sim, a Bíblia é como um livre de auto ajuda e fantasia ao mesmo tempo,Philly Shell escreveu:Mesmo que Jesus não tenha sido o filho de Deus (podem rir, mas acredito, sim! Acho que Jesus é o filho de Deus), os ensinamentos que Ele deixou são excelentes! Acho que isso não tem como negar. Amor ao próximo, humildade, perdão, entre outras coisas que Ele ensinou, são excelentes ensinamentos.
Lógico que crença cristã cairia por terra se não acreditar em sua divindade, mas ainda da para tirar muita coisa boa de sua vida (sem precisar acreditar em sua divindade).
João, qual a posição dos acadêmicos a respeito do Sudário de Turim?
Prof. Australiano lança desafio sobre a existência de Jesus
Re: Prof. Australiano lança desafio sobre a existência de Je
- Queixodevidro
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Re: Prof. Australiano lança desafio sobre a existência de Je
Olá, eu tenho um ponto de vista que tirei da Literatura. Tem esse escritor grego, na verdade sírio, que escreveu por volta dos anos 180 D.C. o Luciano de Samosata, que faz parte de uma linhagem de escritores satíricos, da qual nosso Machado de Assis também faz parte, que escreveu um livro chamado A Passagem do Peregrino. Nesse livro ele conta a história (fictícia e satírica) de Proteus, um filósofo que saiu, digamos, fugido, de sua cidade natal, por ter sido acusado de assassinar seu pai. Mas o que interessa aqui é o seguinte trecho do livro, que narra a sua chegada à região conhecida como Palestina:
“Foi então que ele [Proteus] conheceu a maravilhosa doutrina dos cristãos, associando-se a seus sacerdotes e escribas na Palestina. (...) E o consideraram como protetor e o tiveram como legislador, logo abaixo do outro [legislador], aquele que eles ainda adoram, o homem que foi crucificado na Palestina por dar origem a este culto.(...) Os pobres infelizes estão totalmente convencidos que eles serão imortais e terão a vida eterna, desta forma eles desprezam a morte e voluntariamente se dão ao aprisionamento; a maior parte deles. Além disso, seu primeiro legislador os convenceu de que eram todos irmãos, uma vez que eles haviam transgredido, negando os deuses gregos, e adoram o sofista crucificado vivendo sob suas leis." (Passagem do Peregrino, 11 e 13) [19]"
Apesar de ser uma ficção, a história contada por um escritor grego (sírio) não cristão, que se refere com ironia ao possível Jesus histórico me parece bastante interessante e me faz acreditar que o cara, além de ter existido mesmo, era o cara, revolucionário.
“Foi então que ele [Proteus] conheceu a maravilhosa doutrina dos cristãos, associando-se a seus sacerdotes e escribas na Palestina. (...) E o consideraram como protetor e o tiveram como legislador, logo abaixo do outro [legislador], aquele que eles ainda adoram, o homem que foi crucificado na Palestina por dar origem a este culto.(...) Os pobres infelizes estão totalmente convencidos que eles serão imortais e terão a vida eterna, desta forma eles desprezam a morte e voluntariamente se dão ao aprisionamento; a maior parte deles. Além disso, seu primeiro legislador os convenceu de que eram todos irmãos, uma vez que eles haviam transgredido, negando os deuses gregos, e adoram o sofista crucificado vivendo sob suas leis." (Passagem do Peregrino, 11 e 13) [19]"
Apesar de ser uma ficção, a história contada por um escritor grego (sírio) não cristão, que se refere com ironia ao possível Jesus histórico me parece bastante interessante e me faz acreditar que o cara, além de ter existido mesmo, era o cara, revolucionário.
A felicidade não é um prêmio ao final do caminho, ela é o caminho. TEAM TIGER
Re: Prof. Australiano lança desafio sobre a existência de Je
Não conhecia esse autor grego... Muito boa essa referência, Queixodevidro.Queixodevidro escreveu:Olá, eu tenho um ponto de vista que tirei da Literatura. Tem esse escritor grego, na verdade sírio, que escreveu por volta dos anos 180 D.C. o Luciano de Samosata, que faz parte de uma linhagem de escritores satíricos, da qual nosso Machado de Assis também faz parte, que escreveu um livro chamado A Passagem do Peregrino. Nesse livro ele conta a história (fictícia e satírica) de Proteus, um filósofo que saiu, digamos, fugido, de sua cidade natal, por ter sido acusado de assassinar seu pai. Mas o que interessa aqui é o seguinte trecho do livro, que narra a sua chegada à região conhecida como Palestina:
“Foi então que ele [Proteus] conheceu a maravilhosa doutrina dos cristãos, associando-se a seus sacerdotes e escribas na Palestina. (...) E o consideraram como protetor e o tiveram como legislador, logo abaixo do outro [legislador], aquele que eles ainda adoram, o homem que foi crucificado na Palestina por dar origem a este culto.(...) Os pobres infelizes estão totalmente convencidos que eles serão imortais e terão a vida eterna, desta forma eles desprezam a morte e voluntariamente se dão ao aprisionamento; a maior parte deles. Além disso, seu primeiro legislador os convenceu de que eram todos irmãos, uma vez que eles haviam transgredido, negando os deuses gregos, e adoram o sofista crucificado vivendo sob suas leis." (Passagem do Peregrino, 11 e 13) [19]"
Apesar de ser uma ficção, a história contada por um escritor grego (sírio) não cristão, que se refere com ironia ao possível Jesus histórico me parece bastante interessante e me faz acreditar que o cara, além de ter existido mesmo, era o cara, revolucionário.
A passagem do Cara deve ter sido uma revolução mesmo, marcou a época.
Gosto de lembrar que contar o Tempo pela idade de alguém é inacreditável
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