Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Assuntos gerais que não se enquadrem nos fóruns oficiais serão discutidos aqui.
LeoMatosJJ
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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por LeoMatosJJ » 25 Nov 2020 14:24

Braziliano escreveu:
25 Nov 2020 14:15
ESTRADAS JÁ DUPLICADAS EM MG MATAM MAIS POR QUILÔMETRO QUE AS DE PISTA SIMPLES

Jornal “Estado de Minas” fez levantamento exclusivo com base em dados da Polícia Rodoviária Federal
Estado com a maior malha viária do país, Minas Gerais figura com frequência entre aqueles com maiores estatísticas de mortalidade nas estradas. É igualmente notória a violência de desastres em que veículos se chocam de frente em rodovias de pistas simples, sem barreiras físicas entre as mãos de direção, o que multiplica a quantidade de vítimas. Mas um número oculto nas estatísticas dos milhares de acidentes nas pistas duplicadas – aquelas divididas por obstáculos e por isso aparentemente mais seguras – revela uma realidade ainda mais cruel: estradas mineiras são letais em qualquer circunstância, e matam ainda mais por quilômetro quando são mais bem estruturadas, com fluxos de trânsito duplicados e separados.
É o que revela levantamento exclusivo, feito com base em cruzamento de dados apurados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) a pedido do Estado de Minas. Os números mostram que a letalidade por quilômetro nas rodovias federais mineiras é maior em trechos duplicados, com barreira física para dividir fluxos opostos, do que nas estradas que não contam com essa estrutura e onde os motoristas ainda estão à mercê das violentas batidas de frente. Dados consolidados dos últimos dois anos revelam que o índice de mortes em cada um dos 1.208 quilômetros de pistas duplicadas no estado foi de 0,175 óbito em 2016, saltando para 0,183 no ano passado. Já nos trechos de pista simples, que somam 4.564 quilômetros, a taxa de letalidade a cada mil metros de pista ficou em 0,134 em 2016, subindo para 0,141 em 2017 (veja arte na página 14).
Os índices foram obtidos comparando as mortes por trecho com a quantidade de quilômetros de cada segmento – duplicado ou não. Em 2016, das 826 mortes nas estradas federais de Minas policiadas pela PRF, 614 ocorreram nos 4.564 quilômetros de pistas simples das BRs mineiras. As outras 212 mortes ocorreram nos 1.208 quilômetros de pistas duplas. No ano passado, foram 869 mortes no total, sendo 647 na mesma extensão de pistas simples e 222 nas rodovias duplicadas. Os números referentes a 2018 não estão consolidados, nem foram divididos por tipo de estrada, mas já se sabe que ao todo pelo menos 304 pessoas perderam a vida até junho nas rodovias mineiras, em uma dessas circunstâncias.
Para especialistas, motoristas, parentes de pessoas que morreram nas tragédias rodoviárias e para a própria PRF, a conclusão é simples: a duplicação é extremamente necessária para melhorar as condições de circulação e para eliminar as batidas que produzem maior número absoluto de vítimas em menos acidentes, porém, esse tipo de obra só tem resultado efetivo para reduzir a mortalidade nas vias se vier acompanhada de controle rigoroso de velocidade. Em Minas, esse controle é falho, seja por falta de radares ou por equipamentos de controle inoperantes por causa da burocracia ou pela descontinuidade dos contratos que regulam seu funcionamento.
