Belfort admite: "Parecia briga de bar"
Enviado: 30 Mai 2015 10:15
Belfort admite falha técnica contra Weidman: “Parecia briga de bar”

Vitor Belfort recebeu a imprensa em sua academia no RJ – Erik Engelhart
Vitor Belfort conversou com a imprensa no Brasil pela primeira vez desde que sofreu a derrota para Chris Weidman no UFC 187. Nesta sexta-feira (29), o carioca realizou uma coletiva de imprensa em sua academia no Rio de Janeiro e abriu o jogo sobre a tentativa frustrada de capturar o cinturão dos pesos médios (84kg) do Ultimate.
Na luta, Belfort começou melhor e acertou Weidman com uma sequência de socos que abriu um corte no supercílio do americano e fez seu nariz sangrar. Mas o ‘Fenômeno’ diminuiu o ritmo, abrindo a brecha para o campeão derrubar, trabalhar o ground and pound e conquistar o nocaute ainda no primeiro round.
Durante a coletiva, o brasileiro confirmou que entrou no combate com o ombro lesionado e admitiu que faltou paciência no combate, garantindo que se tivesse segurado a enxurrada de golpes, teria conseguido nocautear Weidman.
“Eu gastei muita coisa ali. Se eu desse um passo para trás, esperasse um pouquinho, eu nocautearia. Tenho certeza que eu conseguiria o nocaute. Mas eu comecei a golpear com a mão esquerda, não golpeei muito com a mão direita porque o ombro saiu do lugar, então não conseguia jogar golpes fortes. Ali foi o momento dele. Ele é muito duro na parte de solo, é a força dele”, disse o atleta, reconhecendo que se cansou durante a luta.
“Você não consegue dar uma rajada de socos sem sentir um certo cansaço, mas não foi um cansaço que me impossibilitasse de lutar. Quando a gente caiu no solo, ele conseguiu estabilizar o peso e conseguiu golpear. Ele teve o momento dele. (…) Na luta, eu acho que poderia ter um pouco mais de paciência. Um passo atrás no momento certo. Eu vi que ele estava se fechando, então eu deveria ter tentado uma finta, ou talvez um passo atrás e mais chutes”, afirmou.
Apesar da derrota, Belfort garantiu que já superou a tristeza de ter sido superado, mas não sem analisar minuciosamente o combate e anotar todos os erros cometidos. Em momento descontraído, ele chegou a comparar sua performance a uma briga de bar.
“Fiquei seis horas assistindo ao filme [da luta]. Eu estava quase me socando. Parecia aqueles caras no bar. Como você parte para cima desse jeito? Eu e o Vitor Belfort ficamos conversando. Falei: ‘Como é que você faz isso? Por que não usou sua experiência? Por que não deu um passo atrás?’ São erros. Você comete erros que têm que ser corrigidos”, disse.
Por conta da lesão no ombro, Belfort precisará ficar de molho por ao menos seis semanas, mas não precisará passar por cirurgia. Agora, o lutador planeja passar um período de férias com sua família, mas assegura que pendurar as luvas não passa pela sua cabeça.
“Minha família me apoia muito, Mas o que é aposentadoria? O que é velhice, juventude? Tudo o que você faz fora do tempo é negativo. Tudo tem seu tempo. (…) Enquanto eu tiver essa alegria, essa vontade, quem sabe a gente não vai ter eu com 89 anos no octógono. Será que dá?”
Fonte: http://www.agfight.com.br

Vitor Belfort recebeu a imprensa em sua academia no RJ – Erik Engelhart
Vitor Belfort conversou com a imprensa no Brasil pela primeira vez desde que sofreu a derrota para Chris Weidman no UFC 187. Nesta sexta-feira (29), o carioca realizou uma coletiva de imprensa em sua academia no Rio de Janeiro e abriu o jogo sobre a tentativa frustrada de capturar o cinturão dos pesos médios (84kg) do Ultimate.
Na luta, Belfort começou melhor e acertou Weidman com uma sequência de socos que abriu um corte no supercílio do americano e fez seu nariz sangrar. Mas o ‘Fenômeno’ diminuiu o ritmo, abrindo a brecha para o campeão derrubar, trabalhar o ground and pound e conquistar o nocaute ainda no primeiro round.
Durante a coletiva, o brasileiro confirmou que entrou no combate com o ombro lesionado e admitiu que faltou paciência no combate, garantindo que se tivesse segurado a enxurrada de golpes, teria conseguido nocautear Weidman.
“Eu gastei muita coisa ali. Se eu desse um passo para trás, esperasse um pouquinho, eu nocautearia. Tenho certeza que eu conseguiria o nocaute. Mas eu comecei a golpear com a mão esquerda, não golpeei muito com a mão direita porque o ombro saiu do lugar, então não conseguia jogar golpes fortes. Ali foi o momento dele. Ele é muito duro na parte de solo, é a força dele”, disse o atleta, reconhecendo que se cansou durante a luta.
“Você não consegue dar uma rajada de socos sem sentir um certo cansaço, mas não foi um cansaço que me impossibilitasse de lutar. Quando a gente caiu no solo, ele conseguiu estabilizar o peso e conseguiu golpear. Ele teve o momento dele. (…) Na luta, eu acho que poderia ter um pouco mais de paciência. Um passo atrás no momento certo. Eu vi que ele estava se fechando, então eu deveria ter tentado uma finta, ou talvez um passo atrás e mais chutes”, afirmou.
Apesar da derrota, Belfort garantiu que já superou a tristeza de ter sido superado, mas não sem analisar minuciosamente o combate e anotar todos os erros cometidos. Em momento descontraído, ele chegou a comparar sua performance a uma briga de bar.
“Fiquei seis horas assistindo ao filme [da luta]. Eu estava quase me socando. Parecia aqueles caras no bar. Como você parte para cima desse jeito? Eu e o Vitor Belfort ficamos conversando. Falei: ‘Como é que você faz isso? Por que não usou sua experiência? Por que não deu um passo atrás?’ São erros. Você comete erros que têm que ser corrigidos”, disse.
Por conta da lesão no ombro, Belfort precisará ficar de molho por ao menos seis semanas, mas não precisará passar por cirurgia. Agora, o lutador planeja passar um período de férias com sua família, mas assegura que pendurar as luvas não passa pela sua cabeça.
“Minha família me apoia muito, Mas o que é aposentadoria? O que é velhice, juventude? Tudo o que você faz fora do tempo é negativo. Tudo tem seu tempo. (…) Enquanto eu tiver essa alegria, essa vontade, quem sabe a gente não vai ter eu com 89 anos no octógono. Será que dá?”
Fonte: http://www.agfight.com.br

