RequintesDePuberdade escreveu:rsrsrsrsrs
Não é isso, mas você vai ter muito mais chances de sucesso profissional se fizer direito, engenharia, etc. numa uninove do que ciências sociais, historia ou pedagogia numa publica...
Muita gente comete o erro de achar que fazer qualquer curso numa publica é melhor do que qualquer curso numa particular e cai em cursos como os que citei acima que não tem muito opções de emprego...
Cara, como alguém com 18/20 anos vai fazer como primeiro e único curso Filosofia ou Ciências Sociais...
Vai dar merda. kkkk E NÃO apenas por visão politica do curso. Pode ser qualquer uma, mas não tem perspectivas no mercado de trabalho por aqui.
O cara vai chegar no ultimo ano e é...fiz merda...kkkk
É só o toque que eu daria ao meu filho.
Tem curso que é pra fazer já estabelecido na vida como uma segunda formação universitária ou então o cara fazer direito de manha numa particular e filosofia a noite na publica, como eu já vi...
Concordo com vc que o cara que tá saindo do ensino médio não deve pensar que qualquer curso em uma federal será melhor do que cursar uma particular. Como você disse, o cara muitas vezes sai da pública com um diploma, se depara com o mercado de trabalho para daí pensar: "Bom, e, agora, o que vou fazer". Mas o problema disso não acho que está propriamente nas ofertas de emprego, mas sim na afinidade/interesse do aluno no curso e em como aproveitou o tempo na faculdade.
Situação semelhante ocorre com muita gente que se forma em direito ou alguma engenharia em um particular qualquer. Essa galera entra pra determinados cursos achando que o diploma lhes trará oportunidade vasta de emprego e de bons salários, mas a realidade atual não é essa. Tenho amigos formados em direito que comentam como tá difícil arrumar um bom emprego na iniciativa privada (um deles chegou até a a falar que, se tivesse um filho, recomendaria fazer qualquer curso menos direito kkk). Ainda dá pra conseguir vaga em escritório, mas, só com o diploma de bacharel e experiência de estagiário, não dá pra ter grandes expectativas de salário. O mercado tá inflado de engenheiros e advogados. Se o cara não se esforçar durante a graduação e/ou se capacitar depois, não deve ter grandes expectativas com relação a empregos e salários.
Essa dúvida entre cursar disciplinas como história, filosofia, ciências sociais numa federal ou optar por fazer direito em uma particular, pode acreditar que a maioria dos alunos que estão matriculados naqueles primeiros cursos passaram. Inclusive, boa parte dos alunos, ainda deve ter tido pressão dos pais para que optassem por cursar direito em uma particular. Muita gente vai quebrar a cara optando por um ou por outro caminho. Mas acho que é muito melhor um cara que gosta de história, filosofia ou ciências sociais entrar para a federal - pelo menos, para ver como é que é já que não pagará mensalidade para isso -, do que entrar para uma curso motivado apenas pela crença de que com o diploma trará boas oportunidades de emprego. Formado em história, geografia, música, filosofia ou ciências sociais o cara pode pegar o diploma de bacharel e licenciado. Se ele tiver interesse em ter uma carreira acadêmia, tenta o mestrado, doutorado e depois uma carreira como professor/pesquisador universitário. Se ele quiser arrumar logo um emprego, haverá sempre oportunidade para quem quer ser professor do ensino básico. Assim como no caso de advogados que atuam na iniciativa privada, o salário não é dos melhores para quem tá começando na carreira de professor, mas, no longo prazo, se dedicando e se qualificando, poderá sim almejar bons salários.
Por fim, acho que essa pressão de escolher o curso que dará a melhor oportunidade de emprego para o jovem que quer entrar em uma universidade não é uma coisa muito boa. Essa fase da vida do jovem é para o cara quebrar a cara mesmo, aprender a ser independente. Escolhe um curso e abandona. Escolhe outro e abandona também. Consegue o diploma em um e vai trabalhar em uma área que não tem relação nenhuma com a sua formação universitária. Acho que essa pressão é até um dos problemas do ensino no Brasil. Escolas particulares e públicas oferecem o ensino médio em formato de cursinho para vestibular. Assim, oferecem uma formação igual para gente com interesses e afinidades completamente diferentes, ao invés de prepará-los para o mercado de trabalho ou para a vida universitária - no meu caso, passei os três anos do ensino médio quebrando a cabeça com física e química, mas quando cheguei na universidade nunca tinha me perguntado o que é história ou o que o historiador faz. Pensamos mais em uma prova feita durante dois dias de um final de semana, do que na vida depois da escola, assim como valorizamos mais um papel em que tá escrito "Diploma" do que na formação propriamente dita - competências e capacidades.