Para constatar o perigo expresso pela alta velocidade, especialmente nas pistas duplicadas, bastam alguns minutos no acostamento em algum desses trechos observando caminhões, carros, motos e ônibus rasgando o asfalto acima dos limites permitidos. Para traduzir essa situação em números, o EM acompanhou na última semana uma das operações do Grupo de Fiscalização de Trânsito da Delegacia Metropolitana da PRF, usando um dos 28 radares móveis da corporação em Minas. Durante três horas, em dois pontos diferentes da BR-262, na Grande BH, 130 motoristas foram autuados acima dos limites permitidos – de 100 km/h para carros pequenos e 90 Km/h para veículos pesados, no km 365, em Juatuba, e de 80 km/h para todos os veículos no Km 376, em Florestal.
No primeiro ponto, o radar operado pelo agente da PRF Gledson Ferreira da Silva flagrou um veículo a 150km/h. No início do ano, o radar, naquela oportunidade operado pelo policial Marcelo Oliveira, flagrou uma BMW a 220km/h no mesmo ponto da BR-262, em Florestal. “Em uma rodovia duplicada não existe o mesmo risco de colisão frontal, mas há saídas de pista, capotagens, colisões com objeto fixo, entre outros. E quanto maior a velocidade, maior a gravidade do acidente”, destaca Gledson.
O inspetor Fábio Jardim, do Núcleo de Comunicação da PRF, diz que a mudança de perfil em uma rodovia precisa vir acompanhada de controle de velocidade e de infraestrutura adequada. “Com a melhoria da rodovia, alguns problemas são resolvidos, como a separação entre veículos transitando em sentidos contrários e traçados menos sinuosos, mas outros acabam surgindo, como o grande incremento da velocidade e o aumento dos riscos representados pela monotonia e pelo sono ao volante, que geram acidentes tão graves quanto aqueles que ocorrem em pistas simples”, afirma.
Impacto
O diretor da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), Dirceu Rodrigues Alves Júnior, explica que a energia cinética gerada pelo movimento dos veículos é a mesma tanto em uma colisão frontal de dois veículos a 60km/h cada quanto em uma batida de um veículo a 120 km/h em um objeto fixo. “A energia cinética produzida pelo aumento da velocidade é intensa. Quanto mais velocidade, mais energia cinética, e qualquer colisão, seja num objeto fixo ou num veículo que vai à frente ou no sentido contrário, a colisão é gravíssima. Quanto mais velocidade, mais chance de óbito no local do acidente”, alerta o médico.
O excesso de velocidade é exatamente uma das possibilidades para o acidente que tirou a vida do jovem Evandro Antônio Maia, de 26 anos, em dezembro de 2015, após uma capotagem na Rodovia Fernão Dias, trecho duplicado da BR-381 entre Minas e São Paulo. O carro em que ele estava, dirigido pelo amigo Roberto Marcos Guilherme, se descontrolou em uma curva em Igarapé, na Região Metropolitana de BH, e capotou. Os dois, que voltavam de uma festa em Itatiaiuçu, na Grande BH, morreram no local. “Com a capotagem, o carro foi parar do outro lado da pista e ficou muito danificado, o que leva a crer que estivesse em alta velocidade. Se algo tivesse sido feito antes para fiscalizar o limite permitido, meu filho poderia estar aqui comigo agora”, diz a mãe de Evandro, Maximiliana Maria da Silva, de 48.

