada há vários meses, que reflete de um lado, a entrada tardia dos jovens no mercado de trabalho e, consequentemente se endividando menos e, de outro lado, o aumento da expectativa de vida dos mais idosos, inclusive com a expansão da oferta de bens, serviços e de produtos de crédito direcionados para esse público específico", explica a economista Marcela Kawauti.

Brasileiro enfrenta dificuldades para pagar dívidas

Dados do indicador do SPC Brasil revela também que a dificuldade no pagamento de contas afeta tanto as dívidas contraídas mais recentemente como as mais antigas. As dívidas mais velhas, ou seja, registradas num período entre três e cinco anos, registraram a maior variação na comparação anual: 15,62%. Em seguida aparecem as dívidas mais recentes, registradas num intervalo de até 90 dias, com variação de 12,10% na comparação com setembro do ano passado. Analisando a participação de cada faixa de atraso, o indicador revela que 71% de todas as dívidas pendentes registradas em cadastro de devedores estão atrasadas há mais de um ano.

Sudeste lidera participação no número de inadimplentes

De acordo com o indicador apurado pelo SPC Brasil e pela CNDL, as regiões que lideraram o crescimento do número de inadimplentes, na comparação com setembro do ano passado, foram o Nordeste (7,85%), o Sul (6,84%) e o Centro-Oeste (6,28%). No Norte (4,03%) e Sudeste (3,18%) as variações também foram positivas, mas menores do que a média nacional (5,45%).

Segundo estimativas do SPC Brasil, o Sudeste é a região que concentra o maior número de devedores do país: 23,76 milhões de pessoas com o 'nome sujo'. Isso se deve, principalmente, pelo fato de os estados que compõem a região contarem, também, com o maior número de habitantes na comparação com as demais regiões. No entanto, proporcionalmente, é a região Norte quem possui o maior número de consumidores inadimplentes frente a sua população total: são 5,22 milhões de residentes na região Norte com dívidas em atraso, o que representa 46,3% do total de adultos na região.

No ranking de inadimplentes, o Nordeste aparece em segundo lugar com 15,15 milhões de devedores, seguido pelo Sul, com 8,18 milhões de pessoas com contras atrasadas. Em último lugar está o Centro-Oeste, que possui 4,70 milhões de pessoas em situação de inadimplência.
PQP, mas 50% da população que tem entre 30 e 49 anos está inadimplente. Onde iremos parar? Agora pensem que esse cara não se endividou agora. Já faz tempo que a maior parte desse pessoal está retraindo consumo. Isso é fruto da expansão irresponsável de crédito que começou em 2009. Agora senta na mandioca e aguenta.

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Re: Pbp da Crise - O que fazer no período? (Tópico Oficial)

Mensagem por Pinel » 09 Out 2015 21:44

Anônimo escreveu:Uma amiga que trabalhava em uma loja de tortas no Rio (Lecadô), perdeu o emprego esses dias. Ela já vinha sentindo as vendas caindo e algumas lojas fechando. A mulher é química e trabalha há anos na área de alimentação (estilo Martok), mas agora ficou ruim pro lado dela.

Estou pensando em ir a um desses leilões ver se arremato um carro devolvido por inadimplência. Li em uma reportagem que existem pessoas que estão devolvendo na boa, sem aquele comportamento de destruir o carro. São pessoas honestas que não conseguem pagar e devolvem voluntariamente.
O problema é conseguir seguro pra esse tipo de carro.

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Re: Pbp da Crise - O que fazer no período? (Tópico Oficial)

Mensagem por Anônimo » 09 Out 2015 23:35

Mas será que rola treta com aas seguradoras, mesmo sendo um carro que não tem histórico de sinistros? Imagino que com essa crise, vai ter uma devolução maciça de automóveis.

