Porra o papai noel do queen manda bem pra caramba...LucasYeahNegoMariano escreveu:Eu sou um cara do rock clássico e por isso curto muito as bandas já "carimbadas" ... passeio muito pouco no alternativo / underground.
Nesse universo todo tem os caras já consagrados q todo mundo sempre cita: Bonzo, Peart e outros q já mencionei no outro post; mas tem um cara q eu sempre faço questão de pontuar pq eu sinto q passa muito despercebido por todos.
Vou me explicar antes: música, arte no geral, está sempre ligado a mensagem e por isso tem tudo a ver com a identidade do artista. Em uma banda o mais óbvio e fácil de observar é o vocalista, não é pra menos já que o instrumento do cara é uma parte do corpo dele, então nada mais normal do que aquilo ser único. Mesmo assim vários músicos conseguem encontrar a sua identidade no seu instrumento, seja pela customização diferenciada do instrumento, seja, principalmente, no som ou forma ímpar de tocar ... geralmente não é tão fácil identificar, mas tem uns caras q conseguem ter um traço de personalidade bem reparáveis na música.
E é aí q eu sempre falo do cara, Roger Taylor, baterista da "bandinha" Queen. Ele não é um baterista q chamaríamos de "técnico", no sentido de ser virtuose e dominar técnicas complexas, coisa e tal, inclusive ao vivo "visualmente falando" ele não passa segurança - vc vai assistindo ao show e pelas "caras e bocas" dele dá impressão q ele vai errar a qquer instante, porém ele cumpre seu papel na banda sempre muito bem e sempre muito bem ensaiado e encaixado com a guitarra do Brian May ... mas o trunfo dele está na identidade q é muito forte, e eu digo q pra baterista é meio q obrigatório esse reconhecimento pq pra gente (bateristas) é fácil perceber. Façam o teste ... podem pegar o primeiro ou o último cd do queen, qquer um ao vivo e notem q na maioria esmagadora das músicas ao tocar na caixa ele acentua no chimbau, dando um som bem rasgado e por isso encorpando bem o som da caixa e deixando uma identidade muito característica dele q não se ouve em outro baterista ... mas é muito nítido e é dele desde o início da sua carreira (ao assistir documentários do Queen com imagens da Smile dá pra notar no som essa identidade).
Mesmo caras como o Bonzo ou o Peart (o chamado "teacher") não tem uma identidade tão definida assim na forma de tocar - o bonzo, por exemplo, costumam exaltar demais seu kit e o som da caixa ... mas afinação é complicado pq numa gravação de cd a mixagem e masterização podem mascarar demais os sons.
Enfim ... viva o Roger Taylor. Segue um belo vídeo com "closes" sem querer da técnica dele - detalhe: q vozerão dele ... doidêra demais!!!!
Além de cantar muito bem...
Haters gonna Hate!! kkk