Um desafio de mão dupla
O sociólogo e consultor em segurança no trânsito Eduardo Biavati avalia que, quando uma rodovia é duplicada, seu padrão de limite de velocidade também se altera. A estrutura melhora, com mais largura de faixas e presença de acostamento. “É uma via que permite velocidade média superior às rodovias de pistas simples. Quando se duplica uma estrada, isso não quer dizer que o risco acabou, por se ter eliminado um fator decisivo para a colisão frontal. A duplicação em si de uma estrada não é passe de mágica e não há experiência no mundo que mostre que as pessoas abaixaram a velocidade sem controle eletrônico”, adverte.
Já o mestre em engenharia de transportes pelo Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro Paulo Rogério Monteiro, embora reconheça a ameaça do excesso de velocidade nas rodovias duplicadas, chama a atenção para a necessidade de intervenção nas estradas de pistas simples, pelo fato de elas concentrarem os desastres mais violentos, com maior número de vítimas por acidente. Para ele, é de extrema importância considerar as ações necessárias para resolver o problema das rodovias não duplicadas, que ainda representam quase 80% da malha viária de Minas.

Risco por todo o país

O levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal a pedido da reportagem do EM para o cenário de Minas Gerais mostra uma realidade que se repete nacionalmente, de acordo com dados da pesquisa Acidentes Rodoviários e Infraestrutura, da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Nas pistas duplicadas, os números de 2017 registram 18.987 acidentes nas rodovias federais de todo o país, com 1.243 mortes nos 6.489km de extensão, o que significa uma letalidade de 0,191 morte por quilômetro. Já nas pistas simples, onde existe possibilidade de colisão frontal, foram 24.782 acidentes, com 3.497 mortes em 35.230km de extensão, média de 0,099 morte a cada quilômetro.
Fonte: www.em.com.br
Aí quando enche essas porras de radar, vem os idiotas que não sabem cumprir uma regra arrotar: ai, é industria da multa, radar móvel é sacanagem etc etc. Velocidade mata, isso é fato.

E o presidente mostra sua total falta de sintonia com a realidade alterando as regras de trânsito para serem mais lenientes com esses criminosos.

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Tony Fla
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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por Tony Fla » 25 Nov 2020 14:29

Calixto escreveu:
25 Nov 2020 13:51
Qual tua motivação ?
2

Não tenho prazer algum de ver foto de gente morta.
Octacampeão Brasileiro

Campeão do Bolão Pé na Cova 2024! 🏆

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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por lprj19 » 25 Nov 2020 14:32

Braziliano escreveu:
25 Nov 2020 14:15
ESTRADAS JÁ DUPLICADAS EM MG MATAM MAIS POR QUILÔMETRO QUE AS DE PISTA SIMPLES