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Re: Pbp da Crise - O que fazer no período? (Tópico Oficial)

Mensagem por Hall » 10 Out 2015 14:49

Anônimo escreveu:Mas será que rola treta com aas seguradoras, mesmo sendo um carro que não tem histórico de sinistros? Imagino que com essa crise, vai ter uma devolução maciça de automóveis.
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Re: Pbp da Crise - O que fazer no período? (Tópico Oficial)

Mensagem por Hall » 10 Out 2015 14:50

Anônimo escreveu:Mas será que rola treta com aas seguradoras, mesmo sendo um carro que não tem histórico de sinistros? Imagino que com essa crise, vai ter uma devolução maciça de automóveis.
Seguro não da muita treta com recuperados de financeira.

Pode dar treta para financiar qdo for vender q tem alguns bancos q não financiam carros recuperados.
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AEGIS
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Re: PBP da Crise HuehueBR

Mensagem por AEGIS » 10 Out 2015 15:25

Aquaman escreveu:Ontem fui na casa de um amigo que trabalha numa concessionaria de carros.
Ele comentou que normalmente vendia-se 300 carros novos por mês. Fecharam o mês passado com apenas 26 vendas...
Mandaram metade dos vendedores embora, cortaram absolutamente tudo de ar-condicionado a cafezinho...
Ele tá morrendo de medo.
Cara, vc tem razão. Tenho um brother que, pasmem, até setembro/outubro do ano passado estava tirando 8 conto limpo como vendedor da FIAT. E isso que ele estava com pouca carteira de cliente, sem fazer frota, vendendo média de 50 carros por mês.

Hoje, nesse mês, fomos tomar umas e eu tive que pagar, ele disse que chegou a tirar 300 pila apenas, cara, lamentável. Fiquei muito triste.

Em que pese a gente, definitivamente, não deva medir a economia apenas por causa de venda de carros, isso é apenas um setor, assim como os imóveis, não é pq as montadores estão mal, pq as empreiteras demitiram que tá tudo um caos, isso são segmentos da economia.. porém ainda assim existe crise. Penso que não está no nível como que as pessoas falam, tem mta gente conseguindo emprego, tenho conhecidos que perderam emprego, mas muito recuperaram prontamente, inclusive pegando emprego melhores. Acho que está é ocorrendo um ajuste, as coisas estão voltando pra realidade, os preços estão normalizando e condizendo com o que realmente valem.

O que não dava é nego querer cobrar 300k em apartamento com parede de papel, na pqp 15km do centro de trabalho, com 32m2, pelado. Ainda, cobrar 40k num lixo de fiat uno.

Sempre penso que o crescimento deve ser sustentável, eu sempre critiquei isso.. com consignados a 40% etc.. o consumo explodiu muito, então todos compraram tudo ao mesmo tempo e demais... agora.. parcero.. esses 40% que o cara fez no consig. tudo bem, ele vai comprar, porém, noutra ponto, é 5 anos a menos de consumo por parte desta pessoa, com apenas 60% da renda do cara, então isso detona mesmo o consumo.

Então tinha muito crédito, tudo ficou muito alto.. mto absurdo. Não que não exista crise, mas vejo que hoje as coisas estão voltando normal, tipo, tá tendo que pensar antes de comprar um carro, entrar num financiamento, tá tendo que guardar uma grana pra comprar uma casa... não é só mais estalar os dedos.
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Re: Pbp da Crise - O que fazer no período? (Tópico Oficial)

Mensagem por Anônimo » 10 Out 2015 17:57

AEGIS

Esses setores citados (automotivo e construção civil) tem características específicas. No caso do setor automotivo, além dos salários elevados em relação à média da indústria, existe a questão dos fortes efeitos de encadeamento. Isso envolve desde a pequena indústria que faz o botão do ar condicionado, passando pela concessionária, o vendedor de seguro e a loja que vende os opcionais. É uma cadeia muito complexa e extensa, então dá para imaginar o efeito disso no nível de emprego. Boa parte da mão de obra é qualificada e recebe bastante treinamento.

A construção civil emprega muita mão de obra, grande parte pouco qualificada, e tbm envolve uma cadeia produtiva extensa que vai desde a indústria de cimento até o marceneiro que trabalha no fundo da sua casa e faz os armários embutidos.

Especialistas no setor automotiva dizem que o grupo PSA (Peugeot e Citroen), mantidos esses resultados, pode deixar o país.

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