Jornal “Estado de Minas” fez levantamento exclusivo com base em dados da Polícia Rodoviária Federal
Estado com a maior malha viária do país, Minas Gerais figura com frequência entre aqueles com maiores estatísticas de mortalidade nas estradas. É igualmente notória a violência de desastres em que veículos se chocam de frente em rodovias de pistas simples, sem barreiras físicas entre as mãos de direção, o que multiplica a quantidade de vítimas. Mas um número oculto nas estatísticas dos milhares de acidentes nas pistas duplicadas – aquelas divididas por obstáculos e por isso aparentemente mais seguras – revela uma realidade ainda mais cruel: estradas mineiras são letais em qualquer circunstância, e matam ainda mais por quilômetro quando são mais bem estruturadas, com fluxos de trânsito duplicados e separados.
É o que revela levantamento exclusivo, feito com base em cruzamento de dados apurados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) a pedido do Estado de Minas. Os números mostram que a letalidade por quilômetro nas rodovias federais mineiras é maior em trechos duplicados, com barreira física para dividir fluxos opostos, do que nas estradas que não contam com essa estrutura e onde os motoristas ainda estão à mercê das violentas batidas de frente. Dados consolidados dos últimos dois anos revelam que o índice de mortes em cada um dos 1.208 quilômetros de pistas duplicadas no estado foi de 0,175 óbito em 2016, saltando para 0,183 no ano passado. Já nos trechos de pista simples, que somam 4.564 quilômetros, a taxa de letalidade a cada mil metros de pista ficou em 0,134 em 2016, subindo para 0,141 em 2017 (veja arte na página 14).
Os índices foram obtidos comparando as mortes por trecho com a quantidade de quilômetros de cada segmento – duplicado ou não. Em 2016, das 826 mortes nas estradas federais de Minas policiadas pela PRF, 614 ocorreram nos 4.564 quilômetros de pistas simples das BRs mineiras. As outras 212 mortes ocorreram nos 1.208 quilômetros de pistas duplas. No ano passado, foram 869 mortes no total, sendo 647 na mesma extensão de pistas simples e 222 nas rodovias duplicadas. Os números referentes a 2018 não estão consolidados, nem foram divididos por tipo de estrada, mas já se sabe que ao todo pelo menos 304 pessoas perderam a vida até junho nas rodovias mineiras, em uma dessas circunstâncias.
Para especialistas, motoristas, parentes de pessoas que morreram nas tragédias rodoviárias e para a própria PRF, a conclusão é simples: a duplicação é extremamente necessária para melhorar as condições de circulação e para eliminar as batidas que produzem maior número absoluto de vítimas em menos acidentes, porém, esse tipo de obra só tem resultado efetivo para reduzir a mortalidade nas vias se vier acompanhada de controle rigoroso de velocidade. Em Minas, esse controle é falho, seja por falta de radares ou por equipamentos de controle inoperantes por causa da burocracia ou pela descontinuidade dos contratos que regulam seu funcionamento.
Para constatar o perigo expresso pela alta velocidade, especialmente nas pistas duplicadas, bastam alguns minutos no acostamento em algum desses trechos observando caminhões, carros, motos e ônibus rasgando o asfalto acima dos limites permitidos. Para traduzir essa situação em números, o EM acompanhou na última semana uma das operações do Grupo de Fiscalização de Trânsito da Delegacia Metropolitana da PRF, usando um dos 28 radares móveis da corporação em Minas. Durante três horas, em dois pontos diferentes da BR-262, na Grande BH, 130 motoristas foram autuados acima dos limites permitidos – de 100 km/h para carros pequenos e 90 Km/h para veículos pesados, no km 365, em Juatuba, e de 80 km/h para todos os veículos no Km 376, em Florestal.
No primeiro ponto, o radar operado pelo agente da PRF Gledson Ferreira da Silva flagrou um veículo a 150km/h. No início do ano, o radar, naquela oportunidade operado pelo policial Marcelo Oliveira, flagrou uma BMW a 220km/h no mesmo ponto da BR-262, em Florestal. “Em uma rodovia duplicada não existe o mesmo risco de colisão frontal, mas há saídas de pista, capotagens, colisões com objeto fixo, entre outros. E quanto maior a velocidade, maior a gravidade do acidente”, destaca Gledson.
O inspetor Fábio Jardim, do Núcleo de Comunicação da PRF, diz que a mudança de perfil em uma rodovia precisa vir acompanhada de controle de velocidade e de infraestrutura adequada. “Com a melhoria da rodovia, alguns problemas são resolvidos, como a separação entre veículos transitando em sentidos contrários e traçados menos sinuosos, mas outros acabam surgindo, como o grande incremento da velocidade e o aumento dos riscos representados pela monotonia e pelo sono ao volante, que geram acidentes tão graves quanto aqueles que ocorrem em pistas simples”, afirma.
Impacto
O diretor da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), Dirceu Rodrigues Alves Júnior, explica que a energia cinética gerada pelo movimento dos veículos é a mesma tanto em uma colisão frontal de dois veículos a 60km/h cada quanto em uma batida de um veículo a 120 km/h em um objeto fixo. “A energia cinética produzida pelo aumento da velocidade é intensa. Quanto mais velocidade, mais energia cinética, e qualquer colisão, seja num objeto fixo ou num veículo que vai à frente ou no sentido contrário, a colisão é gravíssima. Quanto mais velocidade, mais chance de óbito no local do acidente”, alerta o médico.
O excesso de velocidade é exatamente uma das possibilidades para o acidente que tirou a vida do jovem Evandro Antônio Maia, de 26 anos, em dezembro de 2015, após uma capotagem na Rodovia Fernão Dias, trecho duplicado da BR-381 entre Minas e São Paulo. O carro em que ele estava, dirigido pelo amigo Roberto Marcos Guilherme, se descontrolou em uma curva em Igarapé, na Região Metropolitana de BH, e capotou. Os dois, que voltavam de uma festa em Itatiaiuçu, na Grande BH, morreram no local. “Com a capotagem, o carro foi parar do outro lado da pista e ficou muito danificado, o que leva a crer que estivesse em alta velocidade. Se algo tivesse sido feito antes para fiscalizar o limite permitido, meu filho poderia estar aqui comigo agora”, diz a mãe de Evandro, Maximiliana Maria da Silva, de 48.

Um desafio de mão dupla
O sociólogo e consultor em segurança no trânsito Eduardo Biavati avalia que, quando uma rodovia é duplicada, seu padrão de limite de velocidade também se altera. A estrutura melhora, com mais largura de faixas e presença de acostamento. “É uma via que permite velocidade média superior às rodovias de pistas simples. Quando se duplica uma estrada, isso não quer dizer que o risco acabou, por se ter eliminado um fator decisivo para a colisão frontal. A duplicação em si de uma estrada não é passe de mágica e não há experiência no mundo que mostre que as pessoas abaixaram a velocidade sem controle eletrônico”, adverte.
Já o mestre em engenharia de transportes pelo Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro Paulo Rogério Monteiro, embora reconheça a ameaça do excesso de velocidade nas rodovias duplicadas, chama a atenção para a necessidade de intervenção nas estradas de pistas simples, pelo fato de elas concentrarem os desastres mais violentos, com maior número de vítimas por acidente. Para ele, é de extrema importância considerar as ações necessárias para resolver o problema das rodovias não duplicadas, que ainda representam quase 80% da malha viária de Minas.

Risco por todo o país

O levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal a pedido da reportagem do EM para o cenário de Minas Gerais mostra uma realidade que se repete nacionalmente, de acordo com dados da pesquisa Acidentes Rodoviários e Infraestrutura, da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Nas pistas duplicadas, os números de 2017 registram 18.987 acidentes nas rodovias federais de todo o país, com 1.243 mortes nos 6.489km de extensão, o que significa uma letalidade de 0,191 morte por quilômetro. Já nas pistas simples, onde existe possibilidade de colisão frontal, foram 24.782 acidentes, com 3.497 mortes em 35.230km de extensão, média de 0,099 morte a cada quilômetro.
Fonte: www.em.com.br
Pelo que entendi a pesquisa mostra o numero de mortes por quilômetro. Posso estar enganado, porém não vi nenhum comparativo entre o fluxo de veiculos que passa nas estradas.
Se uma estrada tem um fluxo de veiculos muito maior me parece que razoavel que o de mortes também seja maior

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thiagobjj
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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por thiagobjj » 25 Nov 2020 14:32

Nem li a matéria, mas deve ser uma rodovia meio treta.

Eu fiquei 2 anos trabalhando em jundiai pegando fretado todos os dias pra ir e pra voltar. Eu ficava me cagando mesmo sendo a rodovia dos bandeirantes. O onibus era uma bosta.

Um fds o onibus que levava a gente, foi fazer algum evento, balada, viagem de fds, algo assim. Tentaram roubar o busao e chegaram a retirar o painel.

Segunda feira eu entro no busao ta o busao sem painel pra me buscar. Foi foda deu maior ziquezira.
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Braziliano
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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por Braziliano » 25 Nov 2020 14:34

Olha a possível solução ai:

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Wendell Oliveira
Wendell Oliveira
03/03/2020 às 5:00
Trem capaz de ligar Rio a São Paulo em 25 minutos pode chegar ao Brasil em 2025
Que tal viajar do Rio a São Paulo em menos de 25 minutos? É o que promete o Hyperloop, um novo meio de transporte capaz de alcançar velocidades superiores a 1.000 km/h.


A tecnologia, projetada pelo bilionário sul-africano Elon Musk, fundador da Tesla e da Spacex, está em fase de implementação em alguns países. Segundo o presidente da Hyperloop Transportation Technologies, uma das empresas que está desenvolvendo o projeto pode chegar ao Brasil em 2025.

O que é o Hyperloop?
O Hyperloop é basicamente uma cápsula pressurizada que circula dentro de um tubo quase a vácuo. A ideia é reproduzir em solo as mesmas condições encontradas pelos aviões na altitude.

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O transporte será feito por cápsulas que viajarão dentro de um tubo com baixa pressão atmosférica. No lugar de trilhos, há um sistema magnético, que fará as cápsulas “levitarem” dentro dos tubos.

trem hyperloop
Hyperloop: uma cápsula que “flutua” dentro de um tubo a vácuo. (Foto: Hyperloop TT/Divulgação)

Sem o atrito do vento ou dos trilhos, as cápsulas alcançariam velocidades que podem ultrapassar 1.000 km/h, com baixo consumo de energia. Para aproveitar a energia solar, o ideal é que o sistema não seja enterrado, como o metrô.

Uma viagem do Rio a São Paulo pelo Hyperloop, considerando as irregularidades do terreno, levaria menos de 25 minutos. Já o trajeto entre São Paulo e Campinas levaria cerca de seis minutos.

Os primeiros 5 km da linha do sistema hyperloop deverão estrear em 2021, nos Emirados Árabes, ligando Dubai a Abu Dhabi em 12 minutos. Outros projetos já estão sendo discutidos para outros países, como Indonésia e Índia.

Viabilidade do Hyperloop no Brasil
“O Brasil deve figurar na segunda leva de investimentos, prevista para daqui a cinco anos”, afirma Dirk Ahlborn, fundador e chairman da companhia, que virá ao Brasil, em março, para participar de um evento de tecnologia. As obras do primeiro empreendimento da Hyperloop TT começam este ano, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

Neste momento, o executivo trabalha para viabilizar parcerias com a iniciativa privada e tornar realidade o projeto no país. De acordo com Ahlborn, o mais provável é que o Hyperloop seja financiado por empresas, e não pelo governo.

trem rio sao paulo hyperloop
Cápsula do Hyperloop pode viajar a mais de 1.000 km/h (Foto: Hyperloop TT/Divulgação)

A Hyperloop TT tentou iniciar conversas com governos estaduais, mas elas não avançaram. Há dois anos, a companhia esteve próxima de construir um centro de inovação em Belo Horizonte, mas os planos não foram a frente por falta de recursos públicos.

Outro obstáculo para a implementação do projeto é a legislação brasileira. É necessário haver uma regulamentação específica para este modal de transporte. Segundo Ahlborn, a empresa vem conversando com o Governo Federal e espera alguma resposta ainda este ano.

Apesar de ser atrativa, a rota entre São Paulo e Rio de Janeiro não deve ser a primeira a receber o Hyperloop. O mais provável é que um trecho mais curto, como o entre a capital paulista e Campinas, por exemplo, seja viabilizado antes.

Já ouvimos essa história antes, e você? Será que agora vai?

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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por kyo_spirit » 25 Nov 2020 14:36

Braziliano escreveu:
25 Nov 2020 14:15
ESTRADAS JÁ DUPLICADAS EM MG MATAM MAIS POR QUILÔMETRO QUE AS DE PISTA SIMPLES

Caramba, essa foi uma grande surpresa pra mim.
Surpresa negativa e tbm preocupação, já q esse trecho SP/BH eu faço pelo menos 6 vezes todo ano :mf_depressed:

Aconteceu o contrário em SC
https://www.nsctotal.com.br/noticias/du ... tarinenses

A diferença entre um caso e outro deve ser pelo motivo apontado na reportagem do Estado de Minas q vc postou- controle de velocidade.
Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar (Seu Madruga).

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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por Masteron » 25 Nov 2020 15:19

Trem bala ligando SP-Rio é tipo Palmeiras trazer um mundial , nego fala que vai acontecer faz uns 50 anos já e nada.
15-40 anos: vc treina p ganhar atenção e aceitação dos outros
Depois: vc treina p manter os músculos e sanidade que ainda não o deixaram

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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por Kabeça Grande BJJ » 25 Nov 2020 15:34

Masteron escreveu:
25 Nov 2020 15:19
Trem bala ligando SP-Rio é tipo Palmeiras trazer um mundial , nego fala que vai acontecer faz uns 50 anos já e nada.
Nem vem. A gente ganha antes. Aí já é demais!


Mas porra, já perdi muita gente querida em acidente. Muitas com caminhão envolvido. Inacreditável como não se investe em ferrovia e hidrovia aqui nesse país. Até mesmo aviação barata com avião pequeno...
"Faz teu corre não e depende desses ladrões aí, pra ver" - Xira4e21

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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por Kabeça Grande BJJ » 25 Nov 2020 15:36

Ron escreveu:
25 Nov 2020 15:26
Eu jurava que estrada duplicada reduzia a quantidade de acidente por retirar ou pelo menos mitigar o risco da colisão frontal em ultrapassagens.
Se tiver controle de velocidade, reduz. Brasil tem q ter controle rígido de velocidade, é cultural, até nosso presida é uma amostra disso.
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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por lprj19 » 25 Nov 2020 18:28

Eu tenho certeza que as estradas duplicadas são mais seguras. Li agora com mais calma e parece que o Jornal de Minas só pegou o numero de mortes e dividiu pelo quantidade de quilometros de estradas duplicadas e estradas de mão dupla. Não levou em consideração o tráfego de carros nas rodovias. Com certeza, as rodovias duplicadas são as principais do estado e tem tráfego muito superior às estradas de mão dupla do interior. Sendo assim, considero os dados inconclusivos.
Editado pela última vez por lprj19 em 25 Nov 2020 18:30, em um total de 1 vez.

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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por Raul Nutti » 25 Nov 2020 18:59

Conheci muitas pessoas que morreram em acidente de carro, na minha faixa etária é o que mais mata.
Eu dirijo caminhão o dia todo e pego um trecho de estrada simples, imprudência em ultrapassagem eu vejo todos os dias, eu sempre comento que morre pouca gente em relação a tanta imprudência
"In wars, boy, fools kill other fools for foolish causes"
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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por Latino » 26 Nov 2020 10:03

Braziliano escreveu:
25 Nov 2020 14:15
ESTRADAS JÁ DUPLICADAS EM MG MATAM MAIS POR QUILÔMETRO QUE AS DE PISTA SIMPLES

O cara vê a estrada toda bonitinha duplicada, aí se sente mais seguro e mete o pé.

Outra coisa que atrapalha aqui em MG é a fiscalização praticamente nula, inclusive dentro das cidades, é muito comum encontrar motoristas bêbados na rua, principalmente entre sexta de noite e domingo a tarde. Eu tenho medo de sair de moto nesses dias. Entre todos meus familiares, amigos e companheiros de trabalho, eu sou o único que gasta com uber quando sai pra beber.
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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por Debulho » 26 Nov 2020 10:14

Kabeça Grande BJJ escreveu:
25 Nov 2020 15:34
Nem vem. A gente ganha antes. Aí já é demais!


Mas porra, já perdi muita gente querida em acidente. Muitas com caminhão envolvido. Inacreditável como não se investe em ferrovia e hidrovia aqui nesse país. Até mesmo aviação barata com avião pequeno...
Falta de interesse e corporativismo.

Ministro da Infra está com projeto forte de cabotagem e os caminhoneiros já estão numa choradeira e prometendo protestos.

Brasil é um país fadado a dar errado. Cada um só pensa no seu rabo e que se foda o resto.

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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por Tartaruga » 26 Nov 2020 15:34

lprj19 escreveu:
25 Nov 2020 18:28
Eu tenho certeza que as estradas duplicadas são mais seguras. Li agora com mais calma e parece que o Jornal de Minas só pegou o numero de mortes e dividiu pelo quantidade de quilometros de estradas duplicadas e estradas de mão dupla. Não levou em consideração o tráfego de carros nas rodovias. Com certeza, as rodovias duplicadas são as principais do estado e tem tráfego muito superior às estradas de mão dupla do interior. Sendo assim, considero os dados inconclusivos.
É a explicação que parece mais provável, tem que considerar todas as variáveis.
A vida não é palco, é trincheira!

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Re: Acidente gravíssimo entre as cidades de Taguaí e Taquarituba c/ ao menos 40 mortos

Mensagem por Kabeça Grande BJJ » 26 Nov 2020 15:56

Latino escreveu:
26 Nov 2020 10:03
O cara vê a estrada toda bonitinha duplicada, aí se sente mais seguro e mete o pé.

Outra coisa que atrapalha aqui em MG é a fiscalização praticamente nula, inclusive dentro das cidades, é muito comum encontrar motoristas bêbados na rua, principalmente entre sexta de noite e domingo a tarde. Eu tenho medo de sair de moto nesses dias. Entre todos meus familiares, amigos e companheiros de trabalho, eu sou o único que gasta com uber quando sai pra beber.
Minas tem mesmo a cultura da cachacinha tão enraizada a ponto de influenciar a pouca fiscalização nesse sentido, será?
"Faz teu corre não e depende desses ladrões aí, pra ver" - Xira4e21

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